domingo, 23 de março de 2008

Estudo comprova benefícios do esporte para a saúde do cérebro



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O educador físico Wantuir Francisco Siqueira Jacini analisou os efeitos que os exercícios físicos podem causar no sistema nervoso central das pessoas. Inédita no país, a pesquisa foi realizada no Laboratório de Neuroimagem da Faculdade de Ciências Médicas – FCM da Unicamp. Orientado pelo professor Li Li Min, do Departamento de Neurologia da FCM, o estudo revela os primeiros resultados sobre as alterações estruturais que ocorrem em uma das áreas mais complexas do corpo humano pela prática de atividade física.

Os testes apontaram que o planejamento motor, associado a exercícios físicos, pode ser benéfico para a saúde do cérebro, uma vez que melhora a plasticidade cerebral, que é a capacidade de reorganização de estruturas danificadas. Em geral, esses danos são causados por dor ou lesões – entre as quais, o AVC (acidente vascular cerebral). Este aspecto, de acordo com o estudo, justificaria a prática de esportes na reabilitação de pacientes portadores de doenças neurodegenerativas – Mal de Alzheimer ou Mal de Parkinson, para ficar em dois exemplos.

Estudos experimentais feitos em ratos já demonstravam aumento dessa plasticidade no sistema nervoso, mais especificamente o acréscimo do volume de substância cinzenta – fundamental por produzir ou receber estímulos nervosos. Em humanos, no entanto, até então poucos estudos tinham sido feitos, em razão da falta de mecanismos de avaliação não-invasivos.

Ao utilizar imagem de ressonância magnética especialmente desenvolvida para a mensuração, o educador físico não só conseguiu analisar as transformações ocorridas com a prática contínua de atividade física, como também desenvolveu uma metodologia para outros estudos que tenham como objetivo avaliar o volume de substância cinzenta nas regiões cerebrais.

Financiado pelo CNPq, o trabalho foi apresentado na íntegra em julho de 2006, em um dos encontros mundiais mais importantes sobre mapeamento cerebral, ocorrido na cidade italiana de Florença. Os resultados também constam da dissertação de mestrado de Jacini, apresentada em fevereiro na FCM. A pesquisa originou, ainda, outros dois artigos científicos que serão publicados em revistas internacionais.

Judocas e corredores – O objeto de estudo de Wantuir Jacini foram os judocas e corredores de longa distância. Já o grupo-controle era formado por indivíduos sedentários, cujos resultados dos exames foram comparados aos dos atletas de elite. No total foram 16 atletas entre judocas e corredores e 20 sedentários, todos com características similares, de peso, altura e idade. Jacini tomou o cuidado de realizar todas as comparações possíveis para obter os resultados sem margem de erro.

Os índices para mensurar o aumento da substância cinzenta no sistema nervoso central foram medidos por voxels, o equivalente a um cubo de um milímetro nos três eixos que compõem a região do sistema nervoso. No caso dos judocas em comparação com os sedentários, ocorreu aumento no volume de substância nas áreas motoras e associativas – esta última envolve visão e memória. Algumas áreas vinculadas a planejamento e concentração também tiveram alterações.

No total, o aumento do volume de substância cinzenta em judocas foi de sete mil voxels. Jacini explica que para se ter uma idéia exata do que isso representaria, seria necessário um estudo funcional feito por especialistas, dessas alterações. Mesmo não sendo um especialista, o educador físico observa que as áreas afetadas pelo aumento da substância cinzenta são aquelas relacionadas à melhora da qualidade de vida. No caso do aumento nas áreas associativas, por exemplo, o fato consistiria uma pista para propor alternativas para reabilitação das doenças neurológicas.

Os resultados apontados na comparação entre os corredores de longa distância e sedentários foram a grande surpresa do trabalho desenvolvido na FCM. O estudo constatou, por exemplo, que nos corredores de longa distância, os índices de volume de substância cinzenta aumentaram e reduziram em proporções significativas. O aumento foi em média 41 mil voxels, enquanto a redução somou 34 mil voxels, o que representa ganho no volume de substância cinzenta. Na região temporal, ligada à memória, observou-se maior perda da substância, em torno de 10 mil. Em compensação, no cerebelo e na região frontal – áreas motoras –, o aumento foi substancial.

As comparações entre os dois grupos de atletas acusaram maior ganho entre os judocas nas regiões do cérebro, cerebelo e pariental. Neste sentido, o educador físico acredita que os estudos poderão avançar para especificar melhor as práticas de exercícios físicos voltados para doenças que atinjam o sistema nervoso. Um exemplo seria atividade de judô para crianças com transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), uma vez que as áreas relacionadas à concentração estariam sendo estimuladas.



Desintoxicação na alimentação



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Período de desintoxicação é mais do que aconselhável para quem deseja retomar a forma arduamente adquirida para o verão e que foi perdida com as guloseimas das férias

Para a maioria, férias é sinônimo de liberdade, especialmente na alimentação. Mas basta adicionar tira-gostos na praia e aumentar o consumo de bebida alcoólica para deixar pra trás a disciplina alimentar. "O resultado é percebido não só na balança. As toxinas podem estar em todo o organismo - do sistema digestivo à pele", destaca o médico Leandro Vaz, especializado em medicina antienvelhecimento. Quem exagerou na dose e quer retomar a forma adquirida durante a preparação para o verão deve passar por uma desintoxicação, o que não deve ser feito sem orientações de um especialista.

Entre os principais mitos relacionados à desintoxicação está o jejum. "Se nosso corpo funciona ininterruptamente, necessita da energia fornecida pelos alimentos", afirma. "Ao invés de radicalizar, o aconselhável é adotar uma alimentação leve, com seis refeições diárias e ingestão de dois a três litros de água".

Outra dica é o consumo de alimentos ricos em selênio (ex.: castanha-do-pará), ômega 3 (ex.: salmão) e eliminadores de gordura (ex.: farelo de aveia). "Já em relação às frutas, o ideal é dar preferência ao abacaxi, ao mamão, ao melão e à melancia, por possuírem enzimas que favorecem a queima de calorias. Além disso, a prática de atividades físicas moderadas e a sauna também auxiliam o processo", orienta o nutricionista Leonardo Costa.

A desintoxicação proporcionará um melhor desenvolvimento do intestino e do estômago, além da melhora na aparência da pele e dos cabelos. O cuidado com a pele pode ser complementado com diversos tratamentos estéticos e relaxantes. Um deles é a fangoterapia, técnica que utiliza águas termais e lama proveniente de terras vulcânicas. A mistura é aplicada na face ou no corpo com o objetivo de absorver substâncias tóxicas e células mortas, realizando uma limpeza profunda na pele. A fangoterapia é indicada para estimular a circulação, hidratação de pele seca, tratamento de acne, combate ao envelhecimento e à flacidez, entre outros.

A drenagem linfática também pode ser uma grande aliada nesse processo. Durante as sessões, o especialista empurra o excesso de líquido acumulado nos tecidos para o sistema linfático, que o elimina pela urina. O tratamento também diminui a probabilidade de fibrose.

Para aqueles que desejam alcançar uma perda de peso considerável através da reeducação, é possível optar por programas que tenham duração de duas semanas e contam com acompanhamento médico. "Ao seguir as orientações da equipe, o paciente chega a perder quatro quilos. Mas o maior benefício alcançado é a adoção de hábitos saudáveis, que podem e devem ser mantidos ao longo do ano", reforça o médico Leandro Vaz.



Para atuar no futebol...



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Para atuar no futebol...
O preparador físico e fisiologista do Sport Club Rio Grande, Taimar Marinho, falou em entrevista quais as condições ideais para um atleta atuar no futebol atual.

Reportagem - Para que um jogador seja contratado por um clube, cientificamente, o que é a condição ideal?
Taimar Marinho - Cientificamente, ele deve ter referências, últimas atuações etc. No aspecto físico, deve ter um percentual de gordura abaixo de 15%, para resistir aos treinos e passar por uma avaliação ortopédica nas principais articulações para afastar ou minimizar risco de lesões.

Rep - E a condição ideal para um atleta jogar?
Taimar - Deve estar com um percentual de gordura abaixo de 12%, sendo que acima de 30 anos se tem uma tolerância maior; o percentual de massa muscular deve ser em torno de 50% do peso corporal. A capacidade de consumo de oxigênio ideal é de 50 a 60% do VO2 máximo.

Rep - Qual o tempo necessário, em média, de preparo para que um atleta chegue à condição ideal?
Taimar - Depende da condição inicial, como ele chegou. Já recebi casos de cirurgias recentes e, com um bom trabalho, o atleta entrou em campo muito rápido, pois depende também da individualidade biológica, do perfil do grupo, etc..
Também já recebi atletas que passaram um ano só fazendo o trabalho de reabilitação em conjunto com o fisioterapeuta e a grande vitória foi vê-lo voltar à atividade profissional (zagueiro Renato), pois ninguém apostava no seu retorno. Há equipes em nível de série A do brasileiro que fazem 10 dias de pré-temporada e é suficiente, pois são atletas que mantêm um lastro fisiológico por terem continuidade na carreira. Depende também quanto tempo o atleta está parado, quantos anos ele tem de treino sistemático e culturalmente como ele se comporta nas férias.

Rep - É possível traçar um panorama de como será o planejamento dentro do estabelecido, no início, meio e na reta final do campeonato? Quais são as diretrizes científicas para manter o trabalho eficiente?
Taimar - É o grande desafio, especialmente no esporte coletivo. Mesmo se tivéssemos a mais avançada tecnologia seria impossível prever, pois um organismo é único e suas reações são únicas e diferentes de cada um. Imagine vários organismos, um grupo heterogêneo, mesmo assim lidamos com médias populacionais e parâmetros de cada esporte que acabam norteando todo o planejamento. Por isso, o preparador físico não pode ser somente um especialista em laboratório ou em leitura de dados, precisa saber "ler" pessoas, mensagens corporais, ter feeling, percepção muito apurada. As diretrizes científicas são norteadas pelo estudo das ciências do treinamento desportivo, que é um conjunto de ciências que dão suporte à nossa profissão (biologia, biomecânica, fisiologia, anatomia, cinesiologia, bioquímica, psicologia e medicina esportiva, nutrição, e muitas outras).

Rep - Há um trabalho fora dos gramados, algo como planificação de dados, avaliação de resultados, exames, alimentação?
Taimar - Sim, são feitos testes físicos periódicos. Eu costumo fazer em cada fase do campeonato, ou quando acho necessário para cada um, avaliação da composição corporal, controle da perda de peso na partida, recomendo a dieta de preferência com a coordenação de nutricionista, se o clube dispõe; senão, utilizo os conhecimentos em nutrição desportiva adquiridos nas pós-graduações na área (não sou substituto do especialista em nutrição).

Rep - O que você pode falar sobre as diferenças que existem entre cada perfil de atleta e no que isso influencia na organização da programação?
Taimar - Isso é muito importante, pois você deve eleger o perfil ideal de atleta para a competição, se fortes, velozes, experientes ou jovens, e também para planificar as cargas de trabalho, que devem ser de acordo com as carências ou objetivos buscados. Somatotipo, se ele é alto e magro, baixo e com percentual de massa muscular alto, que o torna pesado, etc..

Rep - Se existem diferenças... Como funciona a organização de um plano de ação que contemple estas diferenças?
Taimar - Sim, o plano é baseado em primeiro lugar, ao contratar, identificar o perfil do atleta (somatotipo, histórico, perfil sociométrico, histórico). Depois, na chegada, avaliação corporal, avaliação antropométrica e ortopédica. Esse ano fizemos todas elas. Ortopédica, o Dr. Hélio Custódio, que identificou folgas nas articulações e recomendou trabalhos especiais para alguns que, foram encaminhados para o fisioterapeuta Fabiano Minasi. A Clínica Lunav realizou os exames laboratoriais e o Dr. Abibi supervisionou.
O preparador físico planifica o trabalho em cima dessas respostas, assim também como testes de força, potência e índice de fadiga. Se um atleta está com percentual de gordura alto, ele recebe trabalhos para reduzir. Se um está com baixo percentual de massa muscular, recebe trabalhos adicionais de musculação, etc.. Se tem diferenças de espessura de uma perna para outra, recebe atenção para reequilibrar. Se tem diferenças de ângulos de flexão, recebe trabalhos de flexibilidade etc.

domingo, 9 de março de 2008

Fisioterapia em contusões musculares



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RESUMO

Este trabalho teve como principal objetivo à importância do tratamento fisioterapêutico nas contusões musculares em todas as suas fases de lesão através dos principais recursos termo-fototerapêuticos e cinesioterapêuticos quando relacionados ao tratamento clínico convencional dos esteróides anabolizantes e antiinflamatórios não esteróides. Este estudo foi de caráter retrospectivo e de revisão bibliográfica durante o período de Julho de 2003 a Agosto de 2004, nesse ínterim foram catalogados livros, artigos científicos e monografias da área em questão coletados no acervo da Biblioteca Jacinto Uchoa, Universidade Tiradentes – UNIT e aquisição por compra. O conteúdo teórico foi complementado por pesquisas em páginas de Internet que tratam do assunto, ligados a sociedades científicas, universidades e institutos de pesquisa priorizando-se artigos científicos. Foi encontrado que as contusões compreendem cerca de 60-70% de todas as lesões desportivas. A musculatura mais envolvida foi a do quadríceps seguida do gastrocnêmio devido a colisões diretas entre jogadores que realizam esportes de contato. Dentre os esportes onde estão relatados os maiores números de jogadores lesionados são, em primeiro lugar, o futebol, seguido do basquete e do rugby. O tratamento clínico mais utilizado para o tratamento das contusões consiste na utilização de esteróides anabolizantes e antiinflamatórios não esteróides que possuem como objetivos efeitos inibidores da inflamação e controle do quadro álgico, porém não devem ser muito utilizados, pois os mesmos inibem a cicatrização e a remodelação celular podendo retardar a volta do atleta as suas atividades normais. Estudos recentes vêm demonstrando que os recursos fisioterapêuticos além de controlar o quadro álgico e a inflamação permite uma melhor recuperação dos atletas em um período de tempo menor do que o realizado pelos fármacos. Com isso, os recursos fisioterápicos se mostraram como um método eficiente para o tratamento das contusões musculares em desportistas quando comparados aos fármacos utilizados usualmente e ao tempo de retorno dos atletas à suas atividades evitando uma evolução mais severa do quadro e conseqüentemente perda do rendimento físico.


Palavras-chave: Cinesioterapia; Contusão muscular; Recursos fisioterapêuticos; Tratamento clínico.
 


sábado, 8 de março de 2008

Atividades Físicas para a terceira idade



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Idoso em atividade. Esse é o segredo

Cadeira de balanço para as horas de descanço. E olhe lá! Não é porque a velhice chegou que a falta de atividades físicas tem de vir à reboque. A prática de exercícios como hidroginástica, caminhadas, alongamento e musculação mantêm a qualidade dos músculos e nervos e, em conseqüência, preserva as demais funções do cotidiano.
"Alguns estudos recentes sobre terceira idade revelam que os exercícios com carga (musculação, por exemplo), têm efeitos benéficos na prevenção da osteoporose e da saúde óssea em geral", diz a a fisioterapeuta Kênia Guerra Baumann, da academia Triathon, em São Paulo. Quem optar por musculação deve atentar para cuidados com o peso e ritmo para que os exercícios não causaem problemas musculares, nas articulações ou cardiovasculares.

Riscos

Idosos que praticam atividade sem orientações especializadas estão sujeitos a problemas como lesões dos músculos, distensões e problemas articulares, principalmente de coluna e dos meniscos. Postura incorreta ou peso excessivo podem prejudicar as estruturas da coluna e, como se tratam de idosos, a recuperação é mais complicada porque as células do corpo estão em ritmo mais lento. Nos casos em que a pessoa tem osteoporose, o problema é ainda mais grave uma vez que as fraturas têm uma recuperação mais lenta.

Fonte: Terra