quinta-feira, 29 de março de 2012

Treino de força reduz pressão arterial em hipertensos



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Portadores de hipertensão que realizaram treinamento de força (musculação) conseguiram reduzir a pressão arterial a níveis semelhantes aos obtidos por meio de medicamentos, revela pesquisa com a participação da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP.

O estudo comprova que o treino de força é seguro para os hipertensos, desde que com acompanhamento médico e de profissionais de atividade física. O trabalho também mostrou que a redução da pressão permanece por até quatro semanas após a interrupção do treinamento.

A pesquisa com hipertensos faz parte da pesquisa de Doutorado em Biofísica de Newton Rocha Moraes, realizado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), orientada pelo professor Ronaldo Carvalho e co-orientada por Reury Bacurau, professor do curso de Ciências da Atividade Física da EACH.

"Na literatura científica há vários estudos que mostram o efeito positivo do exercício aeróbio, como corridas e natação, no controle da pressão", diz Bacurau, "mas o benefício da musculação era pouco conhecido".

Participaram do estudo 15 homens com hipertensão moderada, que utilizavam medicação, com média de idade em torno de 46 anos. Durante seis semanas antes do início do treinamento, com supervisão médica, os medicamentos foram gradativamente retirados.

"Os pacientes eram examinados periodicamente e não tinham nenhuma outra doença crônica, como diabetes", aponta o professor da EACH.

Os exercícios foram realizados durante 12 semanas, trabalhando sete grupos musculares (abdômen, pernas, parte interna e externa das coxas, ombros, biceps e tríceps) três vezes por semana, em dias não consecutivos.

"Apesar do treino ser o mesmo que é voltado para iniciantes, os participantes realizavam musculação convencional, ou seja, três séries em cada aparelho com carga moderada, e não em circuito, mudando de aparelho a cada série, com carga baixa", ressalta Bacurau.

Com o treinamento, a média de pressão dos pacientes, que era de 153 milímetros (sistólica, associada ao bombeamento de sangue pelo coração) e 96 milímetros (diastólica), caiu para 137 milímetros (sistólica) e 84 milímetos (diastólica).

"A redução está no mesmo patamar que é obtido com a medicação", destaca o professor.

Redução

De acordo com Bacurau, esperava-se uma redução média da pressão em torno de 5 milímetros, o que já seria considerado um resultado satisfatório. "No entanto, esse indice foi de aproximadamente 13 milímetros, o que comprova o efeito positivo do treinamento de força", observa.

Depois do final do período de treino, os pacientes foram acompanhados durante quatro semanas.

"Verificou-se que eles mantinham o mesmo efeito de queda da pressão registrado durante o tempo de realização dos exercícios", afima o professor da EACH.

"Este resultado é imporante, porque serve como estímulo ao hipertenso a continuar com a musculação, ajustando o treinamento às suas necessidades de vida".

A pesquisa também mostrou que os participantes tiveram aumento da força física e da flexibilidade.

"Há uma tendência de que a pressão aumente conforme a idade, numa fase em que as pessoas tem mais dificuldade para se movimentar e menos força para executar até tarefas simples", afirma Bacurau.

"Antes se acreditava que a musculação poderia ser perigosa para os hipertensos pelo risco de problemas cardíacos, mas hoje as pesquisas mostram seu potencial na redução de problemas cardiovasculares".

O professor recomenda que as pessoas interessadas em fazer treinamento de força procurem orientação de médicos e profissionais de atividade física.

"O ideal é fazer mais de um tipo de exercício, realizando também atividades aeróbias, que já tem efeito comprovado no controle da pressão arterial, além de outros benefícios", conclui.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Flexibilidade e disposição na medida certa



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"Geralmente, ao acordarmos, sentimos a necessidade de esticar os braços e espreguiçar. Pronto está feito o primeiro alongamento do dia!"
É dessa maneira simples e didática que o professor Douglas Roque Andrade* explica e dá exemplos sobre a importância da atividade que tem como objetivo principal o aumento da flexibilidade. "O alongamento consiste em um exercício de aplicação de uma força localizada visando o aumento da amplitude de um movimento específico. Costuma ser indicado para preparar a musculatura para uma atividade principal, como forma de aquecimento. Pode ser realizado com ou sem o auxílio de aparelhos".
Douglas recomenda que as pessoas variem as atividades de alongamento antes e/ou depois do exercício principal. "A idéia geral é preparar o organismo com movimentos mais leves antes de iniciar um exercício físico moderado ou intenso. Em algumas modalidades esportivas, onde a flexibilidade é fundamental e a amplitude dos movimentos é exigida ao máximo (como na ginástica olímpica), os exercícios de alongamento irão compor a parte principal do treino".
Um dado interessante é que, apesar do senso popular afirmar que o alongamento previne lesões, as evidências científicas não são conclusivas. "Muitas vezes as pessoas associam o aparecimento de uma lesão por falta de alongamento, mas isso não é comprovado e, em geral, as lesões podem acontecer devido a uma série de fatores, inclusive excesso de treinamento ou esforço além da aptidão física do indivíduo".
"O mais importante é que as pessoas experimentem formas variadas de aquecer o corpo para uma atividade intensa e o alongamento é uma boa opção", reforça Douglas. "Com o passar do tempo o próprio individuo pode decidir - em conjunto com o professor de educação física – o melhor momento para realizar o alongamento, que pode variar em função das metas e da intensidade da sessão de exercícios".
O tempo das atividades de alongamento pode variar entre 5 e 15 minutos ou até mais, dependendo do tempo total da sessão, assim como seus objetivos. A vantagem é que eles podem ser feitos em qualquer lugar e podem ser úteis, inclusive, para quebrar a rotina durante o trabalho, aula ou longos períodos de permanência em pé ou sentado.
"Assim como o exercício físico, o bom alongamento é aquele que o indivíduo aprecia e consegue incluir em sua rotina diária. A orientação de um profissional capacitado é fundamental".

*Douglas Roque Andrade é Professor Doutor do curso de Ciências da Atividade Física da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP)

quinta-feira, 22 de março de 2012

Caminhar por uma hora reduz influência da genética na obesidade



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O sedentarismo amplia a predisposição genética para a obesidade, mas é possível reduzir seus efeitos à metade caminhando a um ritmo constante durante uma hora por dia, revela um estudo apresentado nesta quarta-feira nos Estados Unidos.

"Nossa pesquisa mostra que caminhar em um bom ritmo diariamente reduz a influência genética na obesidade, o que se traduz pela queda à metade do Índice de Massa Corporal (IMC)", assinalaram os pesquisadores.

O trabalho foi apresentado na conferência sobre nutrição, atividade física e metabolismo (EPI/NPAM, na sigla em inglês), organizada pela Associação Americana do Coração (AHA) reunida nesta semana em San Diego, Califórnia (EUA).

Já um estilo de vida sedentário, marcado pelo ato de ver televisão quatro horas por dia, aumenta a influência dos genes sobre o tamanho da cintura e faz subir 50% o IMC", acrescentaram os especialistas, em um comunicado. Uma pessoa com um IMC de 30 ou mais é considerada obesa.

Participaram do estudo 7.740 mulheres e 4.564 homens. Os cientistas colheram dados sobre a atividade física dos participantes e as horas dedicadas a ver televisão durante dois anos antes de avaliar o IMC.

O efeito da predisposição genética à obesidade foi calculado com base em 32 variações genéticas que influenciariam o aumento de peso. Cada uma destas variantes genéticas que predispõem à obesidade podem aumentar o IMC em 0,13 kg/m2, segundo os especialistas, entre eles Qibin Qi, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard em Boston, em Massachusetts (EUA).

No entanto, este efeito pode ser reduzido nos indivíduos que realizam mais atividade física, em comparação aos que se movem menos, com perdas de 0,15 kg/m2 e 0,08 kg/m2.

Do mesmo modo, o efeito genético do sedentarismo sobre o IMC foi mais pronunciado entre os participantes que passaram 40 horas por semana vendo televisão, em comparação aos que dedicam a essa atividade uma hora ou menos. Os primeiros aumentaram 0,34 kg/m2 de IMC contra 0,08 kg/m2 para os segundos. Segundo os autores do estudo, o americano médio vê televisão de quatro a seis horas por dia.

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Os testes genéticos para determinar se uma pessoa é portadora das variações que predispõem à obesidade, no entanto, ainda não estão disponíveis ao público e os cientistas aconselham aos médicos perguntar a seus pacientes se têm antecedentes familiares.



segunda-feira, 19 de março de 2012

Saiba como o Muay Thai pode fazer bem para o corpo



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Também conhecido como boxe tailandês, por ser uma luta de grande tradição na Tailândia, essa modalidade se tornou, nos últimos tempos, bastante popular no restante do mundo.

Há praticantes que chegam a viajar para a o país de origem para receber lições intensivas.

A luta é realizada com chutes e socos entre os competidores, que usam luvas de boxe e se enfrentam dentro de um ringue.

Os praticantes precisam usar as duas mãos, os dois pés, as duas pernas e os dois cotovelos para conseguir realizar uma chuva de golpes sobre os oponentes.

O treinamento também visa enrijecer pernas, cotovelos, punhos, joelhos e até a cabeça. Todo o corpo se movimenta durante a luta.

Como a cada golpe o lutador gira os quadris, esse movimento rotatório provoca uma concentração intensiva no centro muscular do corpo, diferente das outras lutas.

O Muay Thai é indicado para quem deseja perder peso, melhorar o condicionamento físico e aumentar a resistência muscular.

Sem falar que ajuda a manter a concentração e oferece oportunidades de defesa pessoal.



Frescobol queima 600 calorias por hora e melhora funções cardiovasculares



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Nascido no Rio de Janeiro no século 20, mais precisamente no bairro de Copacabana, o frescobol é um esporte tipicamente praiano, embora também possa ser jogado no campo ou em outras áreas livres.

É uma maneira prazerosa de se exercitar, já que a atividade, realizada entre duas pessoas, enfatiza mais a parceria do que a competição.

Outra vantagem do frescobol é que ele é um dos esportes mais baratos que existem.

Bastar ter um par de raquetes e uma bola de qualidade razoável e não precisa de roupa especial.

O único cuidado é manter distância de banhistas e pedestres, para evitar que a bola atinja quem não está participando do jogo.

Tomando esses cuidados, o frescobol é um excelente meio de interação. E um meio poderoso de queimar calorias. São cerca de 600 calorias eliminadas a cada hora de partida. É mais do que o mesmo tempo que você levará caminhando ou pedalando.

Além do gasto calórico, o frescobol ajuda a tornear os ombros, braços (bíceps e tríceps) e as pernas, especialmente os músculos da panturilha.

Também tonifica o abdôme e promove uma melhora nas funções cardiovasculares.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Aspectos gerais da epilepsia e a prática de exercício físico



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Aspectos gerais da epilepsia e a prática de exercício físico

A epilepsia é o distúrbio neurológico grave mais comum no mundo, que afeta o cérebro e se expressa por crises repetidas, caracterizadas por manifestações motoras, sensitivas, sensoriais, psíquicas ou neurovegetativas. Não se trata de uma doença específica ou uma síndrome única, mas de um conjunto de condições neurológicas que levam as descargas elétricas excessivas e anormais no cérebro. Essas descargas desencadeiam as crises epilépticas, que podem se manifestar de várias maneiras.

Esta condição tem sido descrita e registrada por diferentes raças e credos ao longo do tempo. De acordo com achados históricos por volta de 400 a.C., Hipócrates criticou o caráter de doença sagrada, atribuído à epilepsia, considerando-a como qualquer outra doença. Entretanto, na maioria das culturas, ganhou interpretação como algo demoníaco e sobrenatural, devido à forma de manifestação de seus sinais e sintomas.

Cerca de 50 milhões de pessoas no mundo tem epilepsia. A incidência varia com a idade, com as maiores taxas ocorrendo na infância, caindo na vida adulta e aumentando novamente aos ao redor dos 65 anos.

Nos países da América Latina, a incidência de epilepsia tem variado entre 78-190 novos casos por 100.000 habitantes por ano, e a prevalência média é de aproximadamente 18 casos por 1.000 habitantes, podendo variar de acordo com os métodos de investigação em cada país. Neste contexto, a alta incidência e prevalência das epilepsias provocam repercussões sócio-econômicas importantes, na medida em que aumentam os custos econômicos diretos, provenientes dos gastos médicos com drogas, hospitalizações e indiretos pela perda de capacidade produtiva, produção econômica por desemprego, licença médica ou morte prematura.

Aspectos gerais da epilepsia e a prática de exercício físico
Quanto ao diagnóstico, este é realizado com investigação por meio do eletroencefalograma (EEG) e tomografia computadorizada. Em geral, o tratamento farmacológico inicia-se quando o paciente passa a ter repetitivas crises epilépticas, sendo uma crise considerada um sintoma e não um processo patológico.

Apesar da prática de exercício físico ser enfatizada na sociedade atual pelos benefícios que proporciona sobre a aptidão física e saúde dos indivíduos saudáveis e naqueles com diferentes tipos de doenças, pessoas com epilepsia são freqüentemente desencorajadas e muitas vezes excluídas da participação em programas de exercício físico. Esta relutância origina-se da proteção excessiva dos médicos e familiares. Isto acontece na maioria das vezes, pelo medo que a prática de exercício físico possa piorar o quadro clínico da doença, predispor os indivíduos a lesões traumáticas ou que a fadiga resultante do exercício físico possa precipitar uma nova crise epiléptica. Entretanto, as crises epilépticas raramente podem ocorrer durante o exercício físico, sendo presente apenas em casos específicos. Na grande maioria dos casos o exercício físico parece diminuir o risco das crises epilépticas, atuando como um fator protetor. Além disso, indivíduos com epilepsia como conseqüência das crises epilépticas têm maior pré-disposição a terem depressão e o exercício parece ajudar a minimizar este quadro.

Evidências crescentes e atuais sugerem a prática regular de exercício físico como benéfica no tratamento da epilepsia, havendo poucos achados mostrando o aumento da freqüência de crises ou do risco de lesões quando a doença esta controlada. Além disso, o exercício físico parece aumentar o limiar para o desencadeamento das crises conferindo um efeito protetor, já que pode reduzir a atividade epiléptica no EEG e o número de crises em muitos casos.

Apesar desses efeitos benéficos do exercício em indivíduos com epilepsia, alguns cuidados especiais são importantes para a orientação por parte dos profissionais da saúde, de programas de exercício físico para pessoas com epilepsia, tais como, fatores desencadeadores de crises epilépticas durante o exercício e diretrizes para a prática esportiva nesta população.

Alguns fatores têm sido relacionados como desencadeadores de crises epilépticas durante o exercício físico, apesar desta relação não estar totalmente elucidada. Dentre estes fatores destacam-se o estresse físico e mental, a fadiga, a hipóxemia, a hiperhidratação, a hipertermia, a hipoglicemia e a hiperventilação voluntária.

É indubitável o benefício que a prática regular de exercício físico, seja de forma recreacional ou competitiva pode trazer aos indivíduos com epilepsia. Contudo, alguns aspectos devem ser levados em consideração, tais como, esportes que envolvem risco de queda devem ser contra-indicados. No mesmo sentido, esportes que envolvem risco de afogamento devem ser indicados somente na presença de pessoal treinado.

Concluindo, as pessoas com epilepsia, além de sofrerem desta importante condição neurológica, não estão livres de serem acometidas por doenças relacionadas ao sedentarismo, o que pode aumentar a morbidade e mortalidade. Neste sentido, a prática regular de exercício físico para pessoas com epilepsia deve fazer parte da estratégia terapêutica destes pacientes já que pode colaborar com a diminuição de doenças relacionadas ao sedentarismo bem como com a melhora de sinais e sintomas relacionados à epilepsia. Poucos são os casos, onde o exercício desencadeia crises epilépticas e estudos realizados em humanos e, principalmente, em modelos experimentais mostram que o exercício físico pode atenuar o número de crises epilépticas.



Exercícios em ambientes quentes



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Exercícios em ambientes quentes

O verão constitui a época do ano onde as pessoas estão mais dispostas a realizarem atividade física em busca de uma melhor estética corporal. De fato, esta postura é bastante favorável, pois o engajamento em um programa de atividade física gera potenciais benefícios à saúde.

O exercício no calor requer estratégias adicionais para se evitar problemas ao funcionamento nos nossos sistemas fisiológicos. Nossa temperatura corporal (37ºC) está a poucos graus de um valor (45ºC) que pode levar à morte, isso acontece porque a nossa temperatura corporal é finamente regulada por estruturas presentes no sistema nervoso central. Os problemas relacionados com o calor incluem uma série de estágios que necessitam ser reconhecidos e tratados para evitar a progressão de uma condição leve (p. ex. desmaio) para uma condição mais grave (p.ex. intermação, situação considerada emergência médica extrema cujos sinais e sintomas incluem perda da consciência, pele seca vermelho-viva e muito quente, temperatura corporal acima de 41,1ºC, pulso rápido e forte e respiração difícil).

Alguns fatores estão relacionados com a gravidade da lesão induzida pelo calor durante o exercício, tais como, o condicionamento físico (um alto grau de condicionamento físico está relacionado a um menor risco de lesão pelo calor), a aclimatação do indivíduo (o indivíduo acostumado a realizar exercício em ambientes quentes tem maior tolerância a essa condição e menores efeitos cardiovasculares induzidos pelo calor), o nível de hidratação (a hidratação inadequada reduz a taxa de transpiração e aumenta a chance de lesão pelo calor), a temperatura ambiental (o exercício em temperaturas superiores à temperatura da pele acarreta ganho de calor), a vestimenta (deve-se expor o máximo possível da superfície corporal para estimular a evaporação. Escolha materiais capazes de conduzir o suor até a superfície para a evaporação. Materiais impermeáveis à água aumentam o risco de lesão pelo calor) e o vento.

De todos os fatores citados, o mais fácil de controlar e, deste modo, evitar problemas relacionados com o calor é a hidratação. A correta hidratação envolve estratégias antes, durante e após o exercício em ambientes quentes. Antes do exercício, o Colégio Americano de Medicina do Esporte recomenda a ingestão de 5-7ml de água por kg de peso corporal 4 horas antes do exercício, reposição adicional de 3-5 ml de água por kg de peso corporal em caso de não produção de urina ou urina muito escura.

Durante o exercício, é recomendado avaliar as diferenças de massa corporal em sessões de treino e ou competições de modo a se fazer uma reposição hídrica individualizada, repor a quantidade de água necessária para evitar uma redução superior a 2% da massa corporal, em provas longas (acima de 60 minutos), ingerir 500 ml por hora de solução de carboidratos na concentração de 6 a 8%. Depois da prova, deve se realizar refeição normal e ingestão de água além da reposição imediata de 1,5 litros por kg de massa corporal perdida.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Confira alimentos ideais para ajudar em exercícios físicos



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Praticar exercícios aeróbicos em jejum ajuda na queima de gorduras, segundo especialistas . Foto: Getty Images

Se o objetivo é perder peso ou melhorar o desempenho no exercício, os alimentos certos podem ajudar. A chave é começar com uma dieta saudável em geral. "Os melhores alimentos são os pães integrais e cereais, frutas e legumes, carnes magras e alimentos de baixo teor de gordura", disse o nutricionista Trent Watson. "Se você está incluindo todos aqueles em sua dieta diária, como uma linha de base, você estará no caminho para um bom desempenho e obterá seus melhores resultados", completou. As informações são do site Body + Soul.

Exercícios aeróbicos: se a perda de peso é seu objetivo, é melhor fazer exercícios aeróbicos em jejum, logo após acordar. "Isso significa que você está usando gordura para o combustível de energia", disse a nutricionista esportiva e treinadora Sasha Moon.

Mas se a intenção é melhorar tempo ou a distância, um lanche rico em carboidratos pequeno vai fornecer glicogênio para o corpo, que é uma fonte de energia mais poderosa. "Não podemos queimar gordura e proteína de forma eficiente quando estamos com 100% de intensidade", disse Watson.

Se você quer treinar intensamente por um longo período, tem que otimizar a ingestão de carboidratos. Uma hora após o exercício, opte por alimentos com carboidratos e proteínas. Watson afirmou que isso vai "repor o glicogênio e reparar os músculos que foram desgastados durante o exercício". A deficiência de ferro é um risco para mulheres corredoras de longa distância, por isso sua dieta precisa de muita carne vermelha, frango, peixe, ovos, cereais integrais e leguminosas. Omega-3, encontrado nos peixes, também é crucial para os corredores, pois a substância é anti-inflamatória.

Musculação e pilates: Ao se preparar para tais exercícios, é preciso equilibrar proteínas e carboidratos. "Carboidratos movem o músculo, enquanto as proteínas fornecem a estrutura", disse Watson. Se a pessoa ficar cansada durante ou após o treino, precisa proteína e um lanche de carboidratos, como frutas e iogurte.

Uma pequena quantidade de proteína imediatamente após uma sessão de musculação pode ajudar na recuperação muscular, particularmente para as mulheres. A substância ajuda a reduzir as dores no dia seguinte. "Um copo de 250 ml de leite desnatado é perfeito - ele tem uma proteína chamada leucina que aciona o gene que faz com que o tecido muscular se renove.

Exercícios de resistência: corredores de longa distância precisam manter a ingestão de carboidratos durante todo o treino. Os especialistas sugerem que 1g de carboidratos por quilo de peso corporal é consumido por hora.

Então, se você pesa 60 quilos, você precisa de 60 g de carboidratos por hora. "Se você encheu uma garrafa de 750ml com uma bebida esportiva que é 8% solução de glicose, você tem cerca de 60 g de carboidratos", disse Watson.

Se você está fazendo uma longa sessão em um dia quente, como uma partida de tênis no sol, o ideal é beber duas garrafas de água gelada nos 90 minutos que antecedem o exercício. "Ela reduz sua temperatura central e achamos que um dos elementos de fadiga é um aumento da temperatura central", explicou Watson. "O pré-resfriamento diminui a temperatura do núcleo, por isso leva mais tempo para chegar a esse nível máximo e você pode continuar por mais tempo", completou.

Yoga: quando se trata de yoga, deve-se evitar alimentos que provocam desconforto no estômago enquanto o corpo é retorcido. "É melhor não comer de duas a três horas antes da aula", aconselhou o professor de yoga Nikola Ellis, diretor de Adore Yoga, em Sydney, na Austrália.

"Se toda a sua energia está sendo usada para digerir alimentos pesados, é difícil obter a clareza e equilíbrio que é o objetivo do yoga", afirmou Ellis. "Para uma classe de meditação, o tipo de alimento ideal é calmante e que estimula a refrigeração. Legumes levemente cozidos são uma boa opção", afrmou. Evite proteína animal.



Alongamento Terapêutico: relação entre corpo e mente



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http://www.patricinhaesperta.com.br/wp-content/uploads/2012/03/alongar-sempre-2-7.jpg

O Alongamento Terapêutico (técnica solo) busca a relação equilibrada e global do paciente com seu corpo e sua mente, através da reeducação postural, autoconhecimento corporal, relaxamento e bem-estar. Alongamento muscular são exercícios físicos para manter ou desenvolver a flexibilidade. O alongamento é uma das mais importantes categorias de exercícios que podem ser prescritos para manter e restaurar o equilíbrio normal em cada uma destas estruturas: o músculo, a fáscia, o tendão e o ligamento. Estes podem exibir um grau de rigidez aumentado – que conduz ao funcionamento não-ótimo em determinada articulação secundária – e restringir a amplitude de movimento disponível. O alongamento muscular permite modificar o comprimento do músculo, visando manter ao mesmo tempo, características mecânicas e funções neuromusculares.

O alongamento terapêutico pode ser utilizado como manobra terapêutica para aumentar o comprimento de tecidos moles que estejam encurtados, podendo ser definido também como técnica utilizada para aumentar a extensibilidade músculo-tendinosa e do tecido conjuntivo periarticular, de tal modo contribuindo para aumentar a flexibilidade articular. Um dos grandes benefícios encontrados em um programa de alongamento é a obtenção do relaxamento, pois um aumento da tensão muscular pode resultar em efeitos colaterais como diminuição da percepção sensorial, aumento da pressão sanguínea, diminuição do suporte sanguíneo muscular o que acarretará em produção elevada de resíduos tóxicos que se acumularão nas células devido à falta de oxigênio e de nutrientes resultando em fadiga e algia.

Portal Educação


Exercício físico aeróbico em mulheres com doença de Chagas



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O aparelho respiratório esta freqüentemente exposto à diversos fatores lesivos que podem ocasionar importantelterações, desde o mecanismo de controle da respiração, sua mecânica, funções das trocas gasosas e de suas funções metabólicas, levando o paciente a um quadro de sofrimento e de dor. Para que haja uma depuração normal das vias aéreas se faz necessário uma escala mucociliar funcional e uma tosse eficaz.

A fisioterapia esta inserida na área da saúde como uma ciência que dispõe de métodos e técnicas direcionadas a aprimorar, conservar e restaurar as capacidades físicas de um indivíduo. Nas diversas áreas de atuação, a fisioterapia respiratória obteve uma ampla expressão, principalmente em pacientes submetidos a grandes intervenções cirúrgicas. A fisioterapia não atua diretamente sobre o processo patológico, e sim no nível das limitações e incapacidades aumentando a independência e conseqüentemente a capacidade respiratória (CHAVES, 2003).

A fisioterapia respiratória é muito vasta na prática profissional e atua no tratamento de pacientes de todas as idades com distúrbios pulmonares agudos ou  crônicos. Pode ser realizada em ambientes hospitalares, no pré e pós operatório de diversas cirurgias, em Unidade de Terapia Intensiva, clínicas, ambulatórios, centro de assistência e reabilitação e até mesmo na casa do paciente quando se fizer necessário. O tratamento fisioterápico a estes pacientes se faz através de técnicas manuais e instrumentais, e tem como objetivo a remoção de secreções das vias aéreas, reduzindo a obstrução brônquica e a resistência das vias aéreas, facilitando as trocas gasosas e reduzindo o trabalho respiratório. A terapia de higiene brônquica envolve o uso de técnicas não invasiva de depuração das vias aéreas destinadas a auxiliar na mobilização e de depuração de secreções. Uma tosse ineficaz, uma produção excessiva de muco, diminuição da ventilação ou o surgimento de roncos ou crepitações, taquipnéia, febre ou padrão  espiratório exaustivo podem indicar um quadro de retenção de secreção e necessidade do emprego das técnicas de higiene brônquica. Nas afecções agudas, tem como objetivo diminuir o período da doença ou de sua repercussão funcional. Em processos crônicos, o objetivo é retardar sua progressão ou mantê-los estacionados.

É importante ressaltar que para se atingir resultados positivos faz-se primordial um amplo estudo do quadro patológico apresentado pelo paciente, além de uma criteriosa avaliação das condições clínicas desse indivíduo e do traçado de um plano de tratamento condizente com suas necessidades atuais.

O fisioterapeuta praticamente faz de suas mãos seu instrumento de trabalho, pensando nisso, observa-se que as técnicas manuais devem acompanhá-lo, sendo que
muitas vezes, seu local de trabalho não irá disponibilizar de recursos mecânicos e/ ou instrumentais. Para que as técnicas sejam aplicadas de maneira correta e eficaz, faz-se necessário uma boa avaliação do paciente, pois cada técnica têm seus objetivos, suas indicações e contra indicações, e acima de tudo as técnicas devem ser executadas da maneira correta para que haja resultados significativos.

O presente trabalho tem como objetivos identificar as técnicas manuais de desobstrução brônquica mais utilizadas pelos acadêmicos; descrever as técnicas de desobstrução brônquica; identificar o modo pelo qual as técnicas são executadas pelos acadêmicos; verificar se há clareza por parte dos acadêmicos, quanto os objetivos, indicações e contra indicações das técnicas.

MATERIAIS E MÉTODOS

A amostra foi composta por 25 acadêmicos do curso de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL. Os mesmos cursavam o oitavo semestre e já haviam cursado a disciplina de estágio supervisionado em Pediatria e Cardio-Pneumo no Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) e na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL. A amostra se deu através de dois questionários, onde no primeiro (apêndice A) os acadêmicos deveriam citar as cinco técnicas mais utilizadas durante seus atendimentos a pacientes pneumopatas. Foi utilizado também um outro questionário (apêndice B) o qual foi validado por dez fisioterapeutas, onde seria descrita uma técnica sorteada das três citadas pelos acadêmicos no questionário 1. Para o sorteio utilizou-se um envelope no qual havia as três técnicas, cada qual impressa em tiras de papel do mesmo tamanho. A coleta de dados foi realizada em duas etapas: na primeira etapa foi aplicado um questionário conforme apêndice A , no qual os acadêmicos eram solicitados à enumerar cinco técnicas manuais de desobstrução brônquica mais utilizadas durante seus atendimentos à pacientes pneumopatas. Para a segunda etapa foram identificadas as três técnicas mais utilizadas pelos acadêmicos, em seguida foi realizado um sorteio dentre as três, onde cada acadêmico sorteava uma e a descrevia de acordo com questionário em apêndice B. Por fim as respostas foram classificadas como adequadas e inadequadas. Os critérios para a classificação foram:

A) Modo de execução da técnica: o posicionamento das mãos do terapeuta, fase do ciclo respiratório;

B) Quanto aos objetivos se as respostas estavam certas ou erradas;

C) Para as indicações foi levado em conta no mínimo 2 respostas corretas;

D) Contra indicações: também foi considerada no mínimo 2 respostas corretas

RESULTADOS E CONCLUSÃO

O presente estudo analisou o domínio dos acadêmicos do oitavo semestre do curso de fisioterapia, sobre as técnicas manuais de desobstrução brônquica: quanto a
descrição da técnica (modo de execução), dos objetivos, indicações e contra indicações.

Os acadêmicos enumeraram 09 técnicas manuais de desobstrução, sendo que todos os entrevistados citaram as técnicas vibrocompressão, terapia expiratória manual
passiva (TEMP) e aceleração do fluxo aéreo (AFE), 11 a técnica de expiração lenta e prolongada (ELPr), 7 a percussão torácica, 7 a drenagem postural, 3 o ciclo ativo da
respiração (CAR), 3 a tosse e 3 a técnica de expiração forçada (TEF). Houve ainda, 6 acadêmicos que na primeira etapa selecionaram apenas três técnica em vez das cinco
solicitadas, alegando apenas usar três, e 8 que enumeraram técnicas de reexpansão  pulmonar, e 2 que citaram técnicas instrumentais. As técnicas de vibrocompressão,
aceleração do fluxo aéreo (AFE) e a técnica expiratória manual passiva (TEMP), foram sempre as três primeiras opções.

A obstrução está freqüentemente associada a anormalidades como: inflamação da mucosa, alteração do epitélio, broncoespasmo, que contribuem de forma independente para agravar a desigualdade entre a produção e a eliminação de secreções reduzindo o calibre brônquico (GOMES; VALENTE, 2002).

O principal objetivo da terapia de higiene brônquica é auxiliar na mobilização e remoção de secreções retidas com o propósito final de melhorar o intercâmbio gasoso e reduzir o trabalho respiratório. Para que a terapia de higiene brônquica seja eficaz exige-se uma avaliação inicial e contínua adequados ao paciente
(DELISA; GANS, 2002).

Na segunda etapa da pesquisa foram selecionadas as três técnicas mais utilizadas pelos acadêmicos e realizado o sorteio para que os mesmos respondessem ao
questionário, sendo que 9 acadêmicos responderam sobre a técnica de vibrocompressão, 10 acadêmicos responderam sobre a técnica de aceleração do fluxo aéreo (AFE) e 6 responderam sobre a técnica de terapia expiratória manual passiva (TEMP).

Após os questionários preenchidos, as respostas foram avaliadas e classificadas como sendo adequadas e/ ou inadequadas. O gráfico 1 relaciona-se às questões da manobra de vibrocompressão, o gráfico 2 esta relacionado com a manobra de aceleração do fluxo aéreo (AFE). e o gráfico 3 com a manobra de terapia expiratória manual passiva (TEMP).

Contra-indicações.

Os resultados mostram que dos 9 acadêmicos que descreveram a técnica de vibrocompressão, 7 responderam adequadamente e 2 inadequadamente quanto a descrição do modo de execução da técnica, 8 responderam adequadamente e apenas 1 respondeu inadequadamente os objetivos da técnica, sobre as indicações 3 responderam adequadamente enquanto que 6 responderam inadequadamente e sobre as contra indicações 7 responderam adequadamente e 2 responderam inadequadamente.

De acordo com Garcia e Nicolau (2000), a vibrocompressão consiste em posicionar as mãos sobre a parede torácica, realizando oscilações intermitentes associado a compressão vigorosa durante a fase expiratória, por sua vez Ferreira et al (2005), diz que a vibrocompressão consiste em colocar uma mão sobre a área envolvida do tórax do paciente e a outra mão sobre a primeira. Podendo também colocá-las nas paredes laterais do tórax do paciente, a técnica é realizada após o paciente inspirar profundamente, ou seja, é realizada uma pressão discreta e moderada sobre a parede do tórax, iniciando um movimento vibratório rápido da mão durante a expiração, aplicando ao mesmo tempo uma compressão torácica, que deve ser realizada no sentido e direção oposta ao movimento de expansão torácica.

São contrações isométricas repetidas do ombro e cotovelo realizada sobre a parede do tórax, durante a fase expiratória, em uma freqüência de 12 a 16 Hz, podendo ser associado a compressão (CARVALHO, 2001).

Os objetivos da técnica de vibrocompressão, é promover o descolamento e deslocamento das secreções das vias aéreas periféricas para as vias aéreas centrais por meio do tixotropismo e pelo aumento do transporte mucociliar que a técnica pode gerar (PRESTO; PRESTO, 2005, p.199).

Segundo Taniguchi e Pinheiro (2000, p. 132), a vibrocompressão é indicada a paciente com hipersecreção, como os com fibrose cística, pneumonias, pacientes com atelectasias, DPOC, asmáticos entre outros.

Segundo Pryor e Webber ( 2002 ), a vibrocompressão está contra indicada em casos de enfisema subcutâneo, contusões pulmonares, osteoporose e osteomelites condrais, marca passo subcutâneo e hemorragia pulmonar. Kopelmam (1998, p. 533), diz ainda que apesar de ser considerada uma técnica segura, ela esta contra indicada em bebês que apresentam aumento do desconforto respiratório e irritabilidade durante o procedimento, em presença de enfisema intersticial pulmonar extenso, pneumotórax não drenado e hemorragia pulmonar e fratura de costela.

Contra-indicações.

A técnica de aceleração do fluxo expiatório (AFE), foi descrita por 10 acadêmicos, sendo que 6 responderam adequadamente e 4 inadequadamente quanto a descrição do modo de execução da técnica, todos responderam adequadamente quanto aos objetivos da técnica, 4 responderam adequadamente e 6 inadequadamente sobre as indicações e sobre as contra indicações 5 responderam adequadamente e 5 inadequadamente.

A aceleração do fluxo aéreo (AFE), é considerada como sendo uma energia aplicada, pelas mãos do fisioterapeuta sobre o tórax do paciente, assumindo a função da tosse quando a mesma encontra-se ineficaz, seja por imaturidade, particularidades anatomofisiologicas, fadiga muscular, ou ainda em determinadas situações particulares como em casos de intubação orotraqueal ou traqueostomia. De forma geral a AFE é definida como sendo um movimento tóraco – abdominais sincrônicos, provocados pelas mãos do fisioterapeuta durante a expiração (PRYOR; WEBBER, 2002).

Os principais objetivos da técnica de aceleração do fluxo aéreo (AFE), segundo Freitas (2005, p.382), são de deslocar, mobilizar e eliminar secreções traqueobrônquicas.

É indicada em seqüelas pulmonares pós-cirúrgica e problemas respiratórios de origem neurológica ou traumática, sempre que a secreção for um fator agravante e mostrou gerar grandes benefícios para a higiene brônquica de crianças sob ventilação mecânica (ANTUNES, 2006).

A manobra de aceleração do fluxo expiratório (AFE), é contra indicada em casos de instabilidade hemodinâmica, hipertensão intracraniana, hemorragia peri e intraventricular grave, osteopenia da prematuridade e distúrbios hemorrágicos (FREITAS, 2005, p. 383).

Contra-indicações.

A técnica de terapia expiratória manual passiva (TEMP), foi descrita por 6 acadêmicos, sendo que 4 descreveram adequadamente e 2 inadequadamente sobre o modo de execução da técnica, todos responderam adequadamente os objetivos da técnica, 4 responderam adequadamente e 2 inadequadamente quanto as indicações e 4 responderam adequadamente e 2 inadequadamente quanto as contra indicações.

A técnica de terapia expiratória manual passiva (TEMP), consiste em uma compressão manual torácica, onde as mãos do terapeuta ficarão posicionadas sobre as ultimas costelas do paciente, o terapeuta realiza a compressão durante a fase expiratória. A compressão pode ser realizada de forma rápida ou lenta. (ABREU, et al, 2003).

Chehim e Abreu (2000), dizem que a técnica de terapia expiratória manual passiva (TEMP), tem como objetivo deslocar as secreções traqueobrônquicas, facilitando a limpeza das vias aéreas e o aumento da ventilação pulmonar. Dizem ainda que a técnica é indicada em pacientes pós operatório, para redução da freqüência respiratória, pacientes portadores de fibrose cística, bronquiectasia e DPOC.

Segundo Costa (1999, p. 55), a terapia expiratória manual passiva (TEMP) é contra indicada em pacientes com fratura de costelas, pneumotórax espontâneo não controlado, edema agudo de pulmão, cardiopatias valvulares, extravasamento de líquidos nos espaços pleurais e em estado de dispnéia.

Agrupando as respostas, quanto ao modo de execução das técnicas, 72% das respostas foram adequadas e 28% inadequadas; sobre os objetivos 96 e 4% respectivamente; das indicações 52% e 48% e, das contra-indicações 64% adequadas contra 36% inadequadas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A fisioterapia é considerada um recurso de grande auxílio no tratamento preventivo e curativo de diversas patologias pulmonares, e têm côo objetivo otimizar a depuração mucociliar, prevenir a obstrução e o acúmulo de secreção brônquica, melhorar a ventilação, reduzir os gastos energéticos durante a respiração, manter ou
melhorar a mobilidade da caixa torácica e favorecer uma maior efetividade da tosse.

A inabilidade na descrição das técnicas foi notória, o que poderia ser atribuída primariamente a um embasamento teórico insuficiente, ou simplesmente à dificuldade em traduzir em palavras atividades que estariam fortemente vinculadas a ação fisioterapêutica. Dentre estas, destacaram-se a imprecisão quanto ao posicionamento das mãos sobre o paciente e a fase do ciclo respiratório em que se realizaria a manobra.

A clareza quanto aos objetivos verificados é importante na escolha da técnica adequada. Por outro lado, a incongruência entre objetivos e indicações da técnica foi uma constante, o que poderia novamente, revelar domínio parcial sobre a técnica, mecanismos de doenças ou implicações ao paciente. Saber as contra indicações, é necessário, pois o profissional saberá eleger a técnica no momento certo, evitando uma piora no quadro patológico do paciente.

REFERÊNCIAS

CHAVES, L.J. Tratamento fisioterapêutico e monitoramento da evolução de pacientes com esclerose múltipla: relato de experiência. Disponível em: <http://www.fisionet.com.br/monografias/interna.asp?cod=19>. Acesso em: 10 set. 2006

GOMES, F. M.; VALENTE, M. Distúrbios do Aparelho Respiratório. In: ISSLER, Hugo; LEONE, Cláudio; MARCONDES, Eduardo. Pediatria na Atenção Primária. São Paulo: Sarvier, 2002. 

DELISA, J. A.; GANS. B. M. Tratado de Medicina de Reabilitação: princípios de prática. São Paulo: Manole, ed. 3, 2002.

GARCIA, J. M; NICOLAU, C. M. Assistência fisioterápica aos recém-nascidos do berçário anexo à maternidade do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Revista deFisioterapia da Universidade de São Paulo, v. 3, n. 1/2, p. 38-46, jan./dez.2000.

FERREIRA, A. C. et al. Fisioterapia convencional no tratamento da pneumonia comunitária: estudo de caso. Minas Gerais, 2005.

CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter. 2001 PRESTO, B.; PRESTO, L. D. de N. Fisioterapia respiratória: uma nova visão. 2 ed. Rio de Janeiro: BP, 2005.

TANIGUCHI, L N. T.; PINHEIRO, A. P. A. Particularidades do atendimento ao paciente em pós operatório de cirurgia cardíaca. In: REGENGA, Marisa de Moraes. Fisioterapia em cardiologia: da UTI à reabilitação. São Paulo: Roca, 2000.

PRYOR, J. A.; WEBBER, B. A. Fisioterapia para problemas respiratórios e cardíacos. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

FREITAS, A. Particularidades sobre a assistência fisioterapêutica respiratória em pediatria e neonatologia: manobras de higiene brônquica. In: SARMENTO, G. J. V. Fisioterapia respiratória no paciente critica: rotinas clínicas. 1. ed. São Paulo: Manole, 2005.

ANTUNES, L. C. O. et al. Efeitos da fisioterapia respiratória convencional versus aumento do fluxo expiratório na saturação de O2, freqüência cardíaca e freqüência respiratória, em prematuros no período pós - extubação. Revista brasileira de fisioterapia, v. 10, n. 1, p. 97 – 103, 2006.

ABREU, L. C. et al. Procedimento fisioterapêuticos na síndrome de aspiração meconial.  UniFMU-Fisioter. : R. Fisioter. Cent. Univ, São Paulo, a.1, n.2, p.19 - 27, jul./dez. 2003

CHEHIM, S. S; ABREU, L. C. Fisioterapia neonatal associada com a terapêutica com surfactante exógeno. Caderno UniABC de Fisioterapia, Santo André, n. 25, p. 35-50, out. 2000.

COSTA, D. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Livraria Atheneu, 1999.


terça-feira, 13 de março de 2012

Atividade física breca a evolução do diabetes tipo 1, aponta estudo



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Mulher faz exame de diabetes



Não é só um pâncreas defeituoso, fator típico dessa doença, que compromete a fabricação do hormônio que bota o açúcar nas células. O mal também degenera o gânglio celíaco, uma estrutura nervosa que, entre outras funções, comanda a produção de insulina.

Mas um estudo feito com ratos na Universidade de São Paulo sugere que ela se recompõe com simples caminhadas. "Isso significa que mesmo esse tipo de diabete poderia ser contido pelos exercícios", avalia Antônio Augusto Coppi, coordenador do trabalho.

Coração em forma
Corridas, pedaladas e braçadas fortalecem o sistema cardiovascular. Isso é especialmente benéfico para quem está mais propenso a problemas cardíacos, caso dos diabéticos.

Menos remédios
Largar o sedentarismo diminui a resistência à insulina e aumenta a queima de glicose pelo corpo. Com isso, a pessoa não precisa mais tomar tantas doses da versão artificial do hormônio.



segunda-feira, 12 de março de 2012

Alongamento e a sua saúde



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Mulher se alongando sentada no chão

Mulher se alongando sentada no chão

Especialistas destacam que exercícios de alongamento possuem papel preventivo no combate a problemas musculares, alinhamento da postura e até mesmo para aliviar as tensões do dia a dia. "Eles preparam a musculatura, mantêm e melhoram a extensibilidade muscular e a mobilidade articular, intervêm no reequilíbrio dos problemas morfológicos e na correção da postura", diz Beth Oliveira Martins, pós-graduada em Treinamento Desportivo e especializada em Biomecânica do Movimento Humano.

Para quem anda estressado, técnicas de alongamento também têm um perfil antiestresse e permitem a obtenção do bem-estar. "Ele estimula o cérebro a liberar "hormônios do bem-estar", incluindo a serotonina. Essas substâncias, secretadas por glândulas, espalham-se por todo o corpo e nutrem músculos e órgãos, fazendo com que você se sinta bem e revigorado", afirma a especialista.

Por isso alongar-se durante o trabalho ou em casa é importante: é o momento ideal para recarregar as energias

domingo, 11 de março de 2012

Exercícios físicos ajudam no tratamento de jogadores compulsivos



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Muito se fala dos benefícios da atividade física para saúde física e mental. Agora, pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) descobriram que a prática de exercícios físicos reduz a vontade de jogar (fissura) em pacientes diagnosticados como jogadores patológicos.

Segundo a professora de educação física Daniela Lopes, o programa de exercícios aplicado a pacientes em tratamento para a compulsão em jogos ajudou a reduzir significativamente os sintomas de ansiedade e depressão, muito comuns entre os jogadores patológicos.

A pesquisa envolveu 33 pacientes com diagnóstico de jogo patológico, com idade média de 47 anos e que não apresentavam patologia clinica que contra-indicasse a prática de atividade física. Segundo Daniela, a maioria dos participantes fazia uso de medicação, principalmente anti-depressivos e estabilizadores de humor.

Duas vezes por semana, ao longo de dois meses, os pacientes foram reunidos para fazer alongamento de exercícios aeróbicos (caminhadas ou corrida leve) totalizando 50 minutos de atividade física supervisionada. Antes e depois de cada sessão, foram feitas medições da vontade de jogar. "Essa medição também foi feita antes do programa de atividade física começar, e após seu encerramento, por meio de uma tabela com uma escala onde o paciente indicava sua vontade de jogar, para verificar a evolução do nível crônico de fissura", diz a professora.

Na medição anterior às sessões de exercícios, a vontade de jogar diminuiu de 2,3 para 0,9. Na verificação depois da atividade física, a redução foi de 0,8 para 0,1. "A motivação para os exercícios faz com que o nível de fissura seja baixo, ou seja, o desejo de jogar é menor", afirma Daniela. "O resultado ainda é mais relevante se for levada em conta a fissura sete dias antes do exercício apontada pelos pacientes, que caiu de 16,2 para 5,9", finaliza.

Fonte: Agência USP, 2 de março de 2012

sexta-feira, 9 de março de 2012

Exercícios e cafeína modificam DNA dos músculos, diz pesquisa



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Móleculas de DNA de músculos são modificadas química e estruturalmente após exercícios físicos, aponta pesquisa publicada na edição de março da revista científica "Cell Metabolism". Já o código genético do DNA não é alterado.

Segundo os cientistas do Instituto Karolinksa, na Suécia, as modificações parecem ser etapas iniciais da reprogramação genética dos músculos para obter força e elasticidade. Além disso, as mudanças podem ocorrer imediatamente no caso de pessoas saudáveis, porém inativas, que começam a fazer atividade física.

"Nossos músculos são realmente maleáveis", afimou o pesquisador Juleen Zierath, em material de divulgação. "O músculo se adapta ao que você faz. Se você não o usar, pode perdê-lo. [A mudança no DNA] é um dos mecanismos que permite que isto ocorra", explicou.

Este tipo de mudanças no DNA é conhecido como "modificações epigênicas". Ele consiste de ganho ou perda de marcas químicas no DNA. Neste caso, o estudo mostrou que as contrações musculares que ocorrem durante a física eliminam parte de marcas em porções de DNA que ativam genes importantes para a adaptação do músculo muscular aos exercícios.

Segundo a pesquisa, a exposição a cafeína tem um efeito similar na química do DNA de músculos, aponta a pesquisa. A substância teria a capacidade de "imitar" a contração muscular de exercícios. Zierath não recomendou o café como um substituto da atividade física, mas disse que a bebida pode ser uma aliada dos atletas.

A descoberta ofereceria evidências de que o genoma humano é mais dinânico do que se imaginava, acreditam os pesquisadores.

Do G1, em São Paulo


quarta-feira, 7 de março de 2012

Esporte para pessoas com necessidades especiais



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Não são poucas as dificuldades e desafios de quem possui algum tipo de deficiência, física ou mental. Elas podem ser congênitas ou terem sido adquiridas ao longo da vida. Seja qual for a razão ou a fatalidade que as levou a essa condição, a vida não acabou. É tudo uma questão de se adaptar a uma nova realidade. E, para isso, o esporte tem sido recomendado pelas diversas especialidades médicas que tratam dessas pessoas. As perspectivas são promissoras e os resultados têm se mostrado bastante positivos. Mas antes do início de qualquer atividade, consultar um especialista é uma providên cia essencial.

Isso porque, para além das dificuldades físicas aparentes, é possível que existam outras complicações que devem ser investigadas. "Esse cuidado facilita o conhecimento das sequelas e dos sistemas orgânicos comprometidos, direta ou indiretamente", explicam os fisioterapeutas Maria Salete Conde e Marco Antonio Ferreira Alves, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

O aspecto psicológico também deve ser considerado, pois "aquele que já nasceu com uma deficiência, nunca se viu sem ela, e sempre vivenciou essa condição. O desafio é aprender a se ver de outra maneira e se adaptar a um novo estado", explica Iracema Madalena, psicóloga da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). Nos casos de deficiência adquirida, é preciso conferir-lhes tempo para "trabalhar o próprio luto pela mudança ocorrida", completa.


Preparação
A iniciativa de incorporar a atividade física num processo de recuperação pressupõe aceitação da deficiência. "Isso não significa acomodação. A adaptação gradativa a essas situações é um processo muito diferente em cada caso", afirma a psicóloga. O médico que acompanha o caso normalmente indica uma modalidade esportiva, mas nunca a impõe. A pessoa é sempre livre para escolher as opções que mais lhe agradem. Esse é o caso de Iezza Sousa, de 14 anos, que pratica natação, remo e capoeira na AACD.

Mesmo com as duas pernas desarticuladas até o joelho, é muito rápida ao nadar e remar e já ganhou mais de 30 medalhas em competições. "Quando tive que desarticular o joelho achei que a minha vida havia acabado. Mas, a partir da primeira competição que participei senti que poderia fazer isso. Ainda existem pessoas que não acreditam nesse tipo de esporte e que você pode fazer várias coisas mesmo com uma deficiência, quando se vence uma prova fica provado que você é capaz, e você se sente assim", conta.

Vanderson Silva, que perdeu a perna esquerda em um acidente, é outro atleta paralímpico, recordista em lançamento de disco, que passou por várias modalidades esportivas. Contudo, nem todas as pessoas se adaptam ou têm o perfil competitivo para se tornar um atleta profissional. "Existem aqueles para quem o fato de conseguir entrar em uma piscina sozinhos já é uma realização", explica Edna Garcez, da AACD. "A forma de conquistar essas metas depende só da dedicação e esforço de cada um", diz.

Guia para familiares, amigos e atletas iniciantes*

● É muito importante que os pais, principalmente, mostrem que realmente acreditam no futuro e potencial do atleta. Dê a oportunidade para que isso aconteça com eles.
● Familiares e amigos devem apoiar totalmente a iniciativa do atleta de praticar várias modalidades de esporte. Sem essa ajuda, tudo fica muito mais difícil.
● Mesmo que o responsável trabalhe e não tenha como estar sempre perto para ajudálos, converse com alguém e peça auxílio para que eles possam sentir-se supridos. Rejeite a crença de que sua família está sozinha nessas circunstâncias e aceite a ajuda disponível. A ideia é não isolar o grupo familiar nem a pessoa que praticará a atividade.
● Todo atleta precisa treinar bastante para poder superar os seus próprios limites. Mas aqui não se trata apenas da prática esportiva mas também da deficiência em si mesma.
● Mesmo que você ache que não gosta de praticar esportes, tente. Hoje as práticas paralímpicas estão crescendo muito. Lembre-se de que vai ser difícil, e qualquer esporte é difícil, a maioria já pensou em desistir. Mas lute por aquilo que você quer. Já ouviu falar daquela história do "eu quero, eu posso, eu consigo"? Esta é uma é verdade.


Estratégias de treino

Com a ajuda de bons especialistas é possível montar o treino ideal para cada tipo de atleta. "O educador físico vai atentar à eficiência do movimento, fortalecimento, compensação, velocidade e à ação muscular nos pontos que a modalidade exige", afirma Cassiano Luis Ribeiro da Costa, especialista do Centro de Bem-Estar Levitas (SP).

Segundo ele, "ganho de massa muscular em todos os membros e tronco, de forma equilibrada, previne danos e recupera movimentos". Também é um trabalho de preparação para uma possível prótese", esclarece Pablius Staduto Braga Silva, médico do Grupo Fleury Medicina e Saúde.

Para os que querem praticar esportes, mas com o intuito de benefício para a saúde e sem a pretensão de se tornarem atletas, "a dificuldade e o desafio são equivalentes, mas os limites não. A diferença está na intensidade do treino para ambos, pois o modelo pode ser igual", comenta Cassiano Costa.

Não desanime!
Para o atleta Silva, o esporte, além de abrir portas, acrescentou muito à sua vida: "e não foi só em termos de saúde. Hoje eu me sinto muito melhor por saber que, direta ou indiretamente, posso servir de inspiração para alguém vir a praticá-lo também", completa. De acordo com Maria Salete e Marco, essa sensação pode ser o motivo pelo qual "o esporte adaptado é uma das intervenções que mais contribuem para o processo de reabilitação das pessoas com deficiência".

Se o apoio dos especialistas é importante, o da família é fundamental. Mônica Guimarães, 17 anos, é uma nadadora com paralisia cerebral, mas já conquistou cerca de 40 medalhas e está namorando um rapaz que conheceu durante os treinos. Para ela, o apoio da mãe foi e é indispensável para o seu sucesso.




terça-feira, 6 de março de 2012

Exercício reduz vontade de jogar em jogadores compulsivos



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Exercício reduz vontade de jogar em jogadores compulsivos.


A prática de atividade física reduz a vontade de jogar (fissura) dos pacientes diagnosticados como jogadores patológicos. Na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), um programa de exercícios aplicado pela professora de educação física Daniela Lopes também conseguiu diminuir de forma significativa os sintomas de ansiedade e depressão, muito comuns entre os jogadores patológicos.

A pesquisa foi realizada com 33 pacientes com diagnóstico de jogo patológico atendidos pelo Ambulatório de Jogo Patológico (PRO-AMJO) do Instituto de Psiquiatria (Ipq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). "Todos tinham mais de 18 anos, com média de idade de 47 anos, e não apresentavam patologia clinica que contra-indicasse a pratica de atividade física", afirma Daniela, que realizou os estudos. "A maioria fazia uso de medicação, principalmente anti-depressivos e estabilizadores de humor". O tratamento dos pacientes no PRO-AMJO dura de 12 a 15 semanas e inclui atendimento médico (consultas mensais ou bimestrais) e  psicoterápico (sessões semanais). Em média, são recebidos seis novos pacientes por mês, e aproximadamente 30 se encontram em atendimento psicoterápico.

Durante dois meses, duas vezes por semana, os pacientes eram reunidos para fazer alongamento e exercícios aeróbicos — caminhada ou corrida leve — num total de 50 minutos de atividade física supervisionada por Daniela. Antes e depois de cada sessão, era feita a medição da fissura, que indicava a vontade de jogar que o paciente apresentava naquele momento. "Essa medição também foi feita antes do programa de atividade física começar, e após seu encerramento, por meio de uma tabela com uma escala onde o paciente indicava sua vontade de jogar, para verificar a evolução do nível crônico de fissura", diz a professora.

Na medição antes das sessões de exercícios, a fissura diminuiu de 2,3 para 0,9. Na verificação após a atividade física também houve queda, de 0,8 para 0,1. "A motivação para os exercícios faz com que o nível de fissura seja baixo, ou seja, o desejo de jogar é menor", afirma Daniela. "O resultado ainda é mais relevante se for levada em conta a fissura sete dias antes do exercício apontada pelos pacientes, que caiu de 16,2 para 5,9". A pesquisa foi orientada pela professora Mônica Zilberman, da FMUSP.

Comportamento

Os pacientes também foram avaliados por meio da Escala de Comportamento do Jogo, que inclui os fatores jogo (sua prática propriamente dita), problema social e desgaste (estresse emocional). "Na soma desses fatores, um número menor que 29 significa um quadro de jogo patológico e uma soma maior que 33 representa remissão completa", explica Daniela. "Com o programa de atividade física, conseguimos fazer os pacientes avançarem na escala de 28 para 38, eliminando o diagnóstico de jogo patológico."

Os sintomas de depressão foram avaliados por meio de um questionário com 21 perguntas, cujo resultado varia entre zero e 63 pontos. "Os pacientes com escores acima de 21 pontos possuem depressão clinicamente diagnosticada", aponta a professora. "Com os exercícios, o índice médio foi reduzido de 23 para 10 pontos, o que representa uma redução significativa nos sintomas de depressão."

No caso da ansiedade, avaliada de acordo com critérios similares aos da depressão, a melhora também foi relevante. "A média caiu de 21 pontos, o que representa um quadro significativo de ansiedade, para 10, 9 pontos, ou seja, sem sintomas diagnosticáveis."

Durante a pesquisa também foram realizadas medições biológicas, envolvendo os níveis de prolactina (relacionada a presença de dopamina no sistema nervoso central, que influencia a vontade de jogar) e cortisol (ligado ao estresse). "Para ambas as substâncias não se verificou alterações relevantes", observa Daniela, "no entanto, a amostragem é pequena para ser conclusiva, já que apenas 18 pacientes aceitaram fazer estes exames."


segunda-feira, 5 de março de 2012

A Fibromialgia e a Hidroginástica



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Fibromialgia é uma"dor nos músculos e nos tecidos fibrosos" (ligamentos e tendões). A doença se caracteriza por uma dor espalhada por todo o corpo. Sempre existiu, mas só foi oficialmente reconhecida em 1981, num congresso de medicina nos Estados Unidos.

Sintomas Dores: começam numa área específica – o ombro ou a coluna lombar, por exemplo – e depois se estendem para todo o corpo; o paciente sente uma rigidez generalizada do corpo, ao se levantar de manhã, e inchação nas mãos e nos pés. Também se notam formigamentos nas mãos e cansaço (se mantêm durante quase todo o dia, semelhante à fadiga crônica) .

A vítima se sente como se estivesse totalmente sem energias. Sofre enxaquecas, dores na menstruação e secura na boca; ansiedade e depressão; insônia: com dores pelo corpo todo, a pessoa não encontra uma posição confortável para dormir.

As mulheres são as maiores vítimas da Fibromialgia. Esta doença é oito vezes mais freqüente em mulheres do que em homens.

Diagnóstico: O exame é feito com o tato, pois a vítima tem um nódulo (caroço) na junção entre o nervo e o músculo. O nódulo funciona como um "ponto de gatilho" da dor: ou seja, sempre que ele é pressionado surgem dores. O médico só consegue identificar a enfermidade pressionando-o, com o polegar. São 18 pontos pré-determinados do corpo. Se pelo menos 11 pontos estiverem doloridos, a doença é diagnosticada.

LOCALIZAÇÃO DA DOR
Pacientes com fibromialgia têm dor em pelo menos 11 dos seguintes 18 locais sensíveis (um em cada lado do corpo):

1. Base do crânio onde o músculo suboccipital se insere.
2. Atraz na parte baixa do pescoço (espaço inter-transverso anterior de C5-C7).
3. Ponto central dos ombros superiores (trapezius).
4. Na parte de traz no meio da omoplata.
5. No tórax onde a segunda costela se prende ao osso do peito (esterno).
6. Uma polegada abaixo na parte de fora de cada cotovelo (epicondile lateral).
7. Quadrante exterior superior das nádegas.
8. Justo atraz da inchação no osso superior da perna, debaixo do quadril (proeminência trochantérica).
9. Na parte interior de ambos os joelhos (gordura mediana protetora próxima da linha da junta).

Causas: O ser humano tem mecanismos para sentir dores e para se proteger delas. O mecanismos que regula a sensação de dor é uma substância chamada serotonina. Numa pessoa saudável, quando o corpo se exercita, ou se movimenta, o organismo produz automaticamente a serotonina para proteger os músculos de dores. Quem tem fibromialgia produz – por motivos que a ciência ainda não sabe explicar – pouca serotonina. Assim, basta uma pequena sobrecarga das articulações, uma leve movimentação do corpo, para que a dor comece.

Fatores que desencadeiam a doença

Externos: Clima úmido; sedentarismo (falta de exercícios); postura incorreta.
Internos: Depressão; ansiedade; problemas emocionais.
Pontos do exame feitos pelo médico: Pescoço, cotovelos e joelhos
Tratamento: Antes de tudo, é preciso manter hábitos saudáveis, como procurar dormir bem. Isto é fundamental na terapia. O lado psicológico não pode ser esquecido: a paciente precisa ocupar o seu tempo com atividades que a façam se sentir útil, para não se entregar à doença e recuperar o prazer de viver.

    É muito importante exercitar ou incrementar os músculos das articulações que não suportam peso. Peritos nos falam que o desuso resulta em atrofia do músculo e fraqueza. Adicionalmente, imobilidade pode resultar em contraturas das juntas e perda de alcance dos movimento. Exercícios de ROM ativos são preferidos em relação aos passivos. Há alguma evidência que exercícios passivos de ROM aumentam o número de WBCs nas articulações. Se a articulação estiver rígida, deve-se estirar e aplicar calor antes do exercício. Se a articulação está inchada, aplicação de dez minutos de gelo antes de exercício será útil.
   A articulação inflamada é muito vulnerável a danos por exercício impróprio, assim deve-se ser cauteloso. Pessoas com artrite têm que estabelecer um equilíbrio delicado entre repouso e atividade. Elas têm que evitar atividades que agravam dores nas juntas. Pacientes deveriam evitar qualquer exercício que tracionam uma articulação significativamente instável.
   Uma boa regra para ter em mente é que se a dor dura mais de uma hora depois de parar o exercício, o paciente deveria reduzir a velocidade ou deveria escolher uma outra forma de exercício. Dispositivos Assistivos também são úteis para diminuir a pressão nas articulações afetadas. Muitos pacientes precisam urgentemente tirar vantagem destes equipamentos. A Fundação de Artrite tem um livro, "Guide to Independent Living", que instrui os pacientes aproximadamente de como os obter.

   A massagem é um bom tratamento, desde que seja leve, sem pressionar demais os músculos, para não agravar as dores, mas o exercício ideal seria a Hidroginástica e devendo ser praticada em águas aquecidas, pois o paciente com fibromialgia não suporta a dor se for submetido a exercícios em água fria. Ainda devem ser ministrados bastante alongamentos para que os músculos sejam estimulados a reabilitação - fonte : Correio Brasiliense



sexta-feira, 2 de março de 2012

É melhor correr na rua ou na esteira?



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É melhor correr na rua ou na esteira?

Adotar a corrida como prática esportiva é, sem dúvida, um grande passo em direção a uma vida mais saudável e uma cintura fina. Na hora de gastar a sola do tênis, há quem adote a esteira, um dos aparelhos mais concorridos nas academias. Já outros não trocam a suadeira ao ar livre por nada. "A escolha do piso em que se vai correr deve se basear nos objetivos do indivíduo", afirma o educador físico Bruno Modesto, que é pesquisador da Escola de Educação Física e Esportes da Universidade de São Paulo (USP) e instrutor de primeiros socorros do Instituto do Coração de São Paulo, o Incor.


Em outras palavras, o futuro corredor precisa ter em mente se quer se exercitar só para relaxar ou, por outro lado, para competir nas inúmeras corridas de rua Brasil afora. Outro ponto fundamental é checar a possibilidade de dar as passadas em ruas, praças e parques -- caso essa alternativa esteja fora de alcance, o jeito mesmo é ficar na velha e boa esteira. "Iniciantes ou sedentários podem começar no aparelho e evoluir posteriormente para a corrida de rua, que apresenta mais dificuldades de percurso sem contar a influência de fatores ambientais", completa Modesto.
"Uma das principais vantagens da esteira é a possibilidade de controlar o ritmo da corrida. Além disso, nela é mais fácil aprender a mecânica correta do movimento, o que deixa o atleta mais eficiente", diz Bruno Modesto. "Ao alternarmos a velocidade e a inclinação do equipamento, pode-se fazer um trabalho progressivo e adequado, inclusive para indivíduos com sobrepeso ou obesos", afirma o professor.

Para o ortopedista André Pedrinelli, da Faculdade de Medicina da USP, o recomendado é treinar nos dois pisos, já que ambos apresentam prós e contras. "A esteira oferece mais amortecimento para as articulações que o asfalto, além de garantir um melhor controle do esforço e, portanto, dos resultados", diz Pedrinelli. Segundo ele, correr na engenhoca gera menos impacto e, consequentemente, diminui-se o risco de lesões. "O sistema de absorção de impacto do equipamento ajuda principalmente os que estão acima do peso", confirma Bruno Modesto.

A esteira também é ótima para dias chuvosos ou para fugir do frio e do calor extremos. Mas muita gente acha monótono correr olhando sempre o mesmo cenário, em ambiente fechado e sem interação com outras pessoas. "A corrida ao ar livre permite contato com a natureza, diferentes paisagens, novos lugares e percursos a ser explorados. Além disso, possibilita reunir amigos e formar grupos, o que aumenta a motivação e faz a diferença para que pretende se manter ativo", avalia Bruno Modesto.

Outra diferença é que o gasto energético na rua é maior. Isso porque a mecânica dos movimentos não é a mesma. No chão, o indivíduo fica sujeito a diversas variações de rota, como subidas, descidas, curvas e inúmeras irregularidades no terreno que aumentam a demanda do organismo e contribuem para um maior consumo calórico. Todos esses desvios fazem com que mais grupos musculares se envolvam na atividade e ainda desenvolvem o sistema de equilíbrio -- chamado de propriocepção --, o que não acontece na esteira.

Veja, então, qual alternativa se adapta às suas características e preferências, calce o tênis e dê a largada rumo à boa forma. Se possível, varie o ambiente e o piso, já que, como vimos, há pontos positivos e negativos em todos eles. Mas, nos dois casos, na esteira ou na rua, é fundamental buscar a orientação de um profissional de educação física. Ele vai planejar o treinamento e dosar o esforço sempre de acordo com as suas condições.


As vantagens de cada piso


Esteira
• Gera menos impacto nas articulações
• Menor risco de lesões
• Melhor controle do esforço e dos resultados
• Mais indicada para iniciantes e para quem está acima do peso
• Ideal para dias chuvosos, muito quentes ou frios demais


Rua
• Diferentes paisagens e contato com a natureza
• Maior socialização
• Maior gasto energético devido às irregularidades do terreno
• Envolve mais grupos musculares
• Desenvolve o sistema de equilíbrio --propriocepção