quinta-feira, 30 de julho de 2009

Benefícios da hidroginástica para a Terceira Idade



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Benefícios da hidroginástica para a Terceira Idade.

Hidroginástica para emagrecer e manter a boa forma 

 

 Hidroginástica é um exercício aeróbico praticado em meio aquático. A Hidroginástica melhora a capacidade aeróbia, a resistência cardiorespiratória, a resistência e a força muscular, a flexibilidade, além de queimar muitas calorias – em média 400 Calorias em 1 hora. 

  Vantagens da Hidroginástic 

1° Menor impacto nas articulações; 

2° Maior esfôrço nos movimentos; 

3° Sensação de conforto causada pela água.

A Hidroginástica é indicada como atividade física, pura e simples, e também indicada para aqueles que dela realmente precisam incluindo os portadores de problemas de saúde, os mais diversos. As vantagens da prática da hidroginástica são inúmeras, desde que praticada com uma frequência regular.

 Os cinco componentes do condicionamento físico, treináveis também na água são: 

Aeróbico: Melhora capacidade cárdio pulmonar 

Resistência: Aumenta a capacidade de permanecer mais tempo em atividade. 

Flexibilidade:Capacidade das articulações de se moverem normalmente. 

Força muscular: Aumenta a capacidade de força, para levantar e deslocar objetos. 

Composião Corporal: Relação entre massa magra e gordura. 

Atualmente existem muitas variações da Hidroginástica, como ritmos, intensidades diferentes e adaptações de outras atividades indoor para a piscina, como o jump – hidrosjump, o spinning -hidrobike ou ciclismo aquático, o triatlhon – com o circuito de bicicleta, jump e hidroginástica, entre muitas outras modalidades que podem utiizar a água e seus efeitos sobre o impacto de atividades esportivas. Antes de iniciar os exercício é recomendável fazer uma avaliação médica. 

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terça-feira, 28 de julho de 2009

Alongamento em esportes dissecado



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Alongamento em esportes dissecado.

O alongamento é uma das partes mais importantes do treinamneto desportivo. Se os exercicios não forem realizados com segurança, pode trazer lesões que prejudicam e muito a pratica da atividade física.

Nós, da CdsUniversitários, disponibilizamos um kit com 3 dvds de alongamentos divididos em níveis: do iniciante ao avançado.

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Este post é um post publicitário.

domingo, 26 de julho de 2009

Exercícios cinco vezes na semana



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Exercícios cinco vezes na semana.

Sentimos informar: aquela história de que fazer atividade física três vezes por semana já seria o suficiente para blindar a saúde e moldar o corpo acaba de cair por terra. A ordem agora é incluir na rotina de exercícios mais dois dias de ginástica. Calma, você não precisa ficar sócio do clube dos malhadores pesados, mas apenas acrescentar uma hora semanal de caminhada ou corrida, com intensidade moderada, ao seu programa de treinos. A sugestão vem de duas instituições médicas que, de certa maneira, governam as recomendações do gênero mundo afora a American Heart Association (AHA) e a American College of Sports Medicine (ACSM) (veja o complemento desta matéria "Qual é o seu ritmo?").

E, cá entre nós, a proposta vem em boa hora, a julgar por dados estatísticos divulgados pelo Instituto Datafolha. Segundo eles, 49% dos brasileiros não praticam absolutamente nenhuma modalidade esportiva. Levando-se em conta os novíssimos parâmetros, só 3% da nossa população faz atividade física cinco vezes semanais. Ou seja, temos muito ainda o que suar...
Os últimos índices adotados para o controle do diabete e das doenças cardiovasculares é que colocaram em xeque, em diversos estudos recentes, a velha rotina de três dias de malhação. Ela parece não ser o bastante para que a taxa de glicemia se sustente em 100 ao longo de toda a vida esse agora é o valor saudável; antes era 110. Sem contar o colesterol, que hoje os médicos não querem que ultrapasse os 200 miligramas por decilitro de sangue. Para conseguir a proeza, é preciso se mexer cinco vezes por semana, sim.

Aliás, o coração é o principal alvo da indicação recém-propagada. Qualquer exercício aeróbico regular traz benefícios ao sistema cardiovascular, mas eles vão desaparecendo se a pessoa só se mexe de vez em quando, explica Nabil Ghorayeb, presidente do Grupo de Estudos de Cardiologia no Esporte da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Além dos bons efeitos para o peito, a atividade física feita com disciplina favorece os ossos, os músculos e o bem-estar. Cresce a produção de endorfinas, e isso minimiza a ansiedade e a depressão, garante o fisiologista Paulo Zogaib, da Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp.

Para quem alega falta de tempo, a AHA e a ACSM propõem, no lugar dos cinco dias de exercícios moderados por meia hora, três dias por semana de ginástica puxada pra valer por 20 minutos. Só que aí é fundamental fazer avaliações médicas para evitar o risco de sobrecarregar o corpo, explica Luciene Ferreira Azevedo, diretora científica do Departamento de Educação Física e Esporte da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, a Socesp. Ou seja, concentrar a missão de cinco dias em três não é para qualquer um.

Motivação, como o próprio nome sugere, significa motivar para a ação. Sempre é possível encontrar uma razão forte para levar o mais renitente dos sedentários ou mesmo a preguiçosa legião de gente que se mexe eventualmente a fazer atividade física dia sim e outro também. Então, para que a velha desculpa da agenda lotada não deixe você 100% enferrujado, procure alternativas. Quem sabe não dá para ir e vir do trabalho de bicicleta ou até mesmo a pé desde que a caminhada tenha uma passada mais apertada? Subir as escadas do seu prédio em vez de usar o elevador também é melhor do que nada.

Considere ainda que um bom condicionamento cardiovascular vai repercutir de modo positivo até mesmo nos momentos de lazer. É o caso do boleiro de final de semana. Ele fará mais gols se, à custa de corridas curtas diárias, tiver melhorado sua capacidade respiratória. O esporte não beneficia só o coração, mas também as articulações, lembra Patrícia Helena Poggio Cortez Franulovic, educadora física da Fitcor, academia que fica no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. E quem vive sem dor vive melhor.

Contudo, o exercício pode ser uma faca de dois gumes. É preciso respeitar o corpo e se condicionar aos poucos. Uma pessoa que nem sequer caminha não pode começar com uma corrida puxada, comenta Ricardo Cury, professor do Grupo de Cirurgia do Joelho e Trauma Esportivo da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo. Muito menos cinco vezes por semana. Porque daí a ameaça de uma grande encrenca, seja ela muscular, óssea ou cardíaca, aumenta ainda mais se a atividade for intensa.


Fonre: Saude Abril

sábado, 25 de julho de 2009

Dor no quadril e a prática desportiva



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Dor no quadril e a prática desportiva.


A dor no quadril é um problema comum em consultórios de médicos do esporte. É importante para o atleta algum conhecimento a cerca de patologias nesta região. Os médicos certamente o indagarão sobre alguns aspectos de história clínica, farão exames físicos apropriados e solicitarão alguns exames de imagem e/ou testes laboratoriais.
          Em alguns casos o diagnóstico pode ser definido rapidamente, outros porém, necessitariam de acompanhamento, repouso, medicação e fisioterapia. Em alguns casos, mais raramente existe a necessidade de uma artroscopia para diagnóstico.


HISTÓRIA

        Quando o atleta tem dor no quadril é fundamental determinar o local, a frequencia, fatores de melhora ou piora. Aqueles que tiveram dores agudas precisam ser diferenciados daqueles que já veem com um longo tempo de dor. O local da dor é fundamental para saber se o problema é intra ou extra articular. Em geral dores intraarticulares teêm irradiação para o joelho. Dor na coxa, nas nádegas e abaixo do joelho são mais sugestivas de problemas na coluna.
       O atleta deverá informar se já teve problemas antes, a pouco tempo ou na infância, se já realizou qualquer procedimento cirúrgico ou se tem ou teve qualquer doença sistêmica. O consumo de bebidas alcoólicas também deve ser investigado. (A necrose avascular do quadril é causada entre outras causas pelo consumo excessivo de álcool).
         O tipo de esforço no dia a dia ou no esporte praticado deve também ser analisado.

 

EXAME FÍSICO

      O exame físico deve começar analisando a temperatura e os sinais vitais. Embora infecções sejam raras em adultos; pacientes com febre e dor no quadril podem ter pioartrite. Outras causas de desconforto no quadril envolvem abcesso no psoas (um dos músculos do quadril), prostatite, doença inflamatória pélvica, infecção trato urinário.
        A análise da marcha é um passo importante. Alterações podem sugerir problemas intra articular ou mesmo extra articular. A obliquidade pélvica sugerem discrepância em membros inferiores ou escoliose, que podem dar dor no quadril.
     A análise da coluna baixa para se observar a amplitude de movimento, exame motor e sensitivo e reflexos das extremidades inferiores podem descartar problemas como discopatias que poderiam irradiar para o quadril. O próprio posicionamento do quadril pode indicar alguns problemas. Ele fletido, abduzido e rodado externamente pode sugerir sinovites. O teste de Trendelenburg pode ser usado para avaliar a deficiência ou dor na musculatura abdutora. Consiste em colocar o atleta em pé com elevação do joelho e quadril contra lateral. Os atletas com músculos abdutores normais manterão-se em pé, os com doença não suportarão o peso do corpo pela instabilidade.
         O exame continua com palpação das estruturas ósseas, amplitude de movimento e testes provocativos. Dor no trocanter maior pode indicar bursite trocantérica. Pacientes com doenças intra articulares deverão ter amplitude diminuida. Testes provocativos incluem movimentação do quadril de várias formas diferentes, a positividade é com dor ou estalido.
      Para a avaliação completa deve-se examinar a virilha. Pesquisa-se hérnias inguinais ou femorais. Osteíte pubiana, pubalgia do atleta, tendinite dos adutores podem produzir dor na virilha e mimetizar dores no quadril.
         Outros quadros não ortopédicos como doença pélvica inflamatória, problenas renais ou urológicos, aneurismas femorais devem ser descartados.

 

EXAMES LABORATORIAIS

       Os exames laboratoriais tem pouca importancia na avaliação da dor no quadril. Um hemograma completo, VHS ou proteina C reativa podem ser utilizados na suspeita de infecções. Para pacientes com possíveis artrites ou espondiloartropatias, fator reumatóide e antigeno B27 podem ser solicitados.

 

EXAMES DE IMAGEM

        Radiografias simples são fundamentais na ajuda da pesquisa do diagnóstico. Uma visão antero posterior da bacia pode dar informações como presença ou não de doenças degenerativas ( artrose é a mais frequente) ou displásicas (alterações na forma, ou da cabeça femoral, ou do acetábulo).
           A ultrassonografia é utilizada principalmente para alterações extra articulares.
           A cintilografia tem sua importância para a detecção de doenças degenerativas ou tumorais.
           A tomografia computadorizada pode detectar anormalidades porém nos dá poucas informações quanto a partes moles.
         A ressonância nuclear magnética do quadril é útil para avaliar tecidos moles e alterações degenerativas na cartilagem. É importante também para avaliar os graus de necrose avascular. O uso de contraste pode favorecer a detecção de lesões labrais, mas ainda apresentam elevados índices de falsos positivos.

 

ARTROSCOPIA DO QUADRIL
        Em alguns pacientes o diagnóstico com o artroscópio pode ser necessário, principalmente se houver uma suspeita de lesão labral ou alterações na cartilagem ou corpo livre numa avaliação inicial.

 

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

         Cerca de 2,5% das lesões relacionadas a esporte acontece no quadril e o número aumenta para 5 a 9% em atletas adolescentes. Corredores e jogadores de futebol são mais propensos a lesão no quadril e virilha quando comparados a atletas de outros esportes.
           Lesões traumáticas ou por sobrecarga podem apresentar-se como problemas musculares, nas bursas, nos tendões ou ligamentos, contusões e entorses.
           Na parte óssea as lesões incluem as lesões de fise ou apófise em crianças, fraturas, luxações, subluxações, fraturas de stress, infecções e avulsões, nos adultos. Os atletas com dores não traumática devem ser investigados para doenças reumáticas, como artrite reumatóide, artrite juvenil, espondilite anquilosante, tumores e doenças metabólicas do osso. Dores persistentes no quadril podem ser de origem intra articular como por exemplo necrose avascular, osteoartrose, corpos livres, lesões labrais ou pioartrite.
          Lesões compressivas de nervos periféricos também podem ocorrer. Os mais comuns, apesar de raros são no trajeto do ilioinguinal, genitofemoral e do nervo cutâneo lateral da coxa.

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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Ginástica Aerobica e seus tipos



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Ginástica Aerobica e seus tipos.

Alto impacto ou high impact

Faz-se insistência no trabalho cardiovascular, os pés perdem contato com o chão e o centro de gravidade sobe e desce. As pernas fazem movimentos de flexão e extensão.

Baixo impacto ou low impact

Depois da aparição do aerobics e devido à sua agressividade, às vezes de suas técnicas e/ou o tempo em que se impactava no lugar (o que trazia lesões) combinaram-se técnicas que obtiveram como resultados o low impact, no qual os pés estão sempre em contato com o piso.

Combo

É uma combinação de alto e baixo impacto.

CardioFunk

Resgata elementos do jazz, salsa, disco, afro, etc. Se apóia na utilização de movimentos rápidos, curtos, e marcados com a combinação de braços, pernas e tronco.

Step training

É a derivação do banco sueco, sempre utilizada na prática do treinamento esportivo.
O resgate deste elemento se deve a uma instrutora, Gim Miller, logo depois de produzir uma lesão no joelho quando ensinava high impact pelo que seu terapeuta lhe recomendou como exercício de reabilitação ao subir e baixar um degrau.

Reebook International ltd., conhecida empresa dedicada a produzir calçados e indumentária esportiva, associou-se com Miller e os doutores Lorne e Peter Francis.

Esta equipe desenvolveu um programa equilibrado de treinamento de alta intensidade e baixo impacto que conseguiu lhe dar forma e repercussão internacional.

Também há outros tipos de ginástica como work out (trabalho localizado), interval training (trabalho intervalado aeróbico localizado), circuit training (trabalho em circuitos).

Cada tipo de ginástica deve respeitar as pautas e a técnica a utilizar para evitar lesões, além disso, deve ser de acordo com cada pessoa. Sempre há algum tipo de nível (I, II ou III ) que se adéqüe a cada indivíduo. Ainda hoje a ginástica segue em evolução criando novos métodos, música e técnicas que permitam ampliar as variantes e expectativas (ex. :aerosalsa, cityjam etc.

Retirado de TeuCorpo.com.br


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quinta-feira, 23 de julho de 2009

Grávida tem que exercitar



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Grávida tem que exercitar.

Ninguém ousa discutir os benefícios da atividade física, mas quando a mulher engravida não faltam mães, tias e avós prontas para recomendar vivamente que a futura mamãe pegue bem leve ou que, no máximo, faça uma caminhadinha. Uma pena. As gestantes podem e devem tirar proveito dos efeitos positivos dos exercícios. Para elas mexer-se traz ainda um outro ganho: o risco de um parto prematuro cai pela metade. Isso é o que revelou um estudo inédito, finalista da segunda edição do Prêmio SAÚDE!.

Conduzido pelo professor de educação física Marlos Domingues na Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, ele avaliou o perfil de absolutamente todas as mulheres que deram à luz naquela cidade gaúcha em 2004 algo em torno de 4 mil mães. A proporção de partos antes do programado foi menor entre aquelas que se exercitaram durante toda a gestação e, principalmente, no terceiro trimestre, justamente o período em que as grávidas costumam reduzir o ritmo.

Enquanto alguns fatores de risco para a prematuridade vêm diminuindo caso do tabagismo , outros aumentam assustadoramente. Para se ter uma idéia, só na cidade de Pelotas, a incidência de hipertensão na gravidez pulou de 5,3% em 1982 para 23,9% em 2004 e a ocorrência de diabete gestacional aumentou dez vezes no mesmo período.

E esses fatores, junto com a obesidade, podem ser minimizados com a atividade física, lembra Marlos Domingues para justificar o achado. Ele e seus colegas, porém, se aprofundam muito mais na investigação. Por isso mesmo, mães e filhos continuam sendo avaliados de tempos em tempos de 2004 para cá.

Os estudiosos gaúchos querem saber se as mulheres que foram gestantes ativas perderam peso mais rápido ao sair da maternidade, se correram um risco menor de depressão pós-parto e se o desenvolvimento neuromotor e psicológico de seus filhos é diferente do dos bebês nascidos de gestantes sedentárias. Ou seja, essa pesquisa poderá comprovar muitos outros benefícios do esporte na gravidez.

Antes de mais nada, que fique bem claro: cada grávida é uma grávida e a última palavra é sempre do obstetra. Só ele pode dizer o que a paciente tem condições de fazer. Mas, com o sinal verde, a gestante ganha, e muito, se largar o sedentarismo. Engorda menos, não sofre tanto com dores nas costas e nas pernas graças ao fortalecimento da musculatura, tem menos risco de desenvolver diabete gestacional e hipertensão. Isso sem contar a melhora no condicionamento e no alongamento, o que facilita por tabela o trabalho de parto.

Aliás, um mito precisa ser derrubado: longe de se tornar mais frágil, a futura mãe vira uma espécie de supermulher. Ela tem mais sangue em circulação, ganha flexibilidade, alguns sentidos se aguçam. Tanto que a gravidez é considerada uma espécie de doping no meio esportivo, compara Marlos Domingues. Em princípio não há nenhuma contraindicação para os exercícios nessa etapa da vida.

E isso vale até para as sedentárias inveteradas. Mas, para elas, por se tratar de um período de intensa adaptação do organismo, vale mais do que nunca a regra de começar aos poucos e fazer uma atividade mais leve, como natação, hidroginástica, ioga ou caminhada, lembra Nilka Donadio, ginecologista e obstetra da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana. E, nesse caso específico, os médicos são praticamente unânimes: as mulheres sedentárias só devem dar a largada após o terceiro mês de gestação, quando o embrião já se implantou. Aí há menos risco de aborto, justifica o ginecologista e obstetra Claudio Bonduki, da Universidade Federal de São Paulo.

Quanto às grávidas que já eram assíduas de quadras e academias, só precisam fazer um ajuste no ritmo e na intensidade mas em geral podem manter todas as modalidades com as quais estavam habituadas, até mesmo corrida. A intensidade é que deve ser inversamente proporcional ao tempo da gestação, nota o ortopedista Ricardo Cury, da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, lembrando que no fim da gravidez o barrigão pode, sim, incomodar e pesar, inclusive sobre as articulações.

O fato é que carregar de 10 a 15 quilos a mais, sofrer com inchaços, insônia e ainda ter que lidar com as oscilações de humor pode não ser nada fácil por mais que se pregue que é esse o tal momento mágico na vida de toda mulher. Não há uma pílula para combater esses transtornos típicos do período, diz Marlos Domingues. Os exercícios, sim, é que podem ser um santo remédio.

A atividade física sempre fez parte da rotina da administradora de empresas paulistana Regina Acher, de 34 anos, que hoje trabalha no mercado financeiro. As sessões incluíam ginástica localizada, pilates, alongamento e transport. "Quando engravidei, até tentei adaptar os exercícios, mas acabei optando pelo deep running", conta, referindo-se à corrida praticada com equipamentos especiais dentro da água. Além disso, Regina faz uma musculação leve, somando umas seis ou sete horas semanais de atividade. Sinto que isso ajuda a controlar o inchaço e até a ansiedade, nota ela, que espera a pequena Nina para fevereiro.

Os estudiosos gaúchos querem saber se as mulheres que foram gestantes ativas perderam peso mais rápido ao sair da maternidade, se correram um risco menor de depressão pós-parto e se o desenvolvimento neuromotor e psicológico de seus filhos é diferente do dos bebês nascidos de gestantes sedentárias. Ou seja, essa pesquisa poderá comprovar muitos outros benefícios do esporte na gravidez.

Antes de mais nada, que fique bem claro: cada grávida é uma grávida e a última palavra é sempre do obstetra. Só ele pode dizer o que a paciente tem condições de fazer. Mas, com o sinal verde, a gestante ganha, e muito, se largar o sedentarismo. Engorda menos, não sofre tanto com dores nas costas e nas pernas graças ao fortalecimento da musculatura, tem menos risco de desenvolver diabete gestacional e hipertensão. Isso sem contar a melhora no condicionamento e no alongamento, o que facilita por tabela o trabalho de parto.

Aliás, um mito precisa ser derrubado: longe de se tornar mais frágil, a futura mãe vira uma espécie de supermulher. Ela tem mais sangue em circulação, ganha flexibilidade, alguns sentidos se aguçam. Tanto que a gravidez é considerada uma espécie de doping no meio esportivo, compara Marlos Domingues. Em princípio não há nenhuma contraindicação para os exercícios nessa etapa da vida.

E isso vale até para as sedentárias inveteradas. Mas, para elas, por se tratar de um período de intensa adaptação do organismo, vale mais do que nunca a regra de começar aos poucos e fazer uma atividade mais leve, como natação, hidroginástica, ioga ou caminhada, lembra Nilka Donadio, ginecologista e obstetra da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana. E, nesse caso específico, os médicos são praticamente unânimes: as mulheres sedentárias só devem dar a largada após o terceiro mês de gestação, quando o embrião já se implantou. Aí há menos risco de aborto, justifica o ginecologista e obstetra Claudio Bonduki, da Universidade Federal de São Paulo.

Quanto às grávidas que já eram assíduas de quadras e academias, só precisam fazer um ajuste no ritmo e na intensidade mas em geral podem manter todas as modalidades com as quais estavam habituadas, até mesmo corrida. A intensidade é que deve ser inversamente proporcional ao tempo da gestação, nota o ortopedista Ricardo Cury, da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, lembrando que no fim da gravidez o barrigão pode, sim, incomodar e pesar, inclusive sobre as articulações.

O fato é que carregar de 10 a 15 quilos a mais, sofrer com inchaços, insônia e ainda ter que lidar com as oscilações de humor pode não ser nada fácil por mais que se pregue que é esse o tal momento mágico na vida de toda mulher. Não há uma pílula para combater esses transtornos típicos do período, diz Marlos Domingues. Os exercícios, sim, é que podem ser um santo remédio.

A atividade física sempre fez parte da rotina da administradora de empresas paulistana Regina Acher, de 34 anos, que hoje trabalha no mercado financeiro. As sessões incluíam ginástica localizada, pilates, alongamento e transport. "Quando engravidei, até tentei adaptar os exercícios, mas acabei optando pelo deep running", conta, referindo-se à corrida praticada com equipamentos especiais dentro da água. Além disso, Regina faz uma musculação leve, somando umas seis ou sete horas semanais de atividade. Sinto que isso ajuda a controlar o inchaço e até a ansiedade, nota ela, que espera a pequena Nina para fevereiro.

Quanto às grávidas que já eram assíduas de quadras e academias, só precisam fazer um ajuste no ritmo e na intensidade mas em geral podem manter todas as modalidades com as quais estavam habituadas, até mesmo corrida. A intensidade é que deve ser inversamente proporcional ao tempo da gestação, nota o ortopedista Ricardo Cury, da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, lembrando que no fim da gravidez o barrigão pode, sim, incomodar e pesar, inclusive sobre as articulações.

O fato é que carregar de 10 a 15 quilos a mais, sofrer com inchaços, insônia e ainda ter que lidar com as oscilações de humor pode não ser nada fácil por mais que se pregue que é esse o tal momento mágico na vida de toda mulher. Não há uma pílula para combater esses transtornos típicos do período, diz Marlos Domingues. Os exercícios, sim, é que podem ser um santo remédio.

A atividade física sempre fez parte da rotina da administradora de empresas paulistana Regina Acher, de 34 anos, que hoje trabalha no mercado financeiro. As sessões incluíam ginástica localizada, pilates, alongamento e transport. "Quando engravidei, até tentei adaptar os exercícios, mas acabei optando pelo deep running", conta, referindo-se à corrida praticada com equipamentos especiais dentro da água. Além disso, Regina faz uma musculação leve, somando umas seis ou sete horas semanais de atividade. Sinto que isso ajuda a controlar o inchaço e até a ansiedade, nota ela, que espera a pequena Nina para fevereiro.

Fonte: Abril Saúde

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Desculpas para não caminhar?



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Desculpas para não caminhar?.


A prática regular de atividades físicas contribui para a prevenção de doenças, combate a obesidade e melhora a auto-estima, especialmente quando adotada por pessoas da chamada melhor idade. Exercícios regulares são fundamentais para vida saudável e corpo em forma. Apesar dos inúmeros motivos para incluir as atividades físicas — e especialmente a caminhada — em nossa rotina, lançamos mão de inúmeras desculpas para adiar a decisão.

Muitas dessas desculpas não se justificam, por isso é preciso ficar atento e combatê-las no dia-a-dia, para não deixar que prejudiquem a saúde. Com a missão de disseminar informações sobre a prevenção de doenças, a organização não-governamental Instituto Ortopedia leva ao Parque Trianon, na capital paulista, mensalmente, exames gratuitos e orientação para transformar a caminhada em aliada da qualidade de vida.

E por que considero o trabalho do Instituto importante? Na minha opinião, a melhoria da qualidade de vida e da saúde passa pelo combate ao sedentarismo e, nesse contexto, a caminhada é excelente arma para isso.

No aspecto funcional, destaco o fortalecimento dos ossos; aumento da mobilidade e flexibilidade nas articulações, manutenção da postura e aumento da capacidade de coordenar melhor os movimentos. No aspecto psicológico, cito o aumento da disposição, melhora da auto-estima e da sensação de bem-estar. Esse conjunto de benefícios colabora para melhorar a qualidade de vida do indivíduo como um todo.

No entato, todos os benefícios não são suficientes para incluirmos a prática da caminhada na nossa rotina. Enumero, inclusive, 10 desculpas "clássicas" para adiar a decisão de caminhar, mas gostaria de dar dicas simples para "desmontar" esses argumentos que podem comprometer a saúde.

1. Não tenho tempo

A falta de tempo é, de fato, um dos principais motivos alegados para protelar a prática de exercício. Como combater essa desculpa? Coloque a atividade da caminhada na agenda! Transforme a caminhada em um compromisso com hora marcada e sem a possibilidade de desmarcar. Anote: compromisso com a minha saúde! Além disso, pequenas alterações no dia-a-dia podem ajudar… Vá ao banco caminhando, ou, ao visitar um amigo, estacione o carro a determinada distância.

2. Não gosto de caminhar sozinho

É praticamente impossível não ter amigo, vizinho ou parente que também não queira caminhar. Mais do que isso, as pessoas da terceira idade sempre podem contar com Grupos e com amizades que pode fazer em parques e praças. Aliás, a caminhada é excelente oportunidade de fazer amigos!

3. Está muito quente (ou muito frio)

Alterações climáticas devem ser aliadas da prática da caminhada, não desculpas para evitar a prática de exercícios. No frio, um bom agasalho é o suficiente para espantar o desconforto. Além disso, a caminhada favorece o combate a dores típicas do inverno. No verão, não há desculpas! Apenas escolha o horário adequado — até às 11h30 e após às 17 horas.

4. Meus pés doem

As dores nos pés, durante a caminhada, devem ser investigadas. Uma das causas mais comuns é o uso do calçado inadequado. Prefira tênis, meias confortáveis e inicie caminhada curta — de 10 a 15 minutos. Outra possibilidade é que o praticante esteja caminhando errado.

A maior concentração do peso do corpo se situa na parte anterior do pé. O apoio do pé deve ocorrer primeiro na sua parte anterior (sem que o peso fique mais nos dedos do pé) e seguir com o amortecimento da articulação. O calcanhar (parte posterior do pé) deve ser apoiado no chão e, na seqüência, voltar à parte anterior. Termine o movimento com o apoio dos dedos (artelhos) no chão. Se a dor for muscular, procure um ortopedista e solucione o problema!

5. Estou com dores musculares

Mais um exemplo de que é importante consultar especialista antes de iniciar a prática da caminhada. Com orientação correta, essas dores musculares podem sumir, uma vez que ao contrário do que muita gente pensa, o exercício físico regular fortalece os músculos e contribui para retardar a degeneração óssea decorrente do envelhecimento — que é fator de risco para lombalgias. Os exercícios só fazem mal quando não forem apropriados e orientados.

6. É muito chato

Cuidar da saúde e garantir que o corpo esteja em forma para desfrutar o melhor da vida não pode ser chato. E o que fazer para a caminhada ser divertida? A resposta pode estar no seu estado de espírito! Associe a caminhada com a auto-estima, ou seja, um momento para cuidar de você! Além disso, sabe a falta de tempo para ver os amigos? Que tal vê-los durante a caminhada?

7. Não tenho motivação

A maior motivação para caminhar é a melhoria da qualidade de vida e da saúde. Com saúde, a vida é melhor; sua relação com o mundo é melhor. Caminhando você pode fazer amigos, espantar a solidão e diminuir os impactos da depressão. Há estudos que comprovam os benefícios da caminhada no combate à depressão leve.

8. Tenho medo de andar

Devemos ter medo, mesmo! As calçadas e vias públicas das grandes cidades brasileiras não são adequadas à caminhada. E o que fazer? Caminhar em praças e parques, que são — teoricamente — locais adequados à prática de exercícios. Além disso, costumam ter guardas, o que confere maior segurança.

9. Estou muito gordo (ou muito velho)

A idade e o peso não devem ser fatores de limitação. Ninguém é muito jovem ou muito velho; muito gordo ou muito magro para cuidar da saúde, para fazer amigos ou para curtir a vida. Não há idade ou peso adequado — ou inadequado — para gostar de viver! É claro que alguns cuidados devem ser tomados, mas de maneira alguma devem desestimular a prática da caminhada.

10. Não consigo sair de casa

Há, de fato, doenças que limitam o ir e vir do indivíduo. No entanto, com os avanços da medicina, é possível contornar — ou amenizar — os sintomas por um período de tempo determinado. No caso de invalidez, há benefícios físicos e psicológicos mesmo quando a prática é substituída por um passeio.

No mais — e a dica que considero mais importante — é que quando você sair para caminhar, deixe as preocupações de lado. Tente cultivar bons pensamentos e utilizar a caminhada para relaxar.

Fonte: Vida integral



Soluções rápidas para caimbras



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Soluções rápidas para caimbras.


Em seres humanos, comumente é observado o espasmo muscular localizado. O mecanismo deste fenômeno não foi satisfatoriamente elucidado nem mesmo em animais experimentais, mas sabe-se que estímulos dolorosos entrando na medula espinhal (que controla as funções sensitiva e motora) podem causar espasmo reflexo de músculos localizados. Vejamos agora alguns tópicos sobre um tipo de espasmo muscular, conhecido por muitos como cãibra ou câimbras.

O que é a cãibra

A cãibra é uma contração espasmódica (espasmo muscular que acontece involuntariamente) dos músculos. É uma contração súbita, de curta duração e, geralmente, dolorosa de um músculo ou de um grupo muscular. As cãibras são comuns nos indivíduos saudáveis, especialmente após um exercício extenuante.

Possíveis causas da cãibra

Alguns autores definem a cãibra como sendo uma contração involuntária do músculo, geralmente causada pela falta de alongamento e/ou de água e de potássio. Porém sabe-se que qualquer fator irritativo local, ou anormalidade metabólica de um músculo – como o frio intenso, a falta de fluxo sanguíneo no músculo ou a exercício excessivo do mesmo – pode provocar dor ou outros tipos de impulsos sensoriais que são transmitidos do músculo para a medula espinhal, causando assim contração reflexa do músculo.

A literatura aponta várias causas para o surgimento da cãibra, porém não há nada comprovado cientificamente. Entretanto o principal fator parece ser o cansaço muscular (fadiga) em indivíduos mal preparados fisicamente e que se submetem a esforço físico exagerado. Outro fator é o calor associado à sudorese abundante com perda de cloreto de sódio (encontrado no sal de cozinha). As cãibras podem ser causadas por uma circulação inadequada aos músculos, gerando assim uma isquemia local (falta de suprimento de sangue para um determinado grupo muscular).

As causas mais comuns são a perda de água e sal no organismo através de suor excessivo, conhecido como induzidas pelo calor. Diminuição de cálcio no sangue determinada por diversas doenças, entre as quais, distúrbios das glândulas supra-renais, fadiga muscular, posições incômodas de pernas e braços.

Comumente, as cãibras são inofensivas e não exigem tratamento. Porém, se a câimbra aparece esporadicamente durante exercícios muito intensos, provavelmente trata-se da chamada "cãibra do esportista", que pode ser causada por excesso de ácido láctico (ainda contraditório), ou fadiga aguda das fibras musculares. Mas as câimbras muito freqüentes merecem uma cuidadosa investigação médica. Elas podem ser de origem vascular (por uma isquemia local), neuromuscular (por uma miopatia alcoólica) ou de origem metabólica (intoxicação por cafeína, hipoglicemias, intoxicação por colchicina, etc).

As razões pelas quais sentimos cãibras ainda não são muito claras para a medicina. Sabe-se, porém, que elas estão relacionadas com a diminuição, em nosso organismo, dos níveis de minerais como cálcio e magnésio. Por isso, doenças do sistema motor ou infecciosas, como o tétano -- que fazem o doente suar intensamente, a ponto de provocar a desidratação, isto é, a perda de grande quantidade de minerais através do suor, costumam provocar câimbras. As cãibras ocorrem, geralmente, durante a noite, após um dia de intensa atividade física. Mas elas podem acontecer também durante o dia, no meio de uma atividade física ou em momentos de relaxamento.

Apesar de existirem muitas causas para cãibras musculares, grandes perdas de sódio e líquidos costumam ser fatores essenciais que predispõem atletas a cãibras musculares. O sódio é um mineral importante na iniciação dos sinais dos nervos e ações que levam ao movimento nos músculos. Por isso, um déficit desse elemento e de líquidos pode tornar os músculos sensíveis. Sob tais condições, uma leve tensão e um movimento subseqüente podem fazer o músculo se contrair e se contorcer incontrolavelmente.

Prevenção

Como prevenção, procure sempre se alongar antes de começar qualquer exercício, hidratar-se e ingerir alimentos ricos em potássio, como banana e tomate. Procure alimentar-se com muitas frutas e legumes que contêm minerais.

Normalmente, as cãibras podem ser prevenidas evitando a realização de exercícios após uma refeição (para não gerar isquemia) e realizando alongamento antes do exercício e antes de dormir.

É recomendado por alguns especialistas que se adicione sal de cozinha à dieta (devido ao cloreto de sódio). Essa adição de sódio reduz ocorrências subseqüentes de cãibras. Porém é necessário ter cuidado com a quantidade de sal ingerida, devido ao risco de hipertensão arterial, uma vez que o sal induz a elevação da pressão.

Consumir bebidas esportivas que contêm uma quantidade adequada de sódio também é uma maneira sutil de repor o sódio. Em estudos, sempre que um indivíduo sentia cãibras durante um exercício extenuante, ele tomava uma bebida esportiva com cloreto de sódio. Daí então, as cãibras pararam.

Previna as cãibras antes que elas comecem, seguindo as seguintes recomendações:

1. Beba muito líquido para ficar hidratado durante o exercício;

2. Reponha níveis de sódio durante os intervalos de exercícios "pesados", e "intensos", e com transpiração abundante, com uma bebida esportiva/isotônico; ou mesmo água, se o exercício não for tão intenso;

3. Assegure uma recuperação nutricional adequada (particularmente para o sal, mas tome cuidado) e descanse os músculos após um treino intenso.

Tratamento

Já o tratamento seria colocar bolsa de água quente para melhorar o fluxo de sangue para os músculos, tomar água gelada por permitir maior absorção, ou seja, a água gelada é mais rapidamente absorvida em relação à água quente e, alongamentos, lentos e gradativos, nos músculos afetados, sem forçar muito (alongue até o limite de tensão do músculo, sem forçar).

Soluções rápidas para cãibras:

Quando as cãibras aparecerem durante um exercício ou competição, tome as seguintes medidas:

1. Alongar. Como as cãibras são normalmente relacionadas à mudança na capacidade de peso, alongamento e exercícios sem peso são tratamentos efetivos.

2. Massageie a área. Esfregar o músculo afetado pode ajudar a aliviar a dor e também auxilia no estímulo à corrente sangüínea e ao movimento de líquidos na área.

3. Estimule a recuperação. Descanso e reidratação adequada com líquidos que contenham eletrólitos, particularmente sódio, irão rapidamente trazer melhora.



Lesões e prevenção em esporte de aventura



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Lesões e prevenção em esporte de aventura.


Uma das coisas mais importantes para se viver uma atividade "outdoor" é evitar lesões. Dependendo do local, o socorro e os primeiros socorros podem demorar um pouco a chegar, por isso a prevenção é o melhor remédio.

 

Quando um atleta vai praticar uma atividade "outdoor" é importante que ele esteja familiarizado com o local da competição, onde ele poderá encontrar possíveis armadilhas. A alimentação, a hidratação,  o aquecimento prévio e pós competição são alguns elementos que o ajudarão a prevenir lesões durante o esforço físico.

 

Durante a prática esportiva, não basta apenas um corpo saudável. É fundamental ter uma atitude saudável, respeitando os procedimentos de segurança, o meio ambiente, os outros e a sua própria vida. Mesmo pessoas experientes, acostumadas à atividades de aventura, devem respeitar todas as regras com a máxima atenção, para não correrem riscos desnecessários .

 

AQUECIMENTO E ALONGAMENTO

 

Como foi dito anteriormente, o aquecimento prévio e o alongamento ajudarão o atleta a prevenir lesões, mas sei e vejo em minha prática clínica, que isto não é muitas vezes levado a sério e muitos atletas não o fazem.

 

Nunca devemos deixar na posição de alongamento por mais que 30 a 35 segundos, pois a partir deste período, o músculo não terá mais o alongamento, e sim um relaxamento, relaxamento este impróprio aos atletas. Através do alongamento pode-se obter uma melhora na resistência muscular e na mobilidade das articulações, assim como também estimular a coordenação e o equilíbrio. A flexibilidade é de suma importância para um melhor desempenho. Todo exercício de alongamento melhora a flexibilidade. Alongar-se, portanto, é de fundamental importância para a diminuição da rigidez e o encurtamento muscular, condições essas limitantes dos movimentos.

 

Quando feitos de maneira adequada, os alongamentos trazem os seguintes benefícios:

 

-reduzem as tensões musculares;

-relaxam o corpo;

-proporcionam maior consciência corporal;

-deixam os movimentos mais soltos e leves;

-previnem as lesões;

-preparam o corpo para as atividades físicas;

-ativam a circulação.
 
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Como deve ser feito?

 

A respiração é fundamental: quando se respira fundo aumenta-se o relaxamento muscular. É a respiração que dá o ritmo ao exercício e por isso deve ser lenta e profunda.

 

Deve-se respeitar os seus limites. Forçar o alongamento pode causar lesões nos músculos e tendões. Não se preocupe em alongar até ao limite. Aos poucos você vai ganhar flexibilidade.

 

Regularidade e relaxamento são ingredientes obrigatórios para um bom alongamento. Os alongamentos conseguem esse resultado por aumentarem a temperatura da musculatura e por produzirem pequenas distensões na camada de tecido conjuntivo que revestem os músculos.

 

  

CUIDADO COM OS PÉS:

 

Uma das lesões mais comuns durante a prática dos esportes de aventura é a torção. Entorse pode ser uma sobrecarga grave, estiramento ou laceração de tecidos moles como cápsula articular, ligamentos, tendões ou músculos. Porém esse termo é freqüentemente usado em referência especifica a lesão de um ligamento, recebendo a seguinte graduação : 

            - Grau I - ligamento preservado, dor leve ligamentar e edema local.

            - Grau II - frouxidão ligamentar, dor intensa, edema difuso + hematoma.

            - Grau III - ruptura ligamentar parcial ou total, provável fratura por avulsão, dor intensa, instabilidade, edema difuso e hematoma. O fatores que fazem com que o atleta tenha um entorse de tornozelo são: musculatura fraca, tênis inapropriado, ligamentos frouxos do tornozelo, dentre outros. Um outro problema que pode acarretar um empecilho no atleta são as bolhas nos pés, para que isso não ocorra mantenha sempre que possível um tênis confortável e se utilize de cremes hidratantes.
 


terça-feira, 21 de julho de 2009

Cálcio contra a hipertensão



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Não bastasse ser o melhor amigo do esqueleto e combater a obesidade, o mineral do leite tem se revelado um aliado contra a hipertensão. Um trabalho chinês que acaba de ser publicado no período científico Nutrition chega para confirmar essa boa atuação. Os cientistas analisaram com calma diversos estudos e reafirmaram que o nutriente tem um potente efeito hipotensor – ou seja, é capaz de diminuir a pressão arterial.

Embora o mecanismo por trás dessa ação benéfica ainda não esteja totalmente elucidado, existem algumas pistas. Uma delas tem relação com a excreção de sódio. Quanto menores os níveis da substância trafegando pelo organismo, tanto melhor. Isso porque ela atrapalha o movimento de dilatação e contração dos vasos, o que dificulta a circulação sangüínea.

O cardiologista Heno Lopes, do Instituto do Coração, em São Paulo, que é autor do livro A Dieta do Coração, lançado pela SAÚDE!, sugere a inclusão de laticínios desnatados no cotidiano. “O ideal é consumir pelo menos 3 copos de leite por dia”, recomenda.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Cuide da pressão após o exercício



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Isso se você quiser salvaguardar seu coração. Pesquisadores da Universidade do Alabama, em Birmingham, nos Estados Unidos, concluíram que até mesmo uma atividade intelectual feita logo após a ginástica pode fazer a pressão arterial disparar. Eles pediram a dois grupos de voluntários que decorassem uma seqüência de letras. O primeiro, que acabara de malhar, sofreu um aumento de pressão muito superior ao da segunda turma, que não tinha se mexido. Os hipertensos correm maior risco de um dano cardiovascular, mas mesmo os que não sofrem disso estão sujeitos a uma arritmia, esclarece José Kawazoe Lazzoli, da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, que é cardiologista em São Paulo.

Uma noite maldormida tem efeito semelhante ao do exercício estafante

Malhe de cabeça fresca
Os carecas são mais vulneráveis a dois efeitos da radiação solar que influem na atividade física: o aumento da temperatura interna e a elevação da freqüência cardíaca. Foi o que constatou um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais. Donos de vastas (e crespas) cabeleiras foram monitorados durante uma hora enquanto corriam na esteira. Após alguns dias, passaram a máquina zero nas madeixas e repetiram o teste. Resultado: de cabeça raspada, apresentaram maior aquecimento corporal e batimentos mais acelerados. O cabelo encaracolado cresce para cima, e isso impede que os raios incidam diretamente sobre o couro cabeludo, diz o educador físico Leonardo Coelho, um dos autores.

Se você é calvo, é obrigatório usar um boné de tecido leve para não prejudicar a evaporação do suor.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Idosos podem melhorar atividade física e mental tendo vida social ativa



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Praticar atividades físicas, ter uma alimentação saudável e uma vida social ativa ajudam a preservar a saúde física e mental dos idosos, segundo um estudo do Centro Médico da Universidade de Rush, de Chicago, nos Estados Unidos.

De acordo com o estudo, em geral, os idosos gastam menos tempo engajados em atividades sociais e, sendo assim, sua função motora tende a piorar rapidamente. Apenas 10% das pessoas com mais de 65 anos realizam a quantidade recomendada de exercícios físicos de 2 horas e meia a 5 horas por semana.

Além disso, outros estudos indicam que estimular a atividade mental e a socialização na terceira idade protege contra o avanço de doenças relacionadas à atividade cerebral.

Um trabalho feito em Ilinois, nos Estados Unidos, analisou 906 idosos com idade média de 80 anos, durante um período de cinco anos. A pesquisa relacionou o aumento da vida social com a melhor realização de uma gama de tarefas, incluindo andar em linha reta e girar em círculos sem perder o equilíbrio.

As análises também levaram em conta que a redução na atividade social pode ser simplesmente um sintoma de declínio físico, uma vez que as pessoas podem naturalmente participar de menos compromissos sociais quando têm suas habilidades motoras diminuídas.

A maioria dos pesquisadores concorda que é importante incentivar e motivar os mais velhos a se integrarem e se motivarem mais, uma vez que estes hábitos preservam a lucidez.



Cuidados para contratar um personal trainer



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Cuidados para contratar um personal trainer.

  UOL

Atualmente o termo "personal" está dando um certo status para uma profissão conhecida há muito tempo: o velho, mas eficiente, professor particular. 
Hoje em dia, temos professores particulares para quase todo tipo de coisa, até para aprender a se vestir! Mas vou falar particularmente do personal trainer, que é o professor de educação física, mas com especialização na área de treinamento individual ou personalizado. Digo eficiente, porque normalmente as pessoas procuram o particular quando percebem que não estão tendo resultados satisfatórios numa aula normal ou digamos, coletiva. 

Realmente por mais competente que seja o professor, não é possível dar total atenção a cada aluno, de uma turma de 10 ou mais indivíduos. E é aí que está a diferença: o personal trainer estará lhe dando atenção exclusiva o tempo todo. Quanto mais tempo juntos, mais informações vocês estarão trocando e assim, mais dados a seu respeito ele vai ter. Isso é muito importante e vai permitir que ele lhe oriente de forma muito mais abrangente, considerando inclusive, seu estado psicológico, seu humor, etc. A partir daí que os resultados serão mais facilmente alcançados. Para que o professor chegue a esse ponto, é claro que é necessário que haja muita confiança entre professor/aluno.

Como contratar então, uma pessoa em quem você vai confiar seu corpo e sua saúde? Alguém para lhe ensinar a conhecer e cuidar de si mesmo? 
Uma escolha mal feita pode acarretar danos à sua saúde e com a abertura desse mercado, infelizmente, muitos sem a qualificação necessária, estão oferecendo esse serviço.

Por isso antes de qualquer contratação, certifique-se que o professor tem formação universitária em Educação Física, especialização em "personal training" e verifique suas referências. Você também pode consultar o Conselho Federal de Educação Física.

O personal trainer deve ter conhecimento nas áreas de anatomia, fisiologia do exercício, biomecânica, avaliação física, psicologia do esporte, e conhecimento específico para a prescrição de exercícios para grupos especiais (como cardíacos, hipertensos, obesos, etc).

Deve estar preparado para trabalhar com as necessidades específicas de cada um e respeitando suas individualidades biológicas; fazer um trabalho multidisciplinar, sempre em conjunto com o médico, o nutricionista, fisioterapeuta, psicólogo ou qualquer outro profissional da área da saúde que seja necessário dentro dos objetivos do aluno.

O personal trainer não exige lugar específico para trabalhar, e nem promete resultados milagrosos. Deve ser um bom ouvinte e estar sempre atento as suas solicitações.

Quem contrata um personal é porque não está contente com sua forma física, qualidade de vida, ou não tem tempo de ir a uma academia, não gosta, tem poucos horários disponíveis ou precisa de muita motivação, por todas essas razões o personal não deve ser do tipo que falta, cancela ou transfere as aulas a toda hora.

Mesmo que seu objetivo seja só a estética, ele deve montar seu programa, colocando sua saúde em primeiro lugar.

É aconselhável fazer um contrato de prestação de serviços, onde constará, número de aulas na semana, duração, horários, valores e todos os detalhes que ambos, professor e aluno, acharem necessário, pois muitas vezes, cria-se também uma relação de amizade e ambas as partes acabam sem coragem de cobrar algo que foi combinado e que não esteja sendo cumprido.

Essa relação de amizade é muito gratificante, mas não deve interferir na relação profissional.

Além de ensinar os exercícios, o personal trainer deve passar noções de consciência corporal e mostrar ao aluno como e o que está acontecendo com seu corpo.

As aulas devem sempre proporcionar bem-estar e qualidade de vida. O professor deve estar ligado em você todo o tempo e por esse motivo os resultados são, no mínimo, 30% mais eficientes.

O bom profissional está sempre atualizado e embasado em pesquisas científicas.

Apesar da aparência não refletir a competência de uma pessoa, o professor deve manter-se ativo, em boa forma física e vestido adequadamente, afinal o aluno se espelha no professor!

Serviço de personal trainer em geral inclui 

- A escolha do horário conforme a necessidade do cliente

- A montagem do programa 

- O acompanhamento 

- As orientações totalmente individualizadas 

- As modificações necessárias feitas a cada aula, ou seja, estar sendo avaliado a cada dia 

- Variar as modalidades sem perder seu objetivo 

- Geralmente o personal tem todo o material necessário (colchonete, bola, halteres, barrinhas, caneleiras, frequencímetro, elásticos, etc). Os elásticos são ótimos substitutos dos pesos, pois eles oferecem uma resistência graduada, do leve ao bem forte, e é possível utilizá-los para uma grande variedade de exercícios. Fica faltando apenas os aparelhos para exercícios aeróbios (esteira ou bicicleta), mas que serão feitos na ruas, parques, praças...

- Variar os locais de treino (em casa, no clube, na praça) 

- Ter sempre uma pessoa para incentivá-lo, motivá-lo, fazendo com que você não perca as aulas mesmo quando não estiver com muita disposição

- Finalmente a possibilidade de exclusividade, um professor que pode acompanhá-lo em viagens ou sempre disponível no caso de horários irregulares


Exercicios prejudiciais a saúde



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Exercicios prejudiciais a saúde.

Noticias de que alguns exercícios da musculação foram recentemente proibidos têm circulado no meio das academias. Tal é o caso do agachamento completo, do desenvolvimento sentado, da remada curvada, do puxador por trás do pescoço, entre outros. A primeira pergunta que cabe é "Quem proibiu?", apenas para deixar claro que o verbo em questão não se aplica à situação. Certamente os profissionais que estão proibindo os alunos de realizarem os referidos exercícios estão exagerando as condutas. Na realidade o que tem ocorrido é que têm sido publicadas em revistas científicas trabalhos que identificaram sobrecargas acentuadas em componentes do sistema músculo-esquelético em alguns exercícios. Na discussão desses trabalhos, os autores comentam todas as possíveis implicações dos seus resultados, e freqüentemente a ocorrência de lesões é citada como uma possibilidade. Esse é um procedimento correto e habitual em trabalhos científicos. Os problemas começam quando profissionais menos afeitos ao rigor dos métodos científicos lêem os trabalhos e publicam suas conclusões em outras revistas com grande penetração nos meios técnicos. Freqüentemente a interpretação é que o trabalho provou que o exercício analisado provoca lesões, e a divulgação desses conceitos leva às proibições nas academias.

Na realidade, a única conclusão possível nesses casos, é que o exercício estudado apresenta sobrecargas em estruturas anatômicas. Uma sobrecarga não significa algo indesejável, mas apenas que determinadas funções dos órgãos estão sendo solicitadas acima dos níveis habituais. Diante da ocorrência de sobrecargas duas situações podem ocorrer: aprimoramento da função sobrecarregada ou falência da estrutura ou órgão. No caso das sobrecargas agudas, como é o caso dos exercícios físicos, um aumento de função muito intenso pode produzir uma lesão também aguda, mais ou menos grave, como é o caso de uma hérnia de disco ao realizar um movimento inadequado. Sobrecargas agudas excessivas mas não suficientes para produzir uma lesão aguda, quando repetitivas, poderão levar à lesões crônicas, tal como as tendinites do trabalho e do esporte mal orientados. Sobrecargas menos intensas levarão ao fortalecimento da estrutura ou órgão. A aplicação de sobrecargas não excessivas é a base do treinamento físico. Sobrecargas crônicas, geralmente não muito intensas e produzidas por doenças, quase que invariavelmente levam ao comprometimento anatômico e funcional dos órgãos. Nesses casos as sobrecargas são constantes, sem períodos de alívio, e dessa maneira não permitem as adaptações de fortalecimento que sempre ocorrem em repouso, na ausência de aumento de função. Exemplos dessas situações são as artroses por excesso de peso corporal ou por desalinhamentos articulares, a insuficiência cardíaca por hipertensão arterial, o enfisema pulmonar por síndromes pulmonares obstrutivas, entre outros.

No caso dos exercícios como saber se uma sobrecarga é excessiva ou não? Cabem algumas considerações. Estudos em laboratórios com estruturas anatômicas isoladas podem identificar limites de tolerância dos tecidos envolvidos, mas não conseguem predizer se os resultados das interações de forças in vivo poderão chegar à esses limites. Outro aspecto é que as sobrecargas biomecânicas poderão variar muito entre as pessoas, devido a diferenças nas alavancas músculo-esqueléticas. Assim sendo, sobrecargas excessivas para uma pessoa poderão ser estímulos de fortalecimento para outra. Do ponto de vista científico, a possibilidade de ocorrência de lesões somente será confirmada quando as lesões forem identificadas. Estudos experimentais com pessoas realizando exercícios suspeitos e acompanhadas para detectar a ocorrência de lesões são inviáveis do ponto de vista ético. Os estudos que caberiam nesse caso são os de levantamento de casos ou observacionais, quando pessoas que já realizam os exercícios suspeitos são acompanhadas ao longo do tempo ou avaliadas retrospectivamente. Em outras palavras, não é necessário acompanhar as pessoas durante anos para verificar se ocorrem lesões; basta avaliar pessoas que já utilizam os exercícios suspeitos há muito tempo. Na ausência de estudos como esses a ocorrência de lesões é apenas uma possibilidade teórica.

Felizmente os profissionais envolvidos com treinamento físico não precisam esperar por trabalhos científicos demorados para tomar condutas práticas em relação aos exercícios: basta que utilizem o conhecimento técnico. No caso dos exercícios com pesos, grandes cargas nunca são utilizadas em exercícios que a pessoa nunca realizou. Invariavelmente os exercícios são experimentados com pouca carga, em poucas séries com poucas repetições. O praticante deve ser orientado para informar ao professor ou técnico sobre desconforto articular que ocorra na progressão do treinamento. Faz parte do conhecimento técnico que exercícios progressivos inadequados para uma dada pessoa, antes de produzirem lesões, darão origem ao desconforto local. Provavelmente isto se deve ao estímulo dos proprioceptores peri-articulares por sobrecargas excessivas. Em outras palavras, a natureza colocou em nosso organismo um sistema refinado para detecção de sobrecargas excessivas, que informa ao sistema nervoso central suas avaliações na forma de desconforto. A ocorrência de desconforto exige intervenção no sentido de modificar ou substituir o exercício causal. Assim sendo, alguns exercícios são identificados como adequados para algumas pessoas e inadequados para outras. Além desse aspecto, o conhecimento técnico já identificou os exercícios ou técnicas de execução de exercícios que mais freqüentemente produzem lesões. Evidentemente isto ocorreu às custas de pessoas que se lesionaram, mas cujo infortúnio muito contribuiu para o conhecimento técnico atual. Tais exercícios ou procedimentos foram excluídos do arsenal da musculação muito antes que qualquer trabalho científico levantasse suspeitas sobre eles.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Portadores de HIV podem ter benefícios com exercícios físicos



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Os exercícios físicos são essenciais para todas as pessoas, sem distinção de sexo e idade, inclusive para pessoas que possuem algum problema de saúde, como é o caso do HIV e AIDS. A prática de atividade física regular para tais portadores estimula o sistema imunológico.

Segundo estudos, a prática de exercícios físicos como os de resistência e os aeróbicos melhoram a depressão, a ansiedade, fadiga, convívio social e autoestima, além de aumentar a massa muscular, a contagem de linfócitos T CD4 e ajuda na recuperação dos distúrbios causados pela lipodistrofia.

Não se pode esquecer que as atividades do dia a dia também podem ser consideradas uma ótima atividade física como descer e subir escadas ao invés do elevador, varrer e arrumar a casa, ir caminhando à padaria, cuidar do jardim, descer do ônibus e tantas outras que fazemos e nem notamos que estamos exercitando o nosso corpo.



segunda-feira, 13 de julho de 2009

Atividade física é saúde??



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Atividade física é saúde??.

Através da consciência e de mais informações à respeito de cuidados para com a saúde que inclue maior movimentação corporal, as pessoas estão mudando seus hábitos de vida.

Sabemos que o único meio de prevenir os males da inatividade é permanecer ativo, não durante um mês mas durante toda a vida. Descobrimos que a saúde é, na maioria das vezes, um fator que podemos controlar e que podemos prevenir o surgimento de algumas doenças. Quando nascemos recebemos um corpo saudável e temos o dever de cuidar e zelar por este que é nosso abrigo.

Verifique, a seguir, algumas vantagens que a atividade física proporciona:

- As pessoas ativas tem vida mais intensa, apresentam mais vigor, resistem mais as doenças e permanecem em forma. São mais autoconfiantes, menos deprimidas e estressadas.

- Uma pessoa ativa, tem tendência a ter o seu peso dentro da faixa normal e mantê-lo com mais facilidade e por mais tempo do que a sedentária.

- O ativo apresenta pressão arterial e freqüência cardíaca mais baixa do que o sedentário tanto em repouso quanto em atividade, desta forma, o ativo suporta por mais tempo o exercício enquanto o sedentário tem certas limitações cardiovasculares.

- A pessoa ativa tem maior VO2 (volume de oxigênio pulmonar) e suporta atividades de longa duração com mais facilidade.

- A atividade física melhora a postura e ajuda a combater maus hábitos como o fumo entre outros.

Na ausência de exercícios físicos diários, nossos corpos tornam-se depósitos de tensões acumuladas e, sem canais naturais de saída para essas tensões, nossos músculos tornam-se fracos e tensos. O ideal é praticar atividade física durante toda vida mas, independentemente disto, podemos recuperar uma existência mais saudável e gratificante em qualquer idade.

Mas atenção!

Para vocês que desejam começar a se movimentar, é de primordial importância que façam antes um "check up" das condições cardíacas entre outros testes que comprovarão o seu nível de condicionamento físico (já disponíveis nas boas academias). A partir daí, procure orientação médica juntamente com um profissional da área de Educação Física para assim, iniciar as atividades.

Podemos saber que fazer exercícios físicos com regularidade faz bem, mas esse conhecimento não é suficiente.O importante é FAZER, pois de que serve um conhecimento que não é aproveitado?

sábado, 11 de julho de 2009

Previna-se contra a diabetes



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Previna-se contra a diabetes.

Não dá para minimizar o perigo do diabete. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, ele é a quarta causa de morte no Brasil e atinge nada menos do que 150 milhões de indivíduos em todo o planeta. Quem tem mais de 45 anos, episódios do problema na família e está acima do peso precisa se cuidar mesmo ainda mais se já tiver desenvolvido o que hoje se chama de pré-diabete. O nome deixa claro do que se trata: uma condição em que o sujeito está prestes a se tornar diabético tipo 2. Mas ela não é irreversível esta é a boa notícia. A importância da prevenção foi um dos principais focos de discussão no Congresso Internacional de Pré-diabete e Síndrome Metabólica, realizado recentemente em Berlim, na Alemanha. "O pré-diabete é um estado sério, que pode levar a um infarto ou a outras complicações graves", confirma o médico Antônio Chacra, professor titular de endocrinologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ou seja, o pré-diabete é perigoso em si: pode matar alguém do coração antes mesmo de esse sujeito ficar diabético pra valer.

Para evitar um futuro desses, ninguém precisa reinventar a roda. Basta se manter nos trilhos da vida saudável, o que significa adivinhe comer direito e mexer o corpo. O epidemiologista Trevor Orshard, da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, lembra aos leitores de SAÚDE! que, mais prudente ainda do que controlar o diabete, é nem chegar lá e reverter o pré-diabete, "evitando assim aquelas complicações para o coração e os rins, que podem matar". Orchard acompanhou nada menos do que 3 234 indivíduos pré-diabéticos, para montar o recémconcluído Programa de Prevenção do Diabete, nos Estados Unidos. Sua conclusão foi de que um rígido controle nutricional e 150 minutos de exercícios semanais reduzem em 58% o risco dessa gente de cair de vez no abismo da doença.

O que você deve fazer para descobrir se tem pré-diabete? É aí que mora o problema. Se o diabete pode não manifestar sintomas claros, imagine então o pré-diabete. A pista a seguir atende pelo nome de fator de risco. Um único deles já é o suficiente para acender a lâmpada amarela: estar muito acima do peso, ser sedentário, ter mais de 45 anos, colesterol alto, hipertensão, ovário policístico ou diabete gestacional. Os obesos precisam redobrar a preocupação. "Quilos a mais exigem do pâncreas maior produção de insulina. Aí, ele fica sobrecarregado e não consegue produzir o hormônio adequadamente", explica o endocrinologista carioca Leão Zagury, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes. "Todo mundo que tem diabete tipo 2 foi pré-diabético um dia, por isso é tão importante que as pessoas saibam mais sobre esse estado", completa.

A confirmação pode chegar por meio de dois exames feitos partir de uma amostra de sangue. "O primeiro é a dosagem da taxa de glicose de jejum. Se ela estiver entre 100 e 126mg/dl, uma faixa entre o saudável e o diabete, o paciente deve ser submetido a um segundo exame", explica o médico Daniel Giannella, responsável pelo Laboratório de Endocrinologia Molecular e Celular do Hospital das Clínicas de São Paulo. "Nessa segunda etapa é analisada a tolerância ao açúcar, ou seja, como o organismo reage nas primeiras duas horas depois de ter ingerido um alimento com muito carboidrato", diz . Se passado esse período a glicose sangüínea insistir em ficar entre 140 e 200 miligramas por decilitro, o indivíduo é considerado pré-diabético. Em outras palavras, a insulina produzida pelo pâncreas não está dando conta de mandar o açúcar para dentro das células como deveria.

De acordo com a médica Vivian Elinger, presidente do departamento de diabete da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, de 10% a 25% dos ocidentais apresentam o pré-diabete. "Se não se cuidarem, essas pessoas têm até oito vezes mais chances de se tornarem diabéticas", estima o endocrinologista Sérgio Atala Dib, da Universidade Federal de São Paulo. E seu colega Antônio Chacra completa: "Sem contar que a intolerância à glicose ajuda a formar placas de gordura capazes de entupir as artérias, favorecendo a ocorrência de infarto".

O endocrinologista Daniel Giannella, porém, faz questão de enfatizar que o prédiabete não é uma doença é uma luz amaela. E a médica Vivian Elinger chama atenção de que tomar medicamentos contra o diabete nessa fase preliminar não surte grande efeito. "Nada se compara à mudança de hábitos", reforça.; Para a nutricionista Gisele Gouveia, de São Paulo, especialista em diabete, uma coisa é certa: "O pré-diabético sempre ingere algum nutriente em excesso, seja carboidrato, proteína ou gordura". Em busca do equilíbrio, o jeito é traçar um plano alimentar sem grandes restrições. Frutas, hortaliças, cereais e leguminosas são excelentes nesses casos. É que as fibras também regulam a absorção da glicose, evitando que vá para as alturas depressa.

Em relação à atividade física, para um pré-diabético em geral o objetivo é reduzir de 5% a 7% do peso corporal. "Como o principal fator de risco em casos assim é a obesidade, indicamos de 20 a 30 minutos diários de exercícios aeróbicos corrida, caminhada ou natação , que ajudam a queimar gordura e melhoram a captação de glicose pelo organismo", diz a professora de educação física Moema Bueno, da Associação de Diabetes Juvenil. Se é tão simples prevenir um mal maior, você não vai querer viver perigosamente, vai?

A PROVA DOS NOVE
O DPP (sigla em inglês para Programa de Prevenção do Diabete) é uma pesquisa recém-concluída que envolveu 3 234 adultos pré-diabéticos e diversos centros médicos dos Estados Unidos. Durante três anos, o epidemiologista Trevor Orchard e sua equipe, da Universidade de Pittsburgh, acompanharam esses pacientes, divididos em três grupos. O primeiro foi tratado com placebo. O segundo, com metformina, um medicamento indicado para controlar o diabete. O terceiro seguiu uma dieta adequada e um programa de atividade física. Conclusão: esse último foi o que apresentou os melhores resultados, com 58% de redução no risco de desenvolver diabete, contra 31% do grupo tratado com metformina.

PREVENIR É PRECISO
O diabetes do tipo 2 pode acarretar sérias conseqüências:

• Problemas no coração
• Amputação das pernas
• Cegueira
• Impotência sexual
• Insuficiência renal

quinta-feira, 9 de julho de 2009

O que é micose e como evitar



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre O que é micose e como evitar.

Só a bela e perfeita bailarina da música de Chico Buarque é que não tem “coceira, berruga nem frieira”. Na vida real todo mundo pode ser vítima dos fungos causadores de micoses, especialmente nos dias quentes. E a frieira, também chamada de pé-de-atleta, é uma das mais comuns. Basta observar a pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e pelo laboratório Janssen-Cilag. Ela constatou que metade da população tinha algum tipo de doença nos pés. E o principal diagnóstico (62,8% desse grupo) era o de infecção fúngica.

Os especialistas costumam classificar as tais infecções fúngicas em superficiais ou profundas. As primeiras são endêmicas, isto é, ocorrem quando as condições ambientais — calor, umidade, pouca luz e presença de matéria orgânica — favorecem o crescimento de fungos. Já as micoses profundas, em geral oportunistas, acometem pessoas que apresentam grave deficiência imunológica. É o caso de pacientes de câncer, aids ou os internados em unidades de terapia intensiva, alvos fáceis de microorganismos que podem invadir órgãos internos e causar altos índices de mortalidade. “Em média os óbitos chegam a 40%, mas, nos casos mais graves, 70% dos infectados acabam morrendo”, revela a infectologista Maria Luiza Moretti, professora da Universidade de Campinas, no interior paulista. Segundo ela, essas infecções invasivas vêm aumentando nos últimos anos, fruto paradoxal da eficácia da Medicina no tratamento de doenças graves. Explica-se: a maior sobrevida e o tempo prolongado em ambiente hospitalar elevam o risco de infecções. Felizmente têm surgido novos medicamentos antifúngicos que tendem a reduzir o número de vítimas fatais.

As micoses superficiais — que atingem pele e unhas — em geral não trazem maiores riscos para a saúde da imensa maioria da população. O que não quer dizer que dispensem atenção. “Elas comprometem a qualidade de vida e devem, sim, ser tratadas”, enfatiza Maria Luiza.

Uma micose começa como um problema estético que, de imediato, afeta a vida social. Coceira, inflamação ou escamação da pele e deformação nas unhas são sintomas comuns. Se não for tratada adequadamente, pode ficar bastante incômoda e dolorosa. Nos pés, por exemplo, são a porta de entrada para infecções bacterianas, o que piora o quadro. O desconforto chega a interferir no andar, causando problemas ortopédicos. Os diabéticos devem ter um cuidado especial, pois são particularmente suscetíveis a ferimentos e infecções graves.

Para descartar a possibilidade de alergias e até hanseníase, o primeiro passo é procurar um dermatologista, que deve colher material para exame micológico. “Só assim será possível identificar com segurança o tipo de fungo e prescrever o tratamento mais eficaz”, afirma a dermatologista Carmélia Reis, chefe do Laboratório de Micologia do Hospital Universitário de Brasília. Nem pense em automedicação. Em geral é desastrosa, pois o bicho fica mais resistente, o que dificulta a cura. Alguns tipos de micose são tratados em poucos dias com o uso de cremes antifúngicos. Porém, certos fungos, especialmente os que afetam as unhas, são duros na queda. O tratamento é via oral — longo e caro, infelizmente.

“Cada comprimido custa em torno de 8 reais e são necessários dois por dia durante quatro a seis meses”, alerta Carmélia. Ficar com o maiô molhado o dia inteiro e andar descalço na praia ou na piscina são hábitos de verão que fazem da pele o paraíso dos fungos. Nos homens são comuns micoses na virilha. As mulheres sofrem com a candidíase na região vaginal. Por isso, após o banho enxugue bem o corpo, principalmente nas dobras, como as regiões sob as mamas, e entre os dedos.

Alguns tipos de fungo habitam o organismo humano sem maiores problemas. Porém, se eles se multiplicam anormalmente, a coisa se complica. Isso acontece não só quando as condições ambientais são inadequadas, mas também se houver queda de resistência imunológica. Outra hipótese (os estudos não são conclusivos) é a da predisposição genética. Esse é o caso da Candida albicans, agente da candidíase, que pode ser encontrada naturalmente no intestino humano. Na maioria das micoses de pele e unhas, o fungo é adquirido após contato com o chão de um vestiário contaminado, com toalhas ou roupas de uma pessoa infectada ou por meio de instrumentos de manicure não esterilizados. O contágio em salões de beleza, aliás, é bastante comum, alerta a médica Carmélia Reis. Não basta esterilizar cortadores, tesouras e alicates. Reaproveitar lixas de unha, espátulas ou palitos de madeira também causa o problema. “O ideal é levar o próprio material de casa e não retirar totalmente a cutícula, que protege as unhas”, recomenda a dermatologista.

Algodão é melhor que náilon

As fibras naturais, como o algodão, deixam a pele respirar e não retêm suor. Por isso são as mais indicadas para roupas íntimas e meias. A mesma preocupação vale para os calçados. Evite os que abafam muito os pés ou os façam transpirar, como os tênis e as sandálias de plástico. O ideal é não usar o mesmo sapato por dois dias seguidos e guardá-lo em local arejado. E quem gosta de jardinagem deve usar luvas para evitar contaminação por fungos existentes no solo. Tomando cuidados tão simples quanto esses é possível aproveitar as delícias do nosso calor tropical sem risco de carimbar a pele com os vestígios das chatíssimas micoses.

Couro cabeludo

Esse tipo de micose é raro em adultos, mas altamente contagioso em crianças. Forma áreas arredondadas com falhas no cabelo, escamação da pele e coceira. Requer tratamento por via oral. A caspa não é uma micose, mas a descamação serve de alimento para o fungo Pityrosporum ovale.

Boca

A levedura Candida albicans, causadora da candidíase, afeta geralmente as mucosas. A infecção bucal, chamada de sapinho, é comum em bebês, produzindo placas brancas de aspecto cremoso, muito dolorosas. Na região vaginal, os sintomas são coceira, queimação e secreção branca ou amarelada.

Costas

Micose de praia, nome popular da pitiríase versicolor, é causada pelo fungo Malassezia furfur, um habitante natural da pele. Apesar do nome, não é na praia que se pega esse fungo. O calor e a oleosidade provocam sua multiplicação e fazem surgir manchas que variam do branco ao castanho, tornando-se mais evidentes com o bronzeamento.

Virilha, dobras, sob as mamas, entre os dedos

Lesões de cor avermelhada, escamação e coceira costumam ser os sinais das micoses cutâneas superficiais. Elas são provocadas por uma imensa variedade de fungos e atingem os locais que retêm maior calor e umidade.



Pé-de-atleta, ou frieira, costuma causar coceira, descamação intensa, fissuras na pele, inflamação e bolhas nas laterais dos pés e, sobretudo, entre os dedos. E pode abrir caminho para infecções bacterianas.

Unha

Dependendo do tipo de fungo, essa micose pode manifestar-se como um espessamento, deformação ou mudança de coloração da unha. Às vezes ela fica quebradiça ou se descola do dedo. É uma das mais resistentes.


Nem bichos, nem plantas

Foi num reino à parte — chamado fungi — que os cientistas resolveram classificar esses seres microscópicos que se dividem em bolores (pluricelulares) e leveduras (unicelulares). Encontrados no meio ambiente, em animais e seres humanos, precisam de calor e umidade para se desenvolver. Os que vivem sobre a pele humana alimentam-se de gordura ou da proteína queratina, a principal constituinte de pele, unhas e cabelos. Existem mais de 200 mil tipos de fungo, dos quais cerca de 100 causam micoses. A ciência que os estuda é a micologia — do grego mykes, fungo.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Hipertrofia Muscular potencializada



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Hipertrofia Muscular potencializada.

Para que o processo de aumento da massa muscular ocorra com eficiência não basta oferecer o estímulo do treinamento físico. Também é necessário manter o organismo em situação metabólica favorável. Esta situação é a predominância do anabolismo sobre o catabolismo ou seja, das reações de síntese sobre as reações de degradação de matéria. Quando ocorre mais anabolismo do que catabolismo o balanço nitrogenado torna-se positivo, com retenção de nitrogênio e aumento da massa muscular. O nitrogênio é utilizado nessa situação como um marcador na proteína, e quando o seu balanço está positivo, indica que está havendo incorporação de proteína alimentar em tecido orgânico, na sua maior parte, músculo esquelético. As drogas anabolizantes agem positivando o balanço nitrogenado, explicando o seu efeito sobre a massa muscular. Devido aos inconvenientes de seu uso, é importante que sejam divulgadas outras formas de estimular o anabolismo e reduzir o catabolismo.

Os mais importantes hormônios anabolizantes do organismo são a testosterona (hormônio sexual masculino), produzido pelos testículos, o GH (hormônio do crescimento), produzido pela hipófise, e a insulina, produzida pelo pâncreas. A testosterona é estimulada pelos exercícios, principalmente pelos exercícios de força, e pela ingestão adequada de gorduras, visto que este hormônio é sintetizado a partir do colesterol. O GH é um hormônio sintetizado a partir de aminoácidos, sendo estimulado pela proteína alimentar, e também pelo treinamento, em particular pelos exercícios de força. Durante o sono também ocorre liberação de GH, sendo assim importante o descanso adormecido para o esportista. A insulina também é sintetizada a partir de aminoácidos e é estimulada pela ingestão de carboidratos. Recentemente se demonstrou que a maior produção de insulina decorrente da ingestão freqüente de carboidratos ao longo do dia consegue aumentar a síntese protéica, aumentando a positividade do balanço nitrogenado.

Assim sendo, para estimular ao máximo o anabolismo devemos treinar com pesos, descansar o mais possível, ingerir proteínas em quantidades adequadas (cerca de 2 gramas por quilo por dia), não restringir totalmente as gorduras da alimentação, e ingerir carboidratos várias vezes por dia. Pode ser oportuno lembrar que nas duas horas após os exercícios a ingestão de carboidratos é particularmente importante devido à facilitação metabólica para a síntese de glicogênio.

O catabolismo muscular ocorre em toda situação de estresse orgânico ou emocional devido ao aumento da produção de cortisol, hormônio da glândula supra-renal. As pessoas tensas e angustiadas produzem maiores quantidades de cortisol durante todo o dia. Durante os exercícios também ocorre grande aumento na produção de cortisol. Também contribuem para a degradação de tecido muscular a desidratação dos músculos durante os exercícios, e o aumento da concentração de amônia decorrente das reações químicas que liberam energia a partir da molécula de ATP.

Para reduzir o catabolismo devemos procurar manter as emoções sob controle e realizar treinos curtos. Dessa forma a desidratação e a produção de cortisol e de amônia não serão excessivas. Recentemente foi verificado que a creatina é uma substância que pode favorecer o aumento de massa muscular. Entre as hipóteses para explicar esse efeito estão o já documentado efeito ergogênico dessa substância (imagina-se que treinos mais pesados devem estimular mais hipertrofia), o aumento da hidratação dos músculos, e a redução de amônia devido à maior disponibilidade de ATP. Outra substância que talvez favoreça a redução do catabolismo é a glutamina, devido ao seu efeito de neutralizar quimicamente a amônia, e por também estimular a hidratação dos músculos. No entanto, apesar da situação promissora, a utilização de creatina e glutamina com o objetivo de estimular a massa muscular ainda está em fase experimental, e as doses e esquemas de administração atuais são totalmente empíricos. Um esquema coerente com a fisiologia, embora de eficácia ainda não estabelecida, é a utilização antes do treino de duas ou três gramas de creatina e a mesma quantidade de glutamina; após o treino, duas gramas de glutamina, e mais duas tomadas de uma grama de glutamina a cada 3 ou 4 horas.

Considerando todos os aspectos anteriormente abordados podemos verificar que existem muitas atitudes a nível de treinamento, alimentação e suplementação que podem e devem ser tentadas para maximizar o aumento da massa muscular. A compreensão e dedicação à essas condutas talvez possam trazer muito progresso em termos de massa muscular, e mesmo para os mais ambiciosos atletas, podem ser alternativas seguras para as perigosas drogas anabolizantes.