quarta-feira, 28 de novembro de 2007

A importância do abdomen bem trabalhado



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre A importância do abdomen bem trabalhado.


O desenvolvimento da parede abdominal constitui um dos objetivos básicos da maioria dos programas de exercícios de condição física geral. No entanto, muitos indivíduos têm como único objetivo ter uma "barriga de tanquinho", e não sabem o porque da importância de ter uma musculatura abdominal bem desenvolvida. Na mulher, o trabalho abdominal assume particular destaque, nomeadamente após algumas condições específicas da mulher, tais como a gravidez e parto, devendo, no entanto, ser encarado com certo cuidado, dado ao fato de estar associado ao aumento da pressão intra-abdominal e ao possível desencadeamento da condição clínica de incontinência urinária de esforço.

ANATOMIA DA MUSCULATURA ABDOMINAL

O abdômen humano é a parte do tronco entre o tórax e a pelve (quadril). É a maior cavidade que temos no nosso corpo. Ele "guarda" a grande maioria dos órgãos, como o estômago, intestino delgado, fígado, vesícula biliar, pâncreas, baço, rins, bexiga, útero, óvarios; além da arteria aorta abdominal e da veia cava inferior. O abdomên não apresenta arcabouço ósseo, tendo suas estrutura composta por paredes musculares. Apenas a parte posterior é formada pelas vértebras, de T12 até a última sacral, pois há uma continuidade entre o abdomên e a pelve.


O abdômen se subdivide em reto abdominal, os oblíquos interno e externo do abdômen e o transverso do abdômen.

O reto abdominal segue pelas quinta, sexta e sétima costelas e o processo xifóide do esterno à sínfise púbica. Ele flexiona as colunas lombar e torácica. Ou seja, ele realiza a flexão do tronco e do quadril.
O obliquo externo do abdômen segue entre os ângulos inferiores das últimas oito costelas ao ângulo externo da metade média da crista ilíaca. Ele flexiona contralateralmente (para o lado oposto) e faz a rotação das colunas lombar e torácica. O oblíquo interno do abdômen segue entre o ângulo exterior do meio dos dois terços da crista ilíaca e as sétima, oitava e nona costelas. Ele flexiona e, ipsilateralmente (para o mesmo lado), faz a rotação das colunas lombar e torácica.

O transverso do abdômen segue entre as seis costelas inferiores e a metade média do ângulo interno da crista ilíaca, a linha Alba (formada pela face sobreposta dos músculos abdominais) e o púbis. Sua principal função, envolvendo a coluna vertebral, é a de auxiliar a rotação lateral ipsilateral das colunas torácica e lombar. Além de promover a contenção dos órgãos e vísceras e auxiliar o diafragma no movimento respiratório.

A musculatura abdominal é responsável pela manutenção de nossa postura, associada à ação dos músculos eretores da coluna e dos membros inferiores. Alterações no padrão de força dessa musculatura podem prejudicar a postura, facilitando o aparecimento de eventuais problemas posturais e dores associadas.
  
Importância do Diafragma

O diafragma é um músculo estriado esquelético em forma de cúpula e é o principal responsável pela respiração humana (também é auxiliado pelos músculos intercostais e outros músculos acessórios); serve de fronteira entre a cavidade torácica e a abdominal; está coberto pelo peritônio em sua face inferior, e é adjacente à pleura parietal em sua face superior.

O diafragma possui tendões periféricos que se ligam anteriormente ao osso esterno ou ao processo xifóide do esterno; lateralmente às seis costelas inferiores (7ª, 8ª, 9ª e 10ª costelas, e ápices das 11ª e 12ª que são as costelas flutuantes) e às cartilagens costais correspondentes; e posteriormente às três vértebras lombares superiores.
Dos ligamentos periféricos saem feixes musculares que correm radialmente para unir-se no centro tendíneo. Os feixes musculares formam uma lâmina contínua, mas mesmo assim a musculatura do diafragma é dividida em três partes:
- a parte esternal, fixada na parte posterior do processo xifóide do esterno.
- a parte costal, cujos feixes se ligam às cartilagens costais inferiores e às costelas correspondentes. A lâmina muscular da parte costal se arruma de modo a formar um desenho "semi-esférico" como uma concha, que será as cúpulas diafragmáticas direita e esquerda.
- a parte lombar, que se liga às três vértebras lombares superiores, e forma os pilares diafragmáticos direito e esquerdo, que sobem para o centro tendíneo.
Superiormente ao diafragma, há os ligamentos frenicopericárdicos, que ligam a base do pericárdio à face superior do diafragma.

Aberturas no diafragma

Caso não houvesse aberturas no corpo do diafragma, o tórax seria totalmente isolado do abdómen. Contudo, existem algumas aberturas necessárias para permitir a passagem de certas estruturas, são elas:
o forame da veia cava, que se localiza no centro tendíneo do diafragma.
o hiato aórtico, estrutura que passa posteriormente ao ligamento arqueado mediano. Este hiato não chega a perfurar a musculatura do diafragma, e passa entre as vértebras torácicas inferiores e o diafragma.

Movimento do diafragma

Durante a inspiração, a cúpula diafragmática se contrai e desce, reduzindo a pressão intratorácica e comprimindo as vísceras abdominais. Esta manobra auxilia a entrada do ar nos pulmões e também a circulação sanguínea na veia cava inferior (que passa pelo forame da veia cava no diafragma). A descida do diafragma resulta também no aumento do diâmetro vertical do tórax.
Na expiração ocorre o processo inverso, o diafragma relaxa e sobe, aumentando a pressão intratorácica e expulsando o ar dos pulmões.
Seus movimentos são importantes para a tosse, espirros, parto e defecação.

ENTENDENDO A EFICIÊNCIA DOS EXERCÍCIOS ABDOMINAIS

Para melhor entendermos como trabalhar o músculo abdominal é preciso primeiramente saber como ele é constituído em relação as suas fibras musculares e qual tipo de contração é mais eficaz para essa musculatura.
As fibras musculares esqueléticas diferem-se quanto ao tempo que levam para se contrair, podendo haver uma diferença de até cinco vezes mais tempo no estímulo e resposta de contração, se compararmos as fibras de contração lenta com as rápidas.
As fibras musculares lentas estão adaptadas à realização de trabalho contínuo, possuem maior quantidade de mitocôndrias (organelas responsáveis pela produção de energia), maior irrigação sanguínea e grande quantidade de mioglobina, capaz de estocar bastante oxigênio. As fibras rápidas, por sua vez, são pobres em mioglobina, estão presentes em músculos adaptados à contrações rápidas e fortes.
O abdomên por ter grande função de sustentação do corpo humano, mantendo o tronco ereto contra a gravidade, tem sua em sua composição uma maior quantidade de fibras lentas, porém é sabido que também tem muitas fibras rápidas, responsáveis pelos movimentos dinâmicos e velozes realizados pelo tronco e quadril, principalmente quando nos referimos aos desportos e atividades físicas.

No que se refere à contração muscular, devemos saber que existem dois tipos de contrações musculares: contração isotônica e contração isométrica.

A contração isotônica refere-se a uma contração em que um músculo encurta enquanto exerce uma força constante que corresponde à carga que está sendo erguida pelo músculo. Divide-se em concêntrica e excêntrica. Na concêntrica a contração vence a resistência e há o encurtamento muscular e na excêntrica a resistência vence a contração havendo o alongamento muscular.
A contração isométrica refere-se a uma contração em que o comprimento externo do músculo não se altera, pois a força gerada pelo músculo é insuficiente para mover a carga à qual está fixado. No corpo, a maioria das contrações é uma combinação de ambas contrações.

Ambos os estímulos são utilizados pela musculatura abdominal em nosso dia-a-dia. Então devemos trabalhar este grupamento muscular em sua especificidade, ou seja, devemos realizar exercícios dinâmicos e estáticos, para trabalhar todos os tipos de fibras musculares e nos prepararmos para as condições mais diversificadas do nosso cotidiano.

 Como Obter um Abdômen Definido

Primeiramente, é preciso avaliar a quantidade de gordura sobre os músculos abdominais (ou, em termos mais simples, o tamanho da "barriguinha"), pois como sabemos, é possível definir o abdômen com a prática de exercícios abdominais, porém a definição ficará escondida pela camada de gordura.
Se for o caso, deve-se avaliar a possibilidade de um programa de emagrecimento, associado a exercícios aeróbios, além de outros exercícios para promover a perda de peso. A prática de exercícios físicos ajudará na queima de calorias de maneira global, permitindo assim a diminuição do percentual de gordura na região abdominal, tornando a definição abdominal bem visível.

Na hora de escolher qual tipo de abdominal realizar, devemos ter em mente que o abdômen é um músculo como outro qualquer do nosso corpo, ele precisa do estímulo mais adequado, seguido de repouso e supercompensação para então desenvolver. Com isso, deve-se trabalhar esta musculatura como um todo, trabalhando todas as partes do abdômen, realizando os movimentos naturais de cada segmento muscular (flexão do tronco, flexão do quadril, flexão associada à rotação do tronco, flexão lateral do tronco), Uma outra área do abdômen de grande importância, que a maioria das pessoas freqüentemente se esquecem é o abdômen transverso. Esta parte do abdômen tem grande importância na respiração, na contenção de vísceras e órgãos, e no aumento da pressão intra-abdominal, que é uma força resultante da pressão do abdômen e do diafragma, que protegem a coluna lombar contra a pressão intra-discal, efeito nocivo exercido sobre a coluna pela força da gravidade.

O abdômen transverso é desenvolvido através de exercícios respiratórios e posturais, realizados de forma voluntária e consciente, através de atividades como yoga, tai chi chuan, pilates, rpg, entre outros.

O restante da musculatura abdominal deve ser trabalhada em dias alternados, ou separar a fase de treinamento intercalando as áreas do abdômen a serem trabalhadas. Numa fase do treinamento é aconselhável utilizar um volume grande com pouca intensidade, ou seja, muita repetição e praticamente nada, ou muito pouca sobrecarga. E numa outra fase do treinamento, deve-se diminuir o volume e aumentar a intensidade, invertendo todo o processo. Em relação à velocidade de execução do movimento, deve-se trabalhar com baixas velocidades no intuito de gerar um estímulo tênsil, para hipertrofiar o abdômen – neste caso, a fase excêntrica deve ser bem mais lenta que a fase concêntrica, numa escala de 2:1 ou 3:1 – e usar velocidade média a alta, no intuito de gerar um estímulo metabólico e de resistência da musculatura. Também é aconselhável desenvolver a força estática da musculatura, através de sustentação em flexão do tronco e quadril, assim como através de exercícios posturais.

Realizando os exercícios regularmente e conseguindo diminuir o percentual de gordura abdominal, você terá um abdômen definido e bem desenhado, promovendo uma boa postura, uma boa capacidade respiratória, um bom equilíbrio na relação postural no que diz respeito à região anterior e posterior do tronco, assim como também terá um melhor controle urinário, por ter bem desenvolvido a musculatura do assoalho pélvico.

RISCOS DA GORDURA LOCALIZADA NA REGIÃO ABDOMINAL

Um estudo cientifico constatou que pacientes ignoram que gordura abdominal aumenta risco de enfarte – A maioria dos pacientes, e até mesmo alguns médicos, não sabe que a circunferência da cintura é um importante fator de risco para doenças cardíacas, que matam 17 milhões de pessoas todos os anos no mundo. Uma pesquisa internacional divulgou que apenas uma minoria dos pacientes e que cerca de 60% dos médicos sabem que, quanto maior a cintura, maior o risco de ter um enfarte.
Uma cintura de mais de 88 cm para mulheres e 102 cm para homens, considerando a América do Norte, representa um risco maior de doença cardíaca. Os números são ligeiramente menores para as Américas Latina e Central, para o Oriente Médio, para a Índia e para a Ásia, com 80 cm para mulheres e 90 cm para os homens.

O sobrepeso e a obesidade são calculados pelo índice de massa corporal (IMC), obtido pela divisão do peso em quilos pela altura em metros ao quadrado. Um IMC acima de 25 representa sobrepeso, e acima de 30, obesidade. Mas a circunferência da cintura tem se mostrado um indicador mais preciso, porque também está ligada a outros fatores de risco como o colesterol alto, a diabete tipo 2 e a hipertensão.

Mais de metade dos pacientes sob risco de doenças cardíacas disseram que nunca foram informados por seu médico sobre a ligação entre a gordura abdominal e o risco elevado de problemas cardíacos.
Os cardiologistas estão vivamente interessados no problema da obesidade. Não que antes eles não estivessem preocupados, mas é que os últimos achados científicos mostram claramente que o excesso de gordura no abdômen (e em particular dentro do abdômen) é um dos fatores mais importantes para o infarto do miocárdio e o derrame cerebral.

De acordo com esses estudos, se no Brasil hipoteticamente ninguém tivesse excesso de gordura no abdômen, haveria uma redução de 45% no número de infartos.

E por que esse tipo de gordura causa problemas cardiovasculares? De uma maneira didática, porque, em excesso, as células de gordura abdominal produzem substâncias que podem causar hipertensão arterial, diminuição do colesterol bom, aumento os triglicérides e diabetes, entre outras alterações que são grandes fatores de risco cardiovascular.

Tenha Exercícios de Treinamento Funcional




Saiba mais sobre a Dor Muscular



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Saiba mais sobre a Dor Muscular.

 
 
Após ficarmos por bastante tempo sem praticar exercícios e voltamos a praticá-los, ou quando começamos uma nova rotina de exercícios, a maioria de nós experimenta dor e rigidez nas articulações e nos músculos exercitados. Atividades físicas incomuns ou atividades que não estamos acostumados causam dor surda no músculo, mas o que seria esta dor e como ela é gerada?

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O que é a dor?
A dor é um mecanismo de proteção ativado diante da possibilidade de ocorrência, ou após o aparecimento, de lesões, e faz com que o indivíduo reaja para remover o estímulo álgico (de dor). Os receptores da dor são terminações nervosas livres suscetíveis a estímulos mecânicos, térmicos e químicos.
Uma dor temporária (dor aguda) pode persistir por várias horas imediatamente após um exercício extraordinário, enquanto uma dor residual (dor crônica), ou dor muscular de início tardio (DMIT), pode aparecer a seguir e durar por 2 a 4 dias.
Possíveis causas da dor
A causa exata da dor muscular é de início desconhecida. No entanto, segundo Foss (2000), foram levantadas três teorias diferentes:
- Teoria da Ruptura (laceração) Tecidual. Essa teoria propõe que o dano tecidual, como ruptura (lacerações minúsculas) de fibras musculares, ou dano de seus componentes contráteis, pode explicar a mialgia (dor muscular);
- Teoria do Espasmo. Nesta teoria, são sugeridos três estágios de ação: (a) o exercício produz isquemia dentro dos músculos ativos; (b) a isquemia resulta acúmulo de uma "substância dolorosa" desconhecida que estimula as terminações nervosas do músculo responsáveis pela percepção da dor; e (c) a dor desencadeia um espasmo muscular reflexo que causa mais isquemia, e o ciclo todo se repete;
- Teoria do Tecido Conjuntivo. Essa teoria sugere que os tecidos conjuntivos, incluindo os tendões, são lesados durante a contração, causando assim dor muscular. Convém lembrar que, durante as contrações excêntricas, o músculo alonga-se sob tensão, distendendo assim os elementos do tecido conjuntivo associados tanto aos tendões quanto às fibras musculares;
Já McArdle (1998), cita as três teorias de Foss e complementa com mais três:
- Alterações na pressão osmótica que causam retenção de líquidos nos tecidos circundantes;
- Alteração no mecanismo celular para a regulação do cálcio; ou seja, as alterações no pH, nos níveis dos fosfatos de alta energia, no equilíbrio iônico ou na temperatura observadas com um exercício incomum podem produzir grandes alterações na estrutura e função do retículo sarcoplasmático. Isso resulta em uma depressão no ritmo de captação de Ca 2+ assim como em sua velocidade de liberação, produzindo um aumento na concentração de Ca2+ livre quando penetra rapidamente no citosol das fibras lesadas. Essa sobrecarga de Ca2+ intracelular pode contribuir para o processo autolítico, que degrada as estruturas com e sem potencial contrátil dentro do músculo lesado. Isso é responsável por uma redução na capacidade de produzir força e por uma eventual dor muscular;
- Uma combinação dos fatores acima citados.
A causa exata da dor muscular é desconhecida, porém o grau de desconforto depende em grande parte da intensidade e duração do esforço e do tipo de exercício realizado. Não é a força muscular absoluta propriamente dita, mas sim a magnitude da sobrecarga ativa imposta a uma fibra muscular que desencadeia o dano muscular e a dor resultante (MCARDLE et al., 1998).
Dor durante os exercícios (Dor Aguda)
Este tipo de dor muscular aguda que, como o nome indica, ocorre durante e imediatamente após o período de exercício, é considerado como associado à falta de um fluxo sanguíneo suficiente (isquemia) para os músculos ativos.
Segundo Foss (2000), com base em estudos, chegou-se às seguintes conclusões acerca da dor muscular aguda:
- A dor muscular durante as contrações ocorre quando a tensão gerada é suficientemente intensa para gerar oclusão do fluxo sanguíneo para os músculos ativos (isquemia).   
- Por causa da isquemia, os produtos da atividade metabólica, tipo ácido lático e potássio, não podem ser removidos e, dessa forma, acumulam-se até o ponto de estimularem os receptores dolorosos localizados nos músculos.
- A dor persiste até que seja reduzida a intensidade da contração ou que esta cesse totalmente - restaurando o fluxo sanguíneo e fazendo com que os produtos metabólicos de desgaste possam ser removidos.
A queimação percebida durante a execução do exercício, principalmente com repetições elevadas, é relacionada à falta de oxigênio e conseqüente queda de pH, pois o acúmulo de íons de hidrogênio provoca acidose e estimula os receptores de dor, os quais sinalizam para a interrupção do exercício antes que ocorram lesões no tecido muscular. Mas este mecanismo é transitório e não responde pela dor muscular tardia, pois a acidose é rapidamente revertida por um sistema de tamponamento que trabalha para manter o pH dentro dos limites fisiológicos.
A dor aguda, embora possa importunar, não constitui um grande problema, pois é de curta duração e desaparece quando se suspende o exercício. O problema mais sério é a dor muscular de início tardio (DMIT), que é a dor e mialgia que ocorrem num período de 24 a 48 horas após o término das sessões de exercícios, podendo ser estender por ainda mais tempo.
Dor muscular tardia (Dor Crônica)
As experiências destinadas a induzir a dor muscular tardia constataram que o grau de DMIT (dor muscular de início tardio) está relacionado ao tipo de contração muscular realizada. Em estudo utilizando contrações isotônicas, concêntricas e excêntricas, e isométricas, constatou-se que a dor muscular (mialgia) era mais pronunciada após as contrações excêntricas e menos intensa após as contrações isotônicas. A dor observada após as contrações isométricas era apenas ligeiramente maior que após as contrações isotônicas, porém, ainda eram consideravelmente menor àquela observada após as contrações excêntricas. Além disso, em todos os casos, a dor era demorada, podendo atingir um período de 24 a 48 horas após o exercício.
O treinamento com pesos pode induzir lesões nos tecidos musculares e conjuntivos. Diante uma lesão tecidual, inicia-se o processo inflamatório caracterizado pela vasodilatação local com aumento do fluxo sangüíneo na região, e aumento da permeabilidade capilar com vazamento de líquido para o espaço intersticial. Diversos fatores envolvidos no processo inflamatório, como a bradicinina e prostaglandinas, estimulam os receptores de dor, provocando o incômodo verificado em decorrência das lesões, o que ainda poderá ser visto nos dias seguintes a uma sessão de treinamento intensa. Deste modo vemos que a dor pode ser iniciada pela lesão, mas sua causa são os mecanismos inflamatórios; desta forma não há relação temporal entre a sensação de dor e os danos teciduais (CLARKSON et al., 1992).
Lembrando que a dor (aguda ou crônica) não é necessariamente o sinal de um trabalho eficiente.
Acido Lático causa dor muscular?
Muito já se falou sobre as causas das dores musculares, e muitas pessoas dizem que o vilão da história é a ácido láctico, mas já foi comprovado cientificamente que o lactato não é o causador da dor muscular.
Segundo Cailliet (1979), o acúmulo de metabolitos irritantes é ainda considerado a causa da dor muscular, mas o metabolito especifico ainda não foi identificado. A idéia previamente considerada, de que o ácido láctico e a ácido pirúvico eram o fator, já foi refutada porque exercícios isquêmicos em pacientes com ausência hereditária de fosforilase muscular (síndrome de McArdle) desenvolvem dor grave, mais do que a média, e o ácido lático não pode ser produzido nestes indivíduos.
Segundo McArdle et al. (1998), alguns estudos revelaram que a dor muscular era considerada maior quando o exercício envolvia uma solicitação alta e repetida durante o alongamento ativo nas contrações excêntricas que quando envolvia contrações concêntricas e isométricas. Esse efeito não se correlacionava com o acúmulo de lactato, pois a corrida de alta intensidade num plano horizontal (contrações concêntricas) não produzia qualquer dor residual, apesar das elevações significativas no lactato sanguíneo. A corrida num plano em declive (contrações excêntricas), por outro lado, causava um grau de moderado a intenso de dor muscular de inicio tardio, sem qualquer elevação de lactato durante o exercício. A corrida em declive produzia aumentos correspondentes nos níveis séricos das enzimas musculares específicas, creatina-cinase (CK) e mioglobina (Mb), que são ambas marcadores usados comumente para lesão muscular - (existe também uma maior mobilização de leucócitos e neutrófilos, os quais estão associados com o processo de inflamação aguda).
Dor na cabeça, no pescoço e fibras superiores do trapézio.
Muitos indivíduos apresentam no dia-a-dia sintomas de dor na cabeça, no pescoço e nas fibras superiores do trapézio. Sejam quais forem os motivos destas dores, uma coisa é certa, a dor é muito incômoda, pois trava o pescoço, deixa a região toda dolorida, gera dor de cabeça e nos dá a impressão que estamos carregando alguém sentado nos nossos ombros.  Mas qual é o motivo desta dor?
Cefaléia resultante de espasmo muscular: a tensão emocional causa muitas vezes o espasmo de vários músculos da cabeça, incluindo, principalmente, os músculos fixados ao couro cabeludo e os músculos do pescoço, com pontos de inserção occiptal (base do crânio), e acredita-se que essa seja uma das causas mais comuns de cefaléia. A dor do espasmo dos músculos da cabeça é supostamente referida às áreas sobrejacentes da cabeça e produz o mesmo tipo de cefaléia que as lesões intracranianas (GUYTON, 1993).
Em 1843 Froriep, rotulou os músculos que desenvolviam faixas ou cordas dentro de sua estrutura como reumatismo. Ele acreditava que as alterações palpáveis no músculo eram um depósito de tecido conjuntivo. A maioria destes depósitos era dolorosa a pressão. Grauhan, logo depois, descreveu os nódulos duros histologicamente como tecido conjuntivo fibroso, circundando esparsas fibras musculares com infiltração de linfócitos. Desde então, a literatura tem sido inundada com discussões semelhantes, com rótulos como fibrose, miofibrosite intertisial, reumatismo muscular, reumatismo não articular, síndrome miofascial, mialgia e miofascite. Estas condições também foram classificadas como agudas, subagudas e crônicas, com as agudas sendo classificadas como aquelas tendo dor grave e sensibilidade à pressão, com espasmo reflexo, edema, mobilidade prejudicada das articulações e uma temperatura aumentada da área. Mas freqüentemente envolvida foram a área lombar, coxa, os músculos esternocleidomastóideo, trapézio, e elevador da escápula (músculos ligados à região cervical); A fase sub-aguda é a condição na qual a dor e a rigidez diminuíram, mas ainda estão presentes; a fase crônica é uma na qual o nódulo está presente, sem qualquer sintomatologia (Cailleit, 1979).
Como podemos prevenir a dor
Para prevenir a dor muscular, propõe-se:
- Alongar, pois o alongamento (estiramento) parece ajudar não apenas na prevenção da dor, mas permite também o seu alívio, quando presente. Entretanto, os exercícios de alongamento devem ser realizados sem violência ou solavancos, pois isso poderia lesar ainda mais os tecidos conjuntivos.
- Uma progressão gradual na intensidade do exercício em geral ajuda a reduzir a possibilidade de dor muscular excessiva. Essa progressão, em um programa de treinamento com pesos, implica a utilização de pesos relativamente leves no início do programa, aumentando gradativamente as cargas à medida que se conseguem aumentos na força.
- Segundo Foss (2000), foi sugerido que a ingestão de 100 mg diários de vitamina C (cerca do dobro da dose) por um período de 30 dias prevenirá ou pelo menos reduzirá a dor muscular subseqüente. Entretanto, a eficácia do consumo de vitamina C ainda não foi comprovada por meio da experimentação científica.
Segundo McArdle et al. (1998), ainda mais importante, uma única sessão de exercício exerce um efeito profilático significativo sobre o surgimento da dor muscular no exercício subseqüente, e esse efeito parece durar por até seis semanas.
Em caso de dor do dia seguinte, a principal medida a ser tomada durante o treinamento é reduzir a
carga ou a intensidade do exercício nas próximas sessões de treino, entretanto, se a dor for muito incômoda e limitante, a interrupção dos treinos se faz necessária para permitir ao organismo uma recuperação ótima da região lesionada. Caso a dor seja insuportável, o mais indicado é consultar um médico para realizar exames a cerca da dor, e se necessário indicar a utilização de um antiinflamatório, ou outro medicamento.
Conclusão
Esses resultados confirmam a conveniência de iniciar um programa de treinamento com um exercício ligeiro (leve e com uma única sessão), para se proteger contra a dor muscular que, quase certamente, acompanhará uma sessão inicial de exercícios pesados que contenha um componente excêntrico. Entretanto, até mesmo um exercício anterior de menor intensidade dos músculos específicos não proporciona proteção completa contra a dor subseqüente observada com um exercício mais intenso (MCARDLE, 1998).
O estudo da dor que se origina no sistema neuro-músculo-esquelético não está ainda esclarecido. Nenhuma teoria é universalmente aceita e nenhum conceito confirma qualquer entidade patológica dolorosa específica. A síndrome dolorosa músculo-esquelética, embora prevalente, não está mias explicada em todas as suas ramificações do que a dor e a incapacidade de qualquer outro sistema de órgãos.
Referências Bibliográficas:
CAILLIET, René. Tecidos Moles: Dor e Incapacidade. São Paulo. Manole, 1979.
CLARKSON P.M., NOSAKA K., BRAUM B. Muscle function after exercise-induced muscle damage and rapid adaptation, Medicine and Science in Sports and Exercise. Vol.24, nº5, p:512-520, 1992.
FOSS, M.L.; KETEYIAN, S.J. Bases Fisiológicas do Exercício e do Esporte. 6ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2000.
GENTIL, Paulo. Bases Científicas do Treinamento de Hipertrofia. Rio de Janeiro: Sprint, 2005.
GUYTON, Arthur C. Neurociência Básica: Anatomia e Fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1993.
MCARDLE, William D.; KATCH, Frank I. e KATCH, Victor I. Fisiologia do Exercício – Energia, Nutrição e Desempenho Humano. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1998.
Por
Raphael Lorete
CREF 9576-G/RJ
Graduado em Educação Física
Pós-Graduado em Musculação e Personal Trainner


A periodização e os Princípios do Treinamento Desportivo



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre A periodização e os Princípios do Treinamento Desportivo.


O conceito de periodização no treinamento foi revelado originalmente em 1972 por um cientista russo e incorporado nos esquemas de treinamento para atletas, tanto novatos quanto de elite. A ideia de periodização consiste em subdividir um período específico de treinamento (macrociclo) em períodos menores ou fases (mesociclos), com cada mesociclo sendo separado novamente em microciclos semanais.

O fracionamento do macrociclo em suas partes componentes tem por finalidade manipular a intensidade do treinamento, o volume, a freqüência, as séries, as repetições e os períodos de repouso (para prevenir o supertreinamento) e alterar a variedade das sessões de treino. Espera-se com isso uma redução de quaisquer efeitos negativos do treinamento e culminar em um desempenho máximo do indivíduo ao final do período do macrociclo.

Macrociclo

Representa a organização de todo o treinamento que será desenvolvido em um determinado período de tempo. A estruturação desse período de treinamento obedece a um plano de expectativas e, geralmente, encerra-se num ponto máximo de performance (peak) do individuo.

Dividi-se em fase de preparação, que abrange duas etapas: uma básica (ou de base) e outra específica (ou de especialização). Visando proporcionar um condicionamento da aptidão do individuo que permita-o alcançar "performances máximas" em etapas mais avançadas do treinamento; na fase básica trabalha-se com maior volume e menor intensidade, visando desenvolver a resistência aeróbia, a resistência muscular localizada, a resistência da força estática, a flexibilidade, etc.; já na fase específica diminui-se o volume e aumenta a intensidade, uma vez que o objetivo do treinamento é dar ênfase na resistência anaeróbia, na força dinâmica, estática e explosiva. Além também, de se proporcionar a manutenção dos ganhos, das qualidades físicas, obtidos na fase básica.

Período de Performance, ou de competição, é o período onde se atinge o auge da performance do indivíduo, onde se reduz o volume e a intensidade (em 20 a 30%) do treinamento visando o "polimento final" da condição atlética, a performance máxima.

Período de transição, que é o final do macrociclo, e situa-se entre o período de competição e reinicio de um novo ciclo de treinamento (macrociclo). Sua função principal é promover uma recuperação total do individuo em função dos exigentes esforços a que foi submetido nas fases anteriores do treinamento.

Mesociclo

Um macrociclo é composto de vários mesociclos (no mínimo quatro). Um mesociclo é formado por vários microciclos – normalmente de três a seis (Dantas, 1985).

Esse ciclo de treinamento encontra-se intimamente correlacionado aos princípios da sobrecarga e da interdependência volume-intensidade, com vistas a proporcionar a aplicação de cargas crescentes com respectiva recuperação, visando progressos na performance.

Microciclo

É o menor ciclo de treinamento. Normalmente possui a duração de sete dias, coincidindo com o período de uma semana.

Observamos nessa etapa a alternância de intensidade das cargas de treinamento. Dependendo da etapa do treinamento e da qualidade física desenvolvida essa composição de intensidades vai variar. O importante a destacar é que essa variação das cargas de trabalho é que vai proporcionar as adaptações fisiológicas que objetivamos naquele momento. A manutenção de cargas sempre fortes poderá levar a um estado de supertreinamento (overtraining), já a manutenção de cargas de trabalho sempre fracas não proporcionará os benefícios que desejamos, caracterizando uma estagnação do treinamento.

Assim sendo, devemos variar os estímulos de forma que haja um estímulo, uma adaptação ao estímulo e conseqüente recuperação para podermos dar um novo estimulo, isto para não gerar fadiga por estímulos fortes consecutivos.

Princípios do Treinamento Desportivo

Todo o trabalho desenvolvido na periodização do treinamento deve encontrar-se enquadrado nos Princípios do treinamento desportivo. Sendo assim, o valor dessa periodização assume dois papéis de grande relevância: organização de todos os estímulos de forma apropriada, em consonância com todos os objetivos previamente determinados; e proporcionar a otimização da performance através de um equilíbrio entre os esforços de treinamento e o tempo de recuperação necessário para o restabelecimento das reservas orgânicas.

O respeito a esses princípios, proporcionará o desenvolvimento de um treinamento seguro, rápido (não confundir com rapidez, aceleração do processo; é o "tempo", correto do treinamento), e eficiente.

Princípio da Individualidade biológica

Onde se baseia o principio das diferenças individuais, ou seja, somos resultado da associação do genótipo - nossa carga genética, adquirida de nossos ancestrais, principalmente dos pais - com o fenótipo - as influências que o meio-ambiente exerce sobre nós. 

Segundo Dantas (1985), "pode-se dizer que os potenciais são determinados geneticamente, e as capacidades ou habilidades expressas são decorrentes do fenótipo". Assim, respeitando este principio estaremos respeitando as possíveis limitações oferecidas por esse indivíduo oportunizando uma melhor adaptação sua à esse tipo de atividade.

Segundo Dantas (1985,24), o princípio da adaptação no treinamento tem por objetivo "quebrar", através de stresses físicos, a homeostase do organismo (estado de equilíbrio instável mantido entre os sistemas constitutivos do organismo vivo, e o existente entre este e o meio ambiente), desencadeando um processo denominado de Síndrome de Adaptação Geral (SAG). Os agentes estressantes (esforços físicos) desencadeiam a SAG em três etapas: fase de excitação, fase de resistência (que provoca adaptações ao organismo), e fase de exaustão (que provoca danos ao organismo). A periodização tem por objetivo desencadear essa SAG até a sua segunda etapa, evitando os processos de "over training", ou seja, os excessos do treinamento.

Princípio da sobrecarga

Também conhecido como o principio da elevação progressiva da carga. Este principio relaciona-se às adaptações sofridas pelo organismo em conseqüência aos estímulos de treinamento (esforço físico). O aumento regular e progressivo da carga (total) de trabalho é que possibilitará a almejada melhoria de rendimento. Observa-se que essa reação do organismo é muito rápida inicialmente, tornando-se mais lenta à medida que o indivíduo atinge níveis de performance cada vez maiores e melhores.

Este princípio encontra-se diretamente relacionado não só às intensidades dos estímulos de treinamento como também, e principalmente, ao tempo de recuperação orgânica conseqüente à essas próprias intensidades de treinamento. Assim sendo, a aplicação de uma nova carga de trabalho dependerá da intensidade da carga anterior; do período de recuperação (anabolismo); e do período de restauração ampliada (ou super-compensação). O período de recuperação somado ao período de super-compensação produzem um efeito de assimilação compensatória, ou seja, o período no qual ocorrerá o "superávit energético" (Gomes/ Araújo 1992) visando a obtenção de um nível de capacidade física cada vez maior e melhor.

Dosar bem todo esse processo é fundamental, pois um período de recuperação demasiadamente longo não levará a modificações da performance, já um período de recuperação insuficiente fatalmente levará a um estado de strain (Carlyle 1967, por Tubino 1984) ou supertreinamento (Weineck 1989), evidenciando conseqüentemente sintomas de exaustão. Segundo Dantas (1985) "o processo de exaustão possui um caráter progressivo e exponencial".

Sobre o tempo médio desse intervalo de recuperação, que inclui uma perfeita interação ente o sono (descanso) e a nutrição (alimentação), Matveíev (1981 por Gomes/ Araújo Filho 1992) preconiza um intervalo médio de 48 horas para estímulos de treinamento com altas intensidades.

Todavia, o principio da sobrecarga não se restringe somente aos intervalos dos tempos de recuperação, abrangendo também outros aspectos, tais como o volume de treinamento; a intensidade do treinamento; e ambos, tanto o volume quanto a intensidade do treinamento. Enquanto o volume traduz o somatório, a quantidade total da carga de treinamento, a intensidade denota a qualidade do treinamento, o tipo específico de carga que o individuo encontra-se submetido.

Princípio da continuidade

O treinamento baseia-se na aplicação de cargas crescentes, progressivamente assimiladas pelo organismo. O fator que não só proporciona como também, e principalmente, assegura essa melhora de rendimento é a continuidade do processo de treinamento, caracterizado pela alternância entre os stress crescentes (esforços físicos) e o período proporcional de recuperação.

As contusões, as faltas freqüentes e os períodos muitos longos de recuperação, segundo Gonzáles (1985), são as principais causas que atuam negativamente sobre o processo de treinamento (Gomes/ Araújo Filho, 1992). Desta forma não só deixamos de ganhar como também corremos o risco de perder performance.

Princípio da interdependência volume-intensidade

Este princípio aborda os diferentes tipos de sobrecargas, ou seja, quando há um aumento no volume de treino ou quando o aumento se dá na intensidade o treinamento. 

Tubino (1984) cita que os estudos de Kashlakov (1970) constataram que os êxitos de treinamento estão sempre referenciados a uma grande quantidade (volume) e uma alta qualificação (intensidade) no trabalho, e que a predominância de uma dessas variáveis em relação a outra dependerá diretamente da fase de treinamento desenvolvida, seguindo ainda uma orientação de interdependência entre si. "Isto quer dizer que, dependendo de uma série de fatores e variáveis intervenientes, qualquer ação de incremento do volume provocará modificações na estimulação da intensidade, sendo que a recíproca será sempre verdadeira", declara Tubino.





Na periodização de um treinamento, a ênfase no volume (quantidade) da carga de trabalho desempenha uma função de base para aquisição de futuros resultados, por outro lado, o incremento na intensidade (qualidade) assume como propósito alcançar o "peak" (ápice do condicionamento físico).

Princípio da especificidade

Este princípio, como a própria terminologia propõe, baseia-se nas particularidades, nas características específicas da atividade. Assim, todo o treinamento deve ser direcionado em função dos requisitos específicos da própria atividade escolhida, levando-se em consideração principalmente às qualidades físicas, o sistema energético predominante e a coordenação motora exigida (técnicas específicas).

Princípio da variabilidade

Este princípio encontra-se fundamentado na idéia do treinamento total, ou seja, no desenvolvimento global, o mais completo possível, do indivíduo.

Para isso deve-se utilizar das mais variadas formas de treinamento que incluem o estímulo de diferentes métodos, estratégias, exercícios, intensidades,..., tudo de acordo com os objetivos previamente estabelecidos.

Quanto maior for a diversificação desses estímulos - é óbvio que estes devem estar em conformidade com todos os conceitos de segurança e eficiência que regem a atividade - maiores serão as possibilidades de se atingir uma melhor performance.

Referências Bibliográficas:


COSTA, Marcelo Gomes da. Ginástica Localizada, Rio de Janeiro. Sprint, 1998.

DANTAS, Estélio Henrique M. A Prática da Preparação Física, Rio de Janeiro. Sprint. 1985.

GOMES, Antonio Carlos e ARAÚJO FILHO, Ney Pereira de. Cross Training – Uma Abordagem Metodológica. Londrina, Paraná. Ed. A.P.E.F., 1992.

McARDLE, William D.; KATCH, Frank I. e KATCH, Victor I. Fisiologia do Exercício – Energia, Nutrição e Desempenho Humano. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1992.

POLLOCK, Michael L. e WILMORE, Jack H. Exercícios na Saúde e na Doença – Avaliação e Prescrição para Prevenção e Reabilitação. Rio de Janeiro. Medsi, 1993.

TUBINO, Manoel José G. Metodologia Científica do Treinamento Desportivo. São Paulo. Ibrasa, 1984.

Por:
Raphael Lorete – CREF 9576-G/RJ
Graduado em Educação Física
Pós-Graduado em Musculação e Personal Trainner
Graduando em Fisioterapia



terça-feira, 27 de novembro de 2007

Hipertensão arterial e atividade física



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Hipertensão arterial e atividade física.

Hipertensão arterial e atividade física

A hipertensão ou pressão alta é uma doença muito comum, que atinge uma em cada cinco pessoas. Entre os idosos, chega a atacar uma em cada duas pessoas.
 
A hipertensão arterial é considerada uma doença democrática, podendo se manifestar entre homens e mulheres, ricos e pobres, idosos e crianças, gordos e magros, pessoas calmas e nervosas. Pode ser considerada uma síndrome multifatorial cuja prevalência, no Brasil, atinge de 22% a 44% da população urbana adulta. Ocorre com maior incidência em pessoas obesas, sedentárias e consumidoras de sal e álcool. Sendo considerada um dos principais fatores de risco para a doença cardiovascular.
 
À medida que a pressão arterial aumenta e os vasos arteriais se enfraquecem, perdendo a elasticidade, maior será a probabilidade de uma hemorragia. Os alvos da pressão alta, além dos próprios vasos sanguíneos, são o coração, os rins e o cérebro.
 
O tratamento da hipertensão deve ser feito com remédios e com hábitos de vida saudáveis, tais como: diminuir a ingestão de sal e bebidas alcoólicas, controlar o peso corporal, evitar o fumo, controlar o stress e através da atividade física.
 
Nos últimos anos houve uma mudança profunda nos objetivos da Educação Física. Estas mudanças vieram com os princípios básicos e avançados das ciências do esporte. As mudanças ampliaram o campo de ação dos profissionais da Educação Física no sentido de reabilitar capacidades funcionais de indivíduos portadores de doenças crônicas, utilizando o exercício físico como parte da terapia destes pacientes.
 
Atividade física regular ajuda a baixar a pressão arterial. Em muitos casos, pacientes hipertensos após iniciarem um programa de treinamento físico, diminuem as doses dos medicamentos ou mesmo eliminam o uso dos mesmos. A prática regular de um programa de treinamento físico acarreta em benefícios aos pacientes portadores de hipertensão, tais como: perda de peso corporal, diminuição das taxas de açúcar e gordura, promove o aumento do HDL (bom colesterol), redução de LDL (mau colesterol), diminui os níveis de ansiedade.
 
Os programas de exercícios físicos, destinados a pacientes hipertensos devem contar, predominantemente, de atividades aeróbias dinâmicas, como: caminhadas aceleradas, corridas, ciclismo, natação. A recomendação quanto à freqüência é de no mínimo 3 vezes por semana, com duração entre 30 e 60 minutos a uma intensidade de 60% a 80% da freqüência cardíaca máxima.
 
Mais recentemente, tem aumentado o interesse científico sobre os efeitos cardiovasculares ocasionados por exercícios resistivos, mais conhecidos como musculação. A técnica utilizada é o treinamento através da RML resistência muscular localizada.
 
Deste modo, os exercícios resistivos de baixa intensidade associados aos aeróbios, são indicados aos pacientes hipertensos, enquanto o treinamento de alta intensidade (força/hipertrofia) deve ser evitado.
 
O ideal para pacientes hipertensos, é a elaboração de um programa específico de treinamento físico, monitorado por profissional de Educação Física capacitado e habilitado, o qual irá controlar os batimentos cardíacos, assim como a pressão arterial antes, durante e após a atividade física.



corrida só para mulheres



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre corrida só para mulheres.

Tudo bem que a corrida atraia muita gente justamente por ser uma modalidade individual e independente – basta colocar um bom par de tênis e sair por aí. Mas também é fato que há tempos deixou de ser uma atividade solitária. Tanto que os grupos de corrida estão se multiplicando em diferentes segmentos e formas. A novidade, agora, em São Paulo, é a reunião do clube da Luluzinha para correr. O que move essas mulheres? A conquista de um corpo sequinho, firme, é um ponto importante, do mesmo modo que ganhar fôlego, disposição, energia. Encontrar as amigas também conta, assim como ter um tempo para si própria, esquecer os problemas do dia-a-dia. Se você pode obter todos esses benefícios ao ar livre, admirando o céu, as árvores, os pássaros, melhor ainda. A fuga da academia, vale ressaltar, para muitas mulheres soa como música. O próprio interesse do público feminino pela corrida tem aumentado bastante. Há dez anos, havia apenas uma mulher inscrita em cada grupo de dez atletas nas provas de rua. Hoje, esse número varia entre três e quatro. Era de esperar, então, que as corredoras buscassem planos de exercícios, orientação e acompanhamento técnico específicos à sua natureza, além da convivência com companheiras que dividem os mesmos problemas e interesses.

a união faz a força"A identificação e a integração entre as mulheres funcionam como um grande incentivo, permitindo que os objetivos dessas alunas – como emagrecer ou melhorar o condicionamento físico –, sejam atingidos com mais facilidade", diz Eliana Reinert, ex-atleta profissional e técnica do Projeto Correr Mulher. Nos grupos exclusivamente femininos, ela explica, as trocas e os vínculos acontecem o tempo todo e muitas sentem que, por maior que sejam as dificuldades, terão ajuda e suporte profissional diferenciado.

Adotar um plano especial, individualizado e dinâmico, sem cobranças exageradas, receber atenção exclusiva, identificar bem cada evolução são outras vantagens apontadas por Eliana, que ainda destaca a atmosfera intimista e o fato de cada aluna se sentir acolhida e à vontade. "Mas o melhor de tudo é perceber que o exercício fica incorporado à vida dela, passa a ser essencial."

Até mesmo grupos tradicionais e conceituados, como o Run for Life, comandado pelo treinador esportivo Wanderlei de Oliveira, têm agora a sua versão feminina, o Run for Life Women. As praticantes são lideradas pelas professoras Mônica Peralta e Simone Machado, que também são maratonistas. "No caso do público feminino, o estímulo do grupo é essencial e ajuda muito no desempenho. As mulheres conversam, falam de assuntos diversos, o tempo passa mais rápido. Enfim, é uma 'festa' só", conta Mônica, que resume o lema da proposta em poucas palavras: saúde, lazer, divertimento e qualidade de vida.

curvas em dia
Engana-se quem pensa que, nesses grupos, a única "tarefa" das integrantes é correr. O trabalho inclui alongamento, ginástica localizada e acompanhamento nutricional. A ginástica localizada é focada no corpo da mulher – ênfase em coxas, bumbum e barriga. A estética conta, e muito! – mas a finalidade desses exercícios é também deixar o corpo mais forte e flexível, melhor preparado para uma atividade de grande impacto como a corrida. Por isso, a ginástica vai muito além da localizada tradicional, incluindo movimentos de pilates e do treinamento funcional, métodos "inteligentes", que enxergam o corpo de maneira integrada.

"Nosso foco é qualidade de vida, prevenção de doenças e, claro, manutenção e melhora da forma física", diz Adriana Placsek, que já foi triatleta profissional e hoje coordena o grupo TPM – Treinamento para Mulheres. As atividades desenvolvidas, ela diz, também dão aquela bombada na auto-estima. "Algumas mulheres chegaram aqui sedentárias e hoje correm meia maratona. Isso é maravilhoso. Nós as incentivamos, também, a cuidar da alimentação – e por isso a maioria emagrece e fica em ótima forma", diz Adriana. E a nutrição é um pilar fundamental. "Mostramos que não adianta se exercitar e não cuidar da dieta. O conceito de alimentação saudável tem que caminhar junto com o de treinamento físico em todos os casos, especialmente no das mulheres, sempre mais preocupadas com o controle do peso", diz Cristina Carvalho, professora de educação física e diretora do Projeto Mulher.



terça-feira, 20 de novembro de 2007

Thiago Pereira é recordista mundial



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Thiago Pereira é recordista mundial.

O brasileiro Thiago Pereira bateu neste domingo (18/11) o recorde mundial dos 200m medley em piscina curta (25 metros), na etapa de Berlim da Copa do Mundo de Natação, a penúltima do circuito. Thiago fez 1m53s14 e superou o 1m53s31 do americano Ryan Lochte no Mundial em Piscina Curta de Xangai, em abril de 2006. De quebra, o nadador do Minas Tênis ficou também com o recorde de campeonato, que era do fenômeno Michael Phelps, com 1m54s85 de 2003. Agora, o Brasil tem dois recordistas mundiais em piscina curta - o outro é o paraibano Kaio Márcio de Almeida nos 50m borboleta, desde 2005 - que treinam e vivem no Brasil.


Saiba mais sobre a Sinovite de Joelho



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Saiba mais sobre a Sinovite de Joelho.





Uma das funções do liquido sinovial é auxiliar na lubrificação das articulações e prover a nutrição de aproximadamente dois terços da cartilagem articular avascular margeando o espaço articular.

O liquido sinovial normal é claro e de cor amarelo pálida. Ele não se coagula, visto a ausência de fíbrinogênio, bem como protombina. O liquido sinovial e bem esparso nas articulações normais, aproximadamente 5,0 a 4ml podem ser aspiradas de grandes articulações, como o joelho. E uma substância viscosa é normalmente o liquido sinovial contêm somente poucas células brancas, totalizando menos de 200ml. Esses contêm principalmente células mononucleares que se acredita serem derivadas do tecido de revestimento, portanto inflamação, trauma e outros processos patológicos que afetam o sistema podem alterar a composição, o conteúdo celular e as características físicas do liquido sinovial.

Na sinovite existe um aumento na contagem de glóbulos brancos de 600 a 2000 mm3 e dura por muito tempo, mais e mais neutrófilos são visto no exsudato, podendo alcançar 20% de total de células e os glóbulos brancos, na maioria macrófagos mononucleados, somam 80% a 90% do total de células, portanto, o liquido sinovial reflete a reação inflamatória que ocorre na membrana sinovial, desse modo, o aumento de proteína é provavelmente derivado das células do revestimento sinovial ao trauma é um aumento em células do tipo B, que sintetizam proteína, é também a entrada de pequenas moléculas para dnetro do liquido sinovial pode ser explicada pela difusão entre as células de revestimento sinovial, ao passo que o fator limitante da entrada de proteínas é provavelmente causado pelo tamanho de fenestrações nos capilares - subsinoviais.

Com a inflamação e o aumento na circulação de sangue sinovial, a entrada de proteína pode com freqüência aumentar fora da proporção de entrada de moléculas pequenas. Portanto, todas as moléculas protéicas encontradas no plasma entram na articulação com o aumento da inflamação sua concentração em liquido sinovial se aproxima da concentração do plasma. Existe um aumento no volume do liquido sinovial (freqüentemente de 10 a 20 vezes do normal), resultante do acréscimo de glóbulos brancos é um resultado dos processos inflamatórios e o aumento de contagem total das células.

O traumatismo dirigido para uma articulação (como, por exemplo, golpe, distensão, torcedura), qualquer movimento forçado além da amplitude normal de movimento, ou o uso excessivo de uma articulação anormal pode resultar em sinovite, se o traumatismo for suficientemente grave para produzir uma lesão da membrana sinovial.

Os sinais característicos incluem a presença de liquido na articulação, espasmo e dor muscular e limitação do movimento.
Tal distúrbio mecânico ocorre sem muito sangramento, à membrana sinovial não se perturba no nível microscópico, mas pode ter uma grave reação vasomotora. Os capilares da membrana sinovial se dilatam e a infiltração aumenta. A proteína extravascular escoa para dentro do interstício. Como a concentração de proteína, extravascular sob em direção do nível do plasma, há uma progressiva diminuição no gradiente de pressão osmótico coloidal entre os dois espaços.

Uma vez que é esse gradiente de pressão que normalmente dirige a reabsorção venular de água, a permeabilidade vascular aumentada leva ao edema dos tecidos e a um exsudato traumático na articulação.

A primeira medida no tratamento da sinovite aguda é o repouso. A parte afetada deve ser mantida numa posição que permita o maior relaxamento dos músculos adjacentes, evitando, assim, qualquer espasmo e dor muscular adicional. Com o traumatismo pode causar muitas vezes uma sinovite hemorrágica, a aspiração do líquido pelo médio, seguida de aplicação de calor, com envoltórios quentes, compressas úmidas ou calor infravermelho ou radiante, costuma ser suficiente para reduzir a dor e o espasmo muscular. A diatermia pode ser utilizada mais tarde; todavia, deve ser suspensa se ela produzir um agravamento do processo.

Se houver uma grande perda do tono muscular ou relaxamento dos ligamentos, a estimulação galvânica e farádica dos músculos afetados, bem como a massagem leve, ajudará a restaurar a integridade da articulação.

O movimento deve ser recomendado desde o inicio. A principio, deve ser passivo e muito leve e, mais tarde, ativo com aumento da amplitude.

No caso de sinovite do joelho ou tornozelo, o tratamento inclui a aplicação de corrente farádica, que acelera a absorção dos líquidos acumulados à medida que passa através da articulação. Produz rápidos resultados no alivio da dos e na redução do edema.


III- SINOVITE TRAUMÁTICA DO JOELHO
A sinovite traumática do joelho com efusão é freqüentemente observada nos departamentos modernos de fisioterapia, onde os traumatismos industriais são tratados. O tratamento desta patologia consiste em:

1 - aplicação de compressas frias sobre a articulação durante 24 a 48 horas, se houver muita efusão.

2 - calor leve aplicado à porção superior da coxa. No inicio, a termoterapia não deve ser muito prolongada, sendo seguida, no
segundo ou terceiro dia, de massagem suave do terço superior da coxa.

3 - exercícios de fortalecimento do quadríceps, a fim de evitar a atrofia deste músculo.

4 - Aplicação de alguma forma de calor ao joelho quando a tumefação desaparecer. No inicio, o calor deve ser leve. Além disso, a aplicação não deve ser muito prolongada.

5 - Movimentos ativos assistidos (que não causam dor). Os movimentos laterais e de rotação devem ser evitados. Entre estes tratamentos, o joelho é imobilizado por uma atadura e protegido com almofadas de feltro colocadas lateralmente.

6 - Restauração precoce do movimento com auxilio de correias e muletas a fim de evitar o desenvolvimento de atrofia dos músculos da coxa.

7 - Exercícios contra-resistência após aplicação de massagem mais vigorosa e a redução da dor. Estes exercícios podem ser executados pelo paciente.


O paciente senta-se na borda de uma mesa e aplica uma resistência contra a extensão do joelho afetado ao cruzar o outro pé na frente. Alternativamente, pode utilizar pesos para produzir uma resistência contra o movimento dói quadríceps.



IV - MATERIAIS E MÉTODOS
Este estudo foi realizado através de caso clinico de um paciente com sinovite de joelho, com 19 anos de idade do sexo masculino.

O paciente foi avaliado em 23/08/2001 com historia de edema e dor há 3 meses, sem realizar nenhum tipo de tratamento.

O paciente relata que ficou de repouso de suas atividades (futebol, ginástica) por causa da dor, havendo melhoras e retomando as suas atividades.

Há 20 dias que o quadro de dor e edema voltaram e, portanto o paciente procurou auxilio médico, que assim solicitou o tratamento medicamentoso e fisioterápico (antes permaneceu imobilizado durante 15 dias).

No exame físico, apresentou edema generalizado, dor ao movimento de extensão do joelho e flexão de joelho 30° (sem dor).
Também há hipotonia da massa muscular gastrocnêmico, reto femoral e vasto.


TRATAMENTO:
Crioterapia, ultra-som, laser e cinesioterapia. Depois de dez sessões, o paciente retomou a clinica para fazer uma reavaliação incluindo bicicleta ergométrica e alongamento.


OBJETIVOS TERAPÊUTICOS:
- Crioterapia: no tempo de 20 minutos, ocorrera redução de dor, redução do espasmo muscular, redução do processo inflamatório.

- Ultra-som, cicatrização e reparação dos tecidos antiinflamatórios analgésicos. Cinesioterapia: paciente faz inversão e eversão com a bola;

- Paciente faz flexão extensão alongando ísquios tíbias com tela bande;

- Paciente coloca caneleira na parede colocando o pé em cima fazendo flexão extensão;

- Paciente deitado pernas esticadas com uso da caneleira fazendo flexão extensão do joelho;

- Paciente faz bicicleta ergométrica 30 minutos.

- Laser: cicatrização de todos os tecidos analgésico antiinflamatório Mostrar tratamento proposto

- Outro tratamento imposto também; no inicio poderia usar o tens 15 minutos no lugar do laser agora paciente sem dor usaria massagem;

- Criticas no caso deste o paciente não existe critica o tratamento proposto esta sendo bem sucedido nesta patologia surtindo efeito a cada sessão.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Ginastica laboral e a sua atuação



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Ginastica laboral e a sua atuação.

 

A ginástica laboral é a prática de atividades físicas orientada, realizada pelos trabalhadores coletivamente. Esta é feita no próprio local de trabalho, durante a sua jornada diária, visando melhorar a condição física do trabalhador, diminuindo assim os impactos negativos na saúde do trabalhador.

 

Há alguns tipos de exercicios que fisioterapeutas / educadores físicos realizam em um programa de ginástica laboral. Os exercícios devem estar em sintonia com a respiração, são realizados todos os dias e se dividem em preparatórios, compensatórios ou de pausa e de relaxamento.

Exercícios Preparatórios

Realizados antes do início da jornada de trabalho, com o objetivo de preparar o indivíduo para o início do trabalho, aquecendo os grupos musculares que serão solicitados nas suas tarefas e despertando os funcionários para que se sintam mais dispostos, além de promover a melhoria da saúde e do bem estar do trabalhador, esta etapa faz parte das medidas preventivas contra os acidentes de trabalho.

Exercícios Compensatórios ou de Pausa

São realizados durante o período de trabalho, interrompendo a monotonia operacional, aproveitando pausa para executar exercícios específicos de compensação aos esforços repetitivos e as posturas inadequadas solicitadas nas tarefas executadas.

Tem pôr objetivo, aprimorar a saúde do trabalhador, compensar os efeitos negativos da organização do trabalho, como fadiga geral ou localizada, atmosfera social comprometida, sedentarismo, contribuir para a preparação e adaptação aos postos de trabalho, despertar o interesse pôr um estilo de vida mais sadio e ativo fora da jornada de trabalho exercendo assim um efeito benéfico sobre a saúde e sobre o nível de incidência de acidentes de trabalho.

Exercícios de Relaxamento

Com base nos exercícios de alongamento, realizados após o expediente, tem pôr objetivo oxigenar as estruturas musculares envolvidas na tarefa diária, evitando o acúmulo de ácido lático e prevenindo as possíveis instalações de lesões.
 
É notória os beneficios oferecidos pela ginástica laboral para colaboradores de uma empresa. A satisfação e a motivação do colaborador só tende a aumentar.



Jogando futebol para manter a forma



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Jogando futebol para manter a forma.

O futebol é a paixão nacional e é impossivel não falar desse esporte como forma de manutençao da saúde.
 
Por ser um esporte ativo, a correria pode ser de grande valia para queima de energia que faz tão bem a saúde.
 
Dependendo da posição na qual você joga, o futebol pode ser uma atividade de força ou um exercício cardiovascular. Existe um risco elevado de lesões, mas com o uso de materiais de proteção a atividade pode ser segura. Em condições competitivas, uma hora de partida pode representar a queima de aproximadamente 700 calorias.
 
E não é só os homens que podem aproveitar esse esporte para se manter em foram. As mulheres estão batendo um bolao!!! Apeoveite essa oprtunidade!
 
 
 

 


A necessidade de um descanso



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre A necessidade de um descanso.


Embora seja bem verdade que para melhorar a atuação é importante ser consistente, sessões de treinamento muito fortes, ao final enfraquecem o atleta. O descanso é crucial para a força. A maximização física nos esportes somente ocorre durante o período de descanso que se segue às sessões de treinamento intenso.
Muitas das lesões musculares e de juntas ocorrem quando, após um período de treinamento, a pessoa não se permite um tempo adequado para a devida recuperação ou então não pára de se exercitar após o surgimento da dor.

Leia mais:

Todas as vezes que os músculos são forçados durante o treinamento intenso, algumas fibras musculares são lesionadas e outras consomem energia disponível que ficou armazenada na forma de glicogênio. São necessários mais que dois dias para que as fibras se curem e substituam o glicogênio. Quando uma quantidade menor de fibras é posta para trabalhar (apenas aquelas que não estão lesionadas e que estão devidamente alimentadas), as fibras sadias precisam trabalhar por todas as outras. É por isso que durante períodos de treinamento intensivo, aumenta a probabilidade de lesões.     
A dor que precede muitas das lesões devido ao uso e desgaste surge primeiro quando um número limitado de fibras no músculo ou tensão começa a se romper. Se o exercício for interrompido após o primeiro sinal de dor, a lesão dessas fibras será limitada e a recuperação será mais rápida. Entretanto, se a pessoa continuar a se exercitar sentindo dor, mais fibras serão rompidas, aumentando a lesão e atrasando a recuperação.
As lesões crônicas podem ser evitadas, deixando um período de pelo menos dois dias entre os períodos de treinamento intenso ou alternando o trabalho de diferentes conjuntos musculares. Muitos programas de treinamento combinam um dia de treinamento intenso com um dia de descanso (por exemplo, para muitos levantadores de peso), ou com um dia de treinamento leve. Um corredor, por exemplo, pode correr um determinado dia a um ritmo de 1.5 quilômetros em cinco minutos e no dia seguinte correr essa mesma distância a um ritmo de 6 a 8 minutos. Somente os nadadores podem praticar os dois tipos de treinamento todos os dias, intenso e leve, sem sofrer lesão. A questão é que a água ajuda a proteger seus músculos e juntas.


Como evitar lesões esportivas



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Como evitar lesões esportivas.



A grande maioria das lesões esportivas pode ser tratada com eficácia; após uma lesão, a maioria das pessoas pode recobrar um nível satisfatório de atividades físicas. Muitas lesões esportivas podem ser evitadas se os atletas tomarem algumas precauções.


Leia mais:

Algumas orientações para evitar lesões esportivas:
  • Executar exercícios de aquecimento antes de praticar um esporte.
  • Sempre alongar os músculos antes de uma partida ou de um exercício.
  • Ao alongar, não flexionar os joelhos. Manter as solas dos pés bem apoiadas no chão.
  • Utilizar calçados adequados que sejam estáveis e absorvam impacto.
  • Fazer exercícios sobre superfícies macias e planas. Evitar asfalto e concreto.
  • Ao dobrar os joelhos, não inclinar mais que 90 graus.
  • Ao saltar, cair com os joelhos dobrados.
  • Desaquecer após um jogo intenso ou sessão de treinamento. Desta forma, a pulsação irá diminuir de forma gradual.  
  • Não exercer esforço excessivo.
Qualquer pessoa que pratica exercício está em risco potencial de sofrer uma lesão esportiva. Mas, alguns grupos têm risco maior e devem tomar algumas precauções adicionais.   

Adultos:
  • Evitar tornar-se um "guerreiro de final de semana". Distribuir exercícios durante toda a semana.
  • Aprender a praticar todos os esportes de forma correta, reduzindo o risco de lesões "resultantes de excesso".
  • Utilizar equipamentos e acessórios de proteção.
  • Conhecer os limites do corpo.
  • Aumentar o nível de exercício de forma gradual.
  • Executar trabalho de flexibilidade, força e cardíaco
Pais e treinadores:
  • Agrupar as crianças por seu nível de destreza e compleição física e não por idade, principalmente nos esportes de contato.
  • Treinar a criança em um esporte que ele/ela goste e que lhe seja adequado.
  • Certificar-se de que a criança passe por uma avaliação física antes de começar um esporte.
  • Não permitir que uma criança lesionada jogue.
  • Levar a criança ao médico, se necessário.
  • Garantir um ambiente seguro para a prática de esportes
Crianças:
  • Ter as capacitações físicas adequadas, antes de praticar um determinado esporte.
  • Passar por uma avaliação física antes de iniciar qualquer tipo de prática.
  • Seguir as regras do jogo.
  • Utilizar corretamente os equipamentos de proteção.
  • Não jogar quando estiver cansado ou com dor.
  • Sempre se aquecer antes de jogar.
  • Sempre desaquecer após jogar.
Mulheres:
Além de tomar as precauções acima, as mulheres devem focar a força muscular e preparo físico. Também é importante manter peso corporal normal e evitar exercícios extenuantes pois isto pode afetar seu ciclo menstrual.

A importância do aquecimento e alongamento

Aquecer antes de iniciar exercícios intensos ajuda a evitar lesões. Fazer exercícios a um ritmo leve durante 3 a 10 minutos aquece os músculos e torna-os mais flexíveis e resistentes a lesões. Este método de aquecimento ativo prepara os músculos para este tipo de exercícios de forma mais eficaz do que os métodos passivos (água morna, adesivos de aquecimento, ultrasom ou luz infra-vermelha). Esses últimos não aumentam a circulação sanguínea de forma significativa.
Os exercícios de aquecimento também são benéficos nos esportes menos exigentes, tais como o golfe.
Também é importante desaquecer durante cinco minutos após praticar esportes intensos (tais como corrida, caminhada ou marcha). Dessa forma, a pulsação irá diminuir gradativamente.Desaquecer consiste em reduzir a velocidade gradativamente antes de parar o exercício, para evitar tontura, mantendo o fluxo sanguíneo. Se um exercício intenso for interrompido de forma súbita, o sangue pode se acumular nas veias das pernas, reduzindo momentaneamente o fluxo de sangue para o cérebro. Isto pode causar tontura ou até mesmo desmaio. Desaquecer também ajuda a eliminar resíduos, tais como ácido lático, dos músculos; entretanto, não parece evitar a dor muscular no dia seguinte.
Alongar estica os músculos de forma que podem se contrair com mais eficiência e trabalhar melhor. Para evitar dano muscular durante o alongamento, ele deve ser feito após o aquecimento ou exercício. Cada alongamento deverá ser suficientemente confortável de forma a possibilitar a contagem até 10. Aconselha-se alongar o tendão de Aquiles, outros tendões e o quadríceps em uma posição estável (sem forçar).


sábado, 17 de novembro de 2007

Lentes de contato e esportes



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Lentes de contato e esportes.



Esportivas: conforto e segurança Praticar esportes é um hábito saudável e recomendável para os cuidados com a saúde. São muitas as escolhas como correr, jogar tênis, futebol, vôlei ou andar de bicicleta. Com tantas  opções qual é a melhor alternativa para quem precisa de correção visual
e usa óculos fazer alguma atividade física? A solução é o uso das lentes de contato, que em muitos casos é indicado por  ser mais confortável e conveniente.
Lentes de contatoAs lentes de contato não atrapalham os movimentos, não caem ou escorregam do rosto, não se rompem ao impacto - proporcionando melhora no desempenho, campo visual  e aproveitamento das atividades. O produto também apresenta vantagens para os esportes de movimentos bruscos e contato, pois não embaçam com as mudanças de temperatura como os óculos e não ficam cobertos por suor. Além disso, reporta menor grau de preocupação, a não ser as lentes rígidas, que merecem atenção especial,  já que esportes de contato dependendo do impacto podem causar lesões.

Conforme o Dr. Carlos Arieta, consultor da J&J Vision Care, as lentes de contato  se mantém sobre a superfície da córnea em condições dinâmicas, oferecendo uma visão mais estável e uma percepção melhor de profundidade. "A visão periférica do óculos
restringe ou limita os campos visuais em aproximadamente 15%, em comparação com as lentes de contato onde a visão é mais natural", afirma. O tamanho das imagens também é mais natural em relação aos óculos, cujas lentes estão afastadas dos olhos
aumentando a imagem para os hipermétropes ou diminuindo no caso dos míopes.

Para quem quer praticar natação ou outro tipo de esporte aquático o uso de lentes de contato é possível, mas exige muitos cuidados extras. Geralmente, a manutenção das piscinas é feita com cloro e outros produtos químicos que podem irritar e causar
desconforto durante o uso. Outro fator que deve ser levado em consideração é o ph da água, que indica os níveis de acidez ou alcalinidade. A melhor opção são as lentes de contato com uso de 1 dia. No entanto, a recomendação é de muita cautela no uso
das lentes de contato em piscinas e água salgada, já que sua utilização implica em  uma atenção redobrada do usuário.

É importante lembrar que as atividades praticadas ao ar livre deixam os olhos expostos à radiação solar. A recomendação para os novos usuários é o uso de lentes de contato com a proteção de raios UVA e UVB. Dessa forma, as lentes proporcionam mais
comodidade durante a prática dos esportes, além de proteger a visão. O uso de óculos com proteção anti-UV é recomendado, pois também auxilia a evitar os danos causados pela radiação em outras partes dos olhos e pálpebras.

Para conforto e comodidade escolha as lentes de contato que apresentem alta performance visual e de flexibilidade, com alto teor de hidratação, abricados com material de alta permeabilidade e proteção contra raios solares.
Lembre-se também de que as consultas regulares ao oftalmologista são fundamentais para o acompanhamento da saúde visual do usuário.


Importância do treinamento funcional para o corredor



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Importância do treinamento funcional para o corredor
por Prof. Renato Dutra

A musculação vem ganhando cada vez mais adeptos para melhorar a performance e prevenir lesões em corredores. Todavia, alguns estudos estão sugerindo que é preciso ir um pouco além dos pesos e dos aparelhos. O treinamento funcional vem sendo citado como mais eficaz tanto para melhorar o rendimento como para diminuir o risco de lesões em meio fundistas e fundistas.

O que é? - É um método de treinamento de força que se baseia no princípio da instabilidade mecânica para gerar estímulo sensório-motor (equilíbrio é apenas um dos aspectos desenvolvidos). Por exemplo, um agachamento feito no solo exige apenas força para superar a resistência oferecida pela carga a ser levantada e a força da gravidade. Agora imagine o mesmo exercício executado em uma cama elástica, mole e instável? Acrescenta-se ao mesmo exercício instabilidade, o que recruta mais fibras musculares e de forma mais global e intensa, aumentando a dificuldade do exercício.

Como utiliza-lo? - O uso do treinamento funcional exige a supervisão direta de um profissional habilitado e de uma base razoável de treinamento com musculação. É um método altamente complexo, desafiador e por isso muito extenuante principalmente nas primeiras sessões.

O futuro é funcional - As pesquisas indicam o treinamento funcional para a reabilitação de atletas lesionados, programas de atividade física para a terceira idade, para a prevenção de lesões e para aprimorar o condicionamento neuromuscular de diversos esportistas.

Para saber mais: Campos, M & Neto Coraucci B., Treinamento Funcional Resistido, Ed. Revinter, Rio de Janeiro, RJ, 2004.
 


Dermatologia no esporte



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Esportes desgatam a pele

Todos sabemos como os atletas se preparam durante anos para atingir um determinado objetivo. Mas não podemos esquecer que isso pode trazer vários problemas de pele, além de outros inerentes à prática desportiva.

As doenças dermatológicas relacionadas à prática de esportes não afetam apenas atletas profissionais, mas também os atletas ocasionais. Essas doenças podem, no final, afetar a performace esportiva.

Que alterações são essas?

Infecções: são preocupações sérias, geralmente causadas por bactérias e vírus, transmitidas pelo contágio direto com a pele infectada de outro atleta, ou equipamento contaminado.

Os atletas são mais propensos a apresentarem algumas infecções.

A transpiração deixa a pele mais macia e diminui a resistência de barreira cutânea, formada pela camada córnea (que é a camada mais externa da pele).

Alguns equipamentos podem manter a pele abafada, criando em ambiente úmido e quente, o que facilita a proliferação de microorganismos.

Junte-se a isso o fato de que os atletas geralmente apresentam pequenos ferimentos na pele, que proporciona a penetração de bactérias.

Bactérias conhecidas como Gram Positivas, podem causar Foliculite e Impetigo. O Impetigo apresenta-se como pequenas feridas de crostas amareladas. São bastante contagiosas e podem ser transmitidas no corpo-a-corpo esportivo.

A Foliculite é um outro tipo de infecção, que exibe lesões semelhantes à espinhas, que podem atingir qualquer região do corpo. Existem relatos de foliculite transmitida através de banheira de hidromassagem, utilizada para a reabilitação de atletas.

As lesões aparecem cerca de 2 a 3 dias após o contágio. São bolinhas na pele, de cor vermelha ou esverdeada.

Infecções causadas por fungos, são muito comuns entre os atletas. Os fungos são os causadores das micoses, que se apresentam como lesões descamativas, que podem aparecer no couro cabeludo, pescoço, axilas, virilhas e pés. Geralmente o indivíduo queixa-se de coceira de maior ou menor intensidade.

Medicamentos chamados anti-fúngicos eliminam o problema, mas o contágio direto é um risco.

O contato direto com a pele pode, também, transmitir o vírus do Herpes Simples. Esse vírus desencadeia o aparecimento de pequenas bolhas, dolorosas, geralmente ao redor dos lábios, mas podem aparecer em qualquer região do corpo. O contágio pode ocorrer desde o início das manifestações, até 4 a 7 dias mesmo após o início do tratamento.

Recomenda-se que no caso de qualquer infecção cutânea, o atleta seja mantido afastado de treinos coletivos.

Bolhas e escoriações : com a fricção resultante da prática de esportes, ou uso de equipamentos, vários atletas apresentam bolhas na pele. Calçados inadequado facilitam o aparecimento de bolhas nos pés, que afetam o rendimento do esportista. Lubrificantes de pele, calçados e meias apropriados reduzem o risco de bolhas.

O atrito da roupa com as axilas, durante corridas longas, pode traumatizar as axilas ou outras áreas do tronco ou quadril. A prevenção pode ser feita com vaselina aplicada na região, e uso de roupas macias e leves. O uso de curativos adesivos também ajuda a reduzir o atrito.

Escoriações também podem ser o resultado do atrito com equipamento desportivo, como máscara submarinas, touca de natação, luvas, óculos, etc.

Não podemos esquecer que os equipamentos podem desencadear quadros de alergia também. Nesse caso devemos substituir o tipo de material que vai estar em contato com a pele.

Acne Mecânica: é o resultado de fricção, oclusão, pressão e calor na local.

Aparece em áreas mais protegidas e abafadas, como os ombros em praticantes de hockey, ou joelheiras e caneleiras. Para amenizar o problema utilizamos produtos que descamem suavemente a pele, à base de ácido salicílico ou uréia .

Queimadura Solar : risco constante para quem pratica esportes ao ar livre. A longo prazo, intensifica o envelhecimento e aumenta o risco de câncer de pele.

Deve-se utilizar protetor solar 15 ou mais alto de rotina, além de roupa sempre que possível.

Os cuidados básicos de higiene pessoal, e o uso de equipamentos adequados e limpos, reduzem significativamente o risco de que esses problemas apareçam. A prática de esportes deve levar ao bem estar, mas o risco de doenças dermatológicas não pode ser esquecidas

Nota: nas próximas duas semanas, não estarei publicando a coluna aos domingos, pois vou estar participando do 20 Congresso Mundial de Dermatologia, em Paris - França. É um evento da mior importância, que acontece de 4 em 4 anos e reúne cerca de 15.000 dermatologistas do mundo todo. Até a volta!

Dr. Marcos Bonassi é dermatologista, com título de especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Telefones (0xx11) 3088.0866/3088.0668 e (0xx12) 3922.6062. e-mail marcosbonassi(arroba)uol.com.br



Doping e suas incidencias...



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Em tempos que os noticiarios explodem com noticias de doping em atletas, nunca é demais recordar o que é doping e o mal que ele pode causar as pessoas que utilizam esa tecnica.
 
Doping é o uso de substâncias naturais ou sintéticas visando a melhora do desempenho dos atletas em competições. Este objetivo é ilícito e por isso são feitos testes de doping durante competições.
 
QUAIS DROGAS SÃO CONSIDERADAS DOPING EM ATLETAS?

As substâncias pertencentes as seguintes classes farmacológicas:

  • Estimulantes: pseudoefedrina, efedrina, anfetamina, etc.

  • Narcóticos: morfina, codeína, propoxifeno, etc.

  • Agentes anabólicos: testosterona, nandrolone, stanozolol, etc.

  • Diuréticos: hidroclorotiazínicos, furosemide, etc.

  • Betabloqueadores: propranolol, atenol, etc.

  • Hormônios peptídeos e análogos: Hormônio do crescimento, eritropoetina, corticotropina.

O QUE SÃO ESTERÓIDES ANABOLIZANTES?São hormônios sintéticos que quando comparados à testosterona (hormônio masculino natural), têm maior atividade anabólica (promovem crescimento). COMO SÃO USADOS?

Geralmente são usados por via oral ou parental (injetáveis). Alguns usuários fazem abuso de preparações farmacêuticas disponíveis uso para veterinário.POR QUE OS ESTERÓIDES ANABOLIZANTES SÃO USADOS?

Por indicação médica são usados no tratamento de doenças como por exemplo da anemia, hipogonadismo e angioedema hereditário, por exemplo.

O uso ilícito por atletas, freqüentadores de academias ou pessoas de baixa estatura é feito na crença de que essas drogas:

  • aumentam a massa muscular;

  • aumentam a froça física;

  • aumentam a agressividade;

  • diminuem o tempo de recuperação entre os exercícios intensos;

  • melhoram a aparência;

  • melhoram o performance sexual; ou com fins de diversão.

No entanto, o uso abusivo leva a efeitos colaterais graves, os quais são desconhecidos pelos usuários.QUAIS SÃO OS EFEITOS INDESEJADOS DOS ESTERÓIDES ANABOLIZANTES?

Sistema Nervoso Central:

  • agressividade aumentada, hiperatividade, irritabilidade;

  • psicose (alucinações auditivas, paranóia, desilusões);

  • episódios maníacos;

  • desordens de pânico;

  • depressão e ansiedade com ou sem ideação de suicídio;

  • cefaléia, náuseas, libido alterado, euforia, apetite alterado;

  • aumento da impulsividade e diminuição do nível de cooperação.

Sistema Reprodutor Masculino:

  • atrofia testicular com infertilidade; impotência.

  • Hipertrofia e carcinoma de próstata;

  • Priaprismo (ereção prolongada);

  • Feminilização com ginecomastia;

  • Alopécia (queda de cabelo).

Sistema Reprodutor Feminino:

  • Masculinização, desenvolvimento de acne, hirsutismo, redução da mama, voz rouca e profunda, hipertrofia do clitóris, irregularidades menstruais.

Sistema Músculo Esquelético:

  • Aumento de suscetibilidade a lesões de músculos e tendões;

  • Em adolescentes ocorre a soldadura prematura das epífises resultando em retardo do crescimento, ou seja, o indivíduo não cresce até sua altura potencial;

Sistema Cardiovascular:

  • Retenção de sódio e água, aumento da pressão sangüínea, edema de tecidos, aumento do colesterol;

  • Coração: infarto do miocárdio, hipertrofia ventricular esquerda, aterosclerose e outras doenças cardíacas.

Sistema Hepático:

  • Hepatite, ruptura de vasos sangüíneos no fígado, carcinoma hepatocelular, hepatoma, icterícia colestática.

Sistema Renal:

  • Tumor de Wilms e elevação da creatinina.

Outros efeitos endócrinos:

  • Tireóide: dimunuição de níveis hormonais (tiroxina, triiodotironina, TSH, TBG).

  • Acne, alteração dos lipídios da pele;

  • Metabolismo da glicose:alterações, resistência a insulina, intolerância a glicose.

OS ESTERÓIDES ANABOLIZANTES PRODUZEM DEPENDÊNCIA?

Ainda não está esclarecido, no entanto é reconhecida a Síndrome de Abstinência, caracterizada por irritabilidade, nervosismo e alteraçòes do humor.OS POTENCIAIS RISCOS DO USO INDISCRIMINADO DE ESTERÓIDES ANABOLIZANTES ULTRAPASSAM OS POSSÍVEIS BENEFÍCIOS PARA A PERFORMANCE ATLÉTICA, POR ISSO SEU USO DEVE SER DESENCORAJADO.