segunda-feira, 29 de junho de 2020

Tipos de Exercícios Físicos para Obesos



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Tipos de Exercícios Físicos para Obesos.




Quando se trata de emagrecimento saudável, aliar bons hábitos alimentares à prática regular de exercícios costuma ser o melhor caminho.

Ao procurar um médico, a pessoa sedentária deverá ser submetida a exames cardíacos, vasculares e metabólicos antes de receber uma recomendação para prática de exercícios. Isto é muito importante pois, se a pessoa nunca fez atividade física na vida (ou fez muito pouco), existe o risco de ser portadora de algum problema que possa se manifestar quando ela começar a se exercitar.

Uma dúvida comum quando se inicia a atividade física é qual tipo de atividade física deve ser realizada. Abaixo, vamos nos concentrar nas atividades aeróbias e de fortalecimento da musculatura.

Na atividade física aeróbia, a pessoa exercita vários grupos musculares (pernas, braços, abdome) de forma contínua e não muito intensa, por períodos relativamente longos de tempo. Espera-se que durante a execução da atividade física aeróbia ocorra um moderado aumento das frequências respiratórias e cardíacas e que, com o passar do tempo de treinamento, o condicionamento físico da pessoa vá melhorando gradativamente. Exemplos de atividades aeróbias são:
  • caminhada em ritmo acelerado por tempo moderadamente longo;
  • corrida leve ou moderada por tempo relativamente longo;
  • ciclismo em ritmo leve ou moderado por tempo relativamente longo;
  • natação em ritmo leve.
Na atividade física para fortalecimento muscular, a pessoa exercita, em momentos distintos, determinados grupos musculares, colocando uma certa carga de resistência que exige a aplicação de força para que o exercício possa ser executado. Em geral, em cada ciclo de exercício repetem-se os movimentos algumas vezes, e em seguida o grupo muscular exercitado é alterado. Espera-se que, ao longo do tempo, a força e a massa muscular de todos os grupos de músculos exercitados vá aumentando. A musculação é o exemplo típico de atividade física para fortalecimento da musculatura.

A meta no tratamento da obesidade é perder peso. Atividade física é uma parte essencial em qualquer programa de perda de peso e deve tornar-se permanente em seu estilo de vida. Os benefícios da atividade física podem incluir:

- Queima de calorias e perda de peso
- Manutenção da tonificação dos músculos
- Aumento da taxa de metabolismo (a quantidade de calorias que o seu organismo queima 24 horas por dia)
- Melhoria na circulação
- Melhoria nas funções cardíacas e pulmonares
- Aumento do auto-controle
- Redução do estresse
- Aumento da habilidade de concentração
- Melhoria na aparência
- Redução da depressão
- Diminuição do apetite
- Melhoria na qualidade do sono
- Prevenção de diabetes, pressão sangüínea e colesterol altos

A escolha do tipo de exercício depende muito do objetivo a ser alcançado. Praticar mais do que 150 minutos por semana promove uma redução de peso modesta. Já a realização de atividade física entre 225 minutos e 420 minutos resulta numa perda de peso média de cinco a sete quilos e meio.

A partir disso, é possível montar diferentes rotinas para os alunos obesos. Entre os exercícios mais indicados estão os de menor impacto articular, como a caminhada e a musculação. Atividades realizadas dentro da água, como hidroginástica, natação ou até mesmo a caminhada dentro da água também são excelentes opções.

Antes de terminar esse post, preciso falar que professor Paulo Gentil resolveu abrir o jogo e colocar em evidência tudo que aprendeu em todos os anos de estudo e experiência profissional que possui. Ele compilou seu conhecimento numa Master Certification Paulo Gentil com debate de assuntos como emagrecimento, obesidade, hipertrofia e exercícios para mulheres, crianças e idosos. Bem completo. Clique aqui e saiba mais!



quarta-feira, 24 de junho de 2020

Exercício Físico e a Bronquite



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Exercício Físico e a Bronquite.




A prática de exercícios físicos pode melhorar a qualidade de vida das pessoas que têm problemas respiratórios. Muitas vezes, quem sofre com doenças crônicas como bronquite, asma, rinite ou qualquer outro tipo de inflamação nas vias respiratórias, tem limitações fisiológicas e acaba se afastando das atividades físicas, o que é um erro.
Antes que o profissional de educação física monte um plano de exercícios físicos para o aluno, é necessário tomar as seguintes precauções:
  • Não aplicar exercícios fora da casa do paciente quando as temperaturas estiverem muito altas, muito baixas ou com clima seco;
  • Evitar orientar exercícios em piscinas com cloro – especialmente para portadores de rinite. Isso pode provocar uma rino-sinusite no aluno;
  • Caso o paciente use medicamentos vasodilatadores, é recomendado o consumo antes das atividades físicas, uma vez que eles favorecem a ventilação e evitam os broncoespasmos.
Durante o treino, sintomas como dores no peito, enjoo, fraqueza e queda brusca de pressão são sinais de que a pessoa deve parar imediatamente. Esses problemas na maioria das vezes ocorrem por falta de acompanhamento de um profissional. As pessoas com problemas respiratórios só devem praticar aqueles exercícios indicados pelo profissional de Educação Física. Esse profissional sabe qual é o limite fisiológico de cada um.

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quarta-feira, 17 de junho de 2020

Exercício Físico e a Imunidade



Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Exercício Físico e a Imunidade.




A importância da atividade física regular para melhora da resposta imunológica é um tema de bastante interesse, ainda mais no momento atual com epidemias de doenças causadas por vírus e bactérias cada vez mais agressivos

Praticar exercícios físicos pode proporcionar benefícios à saúde, já que melhoram o sistema imunológico, a autoestima, a qualidade de vida e reduzem tanto o estresse mental quanto o oxidativo. Dependendo do tipo de carga e da intensidade de exercícios físicos, o sistema imunológico pode reagir de maneiras diferentes.

As respostas promovidas pelo exercício, tanto agudas quanto crônicas, afetam diversos componentes da nossa imunidade. Isso acontece porque quando praticamos uma atividade física, ela induz um dano muscular e todo dano ou lesão, como vimos, resulta em um processo inflamatório. Esse processo inflamatório pode ativar o sistema imune ou inibi-lo, de acordo com a intensidade do exercício físico.

Estudos científicos demonstram que exercícios de intensidade moderada diminuem os riscos de infecções.

A melhora ocorre porque o exercício moderado praticado de forma regular promove o aumento do número de células de defesa que destroem agentes invasores. Em outras palavras, o exercício aumenta o nosso exercito de células de defesa e deixa a imunidade ainda mais forte, com isso ficamos mais aptos para nos protegermos de doenças.

Além disso, durante o exercício físico, o músculo libera substâncias conhecidas como miocinas que são substâncias anti-inflamatórias. Apesar de a inflamação ser um processo fisiológico e benéfico para a defesa do nosso organismo, em alguns casos ela pode ser prejudicial, como, por exemplo, na formação de placas de gordura nas artérias, que são a principal causa de infartos e doenças cardiovasculares.

A literatura científica é repleta de artigos que relatam estudos sobre os benefícios dos exercícios para reforço do sistema imunológico, havendo uma opinião praticamente consensual de que a atividade física moderada é a forma mais adequada para este propósito.

O mecanismo da melhora da defesa está associado à um efeito da atividade física regular em promover um aumento das linfócitos, células denominadas "natural killers". A célula natural killer, linfócito atuante no sistema inato, tem como função destruir células tumorais ou infectadas por vírus.

O que mais parece alterar as respostas imunes de fato seria a intensidade da atividade física.

As alterações imunológicas promovidas pelo exercício podem ocorrer tanto em curto prazo quanto em longo prazo.

  • Em curto prazo (agudas):

Em geral, ocorre o aumento das células de defesa, considerando atividades leves ou de curta duração. Já atividade física aguda intensa, exaustiva, prolongada (maior que 2h), segundo estudos realizados, estaria relacionada à queda da defesa, tornando mais suscetível a infecções, principalmente virais, como doenças herpéticas (herpes labial), faringites e infecções das vias aéreas superiores (resfriado comum). O exercício intenso, sem recuperação muscular, também promove maior lesão músculo-esquelético, com exacerbação do processo inflamatório, maior fadiga muscular e redução do desempenho.

Principalmente em atletas de alta performance, observa-se uma diminuição transitória da resposta imune,  durante 3 a 72 h após término do exercício, o que chamamos de "Janela aberta". Esse período, em que há maior chance de adquirir infecções, pode ser estendido se o atleta não descansar adequadamente.

Observa-se também que, após treinamento excessivo, os atletas possuem menos saliva e menos imunoglobulina (um anticorpo que protege contra infecções virais e bacterianas nas nossas mucosas) e consequentemente maior risco de infecções de vias aéreas superiores e dor de garganta, podendo durar de 1 a 3 dias.

Assim sendo, devemos estar atentos aos treinos excessivos, intensos e consecutivos, nos quais não ocorre um descanso adequado, levando a mais infecções como também queda no desempenho esportivo.

  • Em longo prazo:

Prática de exercício físico regular de leve a moderada intensidade promove melhor resposta imune à pessoa,  com menor incidência de infecções bacterianas e virais. Além disso, o exercício possui efeitos anti-inflamatórios, podendo reduzir a incidência de alguns cânceres como o de mama e do intestino (cólon). Ele ainda previne contra a demência e serve como tratamento de outras como asma e a hipertensão arterial.


Para finalizar, se você está resfriado, deve evitar exercícios muito intensos, pois estes podem piorar a defesa do organismo, bem como causar outras doenças associadas ou prolongar a já adquirida.

Portanto, "maneirar" no seu esporte é válido. Associe isso a uma boa alimentação e um descanso adequado. Seguindo essas dicas seu retorno ao esporte será bem sucedido e seu desempenho será mantido quase em sua totalidade. O ideal é que o retorno à atividade esportiva seja avaliado pelo seu médico do esporte.