quarta-feira, 30 de abril de 2008

Os benefícios do esporte para deficientes físicos



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Os benefícios do esporte para deficientes físicos.

Praticar esporte é uma forma que os portadores de deficiência dispõe para redescobrir a vida de uma forma ampla e global. Previne as enfermidades secundárias à deficiência e ainda promove a integração social, levando o indivíduo a descobrir que é possível, apesar das limitações físicas, ter uma vida normal e saudável.

Abraçar uma atividade física pode transformar o dia-a-dia de um atleta especial e ainda fazer bem para a saúde do corpo e da mente.

Movimentar-se é a palavra de ordem. Não importa se o atleta tem como objetivo jogar profissionalmente ou de forma amadora. O importante é procurar uma modalidade esportiva que se adeque as condições e limites.

Benefícios físicos e psíquicos
Praticar atividade física tanto por competitividade quanto por diversão pode trazer ao indivíduo benefícios físicos e psicológicos.

São eles:


Físicos:
Agilidade, equilíbrio, força muscular, coordenação motora, resistência física, melhora das condições organo-funcional (aparelhos circulatório, respiratório, digestório, reprodutor e excretor), velocidade, ritmo, possibilidade de acesso à prática do esporte como lazer, reabilitação e competição, prevenção de deficiências secundárias, promoção e encorajamento do movimento, desenvolvimento de habilidades motoras e funcionais para melhor realização das atividades de vida diária, entre outros.

Psíquica:
melhora da auto-estima, aumenta a integração social, redução da agressividade, estímulo à independência e autonomia, experiência com as possibilidades, potencialidades e limitações, vivência de situações de sucesso e de frustração, motivação para atividades futuras, desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas, entre outros.
É imprescindível respeitar as limitações, adequando modalidades e objetivos pessoais. É preciso haver acompanhamento e muita atenção na hora de executar um movimento. É necessário respeitar todas as normas de segurança, evitando novos acidentes e o mais importante, estimular sempre o desenvolvimento da potencialidade individual.


A importância da técnica de corrida



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre A importância da técnica de corrida.


Normalmente, os atletas de corrida não se preocupam muito com a sua técnica. Praticamente, todo o seu treino se baseia no desenvolvimento da resistência, quer através da corrida contínua (método de treino mais utilizado), quer através de "Fartleks" ou treino intervalado na pista.O treino das outras capacidades físicas, velocidade, força e flexibilidade, raramente fazem parte de um planejamento do treino de fundistas, principalmente os que se dedicam exclusivamente às provas de rua. O mesmo acontece com o treino da técnica de corrida. Neste artigo, tentaremos justificar aquela que é a nossa opinião, ou seja, que a técnica de corrida pode ser importante para a evolução dos atletas de corrida, mesmo os que apenas se dedicam às provas de rua. Esta importância aumenta de forma considerável se estivermos em presença de um jovem numa etapa de formação desportiva. Iremos também procurar deixar algumas pistas sobre alguns dos exercícios mais importantes para quem quiser trabalhar e melhorar a sua técnica de corrida. Quer se trate de um atleta de 100 metros, quer se trate de um atleta da maratona, o movimento que utilizam durante os seus treinos e as suas provas é o mesmo, a corrida. Correndo mais depressa ou mais devagar, quanto melhor é a técnica de corrida de um atleta, mais eficaz ela se torna, menor é o dispêndio de energia em cada passada de corrida e, logicamente, melhor será o resultado final. Assim, podemos dizer que uma boa técnica de corrida é importante a dois níveis diferentes. Por um lado está diretamente relacionada com a velocidade, ou seja, quanto melhor a técnica de corrida de um atleta, mais rápido ele é capaz de correr. Por outro lado, uma boa técnica, torna a corrida mais econômica e eficaz. Se aceitarmos que realmente existem benefícios com a melhoria da técnica de corrida, então devemos tentar melhorá-la, até porque os exercícios que podemos utilizar são de simples execução e podem ser realizados em qualquer lado, por exemplo no final de um treino de corrida contínua, ou durante o aquecimento para um treino intervalado. Se estes exercícios são importantes para qualquer atleta de qualquer idade, tornam-se muito mais importantes quando estamos em presença de jovens atletas, pois vão ajudá-los, numa fase de formação, a corrigir eventuais defeitos técnicos, e com a sua prática sistemática, o jovem vai estabilizar um modelo técnico correto. Além disso, estes exercícios ajudam a melhorar a velocidade e também a coordenação motora, o que numa etapa de formação são talvez os dois objetivos mais importantes do treinamento. Por outro lado, a introdução destes exercícios no plano de treino ajuda também a quebrar alguma monotonia que acaba sempre por existir no treinamento de corrida.

Exercícios mais utilizados

1 – Skipping Baixo

a) Características Técnicas mais importantes: apoio ativo pelo terço anterior do pé; extensão completa da perna de impulsão; bacia alta; tronco direito; trabalho descontraído e coordenado dos braços; subida ligeira dos joelhos; grande freqüência gestual.

b) Objetivos: o Skipping Baixo permite uma grande freqüência gestual, devido à ligeira subida dos joelhos. Assim,o principal objetivo deste exercício é o de se conseguir uma grande freqüência, sem alterações significativas da postura corporal, do trabalho dos braços e da descontração.

c) Erros mais freqüentes: contração excessiva; perna de impulsão flexionada; apoio incorreto do pé no solo (pela ponta do pé ou pelo calcanhar); movimentos descoordenados dos braços; pouca freqüência gestual.

 

2 – Skipping Alto

a) Características Técnicas mais importantes: apoio ativo pelo terço anterior do pé; extensão completa da perna de impulsão; bacia alta; tronco direito; trabalho descontraído e coordenado dos braços; subida dos joelhos à horizontal, movimento circular das pernas, pé flexionado; significativa freqüência gestual.

b) Objetivos: o Skipping Alto também permite uma boa freqüência gestual, embora a subida do joelho até à horizontal faça com que os objetivos sejam diferentes. Assim, o principal objetivo é a manutenção de uma atitude alta e a simulação da fase de balanço à frente da passada da corrida, em que a subida dos joelhos, a extensão da perna de impulsão e o movimento circular das pernas, são elementos fundamentais.

c) Erros mais freqüentes: subida do joelho exagerada ou demasiado baixa; perna de impulsão flexionada e bacia atrasada; movimento pendular das pernas; apoio incorreto do pé no solo pela ponta do pé ou pelo calcanhar); movimentos descoordenados dos braços; apoios pouco ativos e pouca freqüência gestual.

3 – Calcanhar Atrás

a) Características Técnicas mais importantes: apoio ativo pelo terço anterior do pé; flexão rápida da perna atrás; tronco direito e bacia alta; trabalho descontraído e coordenado dos braços significativa freqüência gestual.

b) Objetivos: simular a fase da recuperação da passada da corrida, conseguindo ao mesmo tempo um movimento descontraído e de grande freqüência gestual.

c) Erros mais freqüentes: excessiva inclinação do tronco à frente; movimentos descoordenados dos braços, pouca freqüência contração exagerada; apoio no solo pela ponta do pé.

4 – "Tic-tic" ou saltos ritmados de pé para pé

a) Características Técnicas mais importantes: apoio muito dinâmico pelo terço anterior do pé; extensão completa da perna de impulsão; bacia alta; tronco direito; movimento coordenado dos braços.

b) Objetivos: Treinar o apoio dinâmico e o movimento do pé de apoio.

c) Erros mais freqüentes: apoio pouco dinâmico do pé apoio incorreto do pé (pela ponta do pé ou pelo calcanhar);

flexão da perna de impulsão; tronco demasiado atrasado com o movimento demasiado amplo (chutes para a frente) das pernas movimento descoordenado dos braços. 

Combinações 

a) Objetivos: é possível fazer dezenas de combinações diferentes utilizando estes exercícios, que no seu conjunto costumam chamar-se o "ABC da corrida". Estas combinações podem ter vários objetivos, como quebrar a monotonia do treino, proporcionando aos atletas diferentes exercícios; melhorar a coordenação motora com a introdução de exercícios mais complexos; alternar movimentos de grande freqüência com movimentos mais lentos, como estímulos neuromusculares.

b) Exemplos de Combinações:

- Passagem progressiva de skipping baixo para skipping alto;

- Skipping alto só com uma perna;

- Skipping alto alternado;

- Skipping baixo, alto ou calcanhar atrás (10m rápido-10mlento-10m rápido)

- Skipping baixo rápido – calcanhar atrás lento – skipping alto rápido)

- Passagem de Skipping alto para corrida 

Organização dos exercícios 

Os exercícios de técnica de corrida fazem normalmente parte do aquecimento e devem organizar-se a partir das seguintes premissas:

- Distância: 20 a 50 metros.

- Número de repetições de cada exercício: 2 a 5.

- Número de repetições totais do treino: 8 a 20.

- Recuperação: andar no sentido inverso.

- Correções: como se trata de exercícios técnicos é fundamental que o treinador esteja presente e faça correções

técnicas.



Pubeite



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Pubeite.

Pubeite

Esta lesão é praticamente restrita a esportistas, sendo rara a sua ocorrência em pessoas que não praticam esportes. Ela se caracteriza pelo desgaste da sínfise púbica, pequena articulação que fica localizada na região anterior (na frente) da bacia (veja na figura ao lado a localização). Esta lesão costuma acontecer em atletas de futebol e em corredores, e geralmente decorre do desequilíbrio muscular que ocorre não só na bacia como em todo membro inferior. Em atletas de tênis a lesão é pouco frequente, porém recentemente tratei de dois tenistas juvenis com este problema.

Inicialmente a lesão se manifesta por dor na região afetada, e nesta fase a lesão é classificada como uma pubalgia (que pode ser traduzida por dor no pubis). Neste momento a lesão pode ser confundida com duas doenças que devem sempre ser excluídas: a hérnia inguinal (ou abdominal) e a lesão muscular do adutor (virilha). Nestas duas patologias a dor pode se manifestar da mesma maneira, e não é tão difícil ser feito um ou outro diagnóstico de maneira equivocada. Por isso é que a avaliação cuidadosa é necessária nesta fase. Posteriormente, o desequilíbrio muscular continua e começam a ser observadas degenerações (desgastes ósseos e cartilaginosos) nesta articulação, que podem ser vistas em uma radiografia simples.

Como já citado, devem ser excluídas as hérnias como causa da dor abdominal. Sempre deve ser feita uma avaliação por um cirurgião gástrico especializado, pois até 50% dos atletas com pubeíte podem apresentar algum tipo de hérnia, mesmo que esta seja de característica sub-clínica (ou seja, não está causando sintomas significativos). Outro dado que deve ser excluído é a lesão muscular abdominal, também rara em atletas, que pode confundir com os dois diagnósticos anteriores (hérnia abdominal e pubeíte).

Sempre que possível, exames complementares devem ser solicitados, para se esclarecer o diagnóstico. O RX simples demonstra muito bem a lesão na fase crônica. A ressonância magnética demonstra bem a cartilagem, e até mesmo a tomografia pode trazer dados muito fieis com relação a lesão específica.

O tratamento inicial é sempre clínico, através do afastamento do esporte por um período de 2 a 4 semanas em média, que pode ser mais prolongado (depende da fase da doença), uso de anti-inflamatórios não hormonais e tratamento fisioterápico. A fisioterapia visa o reequilíbrio da musculatura ao redor da sínfise púbica, e na página ao lado vocês terão a explicação deste método de tratamento.

Quando a fisioterapia e o tratamento médico não dão resultado por um período de 3 a 4 meses a cirurgia está indicada, e o que se faz é uma raspagem da sínfise púbica. Além disto, você aproveita o mesmo ato cirúrgico para observar se existe algum músculo muito tenso (geralmente o reto abdominal ou adutor), e você faz uma pequena liberação para diminuir a tensão no local, visando o melhor equilíbrio da bacia. O retorno ao esporte se dá (em média) por volta do 4o mês após a cirurgia.

Como você vê, as lesões no tênis nem sempre são aquelas facilmente conhecidas e facilmente tratáveis. Por isso lembre-se que esta lesão existe e que pode ocorrer, e inicialmente pode ser só uma suspeita de lesão muscular.

As tendinites que incomodam o tenista...



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre As tendinites que incomodam o tenista....

As tendinites que incomodam o tenista...

Por definição, tendinites são inflamações que ocorrem nos tendões do organismo, decorrentes de esforços repetitivos ou de eventos traumáticos (como uma torção por exemplo). Mas este conceito ultimamente vem sendo modificado, e falaremos aqui sobre o que existe de novo neste tema com relação ao tênis.

Tendões são estruturas anatômicas que unem os músculos aos ossos, para que a ação muscular possa se fazer de maneira efetiva e adequada . Como qualquer outra estrutura do organismo, pode ser acometida por lesões, e entre elas as tendinites correspondem a algumas das mais frequentes no tênis.

Hoje existem escolas médicas que não classificam somente estas lesões como tendinites. Pode-se ter somente a inflamação da bainha que reveste o tendão, e então a patologia é conhecida como peritendinite. Quando existe um processo de desgaste crônico do tendão, pode-se caracterizar a tendinose, que basicamente pode ser traduzida como um envelhecimento de algumas fibras de colágeno (estrutura básica que compõe o tendão) pelo uso excessivo ou pelo próprio envelhecimento da estrutura tendinosa, ou ambos.

O sintoma principal das tendinites é a dor, que no caso do tênis (dependendo de qual região do organismo está acometida) pode ser exacerbada pelos movimentos de saque, direita e esquerda. O punho é a principal região afetada nos tenistas, e sempre que você tem um caso deste você deve investigar a empunhadura utilizada. Nos dias de hoje, principalmente entre as mulheres e os juvenis (para dar mais potência e efeito às jogadas) é comum o uso da empunhadura tipo Western. Na ocasião do contato com a bola, durante os golpes de direita, o punho se encontra muito rodado e ocorre um choque entre o final do cabo da raquete e uma região chamada eminência hipotenar. Isto faz com que as estruturas mediais da mão e do punho fiquem submetidas a sobrecarga, como mostra o desenho ao lado. Com o passar do tempo, e com a carga sempre presente, o tendão se desgasta e a dor ocorre.

Outra jogada que costuma causar tendinites no punho é o backhand com duas mãos, pois o punho (neste caso da mão oposta a mão dominante) se encontra desviado e ligeiramente extendido (figura 3), e na hora do impacto fica submetido a sobrecarga.

O tratamento pode ser feito com uso de anti-inflamatórios e imobilizações temporárias, seguido de um tratamento fisioterápico adequado aliado a um retorno progressivo ao esporte. Os casos que necessitam de correção cirúrgica são extremamente raros. Antes das cirurgias o médico pode dispor de infiltrações do local afetado, evitando que a medicação seja colocada diretamente na estrutura interna do tendão.

Outras articulações também estão sujeitas a sobrecarga, porém falaremos delas em outra oportunidade.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Os 10 mandamentos do corpo sarado



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Os 10 mandamentos do corpo sarado.

1º - Acredite. Você também pode ter um corpo legal. Basta começar. Tecnicamente falando, com uma boa alimentação e praticando atividade física regularmente, qualquer pessoa, homem ou mulher, pode chegar até onde a sua genética lhe permite. É só querer.

2º - Vença seus próprios limites. Imponha barreiras a seu esporte e quebre-as com freqüência. Faça testes de Força Máxima, conheça suas limitações, saiba até aonde consegue ir e vá lá.

3º - Nem tudo que reluz é músculo. Não confunda gordura com força. Às vezes, estamos grandes ou gordos e não necessariamente fortes. Saiba identificar essas diferenças e trabalhe isso a seu favor, melhorando o seu condicionamento.

4º - Coma fibra! Os caminhos para um abdômen definido não precisam ser necessariamente tortuosos. Você pode começar corrigindo pequenos detalhes na alimentação e já verá quanta diferença! As fibras regulam o trato intestinal, diminuindo o inchaço causado pelo acúmulo de gases na barriga. Lembrando sempre que deve ser adotada uma alimentação saudável, cortando gorduras e diminuindo o excesso de álcool (péssimos vilões para quem quer manter a barriguinha no lugar).

5º - Pratique atividades físicas sempre. Após adquirir esse hábito, não o abandone mais. Você tem uma série de músculos capazes de coisas incríveis! Vai desperdiçá-los atravessando as tardes no sofá em frente à TV ou dormindo até tarde? Mexa-se! Faça exercícios, pelo menos, três vezes por semana.

6º - Pratique um esporte que você GOSTE, que lhe dê prazer, motivação. Essa é a regra de ouro para fazer com que o sujeito continue a praticar atividades físicas ao longo do ano: satisfação. O momento do exercício é para ser um prazer, um instante pessoal (ou com os amigos) de satisfação, não uma punição. Se tiver que ser encarado dessa forma, não dura 2 meses.

Procure analisar se o ambiente no qual você se exercita (em casa, na academia, no parque) lhe oferece todas essas condições. Afinal de contas, um dos maiores trunfos do esporte é o de estarmos sempre tentando vencer a nós mesmos, e como fazer isso num ambiente no qual não nos sentimos motivados?

7º - Realize treinamento aeróbico e anaeróbico. Faça treinos de força e também de resistência muscular. Levante peso e corra. Corra rápido e nade devagar. Nade rápido e pedale devagar. Pedale rápido e caminhe. Mixe seu treinamento em qual for seu esporte, deixe seus músculos, coração e mente preparados para qualquer situação.

8º - Evite os excessos no treinamento e no dia-a-dia, vá até onde seu corpo e cabeça permitirem, ultrapasse suas capacidades com calma e paciência, às vezes é necessário um preparo mental para a fase que estiver passando, aí é que entra sua determinação.

9º - Relaxe quando necessário, não tenha pressa, não faça tudo no mesmo dia, seu corpo precisa descansar de vez em quando. Mas quando estiver se sentindo preguiçoso, MEXA-SE!

10º - Concentre-se antes, durante e após seu treino. Mantenha seu foco, se imagine com a aparência que quer alcançar, com a saúde que deseja ter, com os objetivos que quer conquistar.



A atividade física é sempre saudável?



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre A atividade física é sempre saudável?.

Estamos todo o tempo sendo bombardeados por informações das mais variadas, que nos sugerem uma vida mais saudável em que seus modelos são pessoas perfeitas no físico e na mente. Tomamos então a decisão de iniciar um programa que pelo menos nos aproxime desta realidade.

Mas, por onde começar? Muito mais simples seria pelas informações contidas nestes bombardeios que, longe de estarem incorretas, podem representar desafios inatingíveis, níveis de exigência incompatíveis com sua realidade atual, que acabam levando a situações de risco para a saúde ou mesmo na melhor das hipóteses a desistência de um projeto que se mostrava promissor.

Então, por onde começar? Sem dúvida se conhecendo. Marcar uma consulta com seu médico de confiança, de preferência especialista na sua proposta e necessidade atual, médico que saiba avaliar e prescrever exercícios e aconselhar nos esportes, o verdadeiro médico especializado em Medicina do Esporte. Este profissional terá condições através de sua história clínica, esportiva e exame físico determinar exames complementares que terão dois objetivos: avaliar sua saúde atual e produzir parâmetros que permitam o acompanhamento de seu condicionamento.

Já nesta consulta algumas respostas podem ser obtidas:

É melhor correr ou caminhar? Determinar se você pode ou não correr depende de dois fatores básicos: seu atual condicionamento físico e seus objetivos atuais. Atividade mais praticada no mundo inteiro é trabalho aeróbio e beneficia principalmente o coração, devendo fazer parte de qualquer programa de condicionamento físico.

A intensidade de trabalho obtida por testes complementares, como o ergométrico, é quem determina se sua freqüência cardíaca de treino será obtida caminhando ou correndo. Forçar o ritmo principalmente para iniciantes pode custar algumas lesões no aparelho locomotor, como tendinites, periostites e até fratura por estresse.

Qual o melhor horário para me exercitar? Pela manhã em um país tropical como o nosso, você desfruta de uma temperatura mais amena. Procure no verão usar roupas leves e no inverno, a medida que o corpo se aquece, livre-se das roupas mais pesadas, promovendo um controle mais eficiente da temperatura corporal. Nas grandes cidades a poluição é menor neste horário também.

Apenas as corridas ou caminhadas são suficientes? Não. Um bom programa de condicionamento físico deve conter alongamento envolvendo pelo menos os grandes grupos musculares e aumento de resistência muscular localizada, exercícios com pouco peso e muita repetição. É desta maneira que você pode passar da caminhada para a corrida de maneira segura, por exemplo.

A avaliação inicial poderá mostrar situações que exijam adaptações. Várias alterações cardiológicas podem ser incompatíveis com corridas ou esportes competitivos mesmo não profissionais, mas melhoram com caminhadas ou esportes recreativos, por exemplo. Algumas alterações do aparelho locomotor observadas no exame físico, como desvios do eixo dos membros inferiores ou encurtamento de um membro, podem indicar a troca por atividades de baixo impacto prevenindo sobrecargas sobre uma articulação com potencial para degenerar mais precocemente.

Lembre-se que o Médico do Esporte é o profissional que sempre irá indicar uma atividade física regular e saudável, segura e adaptada a sua necessidade atual.

* Ricardo Munir Nahas é médico, especialista em medicina esportiva e presidente da SBME (Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte)



sábado, 19 de abril de 2008

Para diabéticos atletas: equilibrando o açucar



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Para diabéticos atletas: equilibrando o açucar.

Para manter a variação normal do açúcar no sangue necessária uma ação de equilíbrio constante. Às vezes, adicionar uma atividade física traz um novo desafio. A captação de glicose sangüínea induzida pelo exercício pode resultar em hipoglicemia durante ou após a atividade.

Caso o nível de insulina circulante esteja alto no início do exercício, a insulina extra pode causar captação excessiva de glicose, levando à hipoglicemia. Por outro lado, a atividade física durante uma elevação na glicemia e nas cetonas (que indica falta de insulina) pode fazer com que o açúcar no sangue suba ainda mais, aumentando o risco de cetoacidose diabética (CAD), que requer hospitalização.

O desafio adicional é o risco de hipoglicemia de início tardio que pode ocorrer após a prática do exercício (até 48h), enquanto a sensibilidade à insulina está elevada durante a restauração da glicose (glicogênio) no músculo.

A resposta do açúcar no sangue é afetada por algumas variáveis, entre elas: horário do dia; horário que a insulina foi aplicada e o tipo de insulina utilizada; local da aplicação; horário da última refeição e o tipo de alimento consumido; nível do açúcar no sangue quando o exercício foi iniciado; o tipo, a intensidade e a duração da atividade; temperatura; nível de hidratação, entre outros.

A melhor maneira de lidar com todas as variáveis é aprender quais são suas próprias respostas a todas elas, verificando o nível de açúcar no sangue antes, durante e depois do exercício.



terça-feira, 15 de abril de 2008

Doar sangue: um ato de amor à vida



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A cada dois segundos um paciente precisa de transfusão de sangue no Brasil, de acordo com a Fundação Pró-sangue. Doe você também!

Pacientes de câncer e portadores de algumas doenças genéticas que afetam o sistema sanguíneo também podem precisar de sangue ou de seus derivados. É, por exemplo, o caso dos hemofílicos, que necessitam de transfusão para minimizar a o comprometimento do sistema de coagulação.

O procedimento começa com a doação de sangue, que deve ser feita de maneira absolutamente voluntária. A Constituição Federal veda qualquer tipo de comercialização envolvendo o sangue, que deve sempre ser doado com fim altruístico.

Também garantido por lei é o sigilo acerca das declarações prestadas pelo doador na entrevista que precede a coleta.

O questionário é o primeiro passo para garantir que a doação seja de pessoas saudáveis e não ofereça riscos nem ao receptor nem ao doador. Após esta triagem inicial, o sangue passa por uma série de testes para comprovar sua qualidade. De acordo com recomendação do Ministério da Saúde, o sangue doado deve ser submetido a testes que confirmem a ausência de doenças diversas, como malária, sífilis, doença de Chagas, hepatites B e C e até mesmo a AIDS. No caso de o doador ser portador de algum destes males, eles podem ser transmitidos em uma transfusão.

Passado esse processo, o sangue é estocado à espera de receptor compatível. Pode também ser armazenado para uso próprio, situação em que o indivíduo doa para si mesmo meses antes de ser submetido a uma cirurgia.

Existem determinados tipos de sangue incompatíveis com outros, impedindo a transfusão. No universo das combinações, o portador do sangue AB positivo é considerado receptor universal, já que pode receber qualquer tipo sanguíneo. O de tipo O negativo é classificado como doador universal, pois seu sangue pode ser recebido por todos os indivíduos. É o tipo ideal para casos de acidentes ou emergências, quando não há tempo de realizar o estudo do sangue do receptor. Aliás, por este motivo, os bancos de sangue geralmente focam suas campanhas de doação nos portadores do sangue tipo O negativo.

Como ainda não existe nenhum substituto para o sangue humano, seja qual for o seu tipo, fazer da doação uma rotina é um ato de cidadania. É seguro doar sangue a cada seis meses. Qualquer pessoa com boa saúde, entre 18 e 65 anos de idade e com mais de 50 kg de peso, é um doador potencial. Além de salvar inúmeras vidas, a doação não traz qualquer revés ao doador, demora cerca de uma hora e pode ser útil para até três pessoas.

Todos devem conhecer os locais de coleta mais próximos. Além do benefício evidente da doação, pois pode salvar vidas, quem doa tem gratuitamente vários exames realizados. Frequentemente pacientes portadores de hepatite B ou C e sífilis, que não tinham diagnóstico estabelecido, são identificados durante a doação de sangue e passam a ter a oportunidade de receber o tratamento adequado.


quarta-feira, 2 de abril de 2008

Quando alongar não é recomendado



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Quando alongar não é recomendado.

O alongamento para corredores continua sendo um assunto muito discutido. Quando, como e para que alongar são questões extremamente controversas. Muitos atletas e profissionais que trabalham com corredores acreditam na capacidade que os exercícios de alongamento têm de diminuir risco de lesões. Muitos atletas se sentem bem quando alongam, enquanto outros acreditam que o alongamento diminui a performance, ou ainda acham que estes exercícios não mudam nada e por este motivo não vão "gastar tempo com isso".

Nesta matéria deixaremos de lado a questão se o alongamento faz bem ou não para os corredores e abordaremos um assunto pouco discutido: quando não se deve alongar. Citaremos quatro casos que apresentam o alongamento como contra-indicação absoluta; nos três primeiros o alongamento é contra-indicado devido ao risco de criar uma lesão e no quarto devido ao risco de aumentar a lesão.

Nunca alongue músculos frios.Antes de iniciar qualquer alongamento você deve estar com a musculatura aquecida. Para um aquecimento adequado é necessário que você aumente a sua freqüência cardíaca para aumentar o aporte sanguíneo nos músculos a serem alongados.

Você pode trotar por 5 a 10 minutos, pedalar ou fazer uma caminhada rápida se isso é suficiente para aumentar a sua freqüência cardíaca. Se você corre maratona, a caminhada rápida não será suficiente; portanto, o aquecimento adequado para você está diretamente relacionado ao seu condicionamento. Após o trote, bicicleta ou caminhada podem ser realizados agachamentos ou movimentos circulares nas articulações dos tornozelos, quadris e ombros principalmente. Após a sua rotina de aquecimento, que deve durar aproximadamente 10 minutos, fazendo você transpirar, você pode iniciar a sua série de alongamento.

O músculo aquecido apresenta uma capacidade elástica maior do que o músculo frio, resultando na facilitação do alongamento e ganho de flexibilidade com um menor risco de lesão ou estiramento muscular. Imagine que o músculo é como uma banda elástica, coloque a banda elástica no freezer e depois estique as duas pontas... Provavelmente você rasgará o elástico. O mesmo pode acontecer com os seus músculos se alongados quando frios.

Os corredores que treinam cedo pela manhã devem gastar mais tempo no aquecimento e ter cuidado redobrado ao alongar, pois, além da freqüência cardíaca ser menor pela manhã (o que diminui o suporte sanguíneo no músculo), a temperatura também é mais baixa, principalmente no inverno. Em dias frios as chances de lesão muscular são 30% maiores que em dias quentes. No frio, as respostas das articulações e músculos ao alongamento estão mais lentas, o suporte sanguíneo diminuído e o músculo menos elástico. Por isso, é necessário fazer um bom aquecimento para elevar a temperatura corporal e preparar os músculos para o alongamento e para a corrida. Caso contrário, o risco de lesão é grande.

Não alongue músculos extremamente aquecidos. Neste caso o risco é você não sentir o quanto pode alongar um músculo sem machucá-lo, já que a tolerância para dor estará alterada, devido à liberação de endorfinas, circulação extremamente aumentada, aumento da mobilidade articular e diminuição da tensão muscular.

Após terminar um treino ou competição, o melhor a fazer é caminhar, esperar os seus músculos esfriarem um pouco e então alongar gentilmente. Outra e importante razão que torna o alongamento contra-indicado logo após a chegada é a importância de caminhar primeiro para possibilitar o retorno sanguíneo da musculatura para os órgãos internos.

Não inicie o alongamento durante a cãibra. A cãibra é uma contração muscular involuntária que não consegue ser interrompida. A primeira coisa a fazer é facilitar a contração completa do músculo aproximando suas duas pontas (origem e inserção), manter por alguns segundos até que a dor diminua, massagear a musculatura por mais alguns segundos e então iniciar um alongamento suave.

Se você iniciar o alongamento durante a cãibra você pode provocar um reflexo de contração. Isso ocorre porque uma fibra muscular ou se contrái por completo, ou não sofre nenhuma contração, o que chamamos de "sistema tudo ou nada". Dessa forma, um músculo nunca interrompe uma contração no meio. Então, se for alongado durante a cãibra, o músculo já em espasmo tentará se contrair ainda mais, o que resultará em aumento da dor e possível lesão de fibras musculares.

Não alongue logo após lesões ou estiramentos musculares. Num período que pode variar de 2 a 15 dias, dependendo do grau de lesão muscular, deve-se evitar o alongamento do músculo lesado.

Após a lesão muscular, num período de 6 a 24 horas ocorre o início da regeneração tecidual. Após 3 dias começa o processo de cicatrização, o que se es tabiliza em 2 semanas. A cicatrização completa pode levar de 15 dias até 2 meses, dependendo do grau da lesão. Por isso, é necessária orientação profissional para que sejam avaliados o grau de lesão e a fase correta para se iniciar o alongamento. Dependendo da fase da cicatrização que se encontra a lesão, o alongamento pode ser prejudicial e agravante da lesão.



Como enfrentar e conviver com o joanete



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Como enfrentar e conviver com o joanete.

Um problema muito comum nos pés é o hálux valgo, mais conhecido como joanete, que aparece relacionado ou não à atividade esportiva. Porém, alguns fatores podem aumentar a predisposição do atleta à essa alteração, o que pode comprometer a performance na corrida. Uma maior freqüência dessa deformidade entre os corredores está relacionada à participação crescente em atividades esportivas, principalmente de pessoas com mais de 40 anos, o que resulta num aumento considerável do número de lesões ligadas ao joanete.

O tratamento mais divulgado para o joanete é a cirurgia, contudo, como fisioterapeutas, além de informar o que é e porque acontece, vamos focar nesta matéria a possibilidade de um tratamento conservador, pouco explorado no meio ortopédico.

O hálux valgo é um desvio lateral do dedão do pé com o desvio medial do primeiro osso do metatarso (osso longo do "peito" do pé), como ilustrado na figura 1. Essa deformidade pode progredir para uma subluxação da articulação metatarsofalangeana, ou seja, resulta na perda do contato articular desses dois ossos que sofrem o desvio.

Muitas causas possíveis. O joanete ocorre quase que exclusivamente nas sociedades que usam sapato, o que historicamente é evidenciado com um grande aumento na incidência dessa doença após a Segunda Guerra Mundial, quando foram introduzidos modelos de sapatos mais modernos, principalmente com bicos mais finos. Isso também explica a alta prevalência de joanetes em mulheres entre quarenta e sessenta anos.

Apesar do uso de sapatos inapropriados parecer ser a principal causa, fatores intrínsecos têm um papel muito importante na formação do joanete. As principais alterações músculo esqueléticas que causam essa deformidade são: pé plano, pé pronador, contratura (tensão exagerada) do tendão de Aquiles, frouxidão ligamentar, genu valgo (joelho em "x") e hereditariedade.

Exame físico. A principal queixa do atleta com joanete é dor na articulação metatarsofalangeana do dedão, que é a articulação do dedão com o pé. Com a alteração do alinhamento ósseo, forma-se uma bursa (bolsa de líquido) na lateral dessa articulação, que facilmente se inflama (observe a localização dela na figura 1). Essa bursa sofre irritação e inflamação devido ao trauma direto e a pressão repetitiva decorrente da corrida e do uso de sapato estreito. A pressão exercida pelo sapato pode causar o pinçamento do nervo do dedão, resultando em dor e adormecimento. O adormecimento é muito comum em corredores e pode envolver todos os dedos do pé.

O exame físico deve ser realizado com o atleta sentado e em pé, já que ao colocar o peso do corpo sobre o pé a deformidade, tanto do dedão como qualquer outra alteração biomecânica (de alinhamento), será acentuada. O exame minucioso da musculatura do pé e dos nervos dessa região deve ser realizado.

Em corredores é importante observar a caminhada e a corrida. A observação detalhada da caminhada e corrida na esteira pode revelar alterações mecânicas (músculo-esqueléticas) importantes para a escolha do tratamento adequado. Na nossa experiência, pacientes com joanete comumente apresentam fraqueza do músculo tibial posterior, pé plano (chato) e hiperpronado.

Além do exame físico e da análise da caminhada e corrida, o raio-X pode auxiliar na identificação de outras anormalidades, como dedos em martelo (figura 2) ou em garra (figura 3), subluxações e luxações do segundo dedo decorrente da gravidade do joanete. O raio-X também esclarece o quanto severo é o joanete.

A formação do joanete resulta na limitação do movimento da articulação do dedão. Se levarmos em consideração que a corrida acarreta em uma sobrecarga (250% do peso corporal) sobre os ossos da parte da frente do pé, enquanto que a caminhada resulta em apenas 80% do peso corporal, fica claro o quanto a limitação funcional do movimento do dedão pode comprometer a performance do atleta.

Tratamento conservador. O tratamento conservador deve ser a primeira alternativa, principalmente no caso de corredores, já que a cirurgia de correção do hálux valgo tem como principal conseqüência a rigidez ou diminuição do movimento da articulação metatarsofalangeana. Conseqüência essa que pode prejudicar o rendimento do corredor e principalmente alterar a pisada, formando um mecanismo compensador que pode levar a outros problemas ortopédicos.

O tratamento do hálux valgo deve focar não apenas a deformidade do dedão, mas também as alterações biomecânicas que, associadas, podem causar essa deformidade.

O tratamento inicial tem como objetivo diminuir a dor e a inflamação. Para atingir esses objetivos a fisioterapia pode fazer uso da aplicação do ultra-som, gelo e mobilização articular do hálux. A utilização de medicação antiinflamatória auxilia o tratamento fisioterápico e deve ser prescrita por um especialista (ortopedista). É de extrema importância que as atividades atléticas sejam modificadas para reduzir o stress causado no joanete. Deve-se evitar corrida em terrenos irregulares (principalmente com subidas), treinos de tiro e atividades que envolvam chutes (futebol e lutas marciais) ou posturas ajoelhadas. As atividades mais indicadas para essa fase são: ciclismo, natação, remo e deep running (corrida dentro da água com uso de flutuadores).

Com a redução da dor o fisioterapeuta deve focar na restauração da mecânica normal da marcha, o que envolve equilíbrio muscular e adequado alinhamento das articulações do membro inferior. Assim que o atleta referir melhora da dor, devem ser iniciados o relaxamento e alongamento dos músculos e tendões da perna e pé que se apresentam encurtados, para que se evite qualquer limitação do movimento nestas regiões.

Os principais músculos a serem alongados são: os músculos da panturrilha (gastrocnêmio e sóleo) e o músculo que dobra o dedão (flexor longo do hálux). O alongamento do músculo do dedão deve ser realizado e instruído pelo fisioterapeuta, que ao aplicar suave tração na articulação buscará primeiramente o alinhamento da articulação, já que deformidade deve ser corrigida manualmente antes da aplicação de força na direção que se deseja alongar. O fisioterapeuta deve ensinar e treinar o atleta para que este repita o alongamento três a quatro vezes ao dia.

Simultaneamente com os exercícios de alongamento deve ser iniciado um programa de fortalecimento para a musculatura intrínseca do pé e músculos da perna. Os músculos mais importantes a serem fortalecidos são: músculos abdutores e rotadores externos do quadril, tibial posterior (este músculo ajuda no suporte do arco do pé, controlando a pronação) e os músculos da sola do pé.

A progressão do número de repetição e resistência indicada para cada exercício depende da força inicial de cada músculo e da presença de dor um dia após os exercícios. Portanto, deve ser definida pelo fisioterapeuta que está guiando o seu tratamento.

O programa de fisioterapia dura em média duas a cinco semanas. Ao retornar à corrida o atleta deve manter os exercícios de alongamento e fortalecimento duas a três vezes por semana.

Cirurgia. Alguns corredores po­dem não obter sucesso com o tratamento conservador, principalmente nos casos em que a alteração da articulação é mais acentuada. Para estes casos a cirurgia pode ser uma boa opção, já que atualmente a correção do alinhamento do dedão é menos agressiva, permitindo uma recuperação mais rápida e com menos seqüelas.