terça-feira, 30 de outubro de 2018

Exercício físico permite maior controle de asma em obesos



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Exercício físico permite maior controle de asma em obesos.




Um estudo realizado na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) mostrou que obesos com asma submetidos a uma dieta balanceada e a uma rotina de exercícios físicos tiveram uma melhora significativa na função pulmonar e nos medidores inflamatórios da doença. Para esclarecer o estudo, publicado recentemente em revista especializada e premiado em Paris, o Jornal da USP no Ar conversou com a pesquisadora Patrícia Freitas e Celso Ricardo Fernandes de Carvalho, professor de Fisioterapia Respiratória e Fisiologia do Exercício na FMUSP.

Cerca de 50% nos pacientes do Hospital das Clínicas que têm asma são obesos, o que configura diferentes características clínicas quanto a doença e ao tratamento, com maior número de sintomas e necessidade de mais medicamentos, explica o professor. Patrícia afirma que a pesquisa propõe que, além dos medicamentos, esses pacientes sejam submetidos a um programa de perda de peso, associado à prática de exercício físico, uma dieta regulada e acompanhamento psicológico. A iniciativa se diferencia de outros estudos, que utilizavam a cirurgia bariátrica ou medicamentos para diminuir o peso do paciente.

Carvalho revela que o maior ponto de dúvida era qual exercício seria benéfico para obesos com asma. Por isso, foi desenvolvido um treinamento que envolvia a prática de exercício e melhora da massa muscular, em que foram avaliados todos os aspectos da doença – parte inovadora do estudo. Foram 55 pacientes acompanhados por três meses e divididos em dois grupos, um deles submetido a exercícios aeróbios e focados em força, diz a pesquisadora.

O estudo permitiu descobrir que o exercício físico, atrelado ao programa de perda de peso para obesos asmáticos, auxilia no controle clínico da doença e na qualidade de vida, além de melhorar os níveis de ansiedade e depressão. Carvalho comenta que o aumento do condicionamento físico e perda de peso contribuíram para a diminuição da ação inflamatória da asma, processo capaz de beneficiar a saúde do paciente.


segunda-feira, 22 de outubro de 2018

150 minutos de exercícios são suficientes para retardar Alzheimer



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre 150 minutos de exercícios são suficientes para retardar Alzheimer.



 
Praticar pelo menos duas horas e meia de atividade física por semana pode ter efeitos benéficos nos marcadores de alterações cerebrais que caracterizam essa enfermidade neurodegenerativa, além de atrasar o declínio cognitivo. Foi o que constataram pesquisadores do Hospital Universitário de Tübingen, na Alemanha, que relataram as descobertas na revista Alzheimer's & Dementia, da Associação de Alzheimer.

A Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta por deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais.

A doença se instala, em geral, de modo insidioso e se desenvolve lenta e continuamente por vários anos.

Segundo os autores do artigo, os resultados reforçam o benefício da atividade física na cognição e no retardamento da progressão da demência, mesmo em indivíduos com doença de Alzheimer autossômica dominante (ADAD), uma forma genética rara da enfermidade, na qual ela surge em pessoas relativamente jovens. No trabalho, os pesquisadores afirmam que a duração da atividade física oficialmente recomendada — 150 minutos por semana — foi associada com uma cognição "significativamente melhor", além de menos traços patológicos da doença em pacientes de ADAD.

"Os resultados do estudo são encorajadores, e não apenas para indivíduos com doença de Alzheimer rara causada geneticamente", afirma Maria C. Carrillo, diretora científica da Associação de Alzheimer. "Se pesquisas adicionais confirmarem essa relação entre atividade física e o aparecimento tardio de sintomas de demência no ADAD, então, precisaremos expandir o escopo desse trabalho para ver se ele também é verdadeiro para milhões de pessoas com Alzheimer de início tardio, a forma mais comum", acredita.

Melhor cognição

Christoph Laske, do Hospital Universitário de Tübingen, Alemanha, analisou dados de 275 indivíduos com idade média de 38,4 anos, portadores de uma mutação genética para ADAD, que participam da Rede Dominante de Mal de Alzheimer (Dian), um observatório internacional de estudo de indivíduos e famílias com ADAD liderado por pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Washington em St. Louis.

Os pesquisadores tentaram determinar se ao menos 150 minutos de atividade física (caminhada, corrida, natação, aeróbica etc.) por semana — a recomendação atual da Organização Mundial da Saúde — produziria benefícios cognitivos. Cento e cinquenta e seis participantes foram classificados como indivíduos de alta atividade física (praticavam mais de 150 minutos/semana)  e 68 como pessoas com baixa atividade física (praticavam menos de 150 minutos/semana). A intensidade do exercício não foi medida, mas o tipo e a frequência foram corroborados por uma fonte, como um membro da família ou um amigo.

Os pesquisadores descobriram que os indivíduos que se engajaram em mais tempo de atividades pontuaram melhor no Miniexame do Estado Mental (MMSE) e na Soma de Classificação Clínica da Demência (CDR-SOB), que são medidas-padrão sobre cognição e função bem-aceitas na comunidade médica. Da mesma forma, aqueles que se exercitaram mais apresentaram níveis menores de biomarcadores da doença de Alzheimer no líquido cefalorraquidiano, incluindo a tau, uma proteína que se acumula nos cérebros das pessoas que vivem com o mal.

"Um estilo de vida fisicamente ativo é viável e pode desempenhar um papel importante em retardar o desenvolvimento e a progressão do Alzheimer. Indivíduos com risco genético para demência devem, portanto, ser aconselhados a buscar uma vida mais ativa", escreveram os autores do estudo.

Outras constatações

Segundo Maria C. Carrillo, há um crescente e cada vez mais forte corpo de evidências científicas sobre o impacto benéfico de fatores associados ao estilo de vida na redução do risco e, até mesmo, na prevenção do declínio cognitivo e da demência. "Por exemplo, no Congresso Internacional da Associação de Alzheimer, em julho deste ano, ouvimos os resultados preliminares do Sprint Mind, o primeiro ensaio clínico randomizado que demonstra que o tratamento de hipertensão reduz novos casos de comprometimento cognitivo leve (MCI). Isso mostra que a futura terapia de Alzheimer deverá ser uma combinação de remédios e intervenções nos fatores de risco modificáveis, o que fazemos agora com as doenças cardiovasculares", ilustra.


segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Treino físico reduz sintomas da asma em pessoas obesas



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Treino físico reduz sintomas da asma em pessoas obesas.

O treinamento físico reduz de forma significativa os sintomas da asma em pessoas obesas, revela pesquisa da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Em pacientes que fizeram dieta combinada com os exercícios houve maior redução de peso, diminuindo a pressão sobre os pulmões que acentuava a dificuldade de respirar causada pela doença. Com menos sintomas, houve melhora na atividade física, que atingiu níveis similares aos de não asmáticos. Os pacientes também passaram a dormir melhor e ir menos vezes ao pronto-socorro.


"Havia uma barreira para a indicação de exercícios físicos a asmáticos, pois 90% apresentavam falta de ar causada pelo fechamento das vias respiratórias como reação ao esforço físico", aponta o professor Celso Carvalho, da FMUSP, coordenador da pesquisa. Nos obesos, que representam cerca de 50% dos pacientes asmáticos, o excesso de peso comprime os pulmões, o que agrava os sintomas e a inflamação. "Isso leva a um maior de medicação à base de corticoides, que faz a pessoa reter mais líquido no corpo e ganhar peso, piorando a asma."

A pesquisa avaliou se o treinamento físico tem efeitos positivos no controle da asma em obesos. "Devido à doença, o asmático apresenta uma pior qualidade de vida e de sono, além de sintomas de ansiedade e depressão mais graves", observa a fisioterapeuta Patrícia Duarte Freitas, que estudou o tema no doutorado. Quando o paciente apresenta obesidade, o quadro é agravado. "A asma é um fator a mais que leva ao sedentarismo, dificultando a redução de peso e levando, em alguns casos, à realização de cirurgia bariátrica para controlar a doença."

No estudo, pacientes passaram por programa de nutrição, com realização de dieta, e acompanhamento psicológico – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

O estudo avaliou 56 pacientes, com idades entre 18 e 60 anos, atendidos no Hospital das Clínicas (HC) da FMUSP, divididos em dois grupos. "Para perder peso, todos os participantes passaram por um programa de nutrição, com a realização de uma dieta, além de acompanhamento psicológico", conta Patrícia. Um dos grupos também realizou treinamento físico supervisionado durante 12 semanas, com duração de uma hora e meia, duas vezes por semana. "O programa alternava exercícios aeróbios, em esteira, bicicleta ergométrica e simulador de caminhada, com o trabalho de fortalecimento muscular."

Atividade física

Por meio de aparelhos colocados na cintura e no pulso dos pacientes, os pesquisadores acompanharam os efeitos na atividade física, função pulmonar e qualidade do sono. "O grupo que não fez treinamento perdeu aproximadamente 3%, enquanto quem realizou o treino físico teve uma diminuição de cerca de 7% no peso", relata a fisioterapeuta. "Sem os exercícios, há alguma melhora nos sintomas da asma, tais como tosse, falta de ar, fadiga e cansaço, porém não há melhoras na qualidade do sono e no controle da doença."

O treinamento, ao reduzir peso, diminui a pressão sobre os pulmões, que tornava mais grave o fechamento das vias respiratórias pela asma. "O pulmão funciona melhor, o que leva o paciente a se sentir bem e fazer mais coisas no dia a dia", explica Carvalho. O nível de atividade física passou a ser semelhante ao de pessoas não asmáticas. "Antes do treino, os participantes andavam cerca de 7.500 passos por dia, média comum às pessoas sedentárias. Com o treinamento, eles começaram a andar diariamente 10.000 passos, o que indica uma vida fisicamente ativa."

Os pacientes que fizeram o treinamento físico apresentaram ainda melhoras no controle clínico da asma. "Eles sentem menos falta de ar, dormem melhor e acordam menos vezes durante o sono", destaca o professor da FMUSP. "Por meio de questionários, foi possível verificar que aconteceram menos idas ao pronto-socorro e uma redução do uso da 'bombinha' devido a crises de asma."

A pesquisa foi realizada por uma equipe multiprofissional, envolvendo as áreas de clínica médica, endocrinologia, pneumologia, fisioterapia, psicologia e nutrição. O estudo teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnólogico (CNPq). O trabalho é descrito em artigo do American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine (AJRCCM), revista científica publicada pela American Thoracic Society, nos Estados Unidos.

Mais informações: e-mail cscarval@usp.br, com o professor Celso Carvalho



segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Principais benefícios do Treinamento Funcional



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Principais benefícios do Treinamento Funcional.



No treinamento funcional são realizados muitos exercícios feitos com o peso do próprio corpo, garantindo um trabalho muscular mais intenso e trabalhando os músculos de forma integrada e não isolada, como os treinos de musculação costumam ser. Fazemos muitos saltos, giros, agachamentos e, para alguns deles, utilizamos aparelhos que auxiliam esses movimentos, com menos risco de lesões e aumento de performance

Principais benefícios do treinamento funcional

  • Aumenta a força muscular;
  • Melhora o equilíbrio estático e dinâmico;
  • Desenvolve condicionamento, resistência e agilidade;
  • Desenvolve a percepção dos movimentos;
  • Acelera o metabolismo e queima gordura;
  • Correção da má postura e desequilíbrios musculares;
  • Aumento da estabilidade da região core (saúde da coluna vertebral);
  • Alivia o estresse;
  • Melhora as estruturas afetadas por lesão no processo de reabilitação.
O treinamento funcional abrange tanto as pessoas que buscam estética, melhorar qualidade de vida, se livrar daquela dor que há tempos incomoda ou aprimorar o desempenho em alguma modalidade esportiva. Normalmente os alunos têm o objetivo de melhorar as condições físicas do corpo, como coordenação, equilíbrio, potência, agilidade, força e resistência, trabalhando o corpo para ser resistente, equilibrado e mais atlético. Além disso, com treinos individuais, também podem ser montados programas de treino para hipertrofia.

Material com mais de 100 exercícios de Treinamento Funcional que são excelentes fontes para acadêmicos de Educação Física, Personal Trainer, Preparadores Físicos e atletas. Clique aqui!