quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Atividade física protege homens contra o mal de Parkinson



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Os homens que praticaram exercícios físicos intensos de forma regular na juventude têm menos chance de sofrer da doença de Parkinson quando comparados com os que não os praticaram. Esse é o resultado de uma pesquisa realizada por especialistas da Universidade de Harvard, no Estados Unidos.

O estudo acompanhou mais de 48 mil homens e mais de 77 mil mulheres, previamente saudáveis, desde 1968. O mal de Parkinson é uma doença neurológica progressiva que atinge as pessoas geralmente após os cinqüenta anos e atinge cerca de 3% da população mundial com mais de 65 anos de idade.

A Organização Mundial da Saúde estima que em 2040 serão cerca de 8 milhões de pessoas afetadas pela doença em todo o mundo. No Brasil, as projeções do Ministério da Saúde são de que existam 200 mil pacientes com Parkinson.

Para a pesquisa, os participantes completavam questionários sobre doenças existentes, hábitos de vida e atividades físicas e de lazer. Os questionários foram revistos a cada dois anos até o ano de 2000.

Nos questionários eram listadas atividades como caminhada, ciclismo, natação, corrida, tênis, squash, exercícios aeróbicos, além de anotações quanto ao número de lances de escada a pé diariamente.

Os homens com atividade física regular desde o início do estudo, apresentaram uma diminuição do risco de sofrer de Parkinson de 50%. Praticar atividades físicas intensas regularmente trouxe o benefício de diminuir o risco em 60%.

As mulheres também apresentaram uma diminuição do risco de sofrer de Parkinson, porém essa diminuição não foi estatisticamente significativa.



Fazer atividade 15 minutos por dia dá três anos a mais de vida



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Fazer apenas 15 minutos de exercício moderado por dia pode acrescentar três anos na vida de uma pessoa, indicou uma pesquisa em Taiwan.

Isso representa um volume de atividade física menor que o recomendado, que são 30 minutos diários, cinco dias por semana. Especialistas esperam que a dose menor motive mais pessoas a levantar do sofá.

O pesquisador Chi Pang Wen, do Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde de Taiwan, disse que dedicar 15 minutos do dia a formas moderadas de exercício, como um andar mais acelerado, poderia beneficiar a todos.

"É para homens, mulheres, jovens e idosos, fumantes, pessoas saudáveis e não tão saudáveis. Médicos, quando atendem a qualquer tipo de paciente, esse é um conselho que serve para todos", disse Wen à Reuters por telefone.

Wen e seus colegas, que publicaram suas descobertas na revista médica The Lancet nesta terça-feira, acompanharam cerca de 416 mil pessoas durante 13 anos, analisando seus históricos de saúde e os níveis de atividade física realizados em cada ano.

Depois de considerar as diferenças de idade, peso, sexo e uma série de outros indicadores ligados à saúde, eles descobriram que os que faziam apenas 15 minutos de exercícios moderados por dia aumentavam a expectativa de vida em três anos, comparados àqueles que permaneciam inativos.

"Nos primeiros 15 minutos, (...) os benefícios são gigantescos", disse Wen.

O exercício diário também está ligado à uma incidência menor de câncer, e parece reduzir as mortes ligadas ao câncer em uma em cada dez pessoas.

"Cedo ou tarde, as pessoas vão morrer, mas, comparado com o grupo inativo, o grupo que faz um pouco de exercício tem uma redução de 10 por cento na mortalidade por câncer", diz Wen.

Fonte: G1



quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Cuidados para exercícios no frio



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Quem não abre mão de praticar atividade física ao ar livre, mesmo com temperaturas baixas, um alerta dos especialistas: é preciso adotar cuidados especiais.

"Os exercícios deveriam ser praticados em temperatura média de 20 graus. O frio é uma agressão ao corpo. Exercitar-se em marcas inferiores a 14 graus representa risco à saúde. Isso porque ocorre uma vasoconstrição, que faz com que o sangue não chegue suficientemente onde deveria – e o organismo sente muito", diz o cardiologista e médico do esporte Nabil Ghorayeb, do Sport Check-up do Hospital do Coração (HCor), de São Paulo.

As partes do corpo que mais sofrem com o frio cortante são mãos, pés e cabeça. "Proteja-as para minimizar a perda de calor. Os homens têm tendência a ter mãos mais frias. Já as mulheres costumam sofrem com dores de ouvido. Então, não dispense luvas e gorros ou faixas que cubram as orelhas", aconselha César Augusto Oliveira, treinador da MPR Assessoria Esportiva, de São Paulo.

Saia de casa agasalhado (com uma calça mais quente em cima do short ou do legging, por exemplo) e só tire o excesso de roupa à medida que for aquecendo o corpo. E use modelos apropriadas.

"Se estiver muito frio, vista calça comprida - de preferência com tecido tecnológico para maior conforto -, camiseta de manga longa e até uma jaqueta corta-vento. Gorro, luvas e até óculos também são recomendados", diz o professor de educação física Leandro Alberto Hadlich, coordenador geral da HP Sports Assessoria Esportiva, de Curitiba, que chegou a dar aulas em temperaturas que beiravam os 5 graus negativos.

Opte ainda por peças mais justas e coladas à pele, como leggings e segunda pele, que deixam menos espaço para a passagem de ar, protegendo melhor do frio.

Esses cuidados são importantes porque qualquer parte descoberta do corpo perde calor para o ambiente. "Você demanda maior energia para manter-se aquecido e pode sentir o exercício mais extenuante", completa Hadlich. "Em temperaturas muito frias, o ideal mesmo seria aquele capuz que cobre até o nariz", brinca Ghorayeb.

Para quem pula da cama quentinha a fim de encarar o treino gelado, é essencial também iniciar os exercícios de forma leve. O aquecimento deve ser realizado antes de qualquer atividade, porém, no inverno, ele deve ser feito com maior atenção. "No frio a musculatura está mais contraída e tensa. Para atenuar os riscos de lesões, é preciso alongar  levemente o corpo e depois partir para um bom aquecimento, em ritmo mais lento do que o habitual, durante 15 a 20 minutos", diz o treinador Hadlich.

Segundo os especialistas, o frio pode trazer aquela sensação de que está sobrando ar e seu corpo parece responder melhor, especialmente no início da atividade. Ou seja, a percepção de esforço é menor. Só que isso representa risco. "Pode haver sobrecarga tanto para os músculos quanto para o coração", observa Ghorayeb.

Há pelo menos 50 anos, especialistas em todo o mundo observam o aumento da mortalidade
por doença cardiovascular durante o inverno. Uma pesquisa publicada em 2009 na revista da Sociedade Paulista de Cardiologia (Socesp) revelou que quando os termômetros registram temperaturas abaixo de 14 graus, os casos de infarto aumentam em até 30%. "Mortes em recentes edições da Maratona de Nova York, por exemplo, aconteceram também por influência do frio", lembra o médico do HCor.

A variação súbita da temperatura é outro agravante. Conhecido como choque térmico, a transição de um ambiente muito aquecido para um lugar mais frio pode desencadear alterações cardíacas.

O clima gelado favorece ainda infecções respiratórias. Para minimizar os problemas, procure realizar a respiração nasal durante a prática esportiva, fazendo com que o ar chegue aquecido aos pulmões.

Ao final de seu treino, vencida a barreira do frio, seu corpo estará inundado das substâncias de bem-estar e você terá aquela sensação de dever cumprido com sua saúde.

Mas para mantê-la intacta, é importante trocar a roupa suada logo após o término e novamente agasalhar-se. "Se você vestir um casaco por cima da roupa molhada, vai passar frio. Troque a camiseta e então coloque o casaco", reforça o treinador César Oliveira.

Ele ainda alerta sobre a importância da hidratação antes, durante e depois da atividade física. "A temperatura fria diminui a percepção de sede. Muita gente chega para treinar desidratada e isso não é bom".

Após o treino, para esquentar, há quem busque o conforto em uma bebida quentinha. "Cuidado apenas com alguns tipos de chás e com o café, que são diuréticos e podem desidratar ainda mais", diz Oliveira.

Um bom argumento para não desistir do treino no frio é que, pela necessidade de manter a temperatura do corpo nos níveis normais, a atividade metabólica e o gasto calórico corporal aumentam - o que faz com que o corpo gaste mais energia mesmo em repouso.

Fonte: IG Saúde



quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Atletas de fins de semana correm mais riscos de lesões



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Muitas pessoas que costumam fazer exercícios só nos fins de semana, como os jogadores de pelada, são as que mais correm perigo de sofrer uma lesão muscular.

Em geral, acontecem contusões musculares, ocasionadas por traumas causados por uma pancada que afeta o músculo diretamente. Existem lesões mais traumáticas, com estiramentos musculares ou as menos traumáticas, como as câimbras.

Ambas causam muita dor e demoram para serem tratadas. Os cuidados que devem ser tomados são, em princípio, simples: imobilização da área afetada, com compressas de água gelada e analgésicos receitados por um médico.

Depois da imobilização, aos poucos, o indivíduo deve recuperar com exercícios leves os movimentos dos músculos. Procure, portanto, manter uma rotina leve de exercícios, porém constante, a fim de evitar desagradáveis surpresas.




Atividade física pode prevenir volta de câncer



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A atividade física é uma grande aliada de pacientes com câncer. De acordo com uma revisão de 60 estudos da entidade Macmillan Cancer Support, do Reino Unido, ela pode ajudar no tratamento e ainda prevenir o retorno de alguns tipos da doença.

Manter-se ativo durante a fase de cuidados tem efeitos positivos sobre o humor e o bem-estar. No fim do tratamento, os exercícios podem reduzir o impacto de efeitos colaterais, como fadiga, depressão e osteoporose.

Mulheres com câncer de mama que se exercitam por 150 minutos ao longo da semana em intensidade moderada têm risco 40% menor de morrer ou de sofrer novamente com a patologia em comparação com as que suam a camisa por menos de uma hora por semana. Segundo o jornal Daily Mail, atividade moderada inclui caminhada rápida, limpeza pesada da casa (lavar janelas, limpar e esfregar), ciclismo e badminton.

A chance de recorrência e morte em pacientes com câncer de intestino pode ser reduzido cerca de 50% com quantidade significativa de atividade física. A possibilidade de morte por câncer de próstata chega a diminuir em 30%, como informou o site da entidade.

Fonte: Terra





segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Esportes a serem praticados na praia



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Antes de iniciar a atividade física na praia, ainda em casa, é importante comer algo leve e saudável. Se você for iniciar a atividade logo após o café da manhã, lembre-se de colocar na mesa uma porção de laticínios (leite, queijo ou iogurte), uma fruta (pode ser suco), pão integral ou uma caneca de cereais. Lembre-se também de se hidratar: tome água antes, durante e depois do exercício físico. No verão perdemos mais líquido, portanto, a reposição também deve ser maior.

A pele também requer muitos cuidados. Vinte minutos antes de sair de casa e se expor ao sol passe protetor solar. Repasse o produto a cada duas horas. Se o esporte permitir, você também deve levar para praia chapéu e óculos escuros.

Frescobol
O frescobol é um esporte tipicamente praiano. Geralmente ele é praticado por dois jogadores e se assemelha bastante ao tênis. O objetivo do jogo é manter a bolinha o máximo de tempo no ar utilizando apenas as raquetes.

É um ótimo exercício cardiovascular pela intensa repetição de movimentos, exige bastante das articulações devido aos movimentos bruscos e trabalha, principalmente, coxas e panturrilhas, bem como os braços e ombros. Uma hora de frescobol consome cerca de 780 calorias.

Futebol
O esporte preferido dos brasileiros também pode ser praticado na beira da praia, seja em uma quadra na areia, quanto em uma rodinha com os amigos. Dependendo da posição na qual você joga, o futebol pode ser uma atividade de força ou um exercício cardiovascular. Os riscos de lesões são grandes, portanto o exercício é mais indicado para quem não está sedentário. Uma hora de partida pode representar a queima de aproximadamente 700 calorias.

Vôlei
O vôlei também pode ser praticado em uma quadra na areia ou em uma rodinha com os amigos. A atividade aumenta a agilidade e a massa muscular, principalmente das pernas. Uma hora de jogo gasta em torno de 400 calorias.

Futevôlei
O esporte é uma mistura de vôlei e futebol e é muito popular nas praias do Rio de Janeiro, mais precisamente, surgiu nas areias de Copacabana. Como um exercício intenso, o esporte trabalha os músculos da coxa, panturrilha, glúteos, quadríceps e abdome. Em uma hora de jogo gasta-se cerca de 500 calorias.

Taco
Jogar taco também é uma atividade que tem a cara do verão. A brincadeira, que pode parecer de criança, rende uma boa perda de calorias. Com o movimento dos braços, na tacada, e a corrida para buscar a bolinha (que deve ser a mais rápida possível) o jogo se torna um ótimo exercício físico. Cerca de 400 calorias podem ser perdidas em uma hora.

Caminhada
A caminhada é um ótimo exercício para todos os tipos de pessoas. Os horários mais indicados são começo da manhã e final da tarde, quando sol está mais baixo e a praia mais vazia. Além de estar se exercitando você vai poder contemplar as paisagens litorâneas.

Embora não tenha muitas contra indicações, não caminhe se apresentar problemas em joelhos e pés que lhe causem qualquer desconforto. Uma hora de caminhada rápida queima cerca de 300 calorias

Corrida
Correr melhora as condições cardiovasculares e é um ótimo exercício para perder peso rápido. O exercício trabalha, principalmente, os músculos das coxas, pernas e quadril. Em uma hora de corrida, em ritmo moderado, consomem-se aproximadamente 700 calorias.

Yôga
Praticar yôga é por si só um exercício de relaxamento, se for praticado na praia, ao som do barulho das ondas e em meio as belezas naturais, o relaxamento pode ser ainda maior. A yôga ajuda a reduzir a pressão arterial, diminuir o estresse, e melhorar a coordenação, flexibilidade, concentração, sono e digestão.

Natação
A natação é um dos exercícios mais completos, pois trabalha diversas regiões do corpo. Também é muito importante para a saúde cardiovascular e quando bem praticado é um ótimo jeito de entrar em forma. Como não apresenta impacto, é muito bom para pessoas que estão se recuperando de lesões de membros inferiores. Uma hora de natação, em ritmo moderado, queima aproximadamente 460 calorias.

Surf
É o esporte preferido de quem adora praia. É um excelente exercício cardiovascular, trabalha com todos os grupos musculares, desenvolve o equilíbrio e a coordenação motora, além de ser um esporte praticado diretamente junto à natureza. Em uma hora de surf gasta-se cerca de 600 calorias.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Cuide dos joelhos antes, durante e depois dos exercícios



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Embora sejam muito positivos ao organismo de maneira geral, alguns exercícios, quando praticados de maneira incorreta, podem gerar efeitos reversos. E as lesões nos joelhos são um caso comum entre os principais problemas que podem ocorrer nesse sentido.

Em grande parte dos esportes, o joelho é uma das articulações mais solicitadas durante a prática esportiva e, como tem limitações de movimento, fica mais suscetível a lesões. E atletas de todos os níveis estão sujeitos a viver o problema

Por isso é crucial para a saúde dos joelhos realizar sempre um bom alongamento antes de qualquer atividade física e, durante os treinos de musculação, e é bom exercitar a musculatura posterior e inferior das coxas de maneira equivalente. A falta de compensação entre as duas regiões aumenta o risco de lesões.

Qualquer pessoa que pratique exercícios com paradas bruscas, saltos, mudança de direção repentina, flexão e rotação pode lesionar a região.  Confira abaixo 4 práticas que exigem cuidados:

Futebol: a cada seis segundos um jogador faz um movimento inesperado, em geral de rotação, que pode gerar lesões graves, com risco de ser necessária uma cirurgia. Esta prática pede um bom aquecimento muscular para proteger os joelhos.

Corrida: falta de alongamento muscular, calçado inadequado e correr de forma errada são as principais causas de lesões por sobrecarga, geradas por este esporte. É recomendado que o iniciante comece a treinar pela caminhada e vá aumentando o ritmo gradualmente. E lembre-se de fazer uma avaliação com um profissional periodicamente.

Ciclismo: como exige movimento de rotação rápido, que pode sobrecarregar os joelhos. Em geral, as lesões não são sentidas na hora, porque o corpo está aquecido. As aulas de spinning, que viraram atração nas academias, pedem cuidado redobrado, pois a cada vez que o aluno aumenta a carga da bicicleta para forçar o ritmo, aumenta a sobrecarga sobre as articulações.

Tênis: exige muitas paradas bruscas e movimentos repentinos, que podem sobrecarregar e desgastar os joelhos, principalmente em quadras duras. Bom preparo muscular é essencial para protegê-los.

Vale lembrar que, mesmo tomando o máximo de cuidados com aquecimento antes da atividade física, o sobrepeso é outro fator que contribui para as dores nos joelhos. Por isso, manter o corpo em forma e fazer exercícios de fortalecimento colaboram para que esse tipo de problema não ocorra. O calçado também exerce influência importante na saúde dos joelhos de qualquer atleta, especialmente os que praticam atividades de grande carga de força ou alto impacto. Portanto, lembre-se de usar tênis com sistema de amortecimento.

A pessoa que sente dores por mais de três dias, deve consultar um especialista. Assim, evitará que o problema se agrave e que providências mais drásticas, como a cirurgia, se tornem a única alternativa para resolver o caso.

Fonte


Exercícios físicos devem ser prescritos como remédios



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Nos últimos anos, os exercícios físicos vêm sendo recomendados para prenevir e combater diversos tipos de doenças, que vão do estresse ao câncer e doenças do coração. Apesar dos benefícios que a atividade física regular oferece a indivíduos de qualquer faixa etária, ultrapassando a dimensão física e biológica, é importante haver uma prescrição cuidadosa, além de acompanhamento e avaliação periódica. De acordo com a personal trainer Simone Diniz, antes de uma pessoa definir o tipo de treinamento físico que pretende adotar, é preciso definir junto a um profissional habilitado o programa mais adequado à sua saúde, capacidade física e, inclusive, levar em conta seus fatores genéticos. “É fundamental levantar o histórico de saúde da pessoa, ponderando sobre eventuais lesões que já tenha sofrido, doenças existentes, fatores de risco e, por fim, com que objetivo ela precisa de um programa de treinamento físico”.

Simone alerta que o mesmo ‘remédio’ pode servir para um e não servir para outro. “Um treinamento envolvendo caminhada para um idoso sedentário certamente trará benefícios para sua aptidão cardiovascular, mas não trará melhoras para um indivíduo já condicionado para esse tipo de exercício, que necessitará de uma intensidade maior, característica de um trote ou corrida. Considerando esse mesmo idoso, será que a caminhada será suficiente para reverter perda de massa muscular (sarcopenia), ou perda de flexibilidade?”. A personal trainer garante que é necessário que o treino seja diversificado de forma a atender os diversos componentes da aptidão física para a saúde, como a condição cardiovascular, força muscular, flexibilidade e composição corporal. “Hoje em dia, o trabalho de um personal trainer tem de estar totalmente inserido em um contexto multidisciplinar, já que a ‘prescrição’ de exercícios deve estar alinhada com médicos e fisioterapeutas que eventualmente acompanhem o paciente”. Na opinião do médico ortopedista Lafayette Lage, especialista em medicina esportiva e quadril, “nenhuma pessoa sedentária, desacostumada a manter um ritmo de exercícios constantes para fortalecer a musculatura, deve retormar as atividades sem consultar um médico. Além do preparo físico, sua capacidade cardio-respiratória será checada e ele receberá orientações sobre como aquecer a musculatura dos membros mais exigidos no treinamento físico que pretende praticar”. Lage diz que grande parte das lesões de quadril e joelho se agravam após esforços intensos por parte de atletas ‘de ocasião’.

“O risco é ainda maior quando acreditam que a dor intensa que sentem no dia seguinte se deve apenas à falta de hábito ou ao fato de estarem ‘enferrujados’. A essa altura, já pode ter havido algum deslocamento ou comprometimento mais grave que está sendo negligenciado e precisa de cuidados urgentes. A decisão de praticar exercícios nunca deve ser tomada de uma hora para outra”.

Fontes: Treinototal.com.br

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Sedentarismo: Exercitando sua saúde



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Conciliar uma rotina saudável aos tempos modernos não é tarefa para qualquer um: após um dia de trabalho árduo, tudo o que queremos é chegar em casa e descansar. Mas, se o descanso é importante para combater o estresse do dia-a-dia, manter a atividade física também é. Se você trabalha o dia todo na maior correria, saiba que o seu esforço no trabalho não substitui a atividade física. Você, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) é um sedentário.

Sedentarismo: a lei do menor esforço
O sedentarismo é um comportamento induzido por hábitos decorrentes dos confortos da vida moderna. Com a evolução da tecnologia e a tendência cada vez maior de substituição das atividades física ( que demandam gasto energético) por facilidades automatizadas (carro, computador, celular etc.), o ser humano adota cada vez mais a lei do menor esforço reduzindo assim o consumo energético de seu corpo. O exercício é um excelente modo de prevenir o aparecimento de doenças, como infarto do miocárdio, diabetes, hipertensão, obesidade, depressão, osteoporose, câncer e outras. Vale dizer que, além do exercício, é importante uma boa alimentação e técnicas de manutenção do estresse.

Você pode começar o seu programa contra o sedentarismo mudando alguns hábitos bem simples, como usar escadas em vez do elevador, descer um ou dois pontos de ônibus antes ou depois do destino, estacionar o automóvel distante ou não utilizar escadas rolantes. Procure realizar o máximo de atividade física semanal optando por caminhadas, corridas, natação, ginástica, musculação ou futebol. A recomendação geral é realizar sessões de exercícios de 30 minutos, pelos menos três vezes por semana.

Mexa-se e ganhe muitos benefícios
Aqui estão alguns dos benefícios propiciados pela atividade física:

  • Redução do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares;
  • Redução do risco de desenvolver a obesidade, diabetes mellitus, hipertensão arterial e dislipidemias;
  • Redução do estresse;
  • Aumento da Massa Muscular;
  • Aumento da Força e flexibilidade do corpo;
  • Sono com mais qualidade;
  • Maior desempenho sexual.

Cuidados: antes, durante e depois
Não adianta começar um programa de exercícios se você ao invés de exercitar apropriadamente, castiga seu corpo porque não toma os devidos cuidados. Veja a seguir, uma lista fácil e prática de cuidados para manter sua saúde antes, durante e depois dos exercícios.

  • Beba bastante água, no mínimo 2 litros por dia. Quando for se exercitar, leve uma garrafinha de água.
  • Durma 8 horas por dia. Esse é o tempo necessário para você recuperar as energias gastas durante o dia e manter a saúde.
  • Opte por alimentos leves antes e depois dos exercícios, como verduras e legumes e carnes magras. Não esqueça de comer frutas, e se puder, coma 2 frutas diferentes por dia.
  • Alongue a musculatura, antes e depois da atividade física. É um hábito saudável e inteligente: previne lesões, câimbras e outras complicações comuns em quem não pratica exercícios com regularidade. O ideal é alongar por 8 minutos, sempre respeitando os limites do seu corpo. Uma boa dica é comer alimentos que possuam potássio (como a banana), pois previnem a fadiga muscular. Lembre-se: alongar não é sentir dor.
Editora responsável: Dra. Elisabete Almeida -

Exercícios físicos - Benefícios após um ataque cardíaco



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Exercícios físicos - Benefícios após um ataque cardíaco.

O infarto do miocárdio (IM) ou infarto agudo do miocárdio, conhecido popularmente como ataque cardíaco, é uma emergência médica em que parte  do fluxo de sangue para o coração sofre uma interrupção súbita e intensa, produzindo a morte das células  do músculo cardíaco (miocárdio).A principal causa do IM é a formação de um coágulo (trombo), a partir de uma placa de gordura (ateroma) localizada na parede da artéria do coração (coronária).

O sedentarismo é um fator de risco significativo para um evento coronariano, como o IM, angina do peito ou morte súbita, e ainda, para novos eventos após um primeiro IM, sendo responsável direto pelo mal condicionamento físico, redução do consumo de oxigênio do coração, diminuição da capacidade muscular, aumento do peso corporal, elevação dos níveis de triglicerídeos e redução do HDL-colesterol ("colesterol bom"), além de diminuir a autoestima.

A maioria dos fatores de risco é favoravelmente modificada pelo exercício físico. A hipertrigliceridemia  e a hiperglicemia, elevação dos triglicerídeos e da glicemia (açúcar no sangue), respectivamente, serão reduzidas, e se a ingestão calórica for mantida, haverá redução de peso nos obesos. A resistência das artérias ao fluxo de sangue diminui, com a consequente redução da pressão arterial nos hipertensos.

Há diminuição do tônus simpático (acarretando uma menor liberação de adrenalina) e da tensão emocional, a atividade fibrinolítica aumenta (capacidade do organismo em dissolver coágulos sanguíneos), e a agregação plaquetária diminui, com uma consequente diminuição do risco de formação futura de coágulos (trombos).

A atividade física aumenta a sensibilidade à insulina (hormônio que permite a entrada do açúcar para o interior das células) e reduz o risco de desenvolver diabetes melito.

A prática de exercícios promove ainda a elevação do HDL-colesterol. O combate ao sedentarismo deve contemplar programas individuais ou coletivos de incentivo à atividade física no cotidiano das pessoas, como caminhar para o trabalho, subir ou descer escadas, utilizar bicicleta como transporte para a escola ou o trabalho, saltar da condução dois pontos antes de casa, fazer trabalhos manuais, jardinagem, pinturas, consertos etc.

Sessões de exercícios regulares de 30 a 40 minutos, 5 a 6 vezes por semana, são recomendadas em academias ou substituídas por caminhadas no plano, procurando alcançar a marca de 100 metros por minuto, sempre sob recomendação médica. A prescrição de exercícios mais vigorosos, como correr, natação, ginástica aeróbica ou prática de esportes individuais ou coletivos, deverá ser precedida pela realização de um teste de esforço.

A prática regular de exercícios físicos vigorosos em pacientes após IM demonstrou redução significativa do risco de morte cardiovascular e da mortalidade global. Uma análise de 10 estudos clínicos em pacientes após IM em programas de reabilitação cardíaca demonstrou redução de 24% na mortalidade global e de 25% na mortalidade cardiovascular. A recorrência de IM não fatal não foi afetada.

O treinamento físico produz melhora modesta nas gorduras circulantes no sangue. Uma análise de 95 estudos concluiu que o exercício levou à redução de 6,3% do colesterol total, de 10,1% do LDL-colesterol (colesterol "ruim") e um aumento de 5% do HDL-colesterol. Registra-se, no entanto, redução da prevalência de um tipo específico de LDL-colesterol (formado por partículas pequenas e densas, as quais são mais perigosas), talvez resultando daí seu maior benefício no que tange as gorduras circulantes no sangue.

Fonte: IV Diretriz Brasileira sobre Tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio.