terça-feira, 26 de abril de 2011

Atividade física evita o derrame cerebral



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Um estudo dos Estados Unidos aponta a importância da atividade física para evitar o infarto no coração e o derrame. Segundo pesquisas, a atividade física regular é fundamental para evitar risco de morte, principalmente durante a meia idade.

O estudo é otimista e garante que mesmo pessoas que nunca se exercitaram na vida podem obter essa proteção ainda durante a meia idade. O que a pesquisa americana recomenda é a prática de 30 minutos diários de atividade física de moderada intensidade. O que pode ser caminhada, desde que feita de forma vigorosa. O derrame cerebral está também relacionado com o fumo e a má alimentação.

Ele é causado pela deficiência do fluxo sanguíneo, decorrente da obstrução das artérias cerebrais por placas de gordura.

Em seguida, ocorre uma hemorragia que é ocasionada devido ao rompimento de vasos sanguíneos que podem ocorrer dentro do tecido cerebral ou dentro do espaço que circunda o cérebro.


Atividade física reduz chances de Alzheimer



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Um estudo da Universidade de Washington aponta que pessoas que praticam atividade física têm menos chances de desenvolver o Alzheimer. Em seis anos de pesquisa, dos 158 participantes do estudo, 107 desenvolveram a doença.

As pessoas que se exercitavam 3 a 4 vezes por semana apresentavam um risco 40% menor de desenvolver o Alzheimer. A explicação específica do efeito positivo que o exercício físico exerce para evitar a doença ainda não foi detectada.

Mas o que se descobriu no estudo é que o exercício físico não interrompe a progressão da doença. No entanto, indivíduos com Alzheimer se beneficiam dos efeitos cognitivos e físicos de um programa de exercícios regular.

Outra pesquisa feita com cerca de 4 mil pessoas, de ambos os sexos, descobriu uma redução de 30% do risco de desenvolver a doença de Alzheimer nos indivíduos que faziam atividade física regular.


segunda-feira, 25 de abril de 2011

Importância do Alongamento



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Importância do Alongamento.

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Alongamentos são exercícios voltados para o aumento da flexibilidade muscular, que promovem o estiramento das fibras musculares, fazendo com que elas aumentem o seu comprimento. O principal efeito dos alongamentos é o aumento da flexibilidade, que é a maior amplitude de movimento possível de uma determinada articulação. Quanto mais alongado um músculo, maior será a movimentação da articulação comandada por aquele músculo e, portanto, maior sua flexibilidade.

Segundo Bruna Joaquim Carneiro, professora de educação física e nutricionista, o alongamento é uma prática fundamental para o bom funcionamento do corpo, proporcionando maior agilidade e elasticidade, além de prevenir lesões.

Essencial para o aquecimento e relaxamento dos músculos, deve ser uma atividade incorporada ao exercício físico, mas também pode ser praticado sozinho.

Qualquer pessoa pode aprender a fazer alongamentos, independentemente da idade e da flexibilidade, segundo Bruna Caneiro mesmo quem apresenta algum problema específico, como LER ou hérnia de disco também pode fazer alongamentos, mas com menos intensidade. Não é preciso grande condição física ou habilidades atléticas.

Os alongamentos podem ser feitos sempre que se sentir vontade, uma vez que relaxam o corpo e a mente.

Quando feitos de maneira adequada os alongamentos trazem os seguintes benefícios:

-reduzem as tensões musculares;

-relaxam o corpo;

-proporcionam maior consciência corporal;

-deixam os movimentos mais soltos e leves;

-previnem lesões;

-preparam o corpo para atividades físicas;

- Ativam a circulação.

No caso de estudantes eles podem ser feitos até no intervalo das aulas, o alongamento ajuda na respiração, facilitando a circulação sanguínea o que aumenta o raciocínio.

Como deve ser feito?

A respiração é fundamental: quando se respira fundo aumenta-se o relaxamento muscular. É a respiração que dá o ritmo ao exercício e por isso deve ser lenta e profunda.

Deve-se respeitar os seus limites. Forçar o alongamento pode causar lesões nos músculos e tendões. Não se preocupe em alongar até ao limite. Aos poucos você vai ganhar flexibilidade.

Regularidade e relaxamento são ingredientes obrigatórios para um bom alongamento. Aprenda a introduzi-lo em sua rotina. É possível alongar enquanto se faz outras coisas como ler ou ver TV.

Os alongamentos conseguem esse resultado por aumentarem a temperatura da musculatura e por produzirem pequenas distensões na camada de tecido conjuntivo que revestem os músculos.

Por que fazer alongamentos?

Tanto uma vida sedentária, como a prática de atividade física regular intensa, em maior ou menor grau, promovem o encurtamento das fibras musculares, com diminuição da flexibilidade. Quanto à atividade física, esportes de longa duração como corrida, ciclismo, natação, entre outros, fortalecem os músculos, mas diminuem a sua flexibilidade.

 Nos dois casos, a conseqüência direta desse encurtamento de fibras é a maior propensão para o desenvolvimento de problemas em ossos e músculos. Provavelmente, a queixa mais freqüente encontrada tanto entre sedentários, como entre atletas, é a perda da flexibilidade provocando dores lombares, por encurtamento da musculatura das costas e posterior das coxas, associado a uma musculatura abdominal fraca.

Com a prática regular de alongamentos os músculos passam a suportar melhor as tensões diárias e dos esportes, prevenindo o desenvolvimento de lesões musculares.

Quando alongar?

É importante alongar adequadamente a musculatura antes e também depois de uma atividade física. Isso prepara os músculos para as exigências que virão a seguir, protegendo e melhorando o desempenho muscular. Pela sua facilidade de execução, a maioria dos alongamentos pode também ser feitos, praticamente, a qualquer hora. Ao despertar pela manhã, no trabalho, durante viagens prolongadas, no ônibus, em qualquer lugar. Sempre que for identificada alguma tensão muscular, prontamente algum tipo de alongamento pode ser empregado para trazer bem estar.

Como alongar?

Antes de tudo, é importante aprender a forma correta de executar os alongamentos, para aumentar os resultados e evitar lesões. Inicie o alongamento até sentir uma certa tensão no músculo e então relaxe um pouco, sustentando de 30 á 40 segundos, voltando novamente à posição inicial de relaxamento. Os movimentos devem ser sempre lentos e suaves.

            O mesmo alongamento pode ser repetido, buscando alongar mais o músculo evitando sentir dor. Para aumentar o resultado, após cada alongamento, o músculo pode ser contraído por alguns segundos, voltando a ser alongado novamente. Bruna Carneiro ressalta que o ideal é combinar a prática do alongamento a uma atividade aeróbica, como, por exemplo, a caminhada.

Autora: Patrícia Bressan Gennari

sábado, 23 de abril de 2011

Envelhecimento Saudável: Manual de Exercícios com Pesos



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A obra – prefaciada por Edson Arantes do Nascimento, o Pelé – é um guia prático, simples e acessível à pessoa comum, ao profissional e a todos que buscam o envelhecimento saudável. “Antes, envelhecer era sinônimo de fragilidade. Atualmente, esse conceito vem mudando; as pessoas estão se conscientizando de que o idoso precisa estar saudável, com força e massa muscular, para executar bem tarefas simples do dia-a-dia como caminhar, banhar-se, passear e cuidar da casa”, diz Raso.

O manual, totalmente colorido e ilustrado com fotos, comprova o que o professor constatou após muita pesquisa e mais de 12 anos de experiência. “Bastam dois meses de adesão a um programa de exercícios com pesos para reverter vinte anos de perda de força e massa muscular associados ao envelhecimento”, explica. “Mostramos, no entanto, que não bastam apenas os exercícios com pesos, mas sim o cumprimento de uma rotina semanal que combine atividades aeróbicas, de equilíbrio e flexibilidade também”.

Engana-se quem pensa que o autor limitou-se às teorias. Ao folhear o manual, tanto o profissional como o leigo encontram seqüências de exercícios recomendados de acordo com o nível de capacidade funcional de cada um. “Utilizamos o recurso das fotos para ajudar e estimular o leitor”, enfatiza o professor. “Todos os exercícios usam materiais simples – pesos, bolas, cadeiras, elásticos e garrafas pet com areia. A idéia foi simplificar o conhecimento para torná-lo mais acessível a todos”.





quarta-feira, 20 de abril de 2011

O agachamento na atividade física



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Muito comumente observamos que os agachamentos são descritos equivocadamente como exercícios de flexão do joelho, quando na realidade são exercícios de extensão dessa articulação, proporcionados pela contração dinâmica concêntrica do quadríceps femoral.

Os agachamentos tradicionais são utilizados em larga escala nas aulas de ginástica localizada, e alguns deles na musculação, com o objetivo de desenvolver a principalmente a musculatura do quadríceps. Podem se realizados com pés paralelos e com pequeno afastamento e suas variações tais como "Jairzinho" ou "borboleta", ou com rotação externa do quadril e maior afastamento dos pés, e finalmente afastamento frontal dos pés paralelos e suas variações com passadas. Entretanto, alguns cuidados devem ser tomados para que os efeitos desses exercícios não proporcionem resultados nocivos à articulação do joelho.

Deve ficar claro que no exercício de agachamento não executamos apenas a flexão e a extensão da articulação do joelho, este movimento não é apenas em forma de dobradiça, na verdade, observamos uma combinação de três movimentos: rolamento, deslizamento e rotação. Ou seja, o fêmur rola, desliza e gira sobre a tíbia e/ou vice-versa.

Kendall/McCreary (1986) assim colocam: "Com a coxa fixada, o movimento que acompanha a flexão é a rotação medial da tíbia sobre o fêmur; com a perna fixa, o movimento é a rotação lateral do fêmur sobre a tíbia".

A compreensão desses mecanismos é de fundamental importância na orientação e execução dos agachamentos, e poderia ser resumido do seguinte modo: quando agachamos, o fêmur gira lateralmente sobre a tíbia e no retorno deste agachamento (extensão do joelho) o fêmur gira medialmente em relação à tíbia.

Este mecanismo de parafuso oferece estabilidade mecânica para o suporte de forças que ocorrem no plano sagital. Ele permite aos humanos permanecerem eretos sem contração muscular do quadríceps, e suportar forças ântero-posteriores sobre o joelho estendido com força muscular reduzida.

Um desses efeitos indesejados encontra-se diretamente ligado ao grau de flexão do joelho quando realizamos o agachamento.

A musculatura do quadríceps, responsável por realizar o trabalho dinâmico positivo durante a extensão do joelho, exerce duas forças de compressão sobre a articulação patelo-femoral, tanto na fase concêntrica quanto na fase excêntrica do agachamento. Quando os joelhos encontram-se flexionados, há uma força que se origina na patela puxando-a numa direção superior, representada pela força de contração exercida pela musculatura do quadríceps (força Q). Na extensão há uma outra força originada na patela e em sentido inferior, fixando-a para que não se desloque proximalmente, representada pela força de fixação exercida pelo ligamento ou tendão patelar.
Como forças divergentes que são, encontraremos a força resultante dessas duas forças primárias aplicando-se a "Lei do Paralelogramo". A utilização dessa regra nos proporciona a possibilidade de demonstrar graficamente a dimensão e a intensidade dessa força resultante, onde a magnitude dessa resultante dependerá diretamente do ângulo formado entre essas duas forças originais. Portanto, podemos observar que quanto menor for esse ângulo (caracterizado por uma maior flexão dos joelhos durante os agachamentos) maior será a força resultante sobre a patela "empurrando-a" em direção aos côndilos femorais denominada como força de coaptação.
Os efeitos deletérios desse trabalho estão relacionados ao excessivo aumento dessa força de coaptação provocando desgaste da cartilagem patelar.

Este mecanismo é corroborado pela avaliação do braço de alavanca de resistência. Quando estamos de pé, com os joelhos semiflexionados, a linha de projeção do centro de gravidade passa a 5cm atrás do eixo de movimento da articulação do joelho. Quando agachamos essa linha gravitacional desloca-se em sentido posterior aumentando, portanto o tamanho do braço de resistência. Com isso, a força muscular gerada terá que aumentar para poder, no mínimo, estabilizar todo esse sistema de força. Assim, a pressão sobre a patela aumenta consideravelmente. Quando o braço de resistência aumenta de 5cm para 15cm a força desenvolvida pelo quadríceps também triplica de 600N para 1800N.

Se associarmos um movimento de rotação dos joelhos (principalmente rotação lateral da tíbia em relação ao fêmur) a essa condição de flexão, a possibilidade de lesão por microtraumatismos se transforma em realidade, e comprometerá estruturas como o próprio ligamento colateral medial e o menisco medial, assim como também o ligamento cruzado anterior e todos os tecidos moles que atravessam o joelho. "Como o menisco medial se funde com o ligamento colateral medial, ele é facilmente lesionado quando submetido a forte stress, se estiver numa posição "artificial". Quando em seguida flexionamos o joelho e o forçamos medialmente, o ligamento colateral medial é alongado, podendo com isto romper o menisco, que está firmemente posicionado entre o fêmur e a tíbia" Wirhed (1986,46). Esse dado é particularmente importante para os exercícios do tipo "borboleta", onde a rotação que acontece deve ser em nível de quadril com os calcanhares como ponto de apoio e as pontas dos pés seguindo a direção assumida pelos joelhos.

"A flexão extrema do joelho, a posição de cócoras e a "marcha de ganso" têm sido condenadas pela National Federation of State High School Atlhetic Associations e Committe on the Medical Aspects of Sports da American Medical Association, como sendo potencialmente lesivas para as estruturas internas e de sustentação da articulação do joelho. Essas entidades assinalam que, quando o pé está fixo, não pode ser feita a rotação normal da tíbia. O resultado é um aumento da tensão sobre os ligamentos e as cartilagens do joelho flexionado. Segundo eles, tais posições podem distender as estruturas de sustentação e predispor a lesão da articulação, ou mesmo causar uma ruptura do menisco medial" (Rasch/Burke 1977, 362).

Wirhed (1986, 49) coloca que "a regra fundamental de nunca executar agachamentos acentuados com carga complementar (pesos, velocidade) deveria, portanto, ser realmente respeitada".


Dinâmica do Agachamento

Em relação à própria dinâmica do agachamento e suas variações, dois aspectos importantes a destacar: a exploração dessa amplitude máxima permitida e a velocidade de execução dos movimentos.

Com relação à exploração dos seus 90 graus de movimento, faz-se importante registrar que todos os tipos de agachamento deveriam se utilizar dessa amplitude permitida. É muito comum em algumas variações do agachamento, tipo "Jairzinho" e "borboleta", a utilização de amplitudes muito pequenas de movimento que dessa forma restringem os benefícios que os métodos dinâmicos de trabalho muscular podem proporcionar. Não estamos com isso negando a hipótese de se utilizar essas estratégias com objetivos isométricos (baseado no método isométrico), todavia, em função dos inestimáveis e mais vantajosos progressos que pode proporcionar, os métodos dinâmicos de treinamento muscular devem predominar.

Os pés assumem importante papel como base nos agachamentos, servindo como padrão e orientação para a direção dos joelhos. Em relação à projeção dos joelhos, a parte mais anterior não deve ultrapassar de forma alguma a ponta dos pés, pois esse movimento indesejado, caracteriza uma projeção anterior da tíbia em relação ao fêmur, podendo, através da repetição excessiva lesionar o ligamento cruzado anterior e/ou gerar patologias patelares. Através desse processo repetitivo, o ligamento cruzado anterior passa a hiperextender-se regularmente – para poder "segurar" essa tíbia que se projeta para frente – podendo com isso "perder" seu estado de tensão e elasticidade naturais e, em função de um movimento um pouco mais vigoroso durante o cotidiano do indivíduo com esse sintoma, romper-se parcial ou totalmente.

Essa execução inadequada é muito comum quando se agacha ultrapassando os 90°, quando se retira os calcanhares do solo e quando se mantém o tronco ereto (vertical) durante os agachamentos paralelos. Por esses motivos, os seguintes cuidados devem ser tomados, respectivamente:

1 - respeitar a flexão máxima permitida de 90° dos joelhos;
2 - evitar a utilização de calços sob os calcanhares para executar esses agachamentos tais como bastões e halteres, pois tendem a favorecer essa projeção anterior da tíbia pelo desequilíbrio que proporciona para frente.
3 - realizar uma flexão do quadril acessória ao movimento de flexão dos joelhos no agachamento paralelo e abduzido, o tronco deve manter-se reto, sem curvar-se na região torácica, projetando o quadril para trás.



terça-feira, 19 de abril de 2011

Uso do gelo e calor em lesões na atividade física



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Atualmente as terapias com frio e calor tem sido muito difundidas na reabilitação de lesões, sem contar que, e a terapia com frio ainda pode ser utilizada na prevenção.

Crioterapia (aplicação de gelo):

Crioterapia (crio = gelo, terapia = tratamento) é o nome que se dá ao tratamento à base de gelo, usado há muitos anos como agente terapêutico. Sua principal aplicação está no tratamento imediato de lesões no esporte, na qual serve para resfriar os tecidos profundos pela vasoconstrição, reduzindo assim as hemorragias. Atualmente a crioterapia tem sido utilizada como meio preventivo para lesões, sendo comumente usada pelos principais clubes e atletas competitivos. A somação do estresse nos tendões e estruturas articulares pode promover uma deficiência nutricional nessas regiões com conseqüente isquemia local, e a aplicação de gelo nessas regiões promove uma hipotermia, reduzindo assim os níveis metabólicos e evitando reações de hipoxia secundária, que com certeza levaria a dor e incapacidade funcional.

A hipotermia causada pelo resfriamento articular também favorece a agregação molecular de líquido sinovial aumentando assim a sua viscosidade, na qual é um dos fatores determinantes na proteção da cartilagem articular. Os principais efeitos fisiológicos da crioterapia são: Anestesia, redução da dor, redução do espasmo muscular, estimula o relaxamento, redução do metabolismo local, redução da inflamação, redução da circulação com posterior estimulação, redução do edema e quebra do ciclo dor-espasmo-dor.

Dicas para o uso do gelo:

1- Uso imediato nas contusões - reduz o edema e alivia a dor.
2- Aplicar gelo em qualquer traumatismo ou contusão. Ex: Lesões musculares (contraturas, distensões), lesões articulares (entorses, lesões nos ligamentos), tendinites, hematomas, etc.
3- É recomendado que a aplicação dure no máximo 30min, sendo que na maioria das regiões 20 min já são o suficiente.
4- Nas primeiras 24 horas das lesões mais importantes use gelo por meia hora a cada duas horas. LAING, DALLEY E KIRK (1973) relataram que uma aplicação de gelo durante 20 minutos teve um efeito de até duas horas no esfriamento de músculos profundos.
5- Evite pegar no sono enquanto aplica gelo.

Contra-indicações:

O gelo não deve ser usado em caso de redução do suprimento sanguíneo (ex: Doença vascular periférica), também é contra indicado no caso de artrite pois, aumenta a rigidez articular.

Termoterapia (aplicação de calor):

O calor terapêutico tem efeito trófico, promovendo a vasodilatação das arteríolas e capilares melhorando o metabolismo da nutrição dos tecidos, liviando a dor e aumentando a flexibilidade dos tecidos músculo-tendíneos, além de diminuir a rigidez da articulação, melhorar os espasmos musculares e aumentando a velocidade e volume circulatório do sangue. Geralmente a terapia com calor é utilizada em lesões crônicas, ao contrário do frio que é utilizado em lesões agudas.

Contra-indicações:

Não aquecer regiões do corpo que estiverem anestesiadas, edemaciadas, inflamadas, feridas com sangramento, áreas com tumores, sobre os testículos, e sobre o abdômen de gestantes.

sábado, 16 de abril de 2011

Prescrição de exercícios para melhora cardio-respiratória



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Prescrição de exercícios para melhora cardio-respiratória.

    Para uma boa orientação da atividade física e do exercício físico, existe uma necessidade de prescrever exercício de uma forma consciente. A prática de atividade física adequada e bem conduzida traz vantagens que ultrapassam largamente os seus eventuais inconvenientes. Esta prescrição apresenta alguma complexidade, acrescida pelo fato da heterogeneidade das características apresentadas pelos indivíduos (e.g. especificidade da amostra) (Abrantes et al., 1999).

    Ao considerarmos a componente cardio-respiratória, para a prescrição de exercício, é necessário abordar quatro factores: o modo de exercício, a frequência de participação, a duração da sessão e a intensidade (McArdle et al., 1998; Wilmore e Costill, 2001). A prescrição de exercício assenta principalmente nestas componentes da carga e são as suas variações que promovem as diferentes adaptações cardio-respiratórias, bem como o tipo de metabolismo energético predominante no modo de exercício realizado.

    Para desenvolver esta componente, várias instituições e autores especificam um tipo de exercício físico com 20 a 60 minutos de duração, 3 a 5 vezes por semana, a uma intensidade de 60 a 90% da FC máx., com uma variedade de modos de exercício, tais como, caminhar, andar de bicicleta e nadar (ACSM, 1990; ACSM, 1998; Bezner, 1999) (ver quadro 1).

    De uma forma geral, a prescrição do exercício com a finalidade de melhorar ou manter a aptidão cardio-respiratória deve basear-se nestas recomendações. Deste modo, torna-se importante considerar a quantidade da actividade física, como também a qualidade, para atingirmos níveis óptimos de aptidão física (ACSM, 1998). No entanto, a prescrição deve também assumir características específicas, indo de encontro às preferências e gostos particulares de cada indivíduo, tais como: as suas necessidades, objectivos e estado de saúde (ACSM, 1998).

    Particularmente no domínio cardio-respiratório, a consecução de objectivos implica que a intensidade do esforço seja cuidadosamente controlada e avaliada pelo conjunto da adaptações a ela inerentes (Abrantes et al., 1999).

Fonte




sexta-feira, 15 de abril de 2011

Principais lesões em joelho



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http://bibliotecademedicina.com.br/blogfisioterapia/wp-content/uploads/2010/08/joelho.jpg

O joelho é uma das maiores articulações do corpo humano e também uma das que mais sofre lesões. Essa articulação é formada pela extremidade distal do fêmur, extremidade proximal da tíbia, patela, ligamentos, meniscos e tendões de músculos que o cruzam. O joelho pode ser lesionado de várias formas por ser muito vulnerável ao trauma direto (pancadas) ou indireto (entorse), além de ser lesionado principalmente pelo excesso de uso ou uso inadequado (regiões condrais e tendíneas são as mais acometidas).

Nos Estados Unidos e Canadá mais de 4 milhões de pessoas necessitam, anualmente, de tratamento médico para as patologias do joelho. As lesões no joelho são muito comuns no meio esportivo. Atletas das modalidades que possuem corridas e/ou saltos, geralmente se queixam de dores em algum estágio de suas vidas competitivas, muitas vezes tendo que abandonar o esporte. Os atletas recreativos ou mesmo praticantes de academias, também são acometidos a estas lesões. Praticamente todas as estruturas do joelho podem ser lesionadas, neste texto daremos enfoque às lesões mais comuns: Lesões ligamentares (distensões), tendinite patelar, condromalácia patelar e lesões dos meniscos.

Lesões ligamentares

Existem quatro grandes ligamentos no joelho: Ligamento Cruzado Anterior (LCA), Ligamento Cruzado Posterior (LCP), Ligamento Colateral Medial (LCM) e Ligamento Colateral Lateral (LCL). Dentre os quais a maior incidência de lesões ocorre no LCA e no LCM. O joelho é estável em extensão, passível de rotação axial (quando flexionado), fazendo com que essa articulação seja menos estável na flexão. Quanto às lesões, o estiramento dos ligamentos é uma das mais comuns nos tecidos moles do joelho, podendo ser classificado como:

1º Grau - Leve estiramento, com pequena tumefação e sem perda da estabilidade. Neste caso o ligamento permanece íntegro e após o trauma o indivíduo consegue andar. A dor acontece somente no movimento e, em alguns casos, ao toque.

2º Grau - Estiramento de cerca de 50% das fibras, presença de sinais flogísticos, com grande dificuldade de movimentos, sendo a estabilidade preservada na maioria dos casos.

3º Grau - Estiramento de cerca de 75% das fibras, com presença de hematoma acentuado e perda da estabilidade, com diástese de 10mm.

4º Grau - Ruptura ligamentar total ou avulsão, com rompimento da cápsula e possível ruptura meniscal que consiste em uma lesão grave.

Distensão do ligamento cruzado anterior (LCA)

A ruptura isolada do LCA pode acontecer, porém geralmente, é mais comum que esse ligamento seja danificado junto com outros ligamentos e/ou cornos posteriores de menisco. O mecanismo básico da lesão do LCA envolve a hiperextensão do joelho, como por exemplo, um golpe direto na parte frontal do fêmur com o pé fixo no chão. O LCA também se distende em atividades que exigem mudanças rápidas de direção como no futebol, handebol e basquete (momento da “finta” ou em freadas rápidas, arrancadas) e em esportes de salto quando não acontece uma aterrissagem firme. Durante a reabilitação deve-se evitar alongamentos agressivos dos isquiotibiais e os exercícios devem ser executados inicialmente com os joelhos ligeiramente flexionados.

Os exercícios de cadeia cinética fechada são mais indicados. O fortalecimento dos isquiotibias é de suma importância, uma vez que eles ajudam na estabilização do joelho. Atualmente a reabilitação desse tipo de lesão tem sido feita utilizando o agachamento como principal exercício, pois durante sua execução não existe forças tensionais significativas no LCA. Isso se deve em parte pela moderada ativação dos isquiotibiais que ajudam a aliviar a tensão no LCA devido ao mecanismo de co-contração (ESCAMILLA, 2001).

O interessante é que à medida que aumenta-se o ângulo de flexão de joelhos aumenta-se a contração dos isquiotibiais, fazendo com que o agachamento profundo possa ser utilizado em estágios mais avançados de recuperação. A frouxidão ligamentar do LCA lesionado pode ser controlado em exercício de cadeia cinética fechada (ECCF) mas, não em exercício de cadeia cinética aberta (ECCA) (KVIST & GILLQUIST, 2001). Durante o agachamento a maior compressão no LCA acorre nos ângulos menores que 50 graus (TOUTOUNGI et al, 2000).

Distensão do ligamento colateral medial (LCM)

Uma das lesões mais comuns no esporte. Geralmente é resultante de uma força externa direcionada ao aspecto lateral do joelho, ou seja, ocorre muitas vezes por trauma na face lateral (externa), sendo relacionada a esportes como o futebol, judô, karatê, etc. O tratamento consiste em fortalecer todos os músculos que cruzam a articulação dos joelhos (quadríceps, isquiotibiais, adutores e abdutores) isso após a interrupção do quadro álgico.

Distensão do ligamento cruzado posterior (LCP)

Distensões nesse ligamento são pouco comuns no meio esportivo e geralmente outras estruturas são afetadas. A hiperextensão do joelho é o mecanismo mais comum dessa lesão, geralmente é ocasionado por trauma direto na região anterior da parte superior da coxa. No tratamento deve-se focalizar o quadríceps, uma vez que esse músculo fortalecido tende a deslocar anteriormente a tíbia, revertendo assim o sinal de gaveta posterior. A força dos músculos posteriores da coxa deve ser estabelecida espontaneamente sem exercícios específicos.

É importante o alongamento dos isquiotibiais, mas sempre tendo os devidos cuidados para não hiperextender o joelho lesionado. O fortalecimento do quadríceps deve ser priorizado com exercícios de cadeia cinética aberta (ex: cadeira extensora), mas em fases posteriores da reabilitação os exercícios de cadeia cinética fechada como agachamentos podem ser introduzidos, porém deve-se ter cuidado com a angulação, pois à medida que aumenta-se o ângulo de flexão, aumenta-se à tensão neste ligamento, sendo seguro trabalhar em ângulos menores que 50 / 60º (ESCAMILLA, 2001).

Tendinite patelar (“joelho do saltador”)

A dor na região infrapatelar é mais comum nesse tipo de lesão, porém outros fatores podem ocasiona-la:
# Lesões da patela, como osteocondrite;
# Patela com fratura de esforço ou polo inferior alongado e proeminente;
# Hipertrofia do corpo adiposo infrapatelar;
# Bursite ou doença de Osgood-schlatter.

A tendinite patelar está associada com mais freqüência a atividades repetitivas, ela foi primeiramente descrita em atletas de salto em altura (daí o nome de joelho do saltador) mas é quase igualmente edêmica em jogadores de basquete e vôlei. Além de atividades que envolvam saltos, atividades de corrida também costumam exacerbar esse quadro. A dor da tendinite patelar normalmente é de fácil localização, e acomete geralmente o polo inferior da patela, ou mais raro, sua borda superior. No tratamento o primeiro passo é a diminuição dos sintomas, e isso deve ser feito interrompendo as atividades que causem dor.

Tratamento com gelo, medicamentos, antiinflamatórios e exercícios isométricos do quadríceps são iniciados imediatamente e continuados até que os sintomas desapareçam. Deve-se fortalecer e alongar o quadríceps e os alongamentos deve ser feito pelo menos 4 vezes por dia, ao acordar, antes e depois das atividades físicas e antes de dormir. Durante o alongamento recomenda-se um mínimo de 20 segundos de manutenção da posição por 2 ou 3 séries. Os exercícios isotônicos e com mais cargas podem ser realizados assim que os sintomas de dor tiverem cessado e não causarem dor durante a execução.

Condromalácia patelar (“joelho do corredor”)

A condromalácia patelar é uma lesão da cartilagem patelar devido a degeneração prematura com amolecimento, fibrilação e aspereza dessa estrutura, nas quais, são semelhantes às relacionadas com a osteoartrite. A condromalácia pode ocorrer devido a trauma direto com conseqüente dano condral, ou resulta de qualquer condição que interfira com os movimentos patelofemorais normais, tais como variações anatômicas anormais. Essas variações podem ser causadas pelo aumento do ângulo Q, patela alta, insuficiência do vasto medial, oblíquo e desequilíbrio articulares. Esta lesão é mais comum em mulheres (devido principalmente ao aumento do ângulo Q) e ocorre prioritariamente em atividades como balé, corridas, ciclismo, voleibol, etc.

A dor é descrita como profunda e localizada na região retropatelar e pode ser sentida ao subir e descer escadas, em atividades prolongadas, após ficar muito tempo com os joelhos flexionados e ao agachar-se para pegar um objeto no chão. Em movimentos de flexão dos joelhos a dor é acompanhado de crepitação retropatelar facilmente audível ou sentida com a mão por cima da patela. O principal sinal para um diagnóstico consiste em mover a superfície da patela contra o fêmur. O tratamento é conservador, muito parecido com o utilizado no procedimento da tendinite. Estimular o repouso evitando atividades que provoquem a dor patelar, como correr, saltar, andar em salto alto e exercícios que promovam a flexão do joelho (ex: ciclismo e subir escadas).

A base do tratamento é constituída de exercícios que fortaleçam o quadríceps, principalmente o vasto medial oblíquo. Apesar de ser necessário o fortalecimento prioritário do VMO (vasto medial oblíquo), dificilmente essa musculatura pode ser isolada e fortalecida individualmente. Um estudo conduzido por MIRZABEIGI et al, em 1999 comparou a ativação do vasto medial oblíquo com o vasto lateral, vasto intermédio e reto femoral em 9 exercícios diferentes, os pesquisadores demonstraram não haver diferenças significativas entre os músculos concluindo então que o VMO não pode ser isolado durante os exercícios.

É recomendado que se realize exercícios isométricos para o quadríceps, pois não exacerbam a dor, fortalecem e envolvem movimento mínimo da patela. Já os exercícios de flexão de joelhos, tais como agachamento são indicados, mas implicam em uma sobrecarga muito grande sobre a articulação patelofemoral e resultam em exarcebação dos sintomas (CORRIGAN & MAITLAND, 2000). Apesar da tensão patelofemoral aumentar concomitante à flexão do joelho no agachamento, devemos ter em mente que o agachamento profundo mesmo realizado com poucas repetições e muita carga é menos deletério que atividades cíclicas de longa duração, pois na verdade o maior problema da condromalácia está no alto volume dos treinos. Outro fator importante neste tipo de lesão é o fortalecimento e alongamento dos isquiotibiais, flexores do quadril e abdutores.

Lesões de meniscos

Cada um dos compartimentos laterais e mediais do joelho contém um menisco fibrocartilagíneo em forma de meia-lua e de consistência amolecida. Os meniscos ajudam a aumentar a congruência articular, estabiliza a articulação, absorve choques e limita movimentos anormais, além de ajudar na nutrição articular e na lubrificação da cartilagem. Os atletas de final de semana são os principais candidatos às lesões dos meniscos devido ao condicionamento físico inadequado. A cartilagem pode sofrer ruptura na direção horizontal ou longitudinal, sendo esta última mais comum. Quando a lesão é grande suficiente atingindo longitudinalmente desde o corno anterior até o posterior é denominada “alça de balde” e o fragmento interno pode deslocar-se e assim produzir um bloqueio articular.

Em pacientes com ampla ruptura de meniscos deve ser realizada a meniscectomia, mas quando ocorrida na inserção vascular periférica, o menisco pode ser recuperado. Geralmente o tratamento visa aumentar a força do quadríceps, dos flexores e abdutores do quadril e deve ser combinado com exercícios para alongar os isquiotibiais e panturrilhas. Existem especulações quanto à sobrecarga causada pelo agachamento a estas estruturas.

Estudos demonstram que o pico de força compressiva no agachamento profundo varia de 550 a 7928N, mas nenhum estudo consegue demonstrar o quanto às estruturas articulares e meniscos podem suportar (ESCAMILLA, 2001). A partir de observações empíricas podemos avaliar que provavelmente os meniscos suportam bem mais que isso, basta observarmos que os jogadores de voleibol (ou outros esportes de salto) dificilmente tem lesões nos meniscos mesmo tendo forças (durante os treinamentos / competições) compressivas atuando nessas estruturas bem acima das encontradas no agachamento profundo.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Exercícios para amenizar artrite



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Exercícios para amenizar artrite.


Para quem pratica exercícios, as dores nas articulações podem tornar o treino muito menos prazeroso e muitas vezes impraticável. Por isso, pessoas que sofrem com artrite deixam uma rotina saudável de atividades físicas por não suportar o incômodo. "Acontece que a artrite pode favorecer o aparecimento de outros problemas. Como as articulações ficam mais doloridas, os indivíduos ficam mais propensos ao sedentarismo, que pode causar obesidade, problemas cardíacos e ortopédicos", explica o fisiologista do esporte Raul Santo de Oliveira, da Unifesp.

É importante exercitar-se para manter as articulações saudáveis. Quando o corpo está ativo, as articulações ficam mais flexíveis e tem suas funções motoras preservadas, mesmo com a artrite. Além disso, músculos mais fortes evitam que as juntas se deformem. 

Mas, ao contrário do que muitos pensam, não é tão simples ignorar a dor e entrar em uma rotina saudável. Isso, na maioria das vezes, é até desaconselhado. "Manter uma região inflamada em constante movimento ou contato, impede que o organismo consiga se recuperar. Fazer exercícios que forçam as articulações durante um processo inflamatório é o mesmo que ficar tirando a casquinha de um machucado. A lesão nunca irá cicatrizar e o desconforto só irá piorar", explica o fisioterapeuta do esporte e de ortopedia, Evaldo Bósio, diretor clínico da Prime, fisioterapia especializada.

Existem vários tipos de artrite, mas os mais comuns são a piogênica aguda e a artrite reumatoide. Para continuar com o corpo em movimento é preciso adaptar a rotina de exercícios de acordo com o tipo de inflamação nas articulações. Tanto o fisiologista quanto o fisioterapeuta ressaltam que é importante o aval de um médico antes de começar a fazer qualquer tipo de atividade, principalmente se a artrite faz parte da sua vida.  

Artrite aguda

Quando a artrite é causada por um trauma ou uma lesão, ela é chamada de artrite aguda ou piogênica. As regiões mais afetadas por esse problema são o joelho e o tornozelo. Nessa situação, os exercícios podem esperar até que a inflamação esteja sobre controle. "Depois que o processo inflamatório nas articulações se apresenta em uma fase já assintomática, exercícios que trabalham a musculatura e protegem as articulações já podem ser feitos", explica o fisioterapeuta.

Para manter a musculatura apta a repetir os movimentos do dia a dia, muitos dos exercícios repetem os esforços feitos no cotidiano. "Os exercícios para quem sofre com artrite normalmente não envolvem pesos ou são feitos com carga muito reduzida. É comum treinos que imitam movimento de acelerar um carro ou subir uma escada, por exemplo, para fortalecer os músculos mais usados", diz Evaldo Bósio.  

Artrite reumatoide

 Nesse caso, o acompanhamento de um médico é ainda mais importante, já que as dores e inflamações são crônicas e causadas por fatores genéticos. "O exercício físico é um coadjuvante no tratamento com remédios. O médico, ao analisar o estado das inflamações nas articulações, pode diagnosticar alguns exercícios que ajudam a diminuir o avanço dos sintomas da doença", explica Raul Santo de Oliveira.

"Por causa das dores comuns na artrite reumatoide, muitos indivíduos deixam de praticar esportes, o que pode trazer malefícios à musculatura a as próprias articulações", diz o fisiologista. É por isso que muitos médicos indicam os exercícios como coadjuvante no tratamento à base de remédios para a artrite.

Entre na piscina

A natação é um ótimo jeito de aumentar o condicionamento das juntas de todo o corpo. "Ela é uma boa escolha, já que trabalha com o fortalecimento de grandes grupos musculares sem causar tensão nas articulações, além de condicionar o sistema cardiovascular", explica o fisiologista Raul Santo.

A hidroginástica também provoca os mesmos benefícios. Como a água amortece os impactos dos pés com o chão, e oferece maior resistência que o ar, a ginástica feita dentro da piscina traz um maior gasto calórico sem prejudicar as articulações. 

Tai chi- Foto Getty Images
Exercícios isométricos

Quando os exercícios tradicionais se tornam muito difíceis de serem feitos, os exercícios isométricos são uma maneira alternativa de fortalecer os músculos e proteger as juntas corporais. Esse tipo de exercício consiste em forçar os músculos sem provocar um movimento ou mudança de ângulo nas articulações mais afetadas pela artrite reumatoide. "Eles podem ser feitos com várias intensidades, que é estabelecida de acordo com as limitações e necessidades de cada pessoa", explica o fisiologista Raul Santo.

Um exercício bastante simples, que pode ser feito em casa, se encaixa nessa categoria. "Como a artrite na mão e nos dedos é bastante comum em mulheres, fortalecer os músculos dessa área previne contra dores e até a perda gradual dos movimentos dos dedos. Amarrar os dedos das mãos com um elástico de escritório comum, e fazer força para tentar forçá-lo para fora, trabalha os músculos das mãos e protege as articulações", diz Evaldo Bósio.  

Exercícios de baixo impacto

Nesse grupo de atividades físicas estão a caminhada, a dança, subir escadas e pilates. Essa turma de exercícios controla a pressão sanguínea, o colesterol, fortalece o sistema cardiovascular e ainda queimam calorias. Tais benefícios são importantes porque pessoas com artrite reumatoide estão mais propensas a desenvolver doenças cardíacas. Além disso, são exercícios que ajudam a retardar a perda de massa óssea causada pela artrite, diminuindo as chances de osteoporose no futuro. 

Tai Chi

Essa técnica oriental pode ajudar os pacientes com artrite a aumentar o alcance de seus movimentos, ficar com mais flexibilidade, tonificar mais os músculos, principalmente das pernas, e proporcionar um melhor equilíbrio corporal. Além disso, ao focar na respiração e na concentração, o Tai Chi ajuda a relaxar e esquecer as dores causadas pela doença. 


Saiba dosar o treino

Para todos os esportistas, fica a dica: não adianta exigir mais do que o seu corpo é capaz de suportar. Para quem sofre com a artrite, esse conselho é ainda mais importante. Manter o corpo sempre em atividade impede a recuperação de microlesões que acontecem durante o treino. "O educador físico é a melhor pessoa para dosar o ritmo dos exercícios e as pausas entre eles para atingir um equilíbrio ideal, chamado de supercompensação. Por isso, esse profissional deve saber a gravidade do problema nas articulações para montar um treino que deixem as articulações ativas sem trazer malefícios", diz Raul Santo.  

Fonte




sexta-feira, 1 de abril de 2011

Sedentárismo é difícil de ser modificado



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Sedentárismo é difícil de ser modificado.


Desde publicações em periódicos científicos passando por revistas, livros, jornais, etc... há uma enormidade de conhecimento acumulado que nos permite dizer que o exercício físico é pré-requisito para se viver bem e com saúde.

Paralelamente, orientações gerais, metodologias de treinamento e os mais diversos métodos para a prática de exercícios físicos são propostos quase que continuamente. A despeito dessa constatação o sedentarismo é ainda um dos grandes agentes para o aumento do número de doenças cardíacas, diabetes, obesidade e outros males que assolam a população mundial.

Eis o conflito estabelecido: se é senso comum os benefícios dos exercícios físicos por que o sedentarismo ainda é um desafio difícil de ser enfrentado?

Esta é uma pergunta com várias e boas respostas. Depende da pessoa que a responde. Alguém, por exemplo, poderia falar sobre a evolução do cérebro humano e a adaptação do mesmo frente às novas e sucessivas tecnologias que promovem acima de tudo o conforto humano.

Quanto mais fácil, rápido e confortável, melhor. Em consequência, essa comodidade favorece o sedentarismo, muito embora a tecnologia não seja responsável de fato pelo sedentarismo de ninguém.

Quando me perguntam sobre sedentarismo e qual a melhor maneira de evitá-lo, eu costumo iniciar a resposta com poucas palavras: o hábito do exercício físico.

Os hábitos são a essência do comportamento. Portanto, desde criança as pessoas deveriam se habituar a praticar exercício físico. Correr, andar de bicicleta, caminhar, andar de skate, praticar outros esportes... Enfim, tudo o que estiver ao alcance da criança favorece a criação de hábitos que naturalmente se solidificarão em comportamentos perenes.

Quanto mais avançar a idade, mais sacrificante será para a pessoa criar novos hábitos e comportamentos. É fácil enquanto criança manter o peso e criar mecanismos contra o sedentarismo. Habituar a criança a comer alimentos saudáveis e se exercitar constantemente são as diretrizes desse caminho.

A questão é que isso só é possível com o envolvimento dos pais através do exemplo das atitudes. Quem estimula a prática dos exercícios e quem compra os alimentos são os pais.

Pais que praticam exercícios físicos com as crianças e de alguma forma as estimulam, possivelmente estão garantindo um comportamento ativo na adolescência e contribuindo de maneira significante para que esse estilo de vida se estenda pelo resto da vida.

Não há nada de determinismo, mas criação e solidificação de hábitos que se transformarão em comportamentos duradouros. Deixar as crianças crescerem sem exercício físico é abrir a porta para o comportamento sedentário.

O comportamento sedentário é difícil de ser modificado, pois esse promove facilidade e conforto, mesmo que de uma forma superficial, porém muito atraente para nosso cérebro que nos impulsiona sempre para a economia de energia.

Em resumo, criança com peso ideal e fisicamente ativa são os objetivos para se evitar o sedentarismo do futuro e todas as suas consequências. Mas lembre-se, um grande passo para essa verdadeira conquista é seguir o velho ditado popular: o exemplo vem de cima!

Fonte: Expresso MT