Quem passou pela infância sem brincar de pular corda, deixou de experimentar uma brincadeira muito divertida. Já quem brincou, não esquece nunca mais. Pode até demorar um pouco para adquirir a coordenação, mas facilmente conseguirá rever os "velhos e bons tempos".
Na verdade, esta é uma brincadeira de criança muito utilizada como exercício e treino por muitas pessoas devido, principalmente, à grande queima calórica e significativo aumento do condicionamento cardiorrespiratório. Pular corda é um ótimo exercício, mas que exige um bom nível de condicionamento físico.
Se este não é o seu caso, você pode iniciar alternando a corda com outra atividade, como caminhada, bicicleta, subir e descer escadas, até melhorar o condicionamento.
Esta atividade é muito utilizada por atletas, como boxeadores e lutadores de jiu-jitsu, entre outros, como aquecimento e treinamento cardiorrespiratório, além de estar presente em aulas de academia, como aulas de circuito ou condicionamento físico. Pular corda fortalece coxas, panturrilhas, abdome e braços, também melhora o ritmo, a coordenação e o equilíbrio.
Sugerimos, abaixo, um programa de 8 semanas, para você fazer em casa.
Primeira semana: caminhada ou bike 3 minutos, corda 2 minutos, até completar 30 minutos.
Segunda semana: caminhada ou bike 2 minutos, corda 3 minutos, até completar 40 minutos.
Terceira semana: caminhada ou bike 1 minuto, corda 5 minutos, até completar 30 minutos.
Quarta semana: caminhada ou bike 2 minutos, corda 8 minutos, até completar 30 minutos.
Quinta semana: caminhada ou bike 5 minutos, corda 10 minutos, até completar 30 minutos.
Sexta semana: caminhada ou bike 5 minutos, corda 15 minutos, caminhada ou bike 10 minutos (30 minutos).
Sétima semana: caminhada ou bike 5 minutos, corda 18 minutos, caminhada ou bike 7 minutos (30 minutos).
Oitava semana: caminhada ou bike 5 minutos, corda 20 minutos, caminhada ou bike 5 minutos (30 minutos).
Dicas
Quantidade moderada a elevada de atividade física regular está associada com menor declínio da função pulmonar entre fumantes e ajuda a moderar seu risco de desenvolver doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), de acordo com um amplo estudo retrospectivo.
Judith Garcia-Aymerich, M.D., Ph.D., do Center for Research in Environmental Epidemiology no Institut Municipal d'Investigació Mèdica em Barcelona, Espanha, e quatro associados avaliaram a atividade física, histórico de fumo, e função pulmonar de 6.790 pessoas acima de 11 anos. Os pesquisadores excluíram indivíduos com DPOC no começo do estudo.
"Antes do nosso estudo, a extensão pela qual atividade física regular poderia reduzir o risco de desenvolver DPOC não era conhecida, mas tanto estudos epidemiológicos e experimentais indiretamente suportavam essa hipótese," disse Dr. Garcia-Aymerich.
A DPOC é a quarta principal causa de morte nos Estados Unidos, matando 122.283 americanos em 2003. Isso resulta de bronquite crônica e enfisema, duas doenças pulmonares que coexistem freqüentemente e causam a obstrução ao fluxo de ar que interfere com respiração normal. Fumar é a principal causa de DPOC.
Durante os 11 anos de estudo, 928 pacientes desenvolveram DPOC. De acordo com os autores, a redução de DPOC entre fumantes devido à quantidade moderada a alta de atividade física foi de 21% de casos novos potenciais.
Os investigadores atribuem esse declínio de novos casos ao exercício regular, que suprime a produção de marcadores inflamatórios nos pulmões causado por fumo, e reduz a patogênese da DPOC.
Até agora, as únicas opções de fumantes para diminuir o declínio da função pulmonar incluíram parar de fumar e reduzir a exposição ocupacional ao fumo. Além disso, Dr. Garcia-Aymerich e colegas acreditam que suas descobertas podem oferecer a fumantes uma alternativa importante.
"A interação entre atividade física e fumo deve ser levada em conta quando se faz projeção das conseqüências futuras da sua doença respiratória," disse Dr. Garcia-Aymerich.
A alimentação para praticantes de luta
A alimentação adequada é uma grande aliada para o sucesso de lutadores durante competições ou treinamentos. O acompanhamento nutricional faz a diferença para o esportista e esses resultados podem ser facilmente observados nos tatames e nos ringues. A nutrição melhora o desempenho e os depósitos de energia, reduz a fadiga (cansaço) e o tempo de recuperação pós-treino, previne conta lesões e mantém a saúde geral do atleta.
Existe uma grande preocupação do lutador em relação ao seu peso corporal e esses quilos a mais ou a menos determinam em qual categoria se enquadrarão durante a competição. O grande segredo de êxito dos lutadores é sempre controlar o peso corporal, mantendo-o próximo do ideal para a sua categoria. Desta forma, torna-se desnecessário a perda de peso muito rapidamente (as vésperas do campeonato), que acarreta na perda de massa muscular e pode levar até a desidratação, reduzindo o seu desempenho esportivo e as gordurinhas que só atrapalham e que deveriam ser perdidas, continuam no organismo.
Durante o treinamento o metabolismo predominante durante o esforço físico é o anaeróbico, treino de alta intensidade sem gasto de oxigênio. A principal fonte de energia utilizada é a glicose proveniente dos estoques de glicogênio musculares, que está diretamente associado com a capacidade de realização dos movimentos. Por isso, que a dica mais importante é jamais treinar em jejum ou de barriga vazia!
A alimentação antes do treino garante a energia e ela pode ser realizada 1 hora antes do treinamento ou uma grande refeição (almoço ou jantar) em até 3 horas antes. Esta refeição deve ser rica em carboidratos complexos de baixo índice glicêmico, para que se tenha uma liberação gradual da energia durante a prática esportiva, moderada em proteínas e fibras e baixa em gorduras. Deve ter como base: arroz integral, batata, inhame, mandioca, macarrão, frutas, cereais integrais, pão integral, queijo branco, carnes magras e verduras e legumes.
Entre 30 a 15 minutos antes do treinamento também pode ser consumido maltodextrina ou outros suplementos que oferecem vários tipos de carboidratos em conjunto. Durante os treinos deve-se manter a ingestão de líquidos para garantir a hidratação. Se o treino ultrapassar 60 minutos recomenda-se utilizar bebidas isotônicas que contenham carboidratos e eletrólitos (sódio e potássio). Após o treino, é extremamente importante repor nutrientes para evitar o catabolismo.
Torna-se necessário a ingesta de carboidratos de moderado a alto índice glicêmico, encontrados nos alimentos como pão branco, macarrão, batata inglesa, banana ou na forma de suplementos maltodextrina e dextrose.
A recuperação muscular é garantida através do consumo de proteína de alto valor biológico como: carnes magras, ovos, leite ou na forma de suplementação (whey protein, albumina e aminoácidos líquidos). Esta refeição deve ser realizada o mais rápido possível, logo após o término do exercício, pois é neste período que os nutrientes são melhores absorvidos.
Isso ocorre devido ao aumento da liberação de hormônios anabólicos. Cuidado com o consumo de gorduras neste momento, pois ela também é rapidamente absorvida e estocada no tecido adiposo na forma de triglicerídeos.
É importante salientar que durante treinamentos e competições os atletas ficam propensos a um maior estresse fisiológico e oxidativo, aumentando a quantidade de radicais livres no corpo. Por isso, a alimentação deve conter antioxidantes como: ômega 3, ômega 6, vitamina C, vitamina E, selênio e beta carotenos. Esses nutrientes podem ser encontrados nas frutas, legumes, verduras, castanhas, nozes e amêndoas.
O período do treinamento influencia diretamente a conduta nutricional a ser adotada. Por isso, a grande importância de educadores físicos e nutricionistas trabalharem em conjunto para a melhora da performance dos seus atletas.
Fonte: sonutricao.com.br
Todo profissional que trabalha na área da preparação física, nas mais diferentes modalidades e realidades de grupos, desde pessoas sedentárias até atletas de alto nível, pode e, acredito, deve dominar e adotar como parâmetro a ciência da cineantropometria com fins de coletar, avaliar, planificar e controlar as variáveis físicas e antropométricas de seus alunos ou atletas.
Neste artigo, tenho o interesse de divulgar, de modo resumido, um trabalho desenvolvido no Sport Club ULBRA, no ano de 2001, cujo objetivo geral foi de identificar a influência da preparação física sobre a composição corporal de atletas juvenis de futsal, isto em quatro meses, de avaliações das dobras cutâneas, enquanto que o escopo específico, é o de que ao final do período básico de treinamento, estes atletas tenham atingido o percentual de 12% de gordura, com paralelo aumento de massa corporal magra, conforme referências de estudos anteriores.
Na literatura esportiva, podemos encontrar diversas manifestações de interesse no estudo antropométrico que relacionam, com freqüência, determinadas características morfológicas ao rendimento desportivo. Isto leva a crer que o controle das variáveis físicas e corporais são partes importante dentro da planificação e segmento do treinamento físico, quer seja individual ou coletivamente em uma equipe.
O trabalho foi iniciado em 19 de fevereiro de 2001, num grupo de dezoito atletas juvenis (17, 18 e 19 anos de idade). Nesta data ocorreu a primeira coleta de dados. Foi adotado o método indireto, através do protocolo de Faulkner, a partir das mensurações simples das dobras cutâneas do tríceps, subescapular, crista ilíaca e abdominal. Também, foram registrados os diâmetros ósseos, a estatura e o peso corporal.
Todos estes dados foram lançados e analisados em um programa criado no Excel. Esta coleta inicial teve como principais objetivos: traçar um perfil da equipe, apesar de doze atletas já serem conhecidos, isto é, terem todos os dados registrados na temporada anterior, pois se faziam presentes naquela equipe. Porém havia, ainda, a necessidade de se planificar de maneira individual, ou em pequenos grupos, as futuras sessões de treinos de todos atletas.
Estas coletas de dados das dobras cutâneas seguiram durante quatro meses, fevereiro, março, abril e maio de 2001. A adoção do estudo antropométrico foi um excelente recurso, aliado a outros, na elaboração dos objetivos dos treinos, com a vantagem de ser um dos referenciais dos resultados obtidos ao longo do treinamento físico, isto porque após cada avaliação os resultados eram divulgados de modo ilustrativo em murais a partir de gráficos bem visíveis entre estes atletas, o que passou a ser mais um estímulo a dedicação nos trabalhos de preparação física.
Passou a acontecer, então, uma competição sadia entre os jogadores, fazendo com o que estes procurassem fazer uma alimentação mais balanceada e, ainda, houvesse uma redução ou suspensão de ingesta de refrigerantes, batata fritas, guloseimas e doces desnecessários.
Decorridas quatro avaliações, os resultados obtidos foram altamente significativos. Ou seja, após três meses de treinamento físico (os treinos técnicos estão juntos) que aconteceram diariamente, variando de duas até duas horas e meia, de segundas as sextas-feiras e, às vezes aos sábados, todos os atletas que participaram assiduamente das atividades programadas conseguiram atingir o objetivo de 12% de gordura e aumentando simultaneamente o índice de massa muscular magra. Entretanto, aqueles atletas que por problema de lesão ou que não conseguiram seguir o cronograma de treinos por outros motivos não conseguiram, neste espaço de tempo, atingir estes escopos. Mas, estes conseguiram chegar aos índices após retomar a rotina de treinos.
É importante que fique claro que estes objetivos traçados - 12% de gordura com concomitante aumento da massa muscular magra ? em nenhum momento foi almejado sem que acontecesse desrespeito ao Princípio da Individualidade Biológica.
Nenhum atleta foi pressionado ou submetido a treinos extras, tentando atingir os resultados. Isto porque, acredito seria um equívo, até porque, deve-se lembrar que estes atletas são da categoria juvenil, com idades variando dos 17 aos 19 anos, isto os caracteriza como seres em pleno desenvolvimento fisiológico e anatômico (sistema esquelético, neuromuscular...).
Portanto, ao encerrar este texto, percebe-se que, a preparação física provoca alterações na composição corporal daqueles atletas que seguem o cronograma de treinamentos e, fica nítido, que a adoção dos estudos da cineantropometria é um excelente meio de avaliar, planificar e controlar as variáveis físicas e antropométricas dos atletas.
Todavia, não devemos esquecer da individualidade biológica, isto é, se por ventura algum ou alguns integrantes não conseguir ou conseguirem atingir os objetivos traçados, devemos saber interpretar e lidar com estas diferenças, respeitando-os e criando outros meios de facilitar a execução dos execícios e etapas do treinamento.
Autor: Prof.Carlos Tenroller CREF2/RS 238