A atividade física para portadores de necessidades especiais, neste artigo relacionado a pessoas com síndrome de Down, é muito importante no processo de inclusão social, pois auxilia na socialização, na melhora o equilíbrio emocional e também ajuda prevenir doenças congênitas que por acaso venham a atingir estes indivíduos.
A promoção da prática pedagógica adaptada as diferenças individuais dentro das escolas do ensino regular deve ser constante, mas para que isso ocorra, são necessários métodos, procedimentos pedagógicos, materiais e equipamentos adaptados. O professor especializado deve valorizar as reações afetivas de seus alunos e estar atento o seu comportamento global, para solicitar recursos mais sofisticados como a revisão medica ou psicológica.
E outro fato de extrema importância na educação especial é o fato de que o professor deve considerar o aluno como uma pessoa inteligente, que tem vontades e afetividades e estas devem ser respeitadas, pois o aluno não é apenas um ser que aprende.
Um dos desafios para o momento é justamente a interação entre os vários profissionais que lidam com essa deficiência, pois o problema apresenta facetas que permeiam diferentes esferas do comportamento e níveis de análise do movimento humano.
Estudos mostram que pessoas com deficiências, notadamente os portadores da síndrome de Down, alguns tendem a se tornar sedentários, levando-os a desenvolverem problemas como obesidade, diabetes, colesterol e triglicérides altos, hipertensão e doenças cardíacas.
O estudo lembra que os portadores desta síndrome têm tendência natural a uma compulsão alimentar, o que pode levar a uma alta do peso corporal, assim como uma pré-disposição à doenças do coração. Por isso, especialistas afirmam ser fundamental que os portadores da síndrome sejam estimulados desde criança à prática regular de alguma atividade física.
Os exercícios mais indicados para quem tem esta necessidade especial são a caminhada, a corrida, a natação, andar de bicicleta, a dança e outras atividades que a própria pessoa considere como algo saudável para o bem estar fisco e principalmente cognitivo.. São atividades que podem ser feitas sem grandes dificuldades por estas pessoas e vão ajudar a uma melhora da condição corpórea, prevenindo doenças provocadas por uma vida sedentária e ajudando a melhorar a auto-estima e o equilíbrio emocional dos portadores da síndrome de Down.
A realização de atividades motoras deste aluno, além de exercer papel preponderantemente no seu desenvolvimento somático e funcional, estimula e desenvolve as suas funções psíquicas.
O maior desafio para os profissionais da Educação Física é facilitar o envolvimento de todas as pessoas, incluindo quem tem a Síndrome.
Não há sombra de dúvida de que os indivíduos com Down respondem positivamente aos programas de atividade motora. Esses benefícios envolvem desde a sua aptidão física e saúde, até a própria qualidade da execução motora.
A atividade física, seja no âmbito escolar ou fora dele, deve ser considerado como um nível de grande importância para o desenvolvimento físico e mental dos deficientes e da conseqüente necessidade de exercícios, porém a princípio, fica necessário que o professor responsável destas aulas tenha conhecimento das atividades para que os alunos se interessem na prática de uma atividade física e esportiva, afinal, são seres humanos, e requer o mesmo respeito e consideração como todas as outras pessoas!
1Prof. Especialista Alexandre Vieira
Sócio-Diretor da Evolution – Cursos para Preparação Profissional.
Prof. Universitário / Educação Física – Cref. 3.123
Pós-graduado em Bases Fisiológicas e Metodológicas do Treinamento Desportivo – UNIFESP
Contato: vieira76@ig.com.br
RESUMO
A síndrome da fibromialgia (FM) é considerada uma síndrome de amplificação da dor, caracterizada por dor músculo-esquelético generalizadaproduzindo limitações das atividades ocupacionais, redução da atividade física, além de distúrbios psicológicos como depressão e ansiedade. A maioria destes indivíduos apresenta-se descondicionados aerobicamente, com pouca força muscular e com flexibilidade limitada, diante deste contexto a atividade física abriu novas perspectivas para o tratamento da FM. Este artigo de revisão abordará alguns métodos de exercícios físicos, sendo seguros e eficazes como recurso complementar no tratamento dessa epidemia de dor muscular, fadiga crônica, distúrbios do sono, assim como a associação com depressão, síndrome do pânico e ansiedade.
Palavra chave: Fibromialgia, Exercícios Físicos, Bem estar.
INTRODUÇÂO
A fibromialgia (FM) pode ser definida como síndrome dolorosa reumática de etiologia desconhecida, atinge principalmente mulheres entre 30 e 60 anos, tem sido avaliada por
alguns estudos que sugerem a possibilidade da relação entre a doença e as mudanças hormonais decorrentes do envelhecimento biológico (TEIXEIRA e FIGUÉRÓ, 2001 apud Konrad). A FM é caracterizada por dor, músculoesquelética difusa e crônica e pela presença de múltiplos pontos específicos sensíveis a pressão, chamados tender point, em regiões anatomicamente determinadas. Outras manifestações que podem acompanhar são: fadiga crônica, distúrbios do sono, rigidez matinal de curta duração, sensação subjetiva de edema, parestesias, cefaléia, síndrome do cólon irritável, fenômeno de Raynaud, assim como a associação com depressão, síndrome do pânico, ansiedade, distúrbios intestinais e funcionais (MARTINEZ, 1998; Roizenblatt, et al. 1997; Yoshinari, 2000).
As causas ainda são desconhecidas, podendo envolver predisposição genética, alterações neuroendócrinas e do sono, incluindo outros fatores externos, como trauma, artrite periférica e possível microtrauma muscular por descondicionamento. Além disso, a presença de outras variáveis que podem influenciar a sintomatologia é também observada, como alterações climáticas, grau de atividade física e estressores emocionais (MARTINEZ, 1997; KNOPLICH, 2001).
Atualmente, o tratamento medicamentoso isolado não tem sido suficiente no controle da sintomatologia da FM e na melhora dos aspectos envolvidos na qualidade de vida. Muitos métodos de tratamento apresentaram bons resultados, como a terapia manual, tratamentos nutricionais e fitoterápicos, reeducação respiratória e postural, treinamento cardiovascular, hidroterapia, homeopatia, biofeedback, exercícios físicos entre outros. Todos esses métodos revelaram ser úteis em promover a recuperação e contribuir com o tratamento da FM (SABBAG, 2007; Valim, 2006; CHAITOW, 2001).
Estudos demonstraram que a FM afeta mais de 2% da população americana e pode começar em qualquer idade, sendo pelo menos sete vezes mais comum em mulheres (WOLFE, 1995). No Brasil, ainda não existe um levantamento oficial, mas estima-se que pelo menos 5% da população seja portadora desta síndrome (Castro, 2000).
Como já ressaltado, a FM gera um impacto negativo na qualidade de vida, necessitando um tratamento mais amplo e multidisciplinar, já que a sintomatologia dessa síndrome é complexa e não envolve somente aspectos físicos, mas também sociais e emocionais. Outro fator freqüentemente presente em pacientes fibromiálgicos é a diminuição dos níveis de aminoácidos no sangue e anormalidades estruturais musculares, responsáveis pela reparação muscular normal. Este desequilíbrio pode atrasar o processo de cicatrização de um microtrauma induzido pelo exercício, causando sintomas dolorosos nos músculos (Hanson, 1998).
Algumas pesquisas têm explorado meios alternativos para o tratamento da fibromialgia (Goldenberg, 2000; Pereira e Esteves, 2002; Richards e Scott, 2002). O exercício físico é um dos métodos que, ao longo de anos de pesquisas, vêm apresentando bons resultados no controle da
doença (Valim, 2001). Indiscutivelmente sabemos que a atividade física tem um papel fundamental no que diz respeito à qualidade de vida, propiciando bem estar físico e mental por meio da liberação de vários hormônios, aumentando a expectativa de vida e/ou servindo como válvula
de escape para as tensões diárias (Nahas, 2003). Além destes
benefícios, o exercício também pode ser usado como um meio preventivo de desordens orgânicas (Nieman, 1999).
CHAITOW (2001) observou que os exercícios aumentaram a liberação de hormônios tais como endorfinas endógenas, aumento da auto-estima e o encorajamento psicológico que vem com o aumento do condicionamento com isso oferecer um alivio da dor e bem estar juntamente com o físico.
Martin L, et al. Apud BRESSAN, LR et al. (2008); Richards e Scott, (2008); Marques et al. (1994). Sugerem que os alongamentos musculares podem gerar impacto positivo na FM, promovendo melhora do sono e rigidez matinal.
Segundo BRESSAN, LR et al Observaram melhora significante da capacidade funcional, da dor, qualidade de vida e de bem-estar, quando realizaram exercícios aeróbios (SABBAG, et al. 2007; Richards e Scott 2008). Outro estudo de Martin et al.(2008)observaram uma diminuição significante no número de tender points, no escore miálgico no grupo de pacientes que realizaram exercícios aeróbios.
É interessante observar que os aspectos emocionais e psicológicos foram modificados pelo exercício aeróbio, mas não pelo alongamento. Quando os componentes físicos e psicológicos foram agrupados, ficou claro que o condicionamento aeróbio é superior ao alongamento (Valim, 2003).
A caminhada tem aparecido com destaque dentre os exercícios aeróbicos recomendados para pessoas com FM, devido à praticidade de implementação, custos reduzidos e baixa complexidade de execução. É quase consenso entre os pesquisadores que este tipo de exercício é o que traz mais benefícios aos portadores de fibromialgia. Além da melhora da condição cardiorespiratória, há evidências que apontam para a melhora de variáveis de qualidade de vida diretamente ligadas à condição fibromiálgica. Há relatos de melhora dos sintomas em geral (BUCKHARDT, MANNERKURPI, HEDENBERG & BJELLE, 1994 apud KONRAD, 2005).
Estudos mostram que exercícios físicos mais indicados para estes pacientes são os aeróbios, de baixo impacto e baixa intensidade, os alongamentos e os relaxamentos, pois se houver a pratica de exercícios físicos com intensidade mais elevada os níveis de fadiga e esforço também se elevam, causando assim mais dores ao paciente (BRUCE, 2003; Goldenberg, 2005; MARTINEZ, 1998; SABBAG, et al. 2007; Richards e Scott, apud BRESSAN, LR et al. 2008).
O treinamento de força surge como mais uma estratégia de intervenção ou opção de tratamento no sentido de intervir positivamente no tratamento da FM, Segundo Hakkinen apud Balsamo, entre outros pesquisadores, comparou a força de mulheres com FM e mulheres saudáveis e pôde verificar que, em ambas, o sistema neuromuscular possui a mesma capacidade de se exercitar, minimizando o quadro mialgico, bem como aumentando a qualidade de vida dos indivíduos por ela afetados.
Assis et al 2003 apud Valim (2006) recentemente demonstraram que deep running é um pouco melhor que o condicionamento aeróbio em solo na melhora dos escores do Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ) e aspectos psicológicos da qualidade de vida. Resultados favoráveis também foram encontrados em programas de exercícios físicos realizados em água aquecida. Gowans et al., (1999) apud KONRAD, (2005) encontraram melhoras nacapacidade aeróbica, na fadiga e na percepção da dor, que persistiram após três meses.
Os experimentos realizados apresentam uma série de variações. As intervenções têm sido conduzidas com freqüência de uma até três vezes na semana, com duração de 25 a 90 minutos em cada sessão, realizando exercícios físicos de leve a alta intensidade dependendo do grau de condicionamento. (VALKRINEN et al., 2004 apud KONRAD, 2005).
Assim como a prescrição de medicamentos deve conter dose, duração e intervalo, a prescrição do exercício deve detalhar orientações sobre a intensidade inicial do treino e como aumentar progressivamente a carga. Para adequada prescrição individual é importante considerar as preferências do paciente, co-morbidades, uso de medicamentos, capacidade funcional e se possível, avaliação ergométrica (VALIM, 2006).
Antes de iniciar um programa de exercícios é importante fazer uma anamnese que deve conter informações da história pregressa de hábito de atividade física, avaliação cardiovascular e funcional para identificar condições que possam interferir no desempenho e que podem limitar o treinamento (NIEMAN, 1999). Atenção especial deve ser dada à revisão dos medicamentos em uso, pois muitos interferem na resposta hemodinâmica. Estas informações ajudam a individualizar a prescrição e aumentar a adesão. Vale também reforçar o quanto o exercício é importante no controle da dor e de vários sintomas relacionados. Importante informar que embora deva ser praticado indefinidamente, o benefício ocorre segundo estudos apenas entre oito e dez semanas após o início do programa e continua aumentando até a vigésima semana, mas alguns indivíduos podem sentir-se pior e com mais dor, inicialmente (VALIM 2006).
De acordo com JONES et al apud VALIM, (2005): "Embora por décadas é conhecido que o exercício é um componente-chave no tratamento da FM, a maioria dos pacientes permanece sedentária".
Como já ressaltado, a FM gera um impacto negativo na qualidade de vida, necessitando um tratamento mais amplo e multidisciplinar, já que a sintomatologia dessa síndrome é complexa e não envolve somente aspectos físicos, mas também sociais e emocionais (VALIM, 2001). De forma geral, os estudos revelam que os exercícios físicos podem compor os recursos utilizados para promover a melhora da função física em longoprazo (BRESSAN, 2008; NAHAS, 2003). Assim, qualquer tipo de exercício físico, com intensidade, freqüência e duração indefinidas, poderia ser eficaz para pessoas com FM (KONRAD, 2005). Porém, sabe-se que devem ser respeitados os limites de dor e esforço e alcançada a aderência mínima aos programas de exercícios físicos para que os benefícios ocorram. Logo, conhecer os efeitos produzidos por exercícios físicos em curto prazo pode ser determinante no sucesso do tratamento das pessoas com FM (CASTRO 2000; ROIZENBLATT, 1997; KONRAD, 2005).
CONCLUSÂO
Na população atual observa-se um aumento significativo na incidência de doenças crônico-degenerativas devido ao sedentarismo, acelerando o processo de envelhecimento. Essa diminuição da capacidade física , incluindo a saúde óssea, é o preço que se paga pela dependência cada vez maior dos meios modernos.
O consumo intenso de álcool, cigarro, inatividade física e má alimentação agravou o quadro das doenças hipocinéticas, entre elas a osteoporose.
Segundo GHORAYEB e BARROS, 1999, o declínio da atividade celular, observado a partir da terceira década de vida promoveu significativas alterações na estrutura e na função dos órgãos, observando-se progressiva corrosão das reservas funcionais associadas a queda de resistência do corpo humano em relação aos distúrbios, ao estresse e aos processos patológicos.
A osteoporose consiste num enfraquecimento ósseo pela diminuição progressiva da massa óssea por unidade de volume, tornando os ossos porosos e facilmente fraturados.
O aumento no número de fraturas em pessoas idosas, principalmente mulheres, sendo estas fraturas conseqüências da osteoporose, nomeou esta doença como epidemia do século XXI, tornando essas pessoas incapacitadas de realizar muitos movimentos antes considerados cotidianos.
Essa situação ocorre principalmente em mulheres no período da menopausa, quando essa perda óssea chega a atingir 1 a 3% ao ano, acentuando-se ainda mais na pós-menopausa, pois ocorre a diminuição dos níveis de estrógeno, que é o principal hormônio regulador do metabolismo ósseo (MATSUDO & MATSUDO, Apud PINTO & CHIAPETA, 1995).
Porém nota-se que indivíduos ativos apresentam massa óssea mais densa, mostrando que um dos meios de evitar a porosidade excessiva dos ossos é adotar um estilo de vida ativo, uma vez que o exercício físico é capas de provocar adaptações no sistema ósseo como o aumento da calcificação, reestabilizando o aparelho locomotor, melhorando a capacidade aeróbica dos idosos e reduzindo o risco de quedas ocasionadas por falta de força, flexibilidade ou coordenação.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Sistema Ósseo
O tecido ósseo é um dos mais resistentes e rígidos do corpo humano, tendo como principais funções proteção das vísceras, sustentação e mobilização juntamente com o sistema muscular, e depósito de íons como cálcio e fosfato, armazenando-os ou liberando-os de forma controlada visando manter uma constante concentração iônica nos líquidos corporais e sangue(calcemia).
Em específico, o cálcio é um dos íons mais importantes do sistema ósseo, sendo encontrado 99% de sua quantidade total orgânica neste.
O íon cálcio é importante na contração muscular, transmissão do impulso nervoso, coagulação sangüínea e adesão celular.
Logo, devido a sua grande utilização o Cálcio(Ca++) encontra-se sempre em transição entre o plasma e os ossos. Por isso, quando a ingestão desse elemento e suficiente ou excessiva ele é rapidamente depositado nos ossos, entretanto, no contrário, o cálcio dos ossos é mobilizado, aumentando sua concentração no sangue.
A calcemia, ou seja, a concentração de cálcio no sangue, é rapidamente suprida pelas lamelas mais jovens devido ao fato de serem pouco calcificadas, podendo receber e ceder cálcio com mais facilidade. Já as lamelas antigas se restringem quase que exclusivamente nas funções de suporte e proteção.
Entretanto, os ossos como todas as outras estruturas celulares, passam por constantes alterações, não apenas quando somos jovens e estamos na fase de crescimento, mas também quando envelhecemos. Eles usam materiais novos, cálcio e outros minerais e ao mesmo tempo absorvem parte dos elementos dos ossos antigos, mais ou menos na mesma proporção, processo esse chamado de remodelagem óssea, ou seja, enquanto os osteoclastos degradam e removem a matéria antiga, os osteoblastos produzem osso novo. Essa troca se realiza sob o controle de determinados hormônios.
Alterações hormonais que ocorrem na menopausa causa um desequilíbrio na equação de reconstrução do corpo. A reabsorção do osso antigo permanece mais ou menos a mesma, mas a assimilação do cálcio e outros minerais diminui, causando diminuição da densidade óssea. Quando esta atinge 30%, o paciente passa a ser enquadrado como osteoporótico.
O termo osteoporose significa literalmente "ossos porosos". É uma doença em que a massa óssea é reabsorvida lentamente pelo corpo e o conteúdo mineral, principalmente o cálcio, é perdido, tornando os ossos frágeis e susceptíveis a fraturas, especialmente na região do quadril, punho e vértebras. Por isso ela é taxada de doença silenciosa, por não dar nenhum sinal visível nem sensorial de sua progressão.
A osteoporose também esta associada ao sedentarismo. A atividade física é um fator importante para manter a resistência do esqueleto. Os ossos tornam-se mais resistentes com o exercício, reduzindo a porosidade excessiva e as conseqüentes fraturas.
Na osteoporose há uma diminuição de massa óssea por unidade de volume. A diminuição da resistência se dá por atrofia das trabéculas, que se tornam mais finas e rarefeitas, e também por uma redução da espessura na parte cortical dos ossos(NUNER & FERNANDES,1997).
O decréscimo da massa óssea acentua-se a partir dos 40 anos, podendo resultar em perda de 35% da massa cortical e 50% da massa trabecular em mulheres nos dez primeiros anos após a menopausa. De acordo com(SZEJNFEID&ATRA, Apud PINTO & CHIAPETA, 1995) as fraturas representam um estágio avançado da osteoporose, em que mais de 30% da massa óssea já foi perdida. Porém a perda osteoporótica só aparece nas radiografias quando já atingiu a faixa de 40%.
Existem dois tipos de osteoporose; uma que acomete mulheres após a menopausa(tipo I) e outra, a osteoporose senil(tipo II), que surge em torno dos 70 anos em ambos os sexos, porém na proporção de duas mulheres para cada homem. A osteoporose pós-menopausa ocasiona uma perda de osso trabecular e a causa principal é o estilo de vida sedentário.
Na visão de SZEJNFEID & ATRA(Apud PINTO & CHIAPETA, 1995) a osteoporose é dividida de uma forma mais clinica; primária e secundária. A secundária é causada por diferentes doenças tais como: endócrinas, gastrointestinais, inflamatórias e outras. Já a primária é subdividida em quatro classificações, em que a osteoporose pós-menopausa e senil já estão incluídas, onde a perda de osso trabecular na pós-menopausa é duas a três vezes maior que o normal.
Os principais sintomas são: dor lombar, perda de altura, deformidade da coluna e múltiplas fraturas, resultantes de pequenas quedas e impactos que em condições normais não ocorreriam. Em estado avançado a caixa torácica pode apoiar-se no rebordo pélvico, prejudicando a função respiratória.
A vértebras osteoporóticas também se comprimem gradualmente a medida em que sua estrutura interna enfraquece, causando uma redução na altura de até 4 centímetros por década a partir da menopausa. Além disso as vértebras frágeis podem se achatar totalmente sem que o osso se rompa, sendo conhecida por fratura por compressão. Essas fraturas podem causar espasmos muito dolorosos nos músculos circunjacentes.
Os fatores de risco para instalação da osteoporose são: idade; sexo; obesidade; inatividade física; consumo excessivo de álcool, fumo, café e sal; falta de vitamina D; deficiência de estrogênio e outros hormônios responsáveis pela retenção de cálcio e conseqüente manutenção do sistema ósseo; pouca exposição ao sol; mulheres claras e de descendência européia; baixo peso corporal; histórico familiar de osteoporose; amenorréia decorrente de exercícios intensos; nuliparidade; mulheres magras e pequenas; utilização de certas medicações como corticóides, esteróides, hormônios da tireóide; distúrbios endócrinos; artrite reumatóide; hepatopatia crônica; dietas intensas e freqüentes com alto teor de proteínas, fósforo e fibras, além de restringir a quantidade ingerida de cálcio e grandes períodos de imobilização e repouso. É importante ressaltar que cerca de 60 a 80% da massa óssea é determinada geneticamente.
O homem vem se modernizando, surgindo assim uma desvalorização dos movimentos exercidos pelo corpo e uma valorização do intelecto. O tempo passou a ser essencial para possibilitar maior rendimento. Com isso os enlatados, as conservas e os lanches rápidos, ricos em carboidratos e gorduras foram ocupando o lugar dos alimentos com maior quantidade de vitamina, proteínas e minerais.
Os minerais ocupam um importante papel na regulação das reações químicas celulares e na ativação de certas reações responsáveis por liberar energia na síntese de carboidratos, gorduras e no processo anabólico que parte dos aminoácidos. Além disso atuam como solução no controle do equilíbrio dos fluidos corporais.
Dentre os minerais o cálcio é o principal elemento para o desenvolvimento e a manutenção da massa óssea, participante obrigatório da função fisiológica vital e o corpo humano não produz, dependendo da alimentação para obtê-lo. Assim, sob condições de ingestão inadequada o cálcio esquelético é lançado na corrente sangüínea para prevenir os desequilíbrios nutricionais, gerando um balanço negativo na remodelação óssea.
Segundo KATCH e McARDLE(1990) pessoas adultas necessitam de 800mg de cálcio diariamente. Já OTIS e LUNCH; Apud PINTO E CHIAPETA, 1995 a quantidade de cálcio diária é de 1.200 a 1.500mg para garotas até 20 anos, 1.000mg para mulheres adultas e 1.500mg para mulheres acima de 50 anos que possuem o ciclo menstrual irregular ou abstenção do mesmo e também para grávidas ou em período de amamentação.
A suplementação de cálcio, ou seja, cuidado e modificação na dieta, a administração de estrogênio e outros medicamentos e a atividade física têm sido o principal regime profilático e terapêutico contra a osteoporose(NIEMAN,1999).
Há ainda a suplementação com fluoretos. Esta suplementação não demonstra ser benéfica para prevenção ou redução da osteoporose, mas existem estudos que demonstram que pessoas que vivem em áreas enriquecida com fluoreto têm menos osteoporose e menos cáries que a maior parte da população. O papel dos fluoretos na possível prevenção da osteoporose esta sendo investigado.
O climatério é definido como a fase transitória na vida da mulher, entre as idades de capacidades reprodutora e não reprodutora, tendo como marco central a amenorréia definitiva, isto é, a menopausa.
O estrogênio é um hormônio produzido pelos ovários e sua função é controlar o ciclo menstrual, aumentar a deposição de gordura e promover as características sexuais femininas. Acredita-se que o estrogênio aprimora a absorção de cálcio pelo organismo e limita sua retirada do osso. Nesse sentido o decréscimo de estrogênio pode acentuar a perda óssea em mulheres pós-menopausa .
A taxa de estrogênio é aumentada com o exercício físico. Contudo o estímulo que o exercício proporciona ao osso em mulheres na pós-menopausa pode não ser suficiente para diminuir a taxa acelerada de reabsorção óssea, tornando-se necessário administrar suplementos de estrogênio para mantê-los em níveis adequados ao organismo. Deve-se salientar que efeitos prolongados de terapia estrogênica aumenta o risco de câncer do útero, da mama e de outros órgãos.
2.4 Atividade Física
Assim como os músculos, os ossos permanecem fortes com a prática de exercícios regulares. A manutenção da massa óssea, ou sua hipertrofia, parece estar relacionada não só com a contração muscular, mas também com a ação da gravidade e com o estresse mecânico a que o osso esta submetido. Reforçando o efeito da ação da gravidade, observou-se notável perda óssea em astronautas que retornaram de missões especiais. Quando os astronautas passam 10 dias no espaço, livres da ação da gravidade, perdem 75 do conteúdo dos ossos do calcanhar; as pessoas que não correm habitualmente possuem 1/5 a menos de conteúdo mineral do fêmur do que os corredores de longas distâncias. Um período de seis meses na cama pode extraídos ossos cerca de 40%do seu conteúdo mineral.
Exercícios com sustentação do peso do corpo, como caminhada, jogging e dança, foram os primeiros exercícios de terapia prescritos para reduzir a perda óssea associada a menopausa. Recentes pesquisas sugerem que exercícios de sobrecarga em locais específicos e com impacto promovem um estímulo mais efetivo, ou seja, o exercício não tem somente um efeito sistêmico, mas também um efeito local sobre o osso, visto que o tecido ósseo é sensível as demandas que agem sobre ele e responde prontamente a elas, fazendo com que cada modificação de um osso seja acompanhada por uma alteração específica na arquitetura interna.
Exercícios com pesos ou aqueles em que o indivíduo tem que suportar o peso corporal são mais eficientes para o estímulo, o efeito piezelétrico no osso, gerando maior atividade osteoblástica e aumentando a formação óssea através do incremento da síntese de proteínas e de DNA (RASO et al.,1997).
FIATARONE et al. Apud PINTO E CHIAPETA, 1995, evidenciam que o treinamento de força muscular de alta intensidade (80% de uma repetição máxima) realizado 3X/semana, durante o período de um ano, promove o incremento de duas gramas no conteúdo total de mineral ósseo no mesmo intervalo de tempo.
A prática de ginástica desde a adolescência proporciona uma massa muscular mais forte. Como os músculos estão inseridos nos ossos, estes também são estimulados no seu desenvolvimento. Além disso, é durante a puberdade, mais especificamente dos 9 aos 20 anos, que ocorre a formação da densidade óssea ideal. Essa formação poderá ser decisiva no futuro, causando uma desaceleração da massa óssea inevitável que ocorrerá com o passar da idade.
É importante lembrar também que entra os 20 e 30 anos acontece o pico de massa óssea. Depois do pico ser atingido o ciclo da remodelagem óssea permanece em equilíbrio até aproximadamente 50 anos. Só a partir dessa idade é que começa a ocorrer a perda gradual da massa óssea por aceleração da atividade osteoclástica.
Assim as mulheres com a musculatura firme estariam mais protegidas contra a osteoporose.
Os objetivos básicos da ginástica seria prevenir a rápida perda óssea que acontece em mulheres com níveis inadequados de estrogênios, prevenir taxa de perda óssea nos adultos em terceira idade e nos indivíduos menos ativos e aumentar o nível de densidade óssea em mulheres durante a adolescência, uma vez que a prevenção da doença não deve começar na pré ou pós-menopausa, mas na infância.
(COOPER; Apud PINTO E CHIAPETA, 1995) relatou que o exercício aeróbico tem o seu melhor efeito sobre o sistema cardiovascular e a obesidade, enquanto que os exercícios de resistência muscular aumentam a força e a densidade óssea. Porém MAZZEO at al (1998) diz que o exercício desempenhado regularmente tem efeito positivo, porém pequeno, sobre a densidade óssea em indivíduos idosos, promovendo diminuição no declínio do conteúdo mineral.
No entanto, existe exercícios que possuem controvérsias entre os estudiosos, como é o caso da natação. A natação é recomendada por OURIQUES e FERNANDES,(1997), no tratamento de osteoporose em indivíduos com estado avançado, com alto grau de fraturas. Sendo a natação uma excelente atividade aeróbica além de boa para manter as articulações em movimento, esta não exerce nenhuma pressão sobre o sistema locomotor não se tornando tão eficaz quanto as outras formas de exercícios para frear os efeitos nocivos da osteoporose por não criar qualquer efeito piezelétrico, segundo ESTORF(1998)
Segundo OURIQUES e FERNANDES (1997) o efeito piezelétrico é a transformação de energia mecânica em elétrica. A atividade muscular juntamente com a atividade óssea (ligação ósteotendínea) são responsáveis pela energia mecânica. As terminações nervosas existentes nessa região são responsáveis em levar estímulos proporcionados pela atividade física até a medula espinhal ou cérebro. Sendo assim, o estímulo da carga mecânica provocado pela atividade física ocasiona um efeito piezelétrico estimulando os osteoblastos.
Além de prevenir a osteoporose, a atividade física proporciona outros benefícios como: prevenção de problemas cardiovasculares, combate a obesidade, promoção do bem estar físico, integração social do indivíduo com seu meio e redução do risco de quedas.
3. CONCLUSÃO
Exercícios aeróbicos e exercícios localizados proporcionam uma diminuição respeitável no processo de osteoporose, ou até mesmo um acréscimo na densidade óssea, tornando a atividade física uma grande aliada na prevenção de doenças mesmo no período da 3º idade.
Com isso a prevenção e reversão no quadro de osteoporose depende tanto da medicina, quanto da nutrição ou da educação física, uma vez que uma boa alimentação rica em cálcio, níveis adequados de estrogênio e a prática de exercícios promovem a manutenção e até o incremento da massa óssea em mulheres no climatério.
No entanto é importante ressaltar que a utilização de estrogênio, embora seja benéfica, pode aumentar o risco de câncer de útero, de mama bem como de outros órgãos.
Logo, a prevenção da osteoporose deve ser um projeto ao longo da vida, no qual se comece estabelecendo hábitos e condutas saudáveis desde a infância.
Um marinheiro amigo de Cristóvão Colombo, o jovem Ponce de León, ouviu uma estória contada pelos índios sobre uma fonte da juventude, que dizia: quem bebesse água da tal fonte rejuvenesceria.
Um dos maiores interesses do homem tem sido o de encontrar a fonte da juventude. Certamente, nem Ponce de León descobriu essa fonte que, com seus poderes mágicos, detenha o processo de envelhecimento. Os pesquisadores que investigam as causas do envelhecimento, acreditam que tal fonte encontra-se no conhecimento mais concreto da Biologia, em nossas células e genes.
Quando o ser humano envelhece, observa-se uma série de mudanças em sua imagem externa e no seu comportamento, os cabelos tornam-se brancos e quebradiços, a pele enruga-se, a força muscular desaparece, os movimentos são mais cuidadosos, os reflexos são mais lentos, a memória torna-se falha, conseqüentemente, os contatos com outras pessoas tornam-se mais difíceis.
Não pode-se evitar o envelhecimento, no entanto, é possível exercer influência sobre o modo como se envelhece. Envelhecer não significa, necessariamente, redução da capacidade de trabalho, diminuição da atividade, entre outros. Envelhecer pode significar enriquecimento espiritual e uma vida saudável. Nosso organismo precisa, para seu desenvolvimento harmônico, de exercícios, não apenas para satisfazer a vaidade da aparência de um físico bonito mas, principalmente, para manter a saúde e prolongar a vida.
Atualmente, a Educação Física tem demonstrado a importância das atividades físicas dirigidas para o desenvolvimento orgânico, que visa o aumento de suas potencialidades e o aprimoramento do homem frente às transformações sociais, impostas por um crescimento desorganizado nas cidades e poucas opções de movimento causadas pela agitação da vida moderna. Na sociedade atual, com o rápido desenvolvimento industrial, os idosos estão sendo esquecidos, marginalizados. "Já deram tudo e não servem para mais nada" – juízo que talvez ninguém queira pronunciar.
Os anos da velhice, principalmente, aqueles do período de pós-aposentadoria, deveriam ser felizes. Mas, a plena realização de tal promessa nessa altura da vida somente vem para aqueles que são saudáveis, espertos e ativos.
Todas as criaturas vivas envelhecem. O envelhecimento é universal, declinamente progressivo e intrínseco. Perdas estruturais e funcionais estão envoltas nesse processo que relutantemente progride com o passar do tempo.
O envelhecimento é específico da espécie e controlado pela constituição genética da célula. Pode ser definido cronológica ou fisiologicamente. O envelhecimento fisiológico é a perda da capacidade de se adaptar ao seu ambiente. O pico da função fisiológica é alcançado após a idade de 30 anos, a qual declina mais rapidamente em pessoas sedentárias. Os declínios funcionais são evidentes na capacidade de trabalho, débito cardíaco, freqüência cardíaca, pressão arterial, respiração, musculatura, flexibilidade, condução nervosa, ossos etc. Em outras palavras, o envelhecimento apresenta uma série de mudanças orgânicas, psíquicas e sociais.
No entanto, as mudanças ligadas à idade não surgem do mesmo modo, nem acontecem com a mesma rapidez com todas as pessoas.
O declínio das funções fisiológicas, com a idade, é um processo complexo com variação entre pessoas. O valor da mudança depende do estilo de vida e herança genética do indivíduo.
Segundo Valdir Barbanti, professor doutor da USP, os cientistas que investigam as teorias do envelhecimento caem em duas áreas: uma denominada USO e GASTO e outra DESUSO PLANEJADO: a primeira, afirma que o DNA comete um erro durante a síntese de proteínas – o metabolismo transforma os lipídios em substâncias obsoletas e enferrujadas. Esses danos se acumulam até que o organismo se degrada. A segunda teoria assegura que o envelhecimento é de caráter genético, as duas teorias sugerem que o envelhecimento é determinado pelos genes, embora, não se descarte as influências ambientais. Por exemplo, os cientistas descobriram que o metabolismo elevado gera produtos impróprios, minúsculos "monstros" que agem discretamente no organismo, sem que se perceba. Eles são os chamados RADICAIS LIVRES. O nome faz lembrar uma tremenda banda de rock, mas essas moléculas são consideradas atualmente como as principais responsáveis pela formação dos danos cumulatórios às células e causadoras de doenças do organismo, além do envelhecimento.
Os radicais livres são fragmentos moleculares onde existe um elétron livre, ou seja, é uma molécula em desequilíbrio. Esse elétron livre vai buscar em outras moléculas um novo parceiro e, com isso, cria mais moléculas em desequilíbrio. Essa reação em cadeia, numa espécie de efeito dominó, acaba provocando a ação degenerativa das células.
Os radicais não provocariam estragos se ficassem isolados, mas não é o que ocorre. "Eles têm grande potencial de reação e podem se ligar a qualquer molécula, fazendo-a perder a função", alerta o Journal of Biomolecular, Medicine & Free Radicals.
Quanto maior a quantidade de radicais espalhados pelo corpo, maior a probabilidade de surgirem problemas de pele, coração, pulmões, entre outros. Eles atuam lentamente e pode demorar anos para que sejam detectados. Os radicais livres aceleram o envelhecimento físico, baixam a resistência e agem junto ao sistema imunológico, tornando-o suscetível às doenças.
São inúmeros os fatores que levam à produção de radicais livres: poluição, doenças infecciosas (bacterianas e viróticas), substâncias químicas, remédios, agrotóxicos, alimentação deficiente, fumo, bebidas alcoólicas, radiações nucleares ou de raio x, radiação solar não filtrada perfeitamente pela camada de ozônio e muitos outros fatores que agridem o corpo, como o estresse emocional ou físico, explica o especialista em Medicina Esportiva da Escola Paulista de Medicina, Dr. Paulo Sérgio Zogaib.
Quanto maior o metabolismo, maior a formação de radicais livres, nesse aspecto acredita-se que a atividade física pode desacelerar o processo de envelhecimento: o metabolismo é aumentado durante o exercício, mas as pessoas que estão em forma geralmente têm um menor metabolismo em repouso do que as sedentárias, salienta Valdir Barbanti.
Com isso, tenta-se mostrar que a idade não é um fator limitante para se manter ativo. É fartamente documentada na literatura médica, que a maior ameaça ao envelhecimento não é o processo de envelhecimento em si, mas a inatividade. A atividade física não tem influência sobre os mecanismos intrínsecos do envelhecimento normal, contudo, acredita-se que atividade física regular pode ser capaz de desacelerar os efeitos fisiológicos que acompanham o envelhecimento até cerca de 50%.
A atividade física é a verdadeira fonte da juventude.
Existem dois tipos de lesões esportivas: aguda e crônica.
As lesões agudas ocorrem repentinamente durante o jogo ou exercício; podem ser: distensões do tornozelo ou costas ou fraturas nas mãos.
Sinais de lesão aguda:
Dor repentina e intensa
Inchaço
Incapacidade de suportar peso sobre uma perna, joelho, tornozelo, pé, braço, cotovelo, pulso, mão ou dedo muito sensível.
Incapacidade de movimentar uma junta de forma normal
Extremidades fracas Dor durante o jogo
Dor durante o exercício
Dor leve durante o repouso
Inchaço
Osso ou junta visivelmente fora de lugar
As lesões crônicas, por sua vez, ocorrem após praticar um esporte ou exercício por um período de tempo prolongado. Os sinais de lesão crônica incluem:
Atletas de esportes que requerem explosão muscular e velocidade como luta, ginástica, natação ou atletismo, devem entender melhor a importância de consumir os corretos nutrientes e líquidos durante os treinamentos e preparação para competições para que seu corpo consiga apresentar o melhor rendimento, principalmente quando isso for realmente importante.
Líquidos: Hidratação para Desempenho Máximo
· | A desidratação pode diminuir a energia e prejudicar o desempenho. Mesmo a perda de 2% do peso corporal pelo suor (por exemplo, |
· | Para atingir o desempenho máximo, os atletas precisam repor o que perderam no suor - líquidos e eletrólitos, como o sódio e o potássio. |
Líquidos Essenciais Atletas devem conhecer sua taxa de sudorese para evitar a desidratação e problemas relacionados ao calor. Uma vez que a taxa de sudorese pode variar dependendo do indivíduo, clima e intensidade do exercício, os atletas devem medir:
Quanto peso perdem durante o exercício (em kg)
+
Quanto líquido consomem durante o exercício (em mL)
=
Quantidade de líquido que DEVEM consumir para repor as perdas por suor
Atletas de esportes de explosão confiam no corpo para realizar explosões musculares intensas; a desidratação é um problema que costuma ser negligenciado. Atletas que não percebem a desidratação podem pagar um preço alto com relação à energia e à concentração que são fundamentais para o sucesso. Veja como se manter hidratado:
· | Lembre-se dos líquidos durante o dia todo. Isso pode ser tão simples quanto começar o dia com uma bebida esportiva, depois usar bebedouros e lanchonetes como lembretes para continuar a ingerir líquido o dia inteiro; |
· | Hidrate-se |
· | Para os treinos e competições leve sempre bebidas esportivas, como Gatorade que evitam a desidratação e as cãibras musculares porque ajudam na reposição tanto de líquido quanto de eletrólitos, como sódio e potássio, perdidos no suor. |
Alimentos: Combustível Antes do Treino
· | Atletas devem abastecer o corpo |
· | A refeição antes da competição deve conter alimentos ricos em energia como cereais, massas e pães. Atletas devem ocupar 2/3 do prato com alimentos ricos em carboidratos e o restante com proteína magra como frango ou peru. |
· | Leve lanche para comer entre as provas. Num torneio de luta, por exemplo, um atleta pode ter que competir o dia todo. Ter alimentos disponíveis que sejam fáceis e rapidamente digeridos, podem ajudar a fornecer energia para os músculos e evitar a fome. |
Sugestões de Cardápio Antes do Treino
Cardápio 1 | Cardápio 2 | Cardápio 3 |
Sanduíche de peito de peru e queijo branco | Salada de macarrão com | Peito de frango grelhado |
Banana passa | Fruta | Arroz branco |
Água e Bebidas e Esportivas | Água e Bebidas Esportivas | Batata assada |
| | Suco de Fruta |
Alimentos: Combustível Durante um torneio Quando há grandes chances de competir ou treinar durante o dia todo, atletas devem planejar suas refeições a fim de manter e obter depósitos de energia (glicogênio). Veja exemplo de cardápio.
Alimentos: Combustível Após o Treino
Atletas queimam seus depósitos de energia durante a prática de exercícios físicos. Portanto, é importante que façam a reposição de energia para os músculos em 30 minutos e novamente no prazo de 2 horas para ajudar a reconstruir os depósitos de energia dos músculos para a próxima prova ou treino.
Exemplo de Cardápio | |
6:30 Café da Manhã | · Mingau de aveia com leite desnatado |
8:30 Competição | |
9:00 Lanche | · Barra de Cereais |
10:30 Competição | |
11:00 Lanche | · Sanduíche de Peito de Peru |
13:00 Competição | · Iogurte |
15:00 Competição | |
15:30 Lanche | · Suco de maçã |
16:30 Competição | |
17:00 Lanche | · Bolachas água e sal com geléia |
18:30 Jantar | · Peito de frango grelhado |