segunda-feira, 18 de março de 2019

Treino Hiit para melhorar a Sua Saúde



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Treino Hiit para melhorar a Sua Saúde.



Hiit é um método que tem crescido muito nos últimos anos devido aos seus grandes resultados. Sendo assim, o treinamento é composto por intervalos de intensidade.

Os treinos HIIT são associados atualmente a uma série de benefícios. No entanto, é importante lembrar que por ser uma modalidade recente, ainda não há estudos o suficiente para comprovar seus benefícios. Por isso ele tem alguns benefícios em estudo:

Queima mais calorias

O treino HIIT queima muito mais calorias em menos tempo o que o torna uma opção muito interessante para quem quer emagrecer. Isso ocorre porque quem o pratica consegue atingir intensidades de exercício mais altas, o que demanda uma produção de energia muito maior do organismo. Apesar de os exercícios de alta intensidade usarem mais carboidratos do que gorduras como fonte de energia, isso traz uma grande perda de peso e consequente perda de gordura.

Acelera o metabolismo por mais tempo

Nas 24 horas após um treino HIIT você queima 10% mais calorias do que queimaria sem ter feito o treino, foi o que demonstrou um estudo publicado na revista científica American Journal of Sports and Medicine. Isso ocorre porque após esse exercício, o organismo tem um consumo maior de oxigênio, que leva a uma aceleração do metabolismo, e o uso de mais calorias para sua manutenção normal. O nome disso é efeito EPOC e exercícios podem causar efeitos EPOCs de intensidades diferentes. O EPOC do HIIT é bem alto, por isso ele traz tanta queima de calorias no pós-treino.

Aumenta a capacidade cardiovascular

Ao atingir cada vez mais picos de intensidade de exercícios, a pessoa que está praticando o treino HIIT condiciona seu corpo com mais rapidez, o que traz uma melhora tanto em sua frequência cardíaca quanto em sua respiração.

Reduz o apetite

Estudos mais recentes mostram que o HIIT pode ter uma influência positiva em hormônios que estimulam a sensação de saciedade, como a grelina e o peptídeo YY. Após os exercícios, esses hormônios seriam estimulados, o que reduz a sensação de fome ao longo do dia. Mas não se sabe ainda por quanto tempo duraria esta influência.

Além disso, por tratar principalmente com exercícios funcionais, o HIIT melhora muito a coordenação, equilíbrio e agilidade.

Favorece a manutenção de massa muscular

Alguns estudos mais recentes têm relacionado o treino HIIT com o aumento do hormônio do crescimento, o GH. Este hormônio, responsável pelo ganho de estatura nas crianças, atua de forma diferente nos adultos, ajudando-os a ganhar mais massa muscular e reduzir os depósitos de gordura. Acredita-se que o aumento da circulação deste hormônio faça com que o HIIT, portanto, melhore a preservação da massa muscular, mas é apenas uma hipótese. O que se sabe é que pessoas que querem um ganho de massa muscular intercalem o treino HIIT com exercícios de musculação.

Melhora a sensibilidade à insulina

A prática regular de atividade física faz com que o organismo use mais o açúcar no sangue como fonte de energia, principalmente exercícios de alta intensidade como o HIIT. Portanto, alguns estudos têm apontado que o treino HIIT pode ser interessante para quem tem pré-diabetes.


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quarta-feira, 13 de março de 2019

Como a atividade física pode beneficiar os rins



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Como a atividade física pode beneficiar os rins.

Diabetes: saiba como controlar a glicemia ao praticar exercícios físicos -  Revista Galileu | Saúde

Ao buscar pelos termos "rim" e "atividade física" no Pubmed, site do governo americano que reúne estudos realizados no mundo todo, você encontrará 168 artigos publicados em 2013. Se substituir a primeira expressão por "pulmão", esse número sobe para 321. E, se escrever "coração", ele dispara para 1 637. Ou seja, em comparação com outros órgãos, os rins vêm sendo menos avaliados pelos experts que buscam entender os efeitos dos exercícios no organismo.

Entre aqueles 168 trabalhos, destaca-se um do Hospital Estadual Konya Numune, na Turquia. Após examinar 139 pessoas, os especialistas descobriram que as ativas contavam com uma função renal mais preservada do que as sedentárias. Por se tratar de uma área ainda nebulosa, faltam evidências dos motivos por trás do resultado. "Porém, em animais, já notamos que exercícios melhoram o processo de filtragem dos rins", relata Nestor Schor, nefrologista da Universidade Federal de São Paulo. Aí, sobrariam menos substâncias tóxicas para gerar estragos.

Outra explicação recai na hipertensão e no diabetes, doenças conhecidas por lesar o par de órgãos. Primeiro porque a prática esportiva diminui o risco de ambas surgirem. Segundo porque ajuda a domar essas encrencas quando já foram diagnosticadas. Na Universidade Médica da China, o nefrologista I-Kuan Wang examinou dados de 7 863 diabéticos com doença renal crônica entre 1996 e 2008. Ao separar os que malhavam dos inativos, ele viu que o primeiro grupo possuía uma menor taxa de mortalidade. "É uma pena que nem todos os médicos conheçam esse benefício", lamenta Wang.

Em seu mestrado, o educador físico Henrique Novais Mansur verificou um elo entre atividade física e uma menor probabilidade de pessoas com doença renal crônica desenvolverem complicações cardiovasculares. "Os rins influenciam na saúde do coração. Eles, por exemplo, têm um papel no controle da pressão", explica o brasileiro, da Universidade Federal de Pernambuco.

Aliás, os exercícios também devem fazer parte do cotidiano de pacientes que precisam purificar o sangue artificialmente por meio da hemodiálise. "Essa tática, entre outras coisas, recupera a musculatura e a qualidade de vida, ambas prejudicadas pelo mau funcionamento dos nossos filtros", arremata Taís Tinucci, nefrologista da Universidade de São Paulo.

Mas será que correr, pedalar ou nadar previnem até pedras nos rins? Segundo um experimento da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, sim. Entre 84 225 mulheres investigadas, as que mexiam o corpo com frequência apresentavam um risco 31% menor de padecer com os cálculos. "Isso ocorreria porque o esporte ajusta a maneira como o organismo lida com moléculas cruciais à formação das pedras", especula o urologista Mathew Sorensen, autor do projeto. A ciência já está tirando o atraso. Em nome dos rins – e do coração, dos pulmões… -, você deveria correr para fazer o mesmo.

Para fugir do câncer renal

Exercitar-se protege inclusive contra esse tipo de tumor. Pelo menos é o que concluiu um estudo do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos Estados Unidos, que avaliou 91 820 corredores e caminhantes. Só que há um detalhe: fica mais longe dessa doença quem, no mínimo, cumpre as recomendações gerais de prática de atividade física. Em outras palavras, cerca de 150 minutos de ralação toda semana, com muita disciplina.

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