Os homens que praticaram exercícios físicos intensos de forma regular na juventude têm menos chance de sofrer da doença de Parkinson quando comparados com os que não os praticaram. Esse é o resultado de uma pesquisa realizada por especialistas da Universidade de Harvard, no Estados Unidos.
O estudo acompanhou mais de 48 mil homens e mais de 77 mil mulheres, previamente saudáveis, desde 1968. O mal de Parkinson é uma doença neurológica progressiva que atinge as pessoas geralmente após os cinqüenta anos e atinge cerca de 3% da população mundial com mais de 65 anos de idade.
A Organização Mundial da Saúde estima que em 2040 serão cerca de 8 milhões de pessoas afetadas pela doença em todo o mundo. No Brasil, as projeções do Ministério da Saúde são de que existam 200 mil pacientes com Parkinson.
Para a pesquisa, os participantes completavam questionários sobre doenças existentes, hábitos de vida e atividades físicas e de lazer. Os questionários foram revistos a cada dois anos até o ano de 2000.
Nos questionários eram listadas atividades como caminhada, ciclismo, natação, corrida, tênis, squash, exercícios aeróbicos, além de anotações quanto ao número de lances de escada a pé diariamente.
Os homens com atividade física regular desde o início do estudo, apresentaram uma diminuição do risco de sofrer de Parkinson de 50%. Praticar atividades físicas intensas regularmente trouxe o benefício de diminuir o risco em 60%.
As mulheres também apresentaram uma diminuição do risco de sofrer de Parkinson, porém essa diminuição não foi estatisticamente significativa.
Algumas dicas:
[GRÁTIS] Guia Fisiologia do Exercício Aplicada
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