Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Prescrição de exercícios para melhora cardio-respiratória.
Para uma boa orientação da atividade física e do exercício físico, existe uma necessidade de prescrever exercício de uma forma consciente. A prática de atividade física adequada e bem conduzida traz vantagens que ultrapassam largamente os seus eventuais inconvenientes. Esta prescrição apresenta alguma complexidade, acrescida pelo fato da heterogeneidade das características apresentadas pelos indivíduos (e.g. especificidade da amostra) (Abrantes et al., 1999).
Ao considerarmos a componente cardio-respiratória, para a prescrição de exercício, é necessário abordar quatro factores: o modo de exercício, a frequência de participação, a duração da sessão e a intensidade (McArdle et al., 1998; Wilmore e Costill, 2001). A prescrição de exercício assenta principalmente nestas componentes da carga e são as suas variações que promovem as diferentes adaptações cardio-respiratórias, bem como o tipo de metabolismo energético predominante no modo de exercício realizado.
Para desenvolver esta componente, várias instituições e autores especificam um tipo de exercício físico com 20 a 60 minutos de duração, 3 a 5 vezes por semana, a uma intensidade de 60 a 90% da FC máx., com uma variedade de modos de exercício, tais como, caminhar, andar de bicicleta e nadar (ACSM, 1990; ACSM, 1998; Bezner, 1999) (ver quadro 1).
De uma forma geral, a prescrição do exercício com a finalidade de melhorar ou manter a aptidão cardio-respiratória deve basear-se nestas recomendações. Deste modo, torna-se importante considerar a quantidade da actividade física, como também a qualidade, para atingirmos níveis óptimos de aptidão física (ACSM, 1998). No entanto, a prescrição deve também assumir características específicas, indo de encontro às preferências e gostos particulares de cada indivíduo, tais como: as suas necessidades, objectivos e estado de saúde (ACSM, 1998).
Particularmente no domínio cardio-respiratório, a consecução de objectivos implica que a intensidade do esforço seja cuidadosamente controlada e avaliada pelo conjunto da adaptações a ela inerentes (Abrantes et al., 1999).
Espero que você tenha gostado da nossa abordagem.
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